Colocado por: Dias12Essa não me faz tanta confusão porque atualmente há barrigas de aluguer, nem que seja no estrangeiro. E, se o homem quer tanto assim uma criança, que tente a via da adoção.A questão não é o querer assim tanto uma criança. Quer aquela criança, que até pode ter gerado sem crer, mas que moralmente, eticamente, sentimentalmente, o que seja quer que nasça.
Colocado por: Dias12Não consigo "obrigar" uma mulher a experimentar a gravidez, que quer se queira que não aumenta o risco de desenvolver numerosas doenças e pode inclusive levar à morte dela, só porque o homem quer o filho.Eu também não consigo e por isso mesmo votei a favor no referendo. Agora essa gravidez em princípio não surgiu por obra e graça do divino espírito santo. Foi fruto de uma decisão que ela tomou. Todas as nossas ações têm consequências. Assim como o pai também não se pode descartar de responsabilidades se não quiser o filho, mas a mulher decidir levar a sua avante.
Colocado por: HAL_9000Hoje em dia, mortes da mãe decorrentes de uma gravidez são extremamente raras.
Colocado por: Solivaqualquer tratamento que a mulher insista em ter para que o seu corpo volte aos parâmetro pre gravidez ?
Colocado por: Dias12Provavelmente porque o SNS esta ocupado a fazer IGV em vez de estar a prestar os devidos cuidados as mães.
Só que têm vindo a aumentar depois de décadas de descida.
Colocado por: SolivaAtenção que não estou aqui a tentar converter … é somente a minha opinião.Por isso mesmo não vou estar a debater os seus argumentos, até porque nem é o âmbito do tópico.
Colocado por: HAL_9000Votei a favor da despenalização por causa de todas as implicações envolvidas, e hoje votaria de igual modo. Dito isto, tenho de discordar totalmente de si nesta questão. Excluindo aqui situações de violação e outras que tais, se esse aglomerado de células foi gerado com base numa decisão conjunta e tem a carga genética de ambos, a decisão não pode ser só da mulher com base apenas num determinismo biológico que ninguém pode alterar.
A mulher não vai decidir apenas sobre o corpo dela, vai também decidir sobre a viabilidade de um filho de outra pessoa.
Depois essa decisão da mulher implica a utilização do erário público, e tem prioridade sobre outros procedimentos num SNS ja de si sobrecarregado, razao pela qual eu acho que a sociedade (homens incluídos) têm sim direito a uma opinião e como tal, direito a lutar por ela.
Pois .... Dito isto consideraria aceitável que houvesse um número de abortos máximo pago pelo erário público?
Colocado por: pauloagsantosmas o que tem o aborto a ver com o trump? se fosse à 78 anos atrás ainda compreendia, mas agora já vai tarde.
Colocado por: desofiapedroNão interessa se é pago pelo público ou não, não é da sua conta.A partir do momento que é usado dinheiro do erário público, e se faz recurso a um serviço obsolutamente essencial e que está sobrecarregado, óbvio que é da conta de todos os contribuintes. Tanto é, que a despenalização ocorreu após referendo nacional.
Colocado por: desofiapedroPra além de que essa história de fazer montes de abortos é de certeza uma percentagem minima de mulheres capaz de o fazer, é preciso ter muito desconhecimento do corpo feminino pra achar que um aborto é algo simples e que até é fixe fazer como contracepção.Segundo os últimos dados que encontrei de 2010, forma efectuados 54 mil abortos sendo que 4651 eram repetições de aborto, das quais 978 representaram duas ou mais repetições.
Colocado por: desofiapedroNão debato este tema com homens, pelo menos não os fora do meu circulo.Está no seu direito, não é isso que lhe confere, ou lhe tira a razão.
Colocado por: AMG1A ideia de querer retirar as mulheres o direito de decidir sobre abortar ou não, das duas uma, ou pensam em proibir que o façam, ou então não passa de uma discussão sobre o sexo dos anjos.Não considero que a discussão em si seja "discutir o sexo dos anjos". Eticamente eu não conseguiria votar "não" no referendo, porque tinha a noção que os abortos iriam ser feitos de qualquer maneira, com maiores riscos para as mulheres. Daí que proibir não fosse solução. Da mesma maneira tenho reservas éticas quanto ao facto de o "pai" não ter palava no assunto, ou se não existir qualquer limitação para que se recorra á IVG de forma repetida.
Colocado por: AMG1Ou será que se esqueceram de que a maternidade é uma prerrogativa das mulheresE a paternidade é uma perrogativa dos homens. Pode dizer é que a gravidez é exclusiva das mulheres. Ainda assim a mulher não auto-fecunda o óvulo...ainda.
Colocado por: Soliva
As 10 semanas obviamente já não é um zigoto, mas quando nem actividade cerebral existe não é certamente uma pessoa … é simplesmente a possibilidade de se tornar tal…
Colocado por: desofiapedro
Exato, sim, ta correcto. Só uma pessoa decide se um aglomerado de células passa a ser humano ou não. Enquanto for essa pessoa a ter o poder de o fazer, enquanto for essa pessoa a única geneticamente e fisicamente capaz disso, as outras só têm que aceitar as regras dela. Enquanto não meterem na cabeça esse facto a discussão do aborto não termina.
Disto excluo obviamente qualquer abuso do aborto e uso dele como ferramenta de contracepção activa.
Colocado por: rjmsilva
Então porque é que eu, que não tenho nada a ver com as decisões dessas pessoas tenho que as pagar?
Colocado por: ClioIISe assim fosse, então saúde só privada a sair do bolso de cada um.
Colocado por: Carvai
É um pouco como acontece na terra do Trump e parece que se dão bem, pois a questão da saúde publica nem sequer é tema de debate.
Colocado por: ClioIIEm Portugal: "Experimente" ter um problema oncológico (sentido figurado, não lhe desejo mal nenhum) e rapidamente descobre que o "plafond" dos seguros de saúde habituais não dá para mandar cantar um cego.
Colocado por: HAL_9000A partir do momento que é usado dinheiro do erário público
Colocado por: ClioII
Isso já é negar o princípio do SNS:
* Porque hei de pagar o tratamento do cancro do fumador?
* Porque hei de pagar a cirrose do bebedor?
* Porque hei de pagar o acidente do automobilista?
* Porque hei de pagar o tratamento das criancinhas, logo eu que não tenho filhos?
Se assim fosse, então saúde só privada a sair do bolso de cada um.