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  1.  # 61

    Colocado por: N Miguel OliveiraNo Porto, já me tocou implicarem com a cor... literalmente era o RAL seguinte. Obrigaram a corrigir o projecto.

    Não tenho nada contra isto, desde que as regras sejam iguais para todos. E todos sabemos que infelizmente não são.
    Se eu me recusar a assinar o termo porque a cor está diferente tenho o empreiteiro e o DO a chamar-me aldrabão porque o técnico X e o técnico Y assinam coisas muito piores e nunca tiveram problemas.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  2.  # 62

    Não percebo.. dantes os fiscais da câmara não saiam há rua, agora os termos são os que valem e os fiscais municipais vão ver as obras
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • Goose
    • 26 junho 2025 editado

     # 63

    Colocado por: antonylemoslá está, não posso considerar isto como 'duas formas de pedir' porque na prática se o pedido nao levar os elementos do artº 2 o pedido é tratado como um 'direito à informação' pela Cm.. e depois como diz o miguel, cada CM dá-lhe o nome que entender o que aumenta a confusão quanto ao que se está a pedir
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Antony
    Se for de acordo com o Artº1, não é o mesmo que o "Direito à Informação", nem as câmaras (pelo menos com as que trabalho) vão encarar como tal.
    O PIP independentemente do artigo que for considerado têm caracter vinculativo.

    Como sabe, o PIP é usado como instrumento de ajuda à venda de terrenos... Um PIP, mesmo ao abrigo do 1º dá garantias a quem compra, que enquanto este estiver válido (neste momento penso ser 2 anos, renovável) que pode construir aquela volumetria, altura da edificação, numero de pisos, implantação, etc.. Tudo isto sem definir vãos, materiais, interiores, pavimentos, impermeabilização, etc (isso já entraria no âmbito do Art 2)

    O direito à informação vai só dizer de forma generalista o que pode ser edificado e sem garantia nenhuma.

    E não, a câmara não pode dar o nome que quiser. Se é submetido um Pedido de Informação Prévia, a câmara vai emitir uma informação e despacho para dar resposta a um PIP...
    Concordam com este comentário: Sasapo
  3.  # 64

    Colocado por: antonylemosentão não faça. 1000€ por um PIP é uma borla face ao trabalho que dá fazer um PIP
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Marco nunes


    fazer uma planta de implatação dá assim tanto trabalho?
    • Sasapo
    • 26 junho 2025 editado

     # 65

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm muitos municipios, os elementos a entregar são exactamente os mesmos dum Projecto de Licenciamento... (Arquitectura)
    Concordam com este comentário:Marco nunes


    há 2 tipos de PIP completamente diferentes em termos de informação necessária

    Colocado por: GooseAntony
    Se for de acordo com o Artº1, não é o mesmo que o "Direito à Informação", nem as câmaras (pelo menos com as que trabalho) vão encarar como tal.
    O PIP independentemente do artigo que for considerado têm caracter vinculativo.

    isto
    • Sasapo
    • 26 junho 2025 editado

     # 66

    .
  4.  # 67

    Como disse atrás, em certos municipios, acham erradamente que "Direito à Informação" é aquilo a que eles chamam "PIP simples". Enfim.
  5.  # 68

    Colocado por: Sasapofazer uma planta de implatação dá assim tanto trabalho?


    Depende do PIP, do municipio, do funcionário, etc.
    Por vezes é 99% igual a um projecto de Arquitectura para Licenciamento, só muda o nome.
    Depende.

    Infelizmente, é o estado das coisas actualmente. A personalização dos Departamentos de Urbanismo deu nisto. Deveriam organizar-se como uma Repartição de Finanças ou Conservatória. Todos funcionam +/- igual...
  6.  # 69

    e depois acabavam as "engenharias"/facilidades locais?
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, dmanteigas
  7.  # 70

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Depende do PIP, do municipio, do funcionário, etc.
    Por vezes é 99% igual a um projecto de Arquitectura para Licenciamento, só muda o nome.
    Depende.

    Infelizmente, é o estado das coisas actualmente. A personalização dos Departamentos de Urbanismo deu nisto. Deveriam organizar-se como uma Repartição de Finanças ou Conservatória. Todos funcionam +/- igual...


    O que é um PIP está bem definido no rgeu, o funcionário da CM não tem de achar nada, no máximo cabe ao técnico mostrar-lhe a legislação
  8.  # 71

    Colocado por: SasapoO que é um PIP está bem definido no rgeu,

    No RJUE.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 72

    Colocado por: SasapoO que é um PIP está bem definido no rgeu, o funcionário da CM não tem de achar nada, no máximo cabe ao técnico mostrar-lhe a legislação


    Parece que aterrou agora...

    Todos sabemos isso. De pouco adianta quando a Câmara funciona doutra maneira.
    É uma luta que não é do técnico. Era o que mais me faltava agora.
  10.  # 73

    Colocado por: N Miguel OliveiraParece que aterrou agora..

    Normal, não é a minha área.



    Colocado por: N Miguel OliveiraTodos sabemos isso. De pouco adianta quando a Câmara funciona doutra maneira.
    É uma luta que não é do técnico. Era o que mais me faltava agora.

    Então é de quem? Não é de ninguém e o cliente que pague, é isso?
  11.  # 74

    Colocado por: SasapoNão é de ninguém e o cliente que pague, é isso?
    a luta acaba por ser a do cliente. se o cliente quiser insistir (e pagar esse tempo) arranja um advogado para travar essa batalha jurídica.

    um arquitecto não é jurista para poder travar esse tipo de batalha
  12.  # 75

    Colocado por: SasapoEntão é de quem?


    É sua, quando vota.
    É sua, quando tem dinheiro e paciência para meter um processo judicial contra à Câmara, etc.

    Portugal é muito pequeno. Os municipios são pequenos. Acho que é normal, pelo menos no meu caso é assim, um Arquitecto lidar com 15, 20 câmaras. Supostamente regem-se todas pela mesma lei... mas depois cada uma faz o que lhe apetece.

    Vou fazer o quê? Aumentar os honorários para me dar ao trabalho de meter processos judiciais às câmaras? Queimar-me lá dentro? Para que cada vez que meta um projecto, fique no fim da fila ou impliquem com qualquer coisa sem sentido?

    Eu não digo que é do cliente. Pois para ele a questão é mesma. Quer é o seu projecto a andar e está feito. Não vai lutar contra o sistema, beneficiar toda gente... mas ver o seu projecto entalado meses ou anos por vingança.

    Cabe aos nossos deputados zelar pela mudança das regras, às Ordens profissionais para meter bedelho, a dos Arq, Eng, associações de moradores, inquilinos, etc etc... no limite, todos somos prejudicados. A sociedade quando está descontente manifesta-se. O que acontece é que essa sociedade não quer saber destes assuntos. Faz uma casa na vida. É aguentar naquele momento... e depois esquece. Perpectuando as coisas como estão.

    Sim, eu até podia fazer isso pro bono, e arcar com as custas com advogados se necessário, noutras câmaras para não me queimar muito... mas eu sou como os outros, no final do dia tenho que comer também. É deixar arder. Você também o pode fazer já agora. Não precisa de ser dono de obra nem nada. Haja dinheiro e vontade. Faça favor...
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  13.  # 76

    Colocado por: N Miguel OliveiraFaça favor...
    eu por um agradeço quem queira levantar esse estandarte .. evitava eu ter várias pastas de diferentes modelos de termos para diferentes CM por exemplo
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14.  # 77

    Eu não sei que câmaras vcs trabalham, mas eu no Grande Porto e arredores já submeti dezenas de PIPs (90% "tipo" Art.º 1) em todas as câmaras, e nunca me foi dado um "Direito à Informação". Era o que faltava um requerente pagar as taxas de um PIP e darem-lhe outra coisa...

    Como tudo, o técnico também têm de saber fazer um PIP... e não.. não é só uma implantação como alguém disse. Isto dos PIPs eu comparo aos advogados.. Regulamentos, Regulamentos, e ainda Regulamentos e muito calo...

    Claro está, que se o requerente pega no PIP e vai à câmara perguntar "posso construir isto?" para poupar em taxas, sai de lá com nada...

    Um PIP bem feito pode fazer um investidor ter um retorno por vezes maior do que estava a contar... Já tive um PIP que duplicou a capacidade construtiva de um PIP anterior (que para o dono do terreno já era bom, mas ficou melhor quando o meu cliente (o promotor) submeteu o dele... Neste caso ganharam os dois, pois o vendedor do terreno, por ter mais capacidade, aumentou ao preço, e o promotor acabou por comprar mais barato que o preço médio para aquela área. Nota: quando o proprietário do terreno não é quem pede o PIP, este é informado, logo acabou por ficar a saber.

    Neste caso foi só conhecer o RMUE da câmara em questão e perceber que podia abrir uma via e dividir o terreno em dois lotes, duplicando a frente de rua. O colega que atendeu o vendedor, fez de maneira diferente. Neste caso qual foi o PIP mais barato? O do vendedor (números hipotéticos) que custou 5€ ou o do promotor que custou 10€?

    Também já tive o contrário... achavam que se ia fazer lá 5.000m2 de implantação a multiplicar por 5 pisos... até eu acreditava nisso, mas quando foi consultada a APA esbarrou numa cheias com mais de 70 anos, e acabou com 1.000m2 de implantação.

    Já para não falar nas guerras com a DRCN que são uns poetas do catano, nos edifícios ou zonas classificadas... que para levarmos a nossa avante são reuniões, estica daqui, escolhe acolá.

    Com isto tudo, esperam PIPs a 1.000€? Quem espera pagar isso por um PIP, se calhar é porque nem sequer precisa de um, se calhar o tal "Direito à Informação" basta.

    Mas isto é a minha experiência... as dos outros são igualmente válidas.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  15.  # 78

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Queimar-me lá dentro? Para que cada vez que meta um projecto, fique no fim da fila ou impliquem com qualquer coisa sem sentido?
    <

    Este sim é o grande problema... não deveria ser mas é.... Nenhum arquitecto quer ficar na lista negra do técnicos das câmaras.
    Temos de gerir com pinças esta relação de amor/ódio... e isso custa tempo. E tempo é dinheiro... do requerente.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  16.  # 79

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    É sua, quando vota.
    É sua, quando tem dinheiro e paciência para meter um processo judicial contra à Câmara, etc.

    Portugal é muito pequeno. Os municipios são pequenos. Acho que é normal, pelo menos no meu caso é assim, um Arquitecto lidar com 15, 20 câmaras. Supostamente regem-se todas pela mesma lei... mas depois cada uma faz o que lhe apetece.

    Vou fazer o quê? Aumentar os honorários para me dar ao trabalho de meter processos judiciais às câmaras? Queimar-me lá dentro? Para que cada vez que meta um projecto, fique no fim da fila ou impliquem com qualquer coisa sem sentido?

    Eu não digo que é do cliente. Pois para ele a questão é mesma. Quer é o seu projecto a andar e está feito. Não vai lutar contra o sistema, beneficiar toda gente... mas ver o seu projecto entalado meses ou anos por vingança.

    Cabe aos nossos deputados zelar pela mudança das regras, às Ordens profissionais para meter bedelho, a dos Arq, Eng, associações de moradores, inquilinos, etc etc... no limite, todos somos prejudicados. A sociedade quando está descontente manifesta-se. O que acontece é que essa sociedade não quer saber destes assuntos. Faz uma casa na vida. É aguentar naquele momento... e depois esquece. Perpectuando as coisas como estão.

    Sim, eu até podia fazer isso pro bono, e arcar com as custas com advogados se necessário, noutras câmaras para não me queimar muito... mas eu sou como os outros, no final do dia tenho que comer também. É deixar arder. Você também o pode fazer já agora. Não precisa de ser dono de obra nem nada. Haja dinheiro e vontade. Faça favor...


    cada um sabe por que principios se guia.
  17.  # 80

    Colocado por: GooseEu não sei que câmaras vcs trabalham, mas eu no Grande Porto e arredores já submeti dezenas de PIPs (90% "tipo" Art.º 1) em todas as câmaras, e nunca me foi dado um "Direito à Informação". Era o que faltava um requerente pagar as taxas de um PIP e darem-lhe outra coisa...


    perdeu de cobrar o triplo ou mais com a desculpa de "a CM exige" ;) tem de aprender com os seus colegas aqui do forum
 
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