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  1.  # 41

    Colocado por: DR1982Nos com loja de roupa foi um dia a zero, as pessoas estavam preocupadas em encher garrafões de agua, encontrar geradores para carregar o telefone e comprar latas de atum.
    Assim como ha quem tenha medo que este seja um sinal da 3ª guerra mundial à porta e por isso o melhor é guardar o maximo de dinheiro para sobreviver.


    Pois eu ouvi na rádio o repórter a dizer que as garrafas de água no aeroporto de Lisboa, já caras habitualmente, estavam a sr vendidas acima do preço marcado, sem qualquer registo de caixa. Vendiam uma garrafa das pequenas por 4 euros, hoje vão ao supermercado e compram por 15 cents e repõem o stock. É tudo lucro.
  2.  # 42

    Colocado por: rjmsilva

    Pois eu ouvi na rádio o repórter a dizer que as garrafas de água no aeroporto de Lisboa, já caras habitualmente, estavam a sr vendidas acima do preço marcado, sem qualquer registo de caixa. Vendiam uma garrafa das pequenas por 4 euros, hoje vão ao supermercado e compram por 15 cents e repõem o stock. É tudo lucro.
    mas isso nao é assim em todo o negocio, isso são excepções.
  3.  # 43

    Por aqui eram as filas enormes nos mini-mercadod de rua e nos chineses até esgotarem as pilhas! Algo positivo no dia de ontem: ouvir as pessoas a falar umas con as outras. O meu prédio ganhou vida, na rua vi grupos de adolescentes a conversar 👌
    Concordam com este comentário: Palhava, Vítor Magalhães
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  4.  # 44

    Colocado por: rjmpiresTer um parque solar de 7GW de nada serve se não houver sol.


    Ontem e anteontem esteve 🌞 com pessoas na praia!
  5.  # 45

    Colocado por: Casa da HortaPor aqui eram as filas enormes nos mini-mercadod de rua e nos chineses até esgotarem as pilhas! Algo positivo no dia de ontem: ouvir as pessoas a falar umas con as outras. O meu prédio ganhou vida, na rua vi grupos de adolescentes a conversar 👌
    Concordam com este comentário:Palhava
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Palhava

    Também vi pessoas a berrar contra motoristas de autocarros, gente a empurrar, ouvi na rádio que polícias que não tem empatia a esvaziar de pessoas as instalações do aeroporto(seriam ordens superiores ou plano de segurança?)
  6.  # 46

    Por aqui deu para ver que mais de metade da população tem problemas cognitivos graves. Filas para abastecer combustível, filas para comprar geradores, água, enlatados, papel higiénico (?!), etc... Pior que tudo, muita desinformação e boatos.
    Quando existir uma situação extrema a sério, metade da população vai ser dizimada pela estupidez da outra metade.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro
  7.  # 47

    Apesar do alarme social, foi um dia bom, vi mais pessoas nas ruas à noite, também vi o outro lado, filas em supermercados e bombas de combustível.
    Ao jantar acendi o fogareiro, grelhei carne comemos na rua, brincamos com os miúdos e com os mosquitos e assim se passou o dia do apagão!
    As operadoras têm de desativar os dados moveis mais vezes :)
  8.  # 48

    Colocado por: Palhava

    É isso mesmo!
    É para se ficar "esquecido" das agruras da vida. Afogar as mágoas.


    Ora, então...
    Os recursos mais importantes como a eletricidade de um país soberano, estão na mão de estrangeiros quer a nível da gestão logística quer a nível da propriedade, que foi criminosamente privatizada.


    Eu sugeria que ligasse para o SMAS de Sintra, como eu fiz hoje de manhã (à hora que escrevo ainda estou sem água), para ter uma amostra do rigor e profissionalismo na gestão de um serviço público crítico que ainda não foi selvaticamente privatizado.

    Edit: para quem não conhece, Sintra é o 2º concelho com mais população do país.
  9.  # 49

    As bombas de combustível não funcionam sem eletricidade e os geradores também não vêm carregados.
  10.  # 50

    Colocado por: djouze

    Eu sugeria que ligasse para o SMAS de Sintra, como eu fiz hoje de manhã (à hora que escrevo ainda estou sem água), para ter uma amostra do rigor e profissionalismo na gestão de um serviço público crítico que ainda não foi selvaticamente privatizado.


    Pouco falta para a ÁGUA estar toda privatizada.
    Até o AR.
    As SEMENTES.
    Tudo o que não é expectável.
  11.  # 51

    A eletricidade regressou por volta das 20:30 (ainda com alguma luz no horizonte).
    O jantar foi feito no fogão (a gás) e iluminado por lanternas a bateria (tenho várias, compradas online).
    Ainda retirei o compressor a bateria, que também funciona como powerbank, da mala de ferramentas da mota, mas não foi necessário para carregar o smartphone. Não tive cortes de água mas em todo o caso enchi um balde com 25 litros de água e deixei ficar dentro da banheira caso houvesse algum corte de água e fosse necessário fazer descargas no autoclismo.
    Durante a noite deixei as lanternas e o smartphone a carregar na corrente para ficarem operacionais para outra eventualidade.

    Nota: Cá em casa costuma-se fazer compras ao fim de semana pelo que não há necessidade de ir a correr para o hiper em caso de calamidade, a não ser que se verifique a mesma acontecer numa sexta-feira...
    Vivo no 3º maior concelho do país em termos de população e existe muita oferta de hipers e supers a menos de 15-20 minutos a pé, incluindo mercearias de bairro.
  12.  # 52

    Provavelmente não ficou claro, mas a minha nota era irónica. Parece-me evidente que o problema não é a privativação, mas o Estado não saber gerir nada (e sim, eu sei que as generalizações são erradas, mas levem isto como mais uma figura de estilo). Um serviço que é privatizado "só" tem que ter regras claras, penalizações quando as regras não são cumpridas e aplicação dessas penalizações quando for aplicável. Os mesmos princípios deviam ser aplicados quando o serviço não está privatizado. Só me parece é que nunca há consequências (nem há forma de as definir) quando os serviços são públicos e não cumprem os níveis de serviço que deviam cumprir.
  13.  # 53

    A malta que tem painéis fotovoltaicos como funciona? Ficou sem energia à mesma? Só quem tinha baterias é que se "safou"?
  14.  # 54

    Colocado por: djouzeProvavelmente não ficou claro, mas a minha nota era irónica. Parece-me evidente que o problema não é a privativação, mas o Estado não saber gerir nada (e sim, eu sei que as generalizações são erradas, mas levem isto como mais uma figura de estilo). Um serviço que é privatizado "só" tem que ter regras claras, penalizações quando as regras não são cumpridas e aplicação dessas penalizações quando for aplicável. Os mesmos princípios deviam ser aplicados quando o serviço não está privatizado. Só me parece é que nunca há consequências (nem há forma de as definir) quando os serviços são públicos e não cumprem os níveis de serviço que deviam cumprir.

    Eu tb estou no concelho de Sintra e não faltou a água, apesar da proteção civil de Sintra ter avisado que provavelmente iria faltar, o que deve ter aumentado o consumo.
  15.  # 55

    Colocado por: noobA malta que tem painéis fotovoltaicos como funciona? Ficou sem energia à mesma? Só quem tinha baterias é que se "safou"?

    Depende do tipo de sistema que tenha, a grande maioria ficou às escuras como o resto do país.
  16.  # 56

    O apagão apanhou-me com os estores elétricos fechados, pelo que tinha a casa toda escura mesmo durante o dia. Fui ao chinês comprar velas, e parece que toda a gente teve a mesma ideia, o casal à minha frente na fila para pagar tinha um cesto cheio de velas, 2 lanternas e montes de pilhas, um completo exagero que me deixou um pouco revoltado. O senhor da caixa disse-lhes que aquelas pilhas não serviam para as lanternas que levavam, tinham que ser umas maiores. As pilhas estavam mesmo ao meu lado, e a senhora chinesa disse que já não havia pilhas das grandes, e a resposta deles foi qualquer coisa do género " éh pá esta gente compram tudo e não deixam nada", e eu cheio de vontade de rir :-))
  17.  # 57

    Ah, e tenho lá em casa um smartphone sem uso com rádio e o mesmo está sempre carregado servindo para estas eventualidades. Em modo de rádio a bateria dura uma "eternidade".
  18.  # 58

    Colocado por: PickaxeO apagão apanhou-me com os estores elétricos fechados, pelo que tinha a casa toda escura mesmo durante o dia.

    Só uma questão, os estores elétricos não tem um sistema de abertura/fecho manual em caso de falha de energia? Pergunta honesta.
  19.  # 59

    Eu vejo a malta a reclamar dos paineis solares mas ainda fico parvo de não saberem que não funcionam quando a eletricidade vai abaixo nos sistemas mais simples.

    No edificio do meu trabalho está contratualizado que o edifício tem um gerador que tem capacidade de aguentar 8h de cargas normais. Vi-o a trabalhar quando há 2 anos houve um dia uma tarde sem eletricidade em Braga mas desta vez nem sequer arrancou.
    Fiquei no trabalho sem sinal de telemovel passado 2h, aqui na aldeia tive até às 16h e fibra até voltar a eletricidade. Sinal completo, não só 4g.

    Pelo que consegui ler os hospitais foram sendo mantidos.

    Isto preocupa-me mais do que propriamente as casas ficarem sem eletricidade. Isso já depende das prioridades de cada um.
    É sinal que ninguém planeia realmente nada e que tomam a rede como garantida.
  20.  # 60

    Colocado por: Vítor Magalhães
    Só uma questão, os estores elétricos não tem um sistema de abertura/fecho manual em caso de falha de energia? Pergunta honesta.


    Só tirando as tampas de acesso e mexer manualmente o estore.

    Portanto, mais vale esperar que venha a energia, porque é um trabalho dos diabos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Vítor Magalhães
 
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