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  1.  # 641

    Colocado por: HAL_9000O estágio curricular da minha esposa foi precisamente numa câmara Municipal a acompanhar um dos arquitetos que tratava desses processos. Digamos que tendo em conta os hábitos de trabalho que ela me ia descrevendo, até me admiro se conseguirem analisar um processo por semana.


    Por isso lhe comentava antes que até para legalizar um barraco para guardar lenha é um filme. Simplesmente não faz sentido. Mas as coisas como estão dão de comer a muita gente.

    A digitalização foi uma oportunidade excelente para simplificar os processos. Se isso foi verdade em algumas situações, também é certo que apenas se adaptou a burocracia ao digital e em certas coisas ainda pior ficou. Pior ainda é quando mistura digital e formato em papel, e afinal o que criou foi ainda mais tralha para fazer. Isto sem mencionar os inumeros bugs de certas plataformas informáticas. Por mim, era simples, era unificar as coisas, e replicar o que funciona bem. Pois nem tudo é mau. Há também Câmaras que funcionam relativamente bem. Não percebo o porquê de isso não ser a normalidade.
  2.  # 642

    Afinal os 10,8 que tinhamos ouvido são agora de 15,5%
    "Região Autónoma da Madeira com o maior crescimento, estimado em quase 55%"

    Mas que tipo de valor é que é criado na Madeira para as casas estarem acima de 3000 euros o m2? Os tachos do governo regional PSD/CDS pagam bem, mas não é assim tão bem.
  3.  # 643

    Vale a pena construir uma casa de raíz? Pode ser mais barato do que parece (mas mais complexo do que se imagina)


    Há quem diga que construir uma casa é o verdadeiro projeto de vida. (…)

    in: https://executivedigest.sapo.pt/noticias/vale-a-pena-construir-uma-casa-de-raiz-pode-ser-mais-barato-do-que-parece-mas-mais-complexo-do-que-se-imagina/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques



    Nota pessoal…
    Um artigo de mão cheia de nada a meu ver mas pronto…
  4.  # 644

    https://open.spotify.com/episode/5dIuTPqKzAkgbgmNNBay4b?si=Efl8kLqTQCWjwHokWawF_Q

    Interessante, para quem gosta de acompanhar o tema (da crise) da habitação.
  5.  # 645

    Comentários a estas condições de pagamento.
    Contexto: casa “modular”.
      IMG_2218.jpeg
  6.  # 646

    Comentário a isso? Ide mamar à quinta pata do cavalo, comigo não vão ter sorte
  7.  # 647

    Colocado por: powerPTComentário a isso? Ide mamar à quinta pata do cavalo, comigo não vão ter sorte
    Concordam com este comentário:gil.alves


    Então qual seria o justo?
  8.  # 648

    Colocado por: gil.alvesVale a pena construir uma casa de raíz? Pode ser mais barato do que parece (mas mais complexo do que se imagina)


    Há quem diga que construir uma casa é o verdadeiro projeto de vida. (…)

    in:https://executivedigest.sapo.pt/noticias/vale-a-pena-construir-uma-casa-de-raiz-pode-ser-mais-barato-do-que-parece-mas-mais-complexo-do-que-se-imagina/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques



    Nota pessoal…
    Um artigo de mão cheia de nada a meu ver mas pronto…


    Está bastante bem.

    Mas incompleto.

    Crédito para Construção é diferente de Crédito para Habitação!
    Até no apuramento de mais valias numa eventual venda.
  9.  # 649

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Eu sinceramente também não tenho.
    No final das contas são as empresas que mal ou bem, geram riqueza, e impostos para encher o saco do Estado.
    Mas depois havendo lucros, é preciso regressar "essa ajuda" que o Estado deu.

    Paralelamente, vejo agora o Estado (ou seja, eu e os meus concidadãos), ser fiador de crédito para suprir um gasto na habitação dos jovens até aos 35 anos.
    Bem que podia fazê-lo em tom de investimento, ao ajudar-me a montar um negócio que crie emprego, que crie receita para o Estado. O Estado podia ver em mim um investimento, como já fez durante os anos escolares. Mas não, é fiador para comprar uma casa...

    Acho que a diferença está aí... A uma empresa ajuda a criar riqueza, ao "sem abrigo" ajuda a suprir um gasto.
    E esse gasto é muito subjectivo...

    Não é como a ajuda ao diabético e ao seu medicamento... que é aquele e não outro.
    Quando ajuda sendo fiador duma casa, está a pôr nas mãos do Proprietário as escolhas subjectivas duma construção, que no limite pode "encravar" o Estado, caso o Proprietário deixe de pagar ao banco... Se o Estado quer "participar" assim no mercado imobiliário... talvez fosse mais justo que definisse que casa se vai construir.

    Exemplo... Porque é que o Estado não loteia terrenos municipais, define os projectos... a Arquitectura das casas... o tamanho dos terrenos, etc... Algo racional, repetitivo, estandartizado... e depois lança ao mercado... "Se compras um dos meus terrenos, se constróis uma das minhas casas, podes ir com o banco que te apetecer, se fôr preciso fiador, conta comigo... Até te digo mais, até podes pagar-me pelo terreno no final da obra ou tipo num prazo de 10 anos, pagas 10% ao ano..." Vá, talvez a questão do terreno ser do Estado complique... mas poderiam ser definidos rangos, tamanhos, áreas, tipologias limite, etc etc... ou créditos que incluam a aquisição do terreno...
    Um caso assim, poderia, entre muitas outras coisas mostrar-me a mim, contribuinte, que tipo de casa estou eu a "fiar" ao Manel da esquina. Sabia que casa seria feita... que terreno ele iria ter... em vez o "tiro no escuro" que temos actualmente. Porque hoje o Serafim, de 34 anos, adora o Pinterest e as casas amplas... ele até tem bom emprego hoje... mas sei lá eu o que lhe pode acontecer no futuro, ou que manias terá ele ao escolher materiais e ao projectar a casa, ou se vai ser comido forte e feio pelo constructor... Ele que faça o que quiser, mas sendo eu seu fiador... acho que tenho algum direito de saber e opinar sobre o tamanho do passo que as pernas do Serafim querem dar... visto que a cabeça que está no cepo não é só a dele.


    As empresas só geram riqueza porque há nelas quem execute e organize o trabalho, para lá daqueles que retêm lucros. O problema moral no bailout de uma empresa estará, para o Estado, mais no plano da manutenção do interesse coletivo - preservar a produção e postos de trabalho - do que dos interesses particulares de proprietários empresariais. Em teoria, claro está, que na prática o móbil moral aparece muitas vezes invertido.
    Mas escrevi para dizer outra coisa. Que é a de que o Estado já investe e afiança largamente as empresas e não só as enormes e com superlucros em PPP de génio (ou imbecil, depende de a qual outorgante do contrato nós estamos a referir). Há, pelos menos desde o início deste século, várias medidas de incentivo à criação de empresas que passam quer por caucionar operações de investimento sob endividamento bancário (sociedades de garantia mútua em que o Estado é o principal contribuidor), bonificações de juros de linhas emanadas do BEI e do FEI (banco e fundo europeus de investimento) e ainda a participação como investir institucional através das sociedades de capital de risco (a Portugal Ventures é uma das mais conhecidas, e tem tudo eib sua gestão vários fundos de investimento criados para apoio à criação de empresas, internacionalização, etc, de vários programas de financiamento europeus, tudo dinheiro público).
    .
    Outra nota, alguém perguntava, sobre os juros das linhas de crédito bonificados e caucuionadas pelo estado ou instituição sua intermediária. Os juros são privados, da banca. A operação até podia ser caucuinada a 100%, juros bonificados na totalidade, e banca ainda exigiria garantias reais e avalizaçoes pessoais, tal como acontece nesses instrumentos financeiros todos que mencionei para as empresas. Os juros são pagos à banca e ponto. O estado não ganha nada com a operação. Nem em bem público - no caso destas medidas aos jovens da classe média alta, já que ao está a auxiliar quem efetivamente não precisa.
  10.  # 650

    Colocado por: PalhavaCrédito para Construçãoé diferente deCrédito para Habitação!

    Claro que sim. Mas quem constrói não tem opção de crédito habitação, só construção.


    Quanto a condições de pagamento o que acho sensato será 30% (que cobre material do tipo de construção em causa) e depois autos mensais em função do construído.
  11.  # 651

    Colocado por: gil.alves
    Claro que sim. Mas quem constrói não tem opção de crédito habitação, só construção.


    Quanto a condições de pagamento o que acho sensato será 30% (que cobre material do tipo de construção em causa) e depois autos mensais em função do construído.


    Mas depois se tiver vendido outra casa para financiar a construção, não tem direito a abater mais valias.
  12.  # 652

    Colocado por: VarejoteEntão qual seria o justo?

    Para mim não há um valor justo, há um valor que eu possa estar disposto a pagar. Isto varia consoante múltiplas variáveis como: confiança, demonstração de portfólio, visita a obras, consulta a relatórios financeiros, etc.
  13.  # 653

    Colocado por: gil.alvesComentários a estas condições de pagamento.
    Contexto: casa “modular”.
      IMG_2218.jpeg

    Nunca na vida.
    10% de sinal e autos mensais.
  14.  # 654

    Colocado por: powerPT
    Paramimnão há um valor justo, há um valor queeupossa estar disposto a pagar. Isto varia consoante múltiplas variáveis como: confiança, demonstração de portfólio, visita a obras, consulta a relatórios financeiros, etc.


    Isso também é válido para os fornecedores, conforme a carteira de clientes e procura, ditam as condições.

    É o mercado a funcionar.
  15.  # 655

    Com a nova disposição na assembleia da republica, o que é que se prevê para o futuro dos preços das casas?

    A minha análise preeliminar é que qualquer mudança no preço das casas vai demorar uns meses, a habitação é um mercado lento, mas podemos estar a assistir nesto momento a um ponto de viragem estrutural relativamente ao que foram os últimos 10 anos.
  16.  # 656

    Eu acho que tem muito mais impacto o que o Trump vai fazer nos proximos meses do que qualquer resultado eleitoral em Portugal
    Concordam com este comentário: ClioII
  17.  # 657

    Os preços da habitação são sobretudo afetados pelo crescendo de capital financeiro excedentário. Na medida em que este é sobretudo estrangeiro e que o mercado imobiliário tem sido transmutado num mercado de bens transacionaveis internacionalmente (vejam lá o que capitalismo inventa, exportar um bem imóvel), os resultados eleitorais em PT só afetariam negativamente essa jogatina limitando a livre circulação de capitais, o que de resto é um domínio de política cuja soberania cedemos a uma comissão não eleita. Por isso, pode aprofundar-se bem o fosso no acesso à habitação se a direita enveredar por nova onda de austeridade, a reboque de uma regressão causada pelos novos protecionismos, especialmente danosos para uma economia como a nossa, largamente dependente de importações e com uma fraquissima posição nas cadeias de valor globais. A ver vamos, mas no que concerne à habitação, aumentar o fosso é manter a trajetória atual pelo que, parece-me, há de manter-se tudo mais ou menos como está. Serve bem os interesses de quem financia o agora trio do arco de governação (do PS à sua direita).

    (Desculpai-me lá a intromissão na conversa de cavalheiros)
    Concordam com este comentário: paulo.g
  18.  # 658

    E as únicas soluções que apresentam recaem sobre os senhorios fazerem caridade.
    Lojas como habitação precária.
    Desordenamento do território com construção em zona natural.
    E afinal isso não resolve nada pois os preços mesmo das casas de 💩 são muito altos.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  19.  # 659

    Houve ali uma tentativa, quando o PNS estava nas infraestruturas e com a Roseta à frente da discussão da nova lei de bases da habitação, de criar um conjunto de medidas de política pública menos caritativa. O PAA, por exemplo, era uma medida bastante abonatória dos senhorios que permitia assegurar menor rotatividade dos contratos (e sua precariedade para inquilinos) a preços de mercado e sem imposto sobre rendimento predial. Num contexto "normal", que seria de muito menor e mais lenta inflação de preços da habitação, essa medida poderia ter sido interessante e bastante atrativa para ambas as partes. O problema é que num contexto em que fundos de investimento entram no mercado e varrem a preços loucos todo o tipo de transações de imobiliário, o contexto boicota a medida.
    Neste momento, com o desenho parlamentar que resultou de domingo, essas tentativas de alguma regulação que o PS avançou (que nunca bastariam e não souberam ler o contexto, mas que ao menos chamavam à tutela central uma parte do papel que a Constituição lhe atribui nesta matéria) vão muito provavelmente ser revistas num sentido que promove ainda mais as dinâmicas de mercado. No pior dos cenários, uma revisão constitucional reduz a coisa à salvaguarda das liberdades e garantias relativas à propriedade e iniciativa privadas, e todo o articulado do atual direito à habitação, e principalmente os números e alíneas relativos ao papel do estado nessa matéria, caem ou são subtraídos da sua já parca ética solidária.
    O que para proprietários que são senhorios pode ser muito bom. Para a maioria dos restantes mortais é que não.
    E note-se que os proprietários não são todos iguais. Quanto maior o património, maior a vantagem na desregulação do mercado, pelo que dado nível de desregulação tenderá sempre à concentração e à redistribuição dos pequeninos para os maiores. Ie, o que pode vir a ser apresentado como excelente para os proprietários pode, para os mais pequenos, não trazer vantagem nenhuma a médio e longo prazo.
    Concordam com este comentário: paulo.g
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  20.  # 660

    Colocado por: MercedesRoseta

    Nunca conseguiu fazer nada.
    Nem colocar os inquilinos camarário a cumprir pagamento.
    Concordam com este comentário: Mercedes
 
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