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  1.  # 81

    Colocado por: pguilhermeInclui garantia de aplicação de todas as soluções e materiais definidos em projecto (ou alternativas iguais ou superiores)?
    Inclui garantia de entrega da obra pelo valor previamente estabelecido? Se sim, assume custos de derrapagens?
    Inclui penalizações de atrasos ou má execução?
    nenhum arqº em parte alguma do mundo se responsabiliza pelo trabalho dos outros.
    Concordam com este comentário: paulovalente
  2.  # 82

    Colocado por: zedasilvaNão concordo!
    Deve ser feito por quem tiver habilitação legal para isso e muito importante, competência técnica.

    os engenheiros são quem tem mais competência técnica, mas é obvio que para pequenas obras existem outros técnicos competentes.
  3.  # 83

    Colocado por: marco1pelos vistos a arquiteta do exemplo acima ( casa das petulas) levou a coisa a bom porto

    Não sabemos exatamente o que é que ela fez em obra, e quem fez a direção de obra. Mas se um arquiteto quer fazer direção de obra, deixa de ter tempo para projetar, que deveria ser a sua principal função.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  4.  # 84

    Falta cultura na coisa (de todos.)
    E falta haver responsabilização.
    No dia em que o fiscal de obra tiver uma coima de 5k por incumprimento de dever, na próxima obra já vai lá em todas as betonagens. Também está claro que deixa de haver fiscalizações a 200€/mês. Para o DTO igual.

    O arquitecto até gostava de receber mais, mas também há os que quanto menos se chatearem melhor. Mesmo que isso implique ganhar metade. Um projecto de 10k com 200h de trabalho é pior que um projecto de 5k com 50h.

    E acho que estamos demasiado burocráticos para as obras. Eu simplificava as obras mais pequenas, tipo até 300k de estimativa (moradias basicamente).
    Acho que deveria haver apenas o fiscal de obra. O DTO dispensava-o.
    Acho os impostos escandalosos. 23% de uma casa é muito dinheiro. Dinheiro pago por nós que por sua vez também já pagou imposto lá atrás.

    Cumprir ITED 4.0 numa moradia ou apartamento numa altura em que temos tudo em wifi é um exagero. Deveria ser obrigatório uma caixa de entrada generosa e tubos vazios para as divisões. Depois caso queiram, instalam o que quiserem.
    Pagar calendarizações de 1000€/ano é abusivo. Aqui voltava à escala da proposta, é uma moradia paga menos, é um prédio paga mais.
    E ainda ponderava criar para valores mais baixo (ou por área), a figura de autoconstrução. O DO fica responsável e até podia ser obrigado a adquirir um seguro especifico.

    Mas isto é um muro das lamentações. Isto numa altura em que os construtores abandonam a obra quando têm mais €'s do lado deles. Os DFO's e DTO's ganham para assinarem um termo, de mais valia para a obra é "zero". Arquitectos (alguns) que fazem projectos com erros (propositados) para depois cobrar mais qualquer coisa. Comissões em tudo e mais alguma coisa. Betão cada vez mais de qualidade duvidosa.

    Enfim, mas o importante é no final a bancada da cozinha ser em silestone e a casa ter no nome "eco" qualquer coisa "passive".
    Concordam com este comentário: Camões, N Miguel Oliveira, argo, RUIOLI, jcagaspar
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Camões
  5.  # 85

    Colocado por: Telhado

    Não me parece que seja o caso até porque já é uma empresa com 27 anos e aparentemente com alguma dimensão pelo menos pelas instalações que tem e parque de viaturas por isso de certeza que não perde dinheiro.

    Ai não perdem de certeza, mas eu não falei desses, falei de mim.
    Mas até dá para fazer mais barato que isso…
  6.  # 86

    Colocado por: Pickaxeos engenheiros são quem tem mais competência técnica, mas é obvio que para pequenas obras existem outros técnicos competentes.


    Se é arquitecto ou engenheiro, não sei, mas tem de ter mau feitio e ir à obra com um pau na mão.
    Se ele vai sempre na ideia de ajudar todos, é comido na segunda semana pelo empreiteiro.
  7.  # 87

    Colocado por: Joao DiasMas até dá para fazer mais barato que isso…

    O ideal é contratar o gajo barato que depois por sua vez subcontrata o muito barato.
    E se no meio disto ainda dividir a margem por quem me contrata, arranjo trabalho para o resto do ano, e não faço nada.
    Quando vierem dizer que está mal feito, a culpa foi de quem fez, ora essa.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  8.  # 88

    Colocado por: N Miguel Oliveira


    É o que faz mais sentido em qualquer lugar do mundo.
    Portugal vai algo atrasado. O Arquitecto é visto como um Solicitador ou Advogado... que entra em jogo porque é legalmente necessário, ainda é visto como estando desligado da obra. É alguém para resolver as coisas com a burocracia na Câmara, o resto é com a malta que anda mais suja nas obras. Andar limpo passa a mensagem de que não sabe.

    O modelo "europeu" não é novo, muito longe disso, mas em Portugal não é tão simples exigir 12-15% do valor da obra com Arquitectos para fazer isso... quando estão habituados a valores de 1-2%.

    A malta até pode gastar o dobro em azelhices na obra... mas é dificil darem-se conta disso. Do "que poderia ter sido"...

    Qualquer um que diga que gastou 5% com Arquitectos e Engenheiros ainda é chamado de burro. Se paga isso a um agente imobiliário... já é normal... com responsabilidades completamente diferentes.
    Concordam com este comentário:marco1,desofiapedro,Joao Dias

    Concordo em absoluto. Mas olhe que também se passa muito do contrário onde para o DO só o arquiteto ou o Engenheiro é que percebem da poda e os “sujos” são uns lorpas que ali andam.
    Por isso é que eu simplesmente adoro trabalhar com equipas de gestão integrada e onde as sinergias são trocadas de forma normal.
    As obras que eu tenho logo a certeza absoluta que vão correr bem á partida ou pelo menos vão ter menos percalços, são aquelas em que a arquitetura e a Engenharia, fazem questão de reunir tecnicamente connosco e com o cliente, desde o primeiro momento. No mínimo demonstra interesse em ouvir e debater com todas as partes envolvidas. Vale o que vale mas o que é certo é que é raro ter stress nesse tipo de obras.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, ADROatelier
  9.  # 89

    Colocado por: Joao DiasAs obras que eu tenho logo a certeza absoluta que vão correr bem á partida ou pelo menos vão ter menos percalços, são aquelas em que a arquitetura e a Engenharia, fazem questão de reunir tecnicamente connosco e com o cliente, desde o primeiro momento. No mínimo demonstra interesse em ouvir e debater com todas as partes envolvidas
    Isto(!)...
    Não é difícil... Não é difícil perceber que se não for assim acaba mal...
    Concordam com este comentário: Dias12
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Joao Dias
  10.  # 90

    Colocado por: paulovalenteFalta cultura na coisa (de todos.)
    E falta haver responsabilização.
    No dia em que o fiscal de obra tiver uma coima de 5k por incumprimento de dever, na próxima obra já vai lá em todas as betonagens. Também está claro que deixa de haver fiscalizações a 200€/mês. Para o DTO igual.

    O arquitecto até gostava de receber mais, mas também há os que quanto menos se chatearem melhor. Mesmo que isso implique ganhar metade. Um projecto de 10k com 200h de trabalho é pior que um projecto de 5k com 50h.

    E acho que estamos demasiado burocráticos para as obras. Eu simplificava as obras mais pequenas, tipo até 300k de estimativa (moradias basicamente).
    Acho que deveria haver apenas o fiscal de obra. O DTO dispensava-o.
    Acho os impostos escandalosos. 23% de uma casa é muito dinheiro. Dinheiro pago por nós que por sua vez também já pagou imposto lá atrás.

    Cumprir ITED 4.0 numa moradia ou apartamento numa altura em que temos tudo em wifi é um exagero. Deveria ser obrigatório uma caixa de entrada generosa e tubos vazios para as divisões. Depois caso queiram, instalam o que quiserem.
    Pagar calendarizações de 1000€/ano é abusivo. Aqui voltava à escala da proposta, é uma moradia paga menos, é um prédio paga mais.
    E ainda ponderava criar para valores mais baixo (ou por área), a figura de autoconstrução. O DO fica responsável e até podia ser obrigado a adquirir um seguro especifico.

    Mas isto é um muro das lamentações. Isto numa altura em que os construtores abandonam a obra quando têm mais €'s do lado deles. Os DFO's e DTO's ganham para assinarem um termo, de mais valia para a obra é "zero". Arquitectos (alguns) que fazem projectos com erros (propositados) para depois cobrar mais qualquer coisa. Comissões em tudo e mais alguma coisa. Betão cada vez mais de qualidade duvidosa.

    Enfim, mas o importante é no final a bancada da cozinha ser em silestone e a casa ter no nome "eco" qualquer coisa "passive".
    Concordam com este comentário:Camões
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Camões


    Muito bem opinado. Concordo em absoluto.
    Se eu tivesse o poder de criar ministérios, criaria o Ministério da construção civil e a pasta ficaria a seu cargo. Talvez o seu sentido prático mudasse muita coisa neste país.👍🏻👍🏻
  11.  # 91

    Colocado por: pguilherme15% pode ser um valor muito razoável ou completamente ridículo. Depende do que é oferecido em retorno.

    Inclui todos os custos, do início ao fim, incluindo direcção, fiscalização e coordenação de segurança? (então já não é "o arquitecto", mas sim uma equipa)
    Inclui afectação 100%?
    E tudo o que for preciso ou apenas 9-17h?
    Inclui garantia de aplicação de todas as soluções e materiais definidos em projecto (ou alternativas iguais ou superiores)?
    Inclui garantia de entrega da obra pelo valor previamente estabelecido? Se sim, assume custos de derrapagens?
    Inclui penalizações de atrasos ou má execução?

    High stakes, high reward... Mas duvido que a maior parte dos arq. tenha interesse em assumir tais responsabilidades (e competências para tal).


    Nos casos em que trabalhei assim era à volta disso, 15%. Não é um Arquitecto só. É uma equipa de projecto, com Arqs. e Engs. de todo o tipo.

    O ponto essencial e que é o que importa reter é que são profissionais que gerem as coisas, de modo pragmático, que não têm crises existenciais a cada decisão que têm que tomar, e sem a desconfiança permanente para com os constructores... mas nem contractos exigem...

    Basicamente, e por conhecer o mercado, já se sabia mais ou menos quem terminaria por ser o pichileiro, o carpinteiro, etc... pelo que mesmo antes de se assinar o contracto de empreitadas, estes já participavam em decisões de projecto também, em função da capaciadade que tinham, ferramentas, conhecimentos, etc...

    Terminava havendo uma sinergia e as pessoas conheciam-se todas doutras obras também.
    E o projecto estava em constante mutação, não era uma coisa estanque. Ia sendo adaptado.

    Regra geral em Portugal, porém, a coisa funciona muito segmentada... o Arq. faz uma coisa, os Engs. vêm depois... depois o Dono de Obra anda com várias prescrições à procura de empresas que façam as empreitadas... Temos os tijolo, mas fala o cimento cola que os junte... se essa cola é um Dono de Obra das 19h-22h e aos fins de semana, sem experiência ou nem noção do sector... o resultado não costuma ser o ideal.
    Concordam com este comentário: argo
  12.  # 92

    Colocado por: paulovalenteSe é arquitecto ou engenheiro, não sei, mas tem de ter mau feitio e ir à obra com um pau na mão.
    Se ele vai sempre na ideia de ajudar todos, é comido na segunda semana pelo empreiteiro.

    Infelizmente ainda há muita gente a pensar assim.
    Um fiscal não é nem deve ser um policia.
    Um fiscal é um elemento de uma equipa que com os seus conhecimentos pode contribuir para levar as coisas a bom porto.
    Um fiscal policia é comido de cebolada logo no 1º dia. Mesmo que esteja 24h na obra há sempre forma de lhe passar a perna.
    Um fiscal deve ser alguém disponível para ajudar o empreiteiro mas se necessário "puxar dos galões" para defender o Dono de obra.
  13.  # 93

    Colocado por: antonylemosnenhum arqº em parte alguma do mundo se responsabiliza pelo trabalho dos outros.

    Então o que oferece com esse serviço, concretamente?
    Qual a diferença fundamental, para que um DO prefira trabalhar nesses moldes, em vez de pagar os projectos e uma fiscalização de forma separada?

    Será que, afinal, no fundo, apenas se está a falar de consultar o mercado, articular calendários e papel de fiscal? Eu não adjudicaria esse serviço se tivesse um custo de 15% do valor da obra.

    Colocado por: zedasilvaUm fiscal não é nem deve ser um policia.
    Um fiscal é um elemento de uma equipa que com os seus conhecimentos pode contribuir para levar as coisas a bom porto.
    Um fiscal policia é comido de cebolada logo no 1º dia. Mesmo que esteja 24h na obra há sempre forma de lhe passar a perna.

    Isto.
    Para funcionar bem, até tem que ser bom a gerir pessoas, saber como aborda-las e tratar dos assuntos, muitas vezes até antes destes acontecerem.
  14.  # 94

    Colocado por: N Miguel OliveiraNos casos em que trabalhei assim era à volta disso, 15%. Não é um Arquitecto só. É uma equipa de projecto, com Arqs. e Engs. de todo o tipo.

    O ponto essencial e que é o que importa reter é que são profissionais que gerem as coisas, de modo pragmático, que não têm crises existenciais a cada decisão que têm que tomar, e sem a desconfiança permanente para com os constructores... mas nem contractos exigem...

    Basicamente, e por conhecer o mercado, já se sabia mais ou menos quem terminaria por ser o pichileiro, o carpinteiro, etc... pelo que mesmo antes de se assinar o contracto de empreitadas, estes já participavam em decisões de projecto também, em função da capaciadade que tinham, ferramentas, conhecimentos, etc...

    É bonito, mas está um pouco romantizado.

    Sem contratos? Mesmo com contratos já é o que é...
    Quem assume o risco? Isto é, qual a forma de pagamento? Depois da fase terminada? E quem valida se o trabalho foi bem feito?

    Se já se sabe quem vai executar, qual a motivação dos profissionais serem competitivos na oferta? Sabe no que dá a falta de concorrência.

    Gosto da ideia da equipa de projecto e da execução (o fiscal e, idealmente, até o empreiteiro) estarem juntos desde o início e irem acompanhado a obra. Mas por 15%, isso só, é claramente insuficiente.

    Pergunto-me qual seria a reação de um helvético ao ouvir a nossa forma típica. Será que defenderiam a sua forma como absolutamente melhor? Ou talvez ponderassem em participar mais activamente na obra e escolher equipas de forma isenta e independente? 😅 Acredito que houvesse para todos os gostos...
  15.  # 95

    Colocado por: zedasilvaInfelizmente ainda há muita gente a pensar assim.
    Um fiscal não é nem deve ser um policia.
    Um fiscal é um elemento de uma equipa que com os seus conhecimentos pode contribuir para levar as coisas a bom porto.
    Um fiscal policia é comido de cebolada logo no 1º dia. Mesmo que esteja 24h na obra há sempre forma de lhe passar a perna.
    Um fiscal deve ser alguém disponível para ajudar o empreiteiro mas se necessário "puxar dos galões" para defender o Dono de obra.


    Eu posso ter exagerado na coisa. Mas, se fosse para mim, prefiro um engenheiro disposto a fazer má cara e simplesmente dizer ao empreiteiro que o ferro daquela laje é todo para desfazer e fazer de novo (corretamente) em vez do "que chatice isto vai dar muito trabalho" e "se calhar colocamos mais uns ferros a compensar".

    Mas defendo que deve ser equipa, todos, mas com linha vermelhas bem claras. Mas ao mesmo tempo também defendo o empreiteiro porque o que está proposto está mal pensado.

    Aqui voltamos à uma questão de base, normalmente os projectos chegam à obra e não batem certo entre si, estão mal pensados, sem detalhe, em que deixam para obra todas as decisões e respectivos custos extra.
  16.  # 96

    Colocado por: paulovalenteo ferro daquela laje é todo para desfazer e fazer de novo (corretamente) em vez do "que chatice isto vai dar muito trabalho" e "se calhar colocamos mais uns ferros a compensar".

    Se cumprirem os projectos, dificilmente acontecerá isso nessa fase.
    No meu caso, o armador é que chamava logo o fiscal para mostrar tudo, com orgulho. E, claro, perguntar pq foi preciso tanto ferro 😅
  17.  # 97

    Colocado por: pguilhermeAcha mais facil o arq. conseguir evitar azelhices do que o director e fiscal?

    Creio serem valências diferentes (conceito e implementação) e não necessariamente uma superior a outra.
    Um arq. pode ser brilhante conceptualmente e não ser grande conhecedor de *todos* detalhes de implementação.


    No fundo, a equipa de projecto era a mesma que dirigia a obra e a fiscalizava.

    Tal como referi antes, não havia tanta segmentação das tarefas como em Portugal. O dono de obra só se dirigia ao gabinete de projecto para qualquer assunto.

    Se houvesse algum dano, era o gabinete que mediava a garantia. Por vezes, até era o gabinete a pagar ao Dono de Obra... e depois é que ia tirar satisfações com o constructor... e essa discussão já nem envolvia o Dono de Obra.

    Se houvesse um atraso na entrega, era o gabinete que pagava as despesas no hotel para a familia que contava ter-se mudado já. Se a cozinha ainda não tinha fogão ao entregar... as refeições da familia no restaurante era reembolsadas pelo gabinete... e por aí em diante.
  18.  # 98

    Colocado por: pguilherme
    Pergunto-me qual seria a reação de um helvético ao ouvir a nossa forma típica. Será que defenderiam a sua forma como absolutamente melhor? Ou talvez ponderassem em participar mais activamente na obra e escolher equipas de forma isenta e independente? 😅 Acredito que houvesse para todos os gostos...

    Trabalhamos para tantos. Esses são de um pragmatismo brutal. Fazem os trabalhos de casa, reunem só para tirar dúvidas e não andam a esmiuçar os valores apresentados. No fim, tendencialmente, são muitíssimo mais exigentes que os Latinos. E bem, uma vez que pagam para ser bem servidos.
    Concordam com este comentário: rpmmsantos, N Miguel Oliveira
  19.  # 99

    Colocado por: Joao DiasConcordo em absoluto. Mas olhe que também se passa muito do contrário onde para o DO só o arquiteto ou o Engenheiro é que percebem da poda e os “sujos” são uns lorpas que ali andam.
    Por isso é que eu simplesmente adoro trabalhar com equipas de gestão integrada e onde as sinergias são trocadas de forma normal.
    As obras que eu tenho logo a certeza absoluta que vão correr bem á partida ou pelo menos vão ter menos percalços, são aquelas em que a arquitetura e a Engenharia, fazem questão de reunir tecnicamente connosco e com o cliente, desde o primeiro momento. No mínimo demonstra interesse em ouvir e debater com todas as partes envolvidas. Vale o que vale mas o que é certo é que é raro ter stress nesse tipo de obras.


    Concordo plenamente!
    Isso deve-se à tal segregação de funções... a meu ver exagerada.

    Deviam todos remar para o mesmo lado. Todos ganhavam com isso. O Dono de Obra principalmente. Mas paradoxalmente, é muitas vezes este que promove tal segregação...

    As empresas que vão construir poderiam ajudar no processo de projecto. Porque só se decide quem construirá em função do preço, e não pela recomendação, pelo bom nome, etc...

    Do mesmo modo que os Arquitectos e Engenheiros deveriam participar muito mais durante a obra. Infelizmente, funciona doutro modo. Está licenciado? Está! Pronto, obrigado e até à próxima.

    Nem os projectistas sabem muitas vezes como terminou a obra, quem participou nela, etc... nem parece que haja vontade por parte dos Donos de Obra para que isso aconteça.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  20.  # 100

    Colocado por: pguilhermeÉ bonito, mas está um pouco romantizado.


    Ahahhah romantizado?
    Não percebeu que os românticos somos nós em Portugal? Já nem falo das obras e das mil funções, termos, directores disto e daquilo... basta ir a uma faculdade de Arquitectura... e o que menos nos falta é romanticismo, filosofia, poesia e música na hora de desenhar Arquitectura.

    Vá depois a uma na Suíça, Alemanha, Países Baixos, USA... e mais parecem laboratórios de Engenharia tal é o pragmatismo. Nada a ver mesmo. Em Portugal nunca ouvi falar do valor U (coeficiente térmico). Fora, até o sabia calcular veja lá...

    Até no México é o Arq. que calcula a estrutura, quanto mais...

    Se há países romanticos na hora de construir... Portugal é claramente um deles. Nem lá fora vê um cliente a querer construir 350m² de casa com 100-200k€ como por vezes me aparece... a começar pela própria área (manifestamente grande para algumas culturas, em que 100m² chegam bem).
 
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