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  1.  # 121

    Colocado por: MercedesPara mim e para qualquer investigador ou docente universitário,
    Diria que para a maioria e para a quase totalidade dos docentes/investigadores mais jovens o que diz é verdade. Mas discordo que seja "para qualquer investigador ou docente universitário". Se a Mercedes trabalha no meio universitário, sabe perfeitamente que há uma % de docentes (não digo investigadores porque esses não têm seuqer estabilidade para isso) que nem os mínimos cumpre. Contudo, apesar de não cumprirem os mínimos (0 investigação, 0 orientações, 0 captação de financiamento, 0 inovação letiva) lá bloqueiam umas posições e até vão tendo boas avaliações porque se não o tivessem, seriam uma vergonha para instituição.

    Quanto os concursos serem públicos.....são mas..... Além de alguns serem enviesados (não é ser seleccionado o candidato "da casa", apesar de o CV comparar muito mal com os pares) raramente a evolução procedimento de seleção está disponível ao público em geral....ao contrário do que acontece com os procedimentos para outras carreiras. Muito frequentemente para determinada área, os juris são quase iguais em diferentes universidades...sempre os mesmos catedráticos...

    Ainda esta semana foi noticiado que o tribunal anulou um concurso que há 16 anos selecionou Francisco Louçã e mais três professores para uma posição de catedrático. O concurso foi contestado há 16 anos e só agora houve uma decisão...entretanto os professores seleccionados lá foram fazendo a sua carreira, o professor excluido teve naturalmente a sua carreira afetada por isso. 16 anos depois, pouco haverá a fazer para alterar esses factos. Logo o que interessa colocar o selo de "concurso público" se depois se arranjam umas artimanhas?
  2.  # 122

    Colocado por: MercedesInforme-se sobre a PT e os CTT, assim como a maioria das privatizações de empresas públicas, e perceberá que o que escreveu é puro delírio.


    Eu acho que a Mercedes e que precisa de se informar. Claramente.
    Mas para quem vive nos delirios de extrema esquerda nem vale a pena perder muito tempo a debater o obvio.
    Os CTT entao sao um exemplo claro que sem a privatizacao tinha sido um desastre enorme. E mesmo assim o valor da empresa baixou substancialmente desde a privatizacao...



    Colocado por: MercedesPara mim e para qualquer investigador ou docente universitário, ouvir que não existe prestação de contas neste meio é uma ofensa bem afiada. Todo o nosso trabalho é, constantemente, sujeito a revisão por pares, a avaliações cegas - de artigos, de projetos, de relatórios, de capítulos de livros e de livros, de intervenções comunitárias (quando as há) e dos seus impactos , todos os concursos são públicos, os CV s são públicos, é tudo escrutinado ao mílimetro e a todo instante. Gostava de saber em que outro meio laboral, os trabalhadores são assim tão escrutinados no continuum da sua vida e da sua produção


    Faz-me lembrar quem dizia que o Montenegro era 'o primeiro ministro mais escrutinado de sempre'.
    So da para rir.
    Considerar a revisao por pares um escrutinio acima de qualquer outro entao e de rir, quando em todo o mundo academico ha muitos anos que e criticada severamente, agudizado pela nova geracao chatgpt onde e possivel em minutos cuspir algo ca para fora que passa na revisao de pares... e mesmo a propria revisao de pares vale o que vale. Eu proprio enquanto revisor ja vi passarem artigos cujo interesse cientifico, academico e metodologico era, no minimo, questionavel...

    Mas e uma mentalidade bastante comum em quem trabalha na academia. Eu como trabalhei diretamente em ambos os meios, percebo perfeitamente que quem so conhece aquele meio considere tudo isto escrutinio da sua atividade. E uma discussao futil pois quem nunca saiu desse meio, vive numa Matrix propria.

    Colocado por: HAL_9000Se a Mercedes trabalha no meio universitário, sabe perfeitamente que há uma % de docentes (não digo investigadores porque esses não têm seuqer estabilidade para isso) que nem os mínimos cumpre.


    E investigadores tambem... no meio academico portugues, e mais importante boas conexoes que tudo o resto.
    Mas ai o problema tambem comeca logo nas metricas. A producao cientifica nao se resume ao numero de publicacoes.
  3.  # 123

    Hoje tive mais um exemplo do "serviço publico". 2 (duas) funcionárias que têm as chaves dos cadeados da escola básica onde andam os meus netos fizeram greve. 2 ou 3 dezenas de professores e outros funcionários foram gozar um fim-de-semana prolongado que o tempo promete. E centenas de crianças e pais ficaram mais uma vez agarrados. Quando se tem crianças como reféns vale tudo em nome do partido.
  4. Ainda me lembro quando se fazia greve no local de trabalho...
  5.  # 125

    Colocado por: Carvai2 (duas) funcionárias que têm as chaves dos cadeados da escola básica onde andam os meus netos fizeram greve
    Não havia ninguém que tivesse a porcaria de uma rebarbadora/tesoura de ferro?
  6.  # 126

    Eu devo ter muito azar mas sempre que preciso de tratar de algo numa entidade pública seja nas finanças, segurança social, conservatórias etc calha me sempre na rifa cada um que se eu fosse o patrão tinham que me pagar para trabalhar.
    É uma inércia uma falta de vontade, arrogância que até parece que estão ali a fazer um favor a alguém.
    Tiram a paciência de um santo e nunca entendi o porquê de não se poder despedir um funcionário público (na teoria pode se na prática é o que se vê).
    Tenho familia bem próxima que são do estado em diversos sectores e eu próprio lhes digo que se eu fosse patrão deles tinham que me pagar para trabalhar que nem dados os queria.
    É claro que há excepções mas muito poucas.
    Enquanto isso não mudar nada muda e continuamos sempre na mesma treta.
    Concordam com este comentário: 4por1, pedrodmsousa, dmanteigas, desofiapedro
  7.  # 127

    A ideia era boa, mas coloca.la em prática
    dava logo direito a chamar a polícia e etc, um grande e penoso etc..

    Colocado por: HAL_9000Não havia ninguém que tivesse a porcaria de uma rebarbadora/tesoura de ferro?
  8.  # 128

    Colocado por: carlosj39dava logo direito a chamar a polícia
    Eu pagava o cadeado cortado de bom grado. O que não faz sentido é aparecer 98% dos funcionários para trabalhar e não entrarem porque a pessoa que abre a porta teve uma dor de barriga. Como fariam se ambas estivessem de baixa?
  9.  # 129

    Colocado por: TelhadoÉ claro que há excepções mas muito poucas.
    Não são nada poucas. Há muita gente que dá o litro na FP, muita gente que realmente quer inovar, fazer diferente, fazer melhor, mais rápido. O grande problema é que não existe uma distinção efectiva entre quem produz e quem "faz que faz".

    Os processos de avaliação que deveriam fazer essa distinção estão mal implementados. Em vez de se avaliar a produtividade, com objetivos comparáveis, relevam-se factores como o tempo de serviço, o relacionamento pessoal, ou comparam-se metricas de produtividade com graus de dificuldade muito distintos, como se da mesma coisa de tratasse.

    O verdadeiro problema da FP é esse. Ao fim de algum tempo, acaba por se nivelar tudo por baixo.
  10.  # 130

    Colocado por: HAL_9000Eu pagava o cadeado cortado de bom grado. O que não faz sentido é aparecer 98% dos funcionários para trabalhar e não entrarem porque a pessoa que abre a porta teve uma dor de barriga. Como fariam se ambas estivessem de baixa?


    Greve é uma coisa, doença é outra. Os serviços podem substituir trabalhadores doentes, grevistas não.
  11.  # 131

    Colocado por: rjmsilvaOs serviços podem substituir trabalhadores doentes, grevistas não
    Não se tratava de substituir ninguém. Simplesmente abrir uma porta fechada. Se as pessoas querem fazer greve, fazem greve. Estão no seu direito, e eu também acho que o estado paga muito mal.

    O que não pode acontecer são estas habilidades, em que duas pessoas que têm a chave do portão fazem greve e os restantes 90% dos trabalhadores vão para casa com o salário pago. Isto tudo porque o Diretor (ou o segurança ou o diabo a 4) não tema porra de uma chave mestra? Ao mesmo tempo obrigam dezenas ou centenas de pais a perder o dia de trabalho. É pá. deixem-se de tretas. Se é para fazer greve, pois bem, unam-se e não andem com esquemas.
  12.  # 132

    E você deixava os seus filhos numa escola com o portão aberto e não estivesse lá nenhum funcionário?
  13.  # 133

    Colocado por: HAL_9000O que não pode acontecer são estas habilidades


    Essas habilidades e a forma de por pouco dinheiro terem um impacto gigante.
    Por isso e que no final do dia ninguem os apoia. Por estas filhas da putice. Se alguem acha que estas estrategias de meter 2 a fazer greve para 30 nao perderem salario da suporte popular a alguma coisa... estao muito enganados.
  14.  # 134

    Colocado por: rjmsilvaE você deixava os seus filhos numa escola com o portão aberto e não estivesse lá nenhum funcionário?
    Pelo que o Carvai disse faltaram os 2 funcionários com a chave do portão. Não será um trabalho com uma especificidade técnica tal que não possa ser feito por um outro funcionário que não estivesse de greve. As funções de um assistente operacional, não são um quadrado.

    Ou então bem que faltavam todos, ou pelo menos a maioria, e aí sim tratava-se de uma greve legítima.

    A principal diferença entre o público e o privado está aqui. No privado, as greves também ocorrem, e nem por isso a empresa fecha se faltarem dois funcionários uma vez que há que salvaguardar os interesses da empresa e do dinheiro nela investido (escola), bem como os interesses dos consumidores (alunos). Já no público, aparentemente dois funcionários indiferenciados, conseguem parar uma instituição com centenas de pessoas entre trabalhadores e alunos.

    O que me desagrava nesta situação, ao contrário da CP, não é a greve em si. Os trabalhadores devem lutar pelos seus direitos, mas sim o facto de se recorrer a esquemas, que vão desde a greve à sexta feira para ter fds prolongado, até ao facto de parar uma instituição com dois grevistas. Sabe o que é que isto faz, não sabe? Descredibiliza a greve
  15.  # 135

    Colocado por: HAL_9000Não será um trabalho com uma especificidade técnica tal que não possa ser feito por um outro funcionário que não estivesse de greve.


    Estaria a colocar outro trabalhador no posto de trabalho de um grevista, o que é ilegal.
  16.  # 136

    Colocado por: MercedesJá sabia que se cá viesse ler os comentários seria, direta ou indiretamente, insultada, mas deixando isso de parte (que não merece valorização), permitam-me alguns comentários a propósito de alguns argumentos que se desenrolaram.

    A ideia de que todos os serviços públicos têm de ser rentáveis é – e sem querer, sinceramente, ofender ninguém – completamente ingénua do pacto democrático de inspiração social-democrata que rege o Estado português, a sua lei fundamental e o seu regime de proteção civil (estado de direito, liberdade e garantias) e social (regimes de bem-estar social e de provisão do bem público). Visar reduzir toda a arquitetura do Estado à de um estado mínimo que nada provê ao cidadão que não seja a proteção da propriedade privada e o monopólio do exercício de violência física para a reprodução desse regime é defender um estado em que todas as formas de mediação e regulação dos mecanismos primários de distribuição de riqueza (o mercado, só), bem como os de redistribuição, estão ausentes, deixando à sua sorte a larga massa da população que vive somente do seu trabalho. Nós aceitamos, por isso mesmo, que há setores que, por serem fundamentais ao bem público, devem ser mantidos na esfera da provisão pública. Essa provisão é uma forma indireta de redistribuição de riqueza “em género”, que o Estado assegura independentemente de – numa economia mista ou até de tendência mais liberal como a que temos hoje –essa atividade económica gerar ou não rendimento marginal. O objetivo não é, de facto, esse: é prover ao cidadão comum, numa lógica de reciprocidade e de cumprimento do pacto social-democrata.
    Esta ideia de que todas as atividades humanas têm de ser mercantilizadas e que tudo na vida deve ser tratado e gerido como uma mercadoria – incluindo os humanos, trabalhadores – e os serviços e bens públicos (saúde, educação, agua, energia, infraestruturas de transportes e de comunicações, and so on), é um revivalismo de um anarco-liberalismo que ecoa a ética utilitarista da Ayn Rand, cujas obras se popularizaram nos USA ali pelos anos 60 e que levaram os republicanos a um novo extremo do liberalismo que aniquilou completamente o centro político (e, pior, a esquerda, pelo efeito centrípeto que o extremar de posições tende a produzir, lá e em qualquer lado).
    Ler aqui, pela pena de muitos prováveis trabalhadores, ainda por cima muitos dos quais prováveis trabalhadores independentes ou micro e pequenos empresários completamente sujeitos às agruras do mercado e à subordinação a grandes empresas, que a CP é para entregar aos privados e os seus trabalhadores que se f**** é uma coisa que a mim me rouba completamente o sono, me chateia até ao sangue. Sei bem que é o maior dos paradoxos da história dos movimentos e ciclos políticos, que os extremos da direita foram tantas vezes eleitos e apoiados pela massa dos trabalhadores e pelos mais desamparados da sociedade, que pese embora o neoliberalismo tenha deteriorado tanto as condições de vida dos trabalhadores após os anos 80 – do RU aos EUA, europa pelo meio – essas direitas são ainda as mais consistentes no espectro político-ideológico por cá. E, pior, que da violência dos seus efeitos crescem as outras, as do protecionismo nacionalista (que bela inspiração hitleriana para Trump) e do fomento industrial belicista, tal qual na história da primeira vaga de reconstrução alemã… Mas, a sério, é até este ponto que nos vamos encostar à direita? Está tudo doido?

    A CP – por mais que as suas greves nos incomodem (também eu não pude ir ao meu local de trabalho por causa da greve) – fornece um serviço público, não é admissível que seja entregue a privados onde o serviço público deixará de ser o objetivo e passará a ser o EBITDA e o EBE, tal como aconteceu com a REN, ou com os CTT, ou com qualquer outra empresa pública que tenha sido privada. Aliás, o exemplo da PT é ótimo, assim como o dos CTT. Acham que essas privatizações fizeram algum sentido?

    Enfim, e quanto aos regimes de relações industriais, mas que sentido faz comparar os regimes do sul e meridionais, com os dos países do Norte da Europa ou da Europa Central? Toda a arquitetura institucional de uns e de outros é muito diferente, os primeiros baseados num modelo de sindicalismo de empresa que leva a níveis de sindicalização de quase 90% na Islândia (dados de 2022) e na ordem dos 70 a 80% dos restantes países da “região”, que supõem modelos de gestão participados pelos trabalhadores e sindicatos, onde a democracia laboral se realiza no dia a dia, com a participação na organização e gestão do processo de trabalho, do planeamento e à execução, até aos fundos de garantia salarial, que são formas de participação na estrutura de lucros das empresas. Ainda que existam, claro, estruturas sectoriais e centrais homologas ao do regime meridional, os modelos de negociação coletiva e de concertação social são muito diferentes, e atuantes numa correlação de forças também muito diferente. PT tem, atualmente, 7% da população empregada sindicalizada (2023).

    (Nostradamus, a internet dá jeito, sim. há de encontrar A Política nos piratas russos 😊eu tenho em papel)

    Quanto à misoginia, alguém perguntou… caramba, a Mortágua – em cujo partido nem sequer milito, faço já a minha declaração de interesses – não vê sequer o mérito da sua coerência político-ideológica reconhecida face a um Ventura que escreve uma tese de PhD de inspiração ética e moral de esquerda para se tornar o idealista e rosto de um partido social-fascista? Há muita misoginia no modo como se discute com mulheres e sobre mulheres. Mas isso não é um efeito incoerente com os tempos políticos que correm. O ódio também goza de efeitos de escala.


    Embora concorde com muito do que escreveu, só gostava de chamar a atenção para o facto de que se pode e deve criticar os serviços públicos fornecidos pelo estado, quando eles não cumprem os fins, que em ultima analise, justificam o facto de serem públicos. Eu sou muito mais exigente com o estado, do que com os privados, pela simples razão de, como você diz, o objectivo não é o lucro, mas a prestação do serviço.
    Termos a mobilidade básica assegurada pelo estado,mesmo quando isso não é um bom "negócio", na optica liberal, só faz sentido se esses serviços na prática conseguirem providenciar esse bem público de forma efectiva, senão estamos apenas a fingir que temos um estado de matriz social democrata, quando o que temos é algo disfuncional que verdadeiramente não serve os utilizadores, mas que também não se rege pelas regras do mercado.
    Eu quero serviços publicos de qualidade e sei, porque ja vivi essa situação, que eles podem servir bem os seus utilizadores e de formas que se fossem privados, nunca ocorreriam. Agora o que temos por cá, inumeras vezes e nem sempre apenas por culpa de greves os outras questões de indole laboral, são serviços que apesar de consumirem os recursos necessários para providenciar um serviço eficaz, não é isso que acontece.
    Claro que por outro lado, não faltam por aqui, quantas vezes sem qualquer conhecimento do que verdadeiramente acontece, quem defenda as soluções exclusivamente de mercado são o melhor para tudo. Por vezes tenho a sensação de que o mercado até faz bem à dor de dentes.
    Agora estou em completo desacordo consigo sobre essa ideia, algo próxima dum certo paternalismo de esquerda, ainda em voga, de que quem vota no Trump, Ventura e quejandos, são uma espécie de vítimas, como se fossem uma remanescencia do processo a que os marxistas chamam de alienação. Essas pessoas sabem muito bem o que estão a fazer. Não são vitimas de nada e votam naquilo porque se revêm no que ouvem, vêem e lêem. Também não estão a protestar contra nada, porque o voto não serve para protestar, mas para escolher quem governa ou influencia a governação.
    Quanto as taxas de sindicalismo no norte, elas não resultam de outra coisa que não sejam da lei e da ausência desta visão idilica e romântica das relações de trabalho, em que se trocaram os trabalhadores por colaboradores, como se por artes mágicas os interesses e lugares de classe (mesmo que por vezes contraditórios) tivessem desaparecido.
    Ainda assim e ao contrário do que se passa no sul, as economias nórdicas crescem bem mais e distribuem muito melhor do que no sul. Sinal de que sindicalismo não é inimigo da economia, ao contrario do que muita elite da nossa praça passa o tempo todo a apregoar.
    Ja nem vou as universidades, porque se a receita liberal é nenhuma, a estrategia do nosso estado social é só inexistente. Uma completa ausencia de designio, de exigência para com quem não cumpre e de reconhecimento do mérito. Entre estas duas visões, venha o diabo e escolha, porque eu tenho alguma dificuldade. O paraíso para uns quantos reis de meia tijela, que se perpetuam no seus pequenos poderes até ao dia do seu desaparecimento físico, como se depois deles não houvesse futuro. Temos uma academia cheia de reumático indolente, enquanto andamos alegremente a tratar mal e até a exportar quem precisavamos para mudar a situação. Ver alguma esquerda a pactuar com isto, quantas vezes na esperança de um dia também poderem aceder ao olimpo, doi-me tanto, ou mais, que ver alguns broncos da direita radical desvalorizarem a ciência.
    A tal matriz social democrata, de que fala, só vai sobreviver se não tiver medo de ser diferente, se continuar a imitar a direita, mesmo depois de enterrada a chamada terceira via, o destino está inelutavelmente tracado.
    O motor da história pode não ser (não é!) a luta de classes, mas seguramente que também não é este unanimismo meio ignorante, onde qualquer ideia de conflito tem de ser logo confundido com odio ou mesmo só desrespeito pelo adversário. Isso é a visao da direita mais trauliteira, pouco amiga da liberdade e da justiça social e não da esquerda ( de cariz social democrata) em que me revejo.
  17.  # 137

    Colocado por: rjmsilvaEstaria a colocar outro trabalhador no posto de trabalho de um grevista, o que é ilegal.
    Então siga o esquema.

    A pessoa que controla o acesso pelo portão está inserido na carreira de porteiro ou assistente operacional/técnico? É que se for assistente operacional, pode controlar os acessos pelo portão, como pode fazer a limpeza das zonas comuns, ou a fazer a gestão de equipamentos e materiais. Não está a substituir ninguém, está simplemente a fazer funções que se enquadram na categoria para a qual foi contratado. Ainda que tal possa ser possível, penso que o contrato de trabalho em funções públicas não diz lá que a função da pessoa é abrir e fechar om portão.

    Se algum dia se lembram de atribuir a alguém a função de ligar as luzes da sala de aula, estamos bem lixados não pode haver aulas porque falta o gajo que carrega no interruptor (que não pode ser substituido por outra pessoa que tenha mãos) e as salas estão às escuras.
  18.  # 138

    Colocado por: HAL_9000Então siga o esquema.

    A pessoa que controla o acesso pelo portão está inserido na carreira de porteiro ou assistente operacional/técnico? É que se for assistente operacional, pode controlar os acessos pelo portão, como pode fazer a limpeza das zonas comuns, ou a fazer a gestão de equipamentos e materiais. Não está a substituir ninguém, está simplemente a fazer funções que se enquadram na categoria para a qual foi contratado. Ainda que tal possa ser possível, penso que o contrato de trabalho em funções públicas não diz lá que a função da pessoa é abrir e fechar om portão.

    Se algum dia se lembram de atribuir a alguém a função de ligar as luzes da sala de aula, estamos bem lixados não pode haver aulas porque falta o gajo que carrega no interruptor (que não pode ser substituido por outra pessoa que tenha mãos) e as salas estão às escuras.

    Tal e qual, mas isso era para todos os trabalhos so haver categoria de "operador indiferenciado"
    Ha empresas com mais engenheiros que trabalhadores.
  19.  # 139

    Ha empresas com mais engenheiros que trabalhadores.

    Então se os engenheiros não são trabalhadores que andam lá a fazer ?
  20.  # 140

    Colocado por: AMG1Por vezes tenho a sensação de que o mercado até faz bem à dor de dentes.

    Não é sensação é a realidade. Tente arranjar um Dentista no SNS quando lhe doer um dente...
    Concordam com este comentário: AMG1
 
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