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  1. A fiabilidade dos carros elétricos parece ser mais um mito que uma realidade:
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  2. Nunca entendi em que é que os governos se baseiam para instituir incentivos ao abate de carros velhos. Está por provar que conduzir um carro gastador e fumarento durante 30 anos seja mais poluidor que trocar de carro, por exemplo 4 vezes nesses mesmos 30 anos. É que se o uso do carro velho é mais poluidor, o fabrico de 4 carros novos e o seu uso, não sei se será menos.
    Concordam com este comentário: Dias12, sirius86, tigoncal
  3. vocês não são obrigados a trocar de carro...
    Porque que sentem essa pressão dentro de vocês?
    Concordam com este comentário: Dias12, mafgod, AiOGajo
    •  
      AiOGajo
    • 7 outubro 2024 editado
    Colocado por: J.FernandesNunca entendi em que é que os governos se baseiam para instituir incentivos ao abate de carros velhos. Está por provar que conduzir um carro gastador e fumarento durante 30 anos seja mais poluidor que trocar de carro, por exemplo 4 vezes nesses mesmos 30 anos. É que se o uso do carro velho é mais poluidor, o fabrico de 4 carros novos e o seu uso, não sei se será menos.


    Porque os carros novos não acabam de funcionar ao fim de 4 anos. Eles duram mais tempo que isso e poluem menos a circular que os veículos antigos que são vão para abate, sendo que a maior parte da poluição de um carro ocorre por ele circular e não com a sua produção.

    E quanto mais andas com ele mais poluis - daí que também pagues a questão ambiental também nos combustíveis, assim quanto mais usas mais pagas.

    Desta forma basicamente se tiveres um carro com 15 anos e que polui X unidades e um carro com 4 anos que polui X-Y unidades ao dares para abate reduzes a poluição em -Y no futuro...

    Para se ter uma ideia mais realista, basta ires a uma concentração de carros classicos para notares que ao lado daqueles carros se sente logo o cheiro a gasolina no ar mesmo sem estarem com o motor a trabalhar. As tecnologias de antigamente não eram voltadas para a otimização do combustível ou impacto ambiental. Essas questões só entraram na europa na década de 90 com introdução das normas EURO para os motores devido aos combustíveis com chumbo que foi até à data o maior desastre ambiental de sempre.
    • Dias12
    • 7 outubro 2024 editado
    Colocado por: J.FernandesNunca entendi em que é que os governos se baseiam para instituir incentivos ao abate de carros velhos. Está por provar que conduzir um carro gastador e fumarento durante 30 anos seja mais poluidor que trocar de carro, por exemplo 4 vezes nesses mesmos 30 anos. É que se o uso do carro velho é mais poluidor, o fabrico de 4 carros novos e o seu uso, não sei se será menos.
    Concordam com este comentário:Dias12


    Porque imaginando que o parque automóvel tem media de idade 15 anos.
    Se esta media passar para 30 são precisos metade dos carros que se produzem atualmente. Ou seja, metade das fábricas, metade dos stands, metade das pessoas empregadas, metade das materias primas, etc etc.
    Toda a gente sabe que quanto mais se produzir e vender mais impostos o estado arrecada. Seja com mais irc das marcas, mais irs dos trabalhadores das fabricas ou mais impostos da venda dos veículos.
    E como é um produto que desvaloriza rapidamente, mais depressa o seu valor "desaparece" da economia.

    Basicamente estas borlas para abates de veículos são tipo subsídios às grandes empresas para se manterem a produzir.
    Mais um dogma do capitalismo agressivo (virado para os mercados bolsistas) em que tem de haver sempre crescimento, custe o que custar (seja nas casas, na produção industrial, nos serviços inuteis, na impressao de moeda, etc etc.)
    Se no seculo XX o desenvolvimento se fazia para criar produtos novos, no século XXI o "desenvolvimento" é produtos rápidos/descartáveis. A tupperware que o diga que ao produzir um bom produto (duradouro) deixou de o vender tantas vezes.
    Concordam com este comentário: J.Fernandes
    • eu
    • 7 outubro 2024
    Colocado por: Bruno.AlvesO problema é que sempre que alguém dá a sua experiência em como optou por um VE e isso lhe faz sentido (economicamente, comodidade, porque-eu-quero, etc) e *inevitavelmente* tem de vir uma série de "o meu carro está bom porque é que havia de trocar?" Desculpem, não faz sentido.


    Então, mas qual é o problema de alguém falar do seu caso pessoal, quer seja favorável à compra de BEV ou não?

    Ou só são admissíveis opiniões favoráveis?
    • eu
    • 7 outubro 2024
    Colocado por: J.FernandesNunca entendi em que é que os governos se baseiam para instituir incentivos ao abate de carros velhos. Está por provar que conduzir um carro gastador e fumarento durante 30 anos seja mais poluidor que trocar de carro, por exemplo 4 vezes nesses mesmos 30 anos. É que se o uso do carro velho é mais poluidor, o fabrico de 4 carros novos e o seu uso, não sei se será menos.


    Em termos de CO2, sem dúvida que o seu argumento faz sentido, é preciso fazer bem as contas.

    Mas há um outro aspeto a considerar: a qualidade do ar nas cidades. E aí, os carros a diesel "pré-filtros de partículas" são mesmo um cancro que tem que ser retirado das estradas.
    Concordam com este comentário: Dias12, argo
    Estas pessoas agradeceram este comentário: bettencourt
    • argo
    • 7 outubro 2024
    O meu cenário, tenho um hibrido plugin que dá para 50km de carga com 5 anos e um hibrido sem ser plugin com 14 anos. Ando com vontade de vender o plug in, pois aborrece carregar varias vezes por semana o que em minha casa é possivel mas nao é o cenario ideal. Preferia um EV, carregar uma vez por semana e ficar com o chasso hibrido de 14 anos que está impecavel.
  4. Colocado por: crisssx

    um carro custou 20k(usado) o outro custou 28k (novo ) .
    0 despesas de crédito , vendi os que tinha e comprei estes .

    O de 20k vai nos 180k o de 28k nos 100k .
    Para não falar que não tenho qualquer manutenção , fora pneus nem imposto .

    Para a minha realidade é o ideal .
    Quando aos outros não sei , mas faz-me confusão as contas não serem feitas numa decisão desta magnitude .
    Concordam com este comentário:tigoncal

    Quais os modelos?
  5. Colocado por: AiOGajoPorque os carros novos não acabam de funcionar ao fim de 4 anos. Eles duram mais tempo que isso e poluem menos a circular que os veículos antigos que são vão para abate, sendo que a maior parte da poluição de um carro ocorre por ele circular e não com a sua produção.

    E quanto mais andas com ele mais poluis - daí que também pagues a questão ambiental também nos combustíveis, assim quanto mais usas mais pagas.

    Desta forma basicamente se tiveres um carro com 15 anos e que polui X unidades e um carro com 4 anos que polui X-Y unidades ao dares para abate reduzes a poluição em -Y no futuro...

    Como muito bem respondeu o Dias12:
    Porque imaginando que o parque automóvel tem media de idade 15 anos.
    Se esta media passar para 30 são precisos metade dos carros que se produzem atualmente.
  6. Colocado por: AiOGajo

    Dei 10 razões, e 5 delas não fazes mais nada a não ser esperar:

    - Esperar que aqueça...
    - Esperar que arrefeça...
    - E esperar que não avarie... lol

    Ou agora esperar só é um problema para os carregamentos?

    É que eu nem para isso espero porque geralmente estou a fazer outras coisas.
    essa do esperar pelo que eu mencionei é falso , é um mito ...
  7. Colocado por: Dias12Toda a gente sabe que quanto mais se produzir e vender mais impostos o estado arrecada. Seja com mais irc das marcas, mais irs dos trabalhadores das fabricas ou mais impostos da venda dos veículos.

    Sem dúvida. Um dos grandes incentivos para a compra de carros novos é mesmo esta.
    O argumento ecológico, ou melhor pseudo-ecológico, é e será cada vez mais no futuro, a grande justificação para o crescente assalto ao bolso do contribuinte.
    • Dias12
    • 7 outubro 2024 editado
    Colocado por: J.Fernandes
    Sem dúvida. Um dos grandes incentivos para a compra de carros novos é mesmo esta.
    O argumento ecológico, ou melhor pseudo-ecológico, é e será cada vez mais no futuro, a grande justificação para o crescente assalto ao bolso do contribuinte.


    A ecologia aqui entra como um "bem menor" que por acaso é beneficiada.
    Calhou que a produção/utilização de muitos dos novos produtos sejam ambientalmente menos negativos - carros, eletrodomésticos, aviões, sistemas eléctricos, etc etc.
  8. Colocado por: Dias12

    A ecologia aqui entra como um "bem menor" que por acaso é beneficiada.
    Calhou que a produção/utilização de muitos dos novos produtos sejam ambientalmente menos negativos - carros, eletrodomésticos, aviões, sistemas eléctricos, etc etc.
    Não necessáriamente a nível global, e essa é até a perversão da atual pseudo-ecologia baseada na mobilidade eletrica. Enquanto as sociedades ocidentais fazem esforços de redução de emissões (entenda-se: carregam forte e feio nas taxas de carbono) e incentivam a troca de veiculos antigos por elétricos (entenda-se: cobram ainda mais impostos para financiar a venda de EVs), o maior produtor mundial de EVs e de onde provem uma grande maioria dos EVs a circular na europa (a China), é só e apenas o maior poluidor mundial, e queima cada vez carvão para os produzir, que são depois exportados para esses mesmos países que tinham como "objetivo" baixar as emissões. Nisto tudo, ao contrário do que acontece com os veiculos produzidos localmente (onde se encaixam a maioria dos ICEs comercializados na Europa), a contrapartida dos postos de trabalho e contribuição pelo aumento do produto perde-se. Ou seja, quem compra um EV também está indiretamente a contribuir para o aumento de emissões, não só na produção de eletricidade que depois consome no veículo mas também na própria produção do veiculo, enquanto que os restantes contribuem via impostos. Este é o fundamento para o aumento das taxas dos EVs da China.

    Edit: ainda há a questão da estabilidade do sistema elétrico que pode vir a ser afetada pela ecologia, que é tanto impactada pelo lado do consumo (excesso de consumo por carregamentos simultâneos), como pelo lado da oferta (excesso de produção de fonte renovável itermitente, como já começa a acontecer na Austrália). Não negando que é melhor produzir por fonte renovável do que fossil, o excesso de fontes itermitentes ou e a procura elevada por carregamentos, vão tornar o preço da eletricidade ainda mais caro, enquanto que a necessidade em ter grupos geradores (de fontes fosseis ou nuclear) disponiveis para garantir a estabilidade do sistema deita abaixo a mais valia da produção limpa.

    Resumindo: desconfiem sempre de quem oferece soluções simples para problemas complexos. E emissões e eletricidade são problemas complexos.
    • sltd
    • 7 outubro 2024
    A compra de um carro não é 100% racional. Tem uma parte emocional.
    Racionalmente cá por casa neste momento 2 elétricos assentavam que nem uma luva. Comprava? Não. Porquê? Porque os que gosto (lá está o emocional) o meu budget não me permite.
    Concordam com este comentário: AiOGajo
  9. Nem sempre podemos ter o que queremos, temos que nos contentar com o que podemos... E eu admito que muitas vezes nem o que posso tenho. Afinal, ainda ando com um Opel de 2001 já com 420.000 km (embora tenha um jaguar na garagem, pronto). Mas, a trocar o antigo, para o dia a dia quero um elétrico com mínimo de 400 km de autonomia e quero que custe menos de 20.000€ (usado, até 3-4 anos). São as minhas condições para mim, independentemente de tudo o resto. Não há, não tenho. Posso pagar mais? Posso, mas não o farei. Daí que, se o apoio ao abate for só para compra de novos, não é para mim.
  10. Colocado por: pcspinheiroDaí que, se o apoio ao abate for só para compra de novos, não é para mim.


    Se for da forma que foi anunciado, não dará para quase ninguém...
    Concordam com este comentário: HAL_9000
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      AiOGajo
    • 8 outubro 2024 editado
    Colocado por: sltdA compra de um carro não é 100% racional. Tem uma parte emocional.
    Racionalmente cá por casa neste momento 2 elétricos assentavam que nem uma luva. Comprava? Não. Porquê? Porque os que gosto (lá está o emocional) o meu budget não me permite.
    Concordam com este comentário:AiOGajo


    Eu também queria um Lucid Air Sapphire, mas nem com 10 apoios do governo chegava lá lol

    Colocado por: pcspinheiroNem sempre podemos ter o que queremos, temos que nos contentar com o que podemos... E eu admito que muitas vezes nem o que posso tenho. Afinal, ainda ando com um Opel de 2001 já com 420.000 km (embora tenha um jaguar na garagem, pronto). Mas, a trocar o antigo, para o dia a dia quero um elétrico com mínimo de 400 km de autonomia e quero que custe menos de 20.000€ (usado, até 3-4 anos). São as minhas condições para mim, independentemente de tudo o resto. Não há, não tenho. Posso pagar mais? Posso, mas não o farei. Daí que, se o apoio ao abate for só para compra de novos, não é para mim.


    Já deste uma vista de olhos ao Peugeot e-2008 SUV? Já os encontras com a versão GT Line por €20.000 com 3 a 4 anos...

    E se for na versão Active (a mais baixa com menos equipamento) já os encontras por menos que €18.000...
  11. Colocado por: pcspinheiroMas, a trocar o antigo, para o dia a dia quero um elétrico com mínimo de 400 km de autonomia e quero que custe menos de 20.000€ (usado, até 3-4 anos).
    É procurar que encontra.... Niro/Kauai64 fazem os 400km, e estão abaixo de 20k € com 4 anos. :-)
    Aqui há, sem negociação, 4 e mais 3 que com negociação taçvez vá até aos 20k €.
    ATENÇÃO: há duas versões destes modelos, o de 40 e o de 64kWh, para os 400km terá de ser o de 64kWh, ou seja, o de 204CV.

    Um VE com esta autonomia e eficiênca, e a este preço, são imbativeis.
  12. E é precisamente nesses dois que ando de olho em cima, de 64 kW/204 cv. Mas abaixo dos 20k só tenho encontrado lá fora (posteriores a 9/2020, pela garantia alargada). Como não há urgência, vou esperando e vendo. E quando eventualmente sair o aviso das condições do abate, logo vemos.
 
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