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  1.  # 321

    Colocado por: pguilherme"isso do projecto está mal", "esses engº não percebem nada disso",
    o que em muitos casos é a mais pura das verdades, acho que ainda esta para aparecer o primeiro projeto de AVAC isento de erros graves.

    o mais comum é o projetista de AVAC nunca ter falado com o dono de obra nem o coordenador de projetos se preocupar em verificar.

    2 exemplos: uma certa obra o projetista definiu sistema de condutas com maquinas embutidas no tecto falso, problema: as maquinas têm 35cm de altura e o tecto tinha 12cm livres e o dono de obra só queria piso radiante.

    outra: o projetista definiu a VMC centralizada com condutas de distribuição de 400mm sem contar com os cruzamentos e demais tubagens dispersas, o tecto falso só tem 20cm livres.

    e o mais comum, habitual e que muito raras vezes foge disto: o projetista definir a potencia da bomba de calor e demais equipamentos independentemente das necessidades do imóvel e dos sistema adjacentes nomeadamente se ´piso radiante ou ventilo-convetores ou radiadores, numa obra tive que enviar as contas certinhas ao projetista para ele alterar o projeto.
  2.  # 322

    Colocado por: jorgealves2 exemplos: uma certa obra o projetista definiu sistema de condutas com maquinas embutidas no tecto falso, problema: as maquinas têm 35cm de altura e o tecto tinha 12cm livres e o dono de obra só queria piso radiante.

    outra: o projetista definiu a VMC centralizada com condutas de distribuição de 400mm sem contar com os cruzamentos e demais tubagens dispersas, o tecto falso só tem 20cm livres.


    Obviamente tudo isso pode e deve ser esclarecido, e os elementos da equipa devem reunir ainda em fase de estudo prévio, para se definirem as necessidades de cada especialidade.

    Agora, e pelo que vou vendo, até por aqui, não é isso que acontece. Geralmente parece-me que o Arquitecto faz um desenho, é aprovado, e depois os Engs. fazem o seu projecto por cima daquele. Se há uma falha assim, assume-me que este será compatibilizado mais tarde, para não deter o projecto ali (tendo já sida aprovada a Arq.)... Mas essa fase, é muitas vezes negligenciada, pois estando ambos projectos aprovados, a "papelada" fica por ali, e em obra, o empreiteiro que se amanhe. Este, ao ver os erros ao cotar, deixa passar assim. Na hora da verdade, pede mais um X€ para resolver. Nessa altura, que remédio tem o Dono de Obra em aceitar o X que o empreiteiro lhe pede.

    O mal disto é que muitos técnicos assumem que o termo de responsabilidade de coordenação é apenas mais um papel que a Câmara pede. E assinam sem entender o trabalho que isso dá. Muitas vezes o coordenador é o Arquitecto, que assume que o seu trabalho terminou a ver a Arquitectura aprovada. Isso não está bem.

    Ainda em Licenciamento, a coordenação pode facilmente dar mais trabalho que o conceito arquitectónico em sí.

    O problema em Portugal é entendermos os projectos como algo estanque neste contexto, não mutável. (Paradoxalmente, não há stress nenhum em mudá-lo para aumentar mais o WC e coisas assim...)

    É perfeitamente normal haver ajustes, pequenas correções mais tarde. Até porque por vezes, alteram-se as soluções com base nos orçamentos reais. Se isso não é compatibilizado entre Arq. e todas as Especialidades... depois temos tubagens a passar por debaixo de claraboias e coisas assim... que dão muitos memes engraçados. O que não tem graça é os €€€ que se perdem com isso. Tudo para poupar uns trocos com mais papeis.
    Concordam com este comentário: jorgealves
  3.  # 323

    Colocado por: pguilhermeEm muitos casos, os profissionais são os primeiros a estimular esse espírito e a ajudar à festa... "isso do projecto está mal", "esses engº não percebem nada disso", etc. Basta ver aqui no fórum 😅




    Colocado por: jorgealveso que em muitos casos é a mais pura das verdades, acho que ainda esta para aparecer o primeiro projeto de AVAC isento de erros graves.

    o mais comum é o projetista de AVAC nunca ter falado com o dono de obra nem o coordenador de projetos se preocupar em verificar.

    2 exemplos: uma certa obra o projetista definiu sistema de condutas com maquinas embutidas no tecto falso, problema: as maquinas têm 35cm de altura e o tecto tinha 12cm livres e o dono de obra só queria piso radiante.

    outra: o projetista definiu a VMC centralizada com condutas de distribuição de 400mm sem contar com os cruzamentos e demais tubagens dispersas, o tecto falso só tem 20cm livres.

    e o mais comum, habitual e que muito raras vezes foge disto: o projetista definir a potencia da bomba de calor e demais equipamentos independentemente das necessidades do imóvel e dos sistema adjacentes nomeadamente se ´piso radiante ou ventilo-convetores ou radiadores, numa obra tive que enviar as contas certinhas ao projetista para ele alterar o projeto.


    🤓
  4.  # 324

    Colocado por: pguilhermeEm muitos casos, os profissionais são os primeiros a estimular esse espírito e a ajudar à festa... "isso do projecto está mal", "esses engº não percebem nada disso", etc. Basta ver aqui no fórum 😅
    Concordam com este comentário:DR1982
    isso é bem verdade, ja por aqui se viu a cascar em projetos de ventilação, climatizacao e por ainfora
  5.  # 325

    Paga-se por exemplo um projeto termico e fica defenido um vidro de 3mm por exemplo, com esse vidro de 3 mm e para cumprir os requesitos da térmica obriga a 10cms de isolamento, tudo certo.
    Depois o serralheiro diz que para as dimensoes dos vidros precsisa de um vidro de 5mm ou seja provavelmente ja não precisa desses 10cms de isolamento, com 8cms chegava mas o custo do tal ajuste de projetos é suportado por quem? Pois o DO provavelmente gasta menos em deixar o isolamento com os 10cms do que andar a pagar por outros projetos.

    Isso serve para outras especialidades, o engenheiro diz que precisa de uma BC de 16kw, o técnico diz que com 8kw resolve, em que ficamos?

    Claro que havendo euros para gastar faz se nem que seja 50 projetos e ajustes e no fim chegam a um concenso entre todos.
  6.  # 326

    Colocado por: DR1982Depois o serralheiro diz que para as dimensoes dos vidros precsisa de um vidro de 5mm ou seja provavelmente ja não precisa desses 10cms de isolamento, com 8cms chegava mas o custo do tal ajuste de projetos é suportado por quem? Pois o DO provavelmente gasta menos em deixar o isolamento com os 10cms do que andar a pagar por outros projetos.

    Isso serve para outras especialidades, o engenheiro diz que precisa de uma BC de 16kw, o técnico diz que com 8kw resolve, em que ficamos?

    Isso já vai depender da motivação do DO. Se só pensar em poupar, vai dar crédito aos palpites dos executantes (nesses casos onde aconselham reduzir porque é suficiente). Se pensar em garantir os resultados previstos (se é que se consegue garantir alguma coisa), vai seguir o plano delineado.

    Por exemplo, eu dou muito mais importância às questões de impermeabilização e isolamento (isolamento até nem sou extremista, não penso viver numa bolha climatizada), e como tal prefiro garantir que essas partes sejam executadas corretamente como previsto e se necessário poupar nuns acabamentos ou assim.

    Não estou com isto a dizer que os projetos de engenharia oficiais estejam sempre corretos a 100%. Isto pode ser criticável, mas também acho importante ouvir e perceber a argumentação do empreiteiro, especialmente se for alguém manifestamente competente e com muitos anos da arte, a experiência também conta, digo eu.
  7.  # 327

    Colocado por: DR1982provavelmente


    A Suposição é a maior inimiga da Matemática.

    Sobre-isolar pode trazer os seus problemas também.

    Enquanto entendermos os projectos como algo estanque, encontraremos exemplos destes em quase todas as especialidades. Estas diferenças e consequentes correções são a essência da tal gestão que falavamos algumas páginas atrás.

    Deveria ser a Matemática a dar a solução, e não somente o valor dos orçamentos ou suposições destas.
  8.  # 328

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    A Suposição é a maior inimiga da Matemática.

    Sobre-isolar pode trazer os seus problemas também.

    Enquanto entendermos os projectos como algo estanque, encontraremos exemplos destes em quase todas as especialidades. Estas diferenças e consequentes correções são a essência da tal gestão que falavamos algumas páginas atrás.

    Deveria ser a Matemática a dar a solução, e não somente o valor dos orçamentos ou suposições destas.
    Não são só os DO a achar os projetos estanques, muitos engenheiros é exatamente o que acham, que fazem os projetos deles e pronto, depois o DO que faça como entender e como tal não é preciso perder muito tempo com isso.
    Quantas vezes se ouve da boca dos engenheiros “isto é para a CM, depois em obra faz como quiser”?
    Quando os técnicos sao confrontados com alguns erros é quase resposta automática, como tal é normal que os DO pouco invistam em projetos e pouca importância lhes atribuam.
  9.  # 329

    Colocado por: DR1982Não são só os DO a achar os projetos estanques


    Isto é que me parece o problema.
    Sou de uma engenharia diferente e já há anos que se admite que é impossível documentar tudo no inicio do projeto.

    Percebo que isto é uma area diferente em que as coisas não podem ser todas iterativas mas acho que toda a gente na construção, desde tecnicos a executantes acha que só existe a versão 1.
    Não estou a defender que se deitem paredes abaixo ou se aumentem uns m2 às lajes porque alguém mandou um bitaite do construtor.

    Outra coisa que não consigo perceber é a distancia entre a engenharia e os instaladores. No meu caso, como exemplo, meteram-me um vidro no projeto que não cabia na referencia da caixilharia. O melhor foi a resposta: "Pronto tem de se meter uma diferente" :) :)
  10.  # 330

    Colocado por: HFSFO melhor foi a resposta: "Pronto tem de se meter uma diferente" :) :)
    lá está, são os engenheiros que com este tipo de respostas desvalorizam o próprio trabalho.
    Basicamente dão a entender que no fim vai dar ao mesmo e qualquer coisa serve!
  11.  # 331

    Colocado por: DR1982isto é para a CM


    Mas então o que queremos?
    Que este tipo de informação vá perfeita para Licenciamento e que a Câmara opine sobre isso? Ou seja, que se tenha que instruir projecto de execução também? Como se faz com obras públicas por exemplo?
    Ou termos um modelo mais simples, talvez não tão exagerado como o Francês, mas algo que seja mais rápido do que temos tido até aqui?
    Sinceramente não sei qual é o interesse publico da comunidade saber este tipo de detalhes. É um pouco como a estereotomia dalgumas cerâmicas ou carpintarias. Detalhe ajuda à fabricação, montagem, menor desperdicio, rapidez, etc... mas que interessa isso à Câmara?

    Ou agora os técnicos recusam-se a detalhar mais o projecto, com desenhos de execução? Normalmente, quem não quer continuar o projecto, não é o técnico. É o Dono de Obra para poupar, ou o Empreiteiro que tenta convencê-lo de que não é preciso para poder fazer como ele quiser.

    É como o exemplo do vidro de 3 ou 5mm... e o eventual excesso de isolamento... e se o serralheiro ao lado faz um perfil mais robusto e o vidro serve de 3mm. Como é que um Eng. adivinha qual o serralheiro/perfil que o Dono de Obra vai escolher?... isto é importante para quê na Câmara?
  12.  # 332

    com o Bim vai ficar tudo mais fácil de certa maneira, ou seja consegue-se ter vários niveis de apresentação apenas com um clique
    portanto o projeto/ modelo é criado e pode ser apresentado de forma mais detalhada ou não consoante o que for preciso.
  13.  # 333

    Colocado por: jorgealveso mais comum é o projetista de AVAC nunca ter falado com o dono de obra nem o coordenador de projetos se preocupar em verificar.

    Pois, se o DO nem se deu ao trabalho de comunicar e acertar a solução de climatização, e depois quer definir em obra, não há milagres.

    Mas se o coordenador não verificou, então lá está: tem de haver algum acerto em obra por causa de um técnico (e não motivado pelo DO que se lembrou de inventar).

    No meu caso, o instalador deu o aval ao projecto com apenas ligeiras afinações, excepto uma tubagem da VMC que teria de atravessar uma viga. Pequeno lapso, que obrigou a mais 4 ou 5m de tubo.

    Colocado por: DR1982lá está, são os engenheiros que com este tipo de respostas desvalorizam o próprio trabalho.

    Sem dúvida! Mas também depende do tipo de projecto contratado.
    Quando um engº vende um projecto por meia-tuta, é natural que depois apenas não se esteja para chatear/perder tempo.
    Nem tudo o que é caro é bom. Mas camarão por preço de tremoço, é esperar pelo milagre.
  14.  # 334

    Colocado por: marcocarUma das coisas que tem bom em frança é a uniformização das estruturas.

    A uniformização de estruturas...
  15.  # 335

    O projeto foi pago claramente dentro dos preços de mercado e estamos a falar de projeto de execução. Não propriamente os obrigatórios para a câmara.

    Foi exatamente por isso que fiquei completamente abismado com a resposta.
  16.  # 336

    Colocado por: HFSFFoi exatamente por isso que fiquei completamente abismado com a resposta.

    Se possivel, a execução deve ser feita em coordenação com quem vai instalar. Ou seja, pressupõe-se que o instalador está escolhido já. Idem para os perfis, marcas, etc. Pois mesmo o projecto de execução não é algo definitivo por sí só. E parece-me que é isso que custa a entender.
    Quando não é possivel escolher o instalador antes, é normal continuar a haver ajustes a fazer. (Até porque por vezes, só se escolhe o instalador tendo o proj. de execução feito).

    Ainda assim, a resposta do seu técnico podia ter sido melhor podia...
    Concordam com este comentário: pguilherme
  17.  # 337

    Colocado por: rod_2000O novo pato bravo vai ser o imigrante Indiano, Brasileiro, Ucraniano etc etc em Portugal. O que eu até acho bom, porque vai trazer casas baratas para o mercado.


    Tenho um amigo que passou por isso recentemente na zona de Lisboa... anda a fazer remodelacoes em casa e ja e o 4o pato bravo que la mete. Porque os outros nem orcamento dao... mas depois aparece o Joca Goiaba que era o rei das remodelacoes no Manaus que faz teto falso por 2500e. Ao fim de 3 dias e de receber 1000e nunca mais mete os pes na obra. Este ultimo acabou por contratar apenas mao de obra 'ao dia' onde recebem no final do dia os homens que la andaram.
  18.  # 338

  19.  # 339

    Colocado por: dmanteigaspato bravo


    Nunca estão bem...

    Se não querem patos bravos, tratem bem que se porta bem. Se são imigrantes, é a catástrofe porque não sabem fazer nada. Se não portugueses são uns chulos que só andam a roubar as pessoas...

    Tudo que o outro faça tem sempre defeito e é caro. Mas depois todos queremos melhores salários...
    Tanta gente se queixa que há muito imigrante e muito português a ir para o estrangeiro. Porque será?

    Ali na discussão ao lado... todo mundo contra quem cobrou demais por trocar um autoclismo... se fosse um tipo a fazer 500€ num dia graças à bitcoin ou especulação imobiliária, estava tudo bem. Mas se é canalizador já parece que não pode ganhar dinheiro.

    Eu acho que muita gente ainda não percebeu passados estes anos todos, que é o DO quem está na mó de baixo agora... e apenas sofrem o inverso do que fizeram à malta das obras ali pelo 2011-2015...

    Naquela altura e agora, o truque é o mesmo. É quem está da mó de baixo quem tem que fazer pela vidinha e deixar a prepotencia a um lado.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  20.  # 340

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Nunca estão bem...

    Se não querem patos bravos, tratem bem que se porta bem. Se são imigrantes, é a catástrofe porque não sabem fazer nada. Se não portugueses são uns chulos que só andam a roubar as pessoas...

    Tudo que o outro faça tem sempre defeito e é caro. Mas depois todos queremos melhores salários...
    Tanta gente se queixa que há muito imigrante e muito português a ir para o estrangeiro. Porque será?

    Ali na discussão ao lado... todo mundo contra quem cobrou demais por trocar um autoclismo... se fosse um tipo a fazer 500€ num dia graças à bitcoin ou especulação imobiliária, estava tudo bem. Mas se é canalizador já parece que não pode ganhar dinheiro.

    Eu acho que muita gente ainda não percebeu passados estes anos todos, que é o DO quem está na mó de baixo agora... e apenas sofrem o inverso do que fizeram à malta das obras ali pelo 2011-2015...


    Concordo.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
 
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