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    • Giba
    • 25 fevereiro 2011

     # 1

    Plano detalhado de bancarrota controlada para Portugal e…

    Plano detalhado de bancarrota controlada ( nova nomenclatura para falência assistida)

    Proposta de renomados economistas para os países com dificuldade como Portugal e Espanha.

    O embate será durante todo o mês de Março/2011. Será que estamos preparados?

    Eu não!

    Giba.
    •  
      MRui
    • 25 fevereiro 2011

     # 2

    Só há uma medida possível e realista para poder salvar o país da bancarrota. Com mais rigor, três medidas:
    1) Correr com toda a ladroagem que tem saqueado o Estado-(todos nós) ao longo das últimas décadas (mas não era só correr com eles, era julgá-los em tribunais especiais criados para o efeito e todas as suas fortunas conseguidas fraudulentamente revertiriam para o Estado);
    2) Nacionalizar todos os sectores estratégicos para o país;
    3) Saída da UE e do Euro para poder desvalorizar a moeda nacional, criando equilibrios entre a exportação e a importação, com a consequente redução das importações, especialmente de bens não essenciais.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cla_pereira
    • luisvv
    • 25 fevereiro 2011 editado

     # 3

    1) Correr com toda a ladroagem que tem saqueado o Estado-(todos nós) ao longo das últimas décadas (mas não era só correr com eles, era julgá-los em tribunais especiais criados para o efeito e todas as suas fortunas conseguidas fraudulentamente revertiriam para o Estado);

    Basicamente, você propõe prender mais de 2/3 da população. É capaz de ser complicado gerir prisões desse tamanho.

    2) Nacionalizar todos os sectores estratégicos para o país;

    Todos, porque não ?

    e a próxima tem que ser por partes:
    3) Saída da UE e do Euro para poder desvalorizar a moeda nacional,

    Leia-se "Saída da UE e do Euro para poder aumentar o valor da dívida externa, que já é insustentável - entrando efectiva e imediatamente em bancarrota "

    criando equilibrios entre a exportação e a importação com a consequente redução das importações, especialmente de bens não essenciais.

    Leia-se "reduzindo brutalmente o poder de compra e o nível de vida dos cidadãos, tornando proibitivas as importações, e transformando em luxo o consumo de bens que hoje são banais; paralelamente, estimulando a manutenção de toda a espécie de ineficiências produtivas por via do aumento artificial de competitividade"
    •  
      MRui
    • 25 fevereiro 2011

     # 4

    O luisvv tem razão. E o Sócrates também. E o Cavaco e Passos também. Claro que a única solução para resolver todos estes problemas é a redução gradual dos salários até ficarem aí pelos cinquenta euritos/mês. Obviamente que aí a questão de "...transformando em luxo o consumo de bens que hoje são banais; paralelamente, estimulando a manutenção de toda a espécie de ineficiências produtivas por via do aumento artificial de competitividade" não se coloca.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cla_pereira
  1.  # 5

    O luisvv tem razão. E o Sócrates também. E o Cavaco e Passos também. Claro que a única solução para resolver todos estes problemas é a redução gradual dos salários até ficarem aí pelos cinquenta euritos/mês.

    Antes de mais, agradeço que não me coloque em tais companhias, se não for pedir demasiado.
    Quanto à solução, não me "ouve" falar de tal coisa. Por um lado, porque isto não é um policial da Agatha Christie, daqueles que podemos ler descansados porque sabemos que no fim há sempre uma solução.
    Por outro lado, porque o melhor caminho é a maior eficiência económica - idealmente a produção de mais valor com a utilização de menos recursos. Infelizmente, isso é dificilmente compatível com intervencionismos, "sectores estratégicos", e coisas do género; e também é politicamente insustentável.

    Obviamente que aí a questão de"...transformando em luxo o consumo de bens que hoje são banais; paralelamente, estimulando a manutenção de toda a espécie de ineficiências produtivas por via do aumento artificial de competitividade"não se coloca.


    Se pensar um bocadinho, percebe a diferença entre a hipótese de bancarrota e a bancarrota efectiva.
    •  
      MRui
    • 25 fevereiro 2011

     # 6

    Colocado por: luisvvSe pensar um bocadinho, percebe a diferença entre a hipótese de bancarrota e a bancarrota efectiva.

    Não preciso pensar muito porque há muito que sei onde estão as diferenças. Quero ver é quando se começarem a SENTIR MAIS essas diferenças (ainda agora a procissão vai no adro) se vai continuar tudo tão pacífico como está. Aliás, tenho-me "divertido" um bocado com as notícias da TV que me "alegram" as refeições, a ver as populações de zonas que votam esmagadoramente naqueles que criaram esta situação, reclamarem contra o fecho de centros de saúde, contra a abolição de transporte de doentes, contra as portagens, etc. Reclamam, estão a ver as consequências do seu voto, mas vão continuar a votar nos mesmos (PS/PSD). Por mim, estejam à vontade. Eu até gosto de ver fogo-de-artíficio.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Anonimo16062021, cla_pereira
  2.  # 7

    Colocado por: MRuiSó há uma medida possível e realista para poder salvar o país da bancarrota. Com mais rigor, três medidas:
    1) Correr com toda a ladroagem que tem saqueado o Estado-(todos nós) ao longo das últimas décadas (mas não era só correr com eles, era julgá-los em tribunais especiais criados para o efeito e todas as suas fortunas conseguidas fraudulentamente revertiriam para o Estado);
    2) Nacionalizar todos os sectores estratégicos para o país;
    3) Saída da UE e do Euro para poder desvalorizar a moeda nacional, criando equilibrios entre a exportação e a importação, com a consequente redução das importações, especialmente de bens não essenciais.


    Boas

    E que tal fechar as fronteiras?? E que tal aderirmos ao comunismo?? Há cada solução que parece a multiplicação dos problemas..
    • eu
    • 25 fevereiro 2011

     # 8

    Qualquer que seja a solução, uma coisa é certa: ela está próxima.

    Daqui a uns 3 ou 4 meses já saberemos...
    • Giba
    • 25 fevereiro 2011

     # 9

    Caros opinantes

    O epicentro dos problemas económicos da sociedade portuguesa na actualidade, não deveria estar relacionado com o seu ingresso na UE e muito menos por fazer parte integrante dos países (17) integrantes do sistema monetário da zona euro.

    Antes pelo contrário, se o aparelho do Estado através de seus organismos fosse intelectualmente pragmático na estratégia, desenvolvimento e execução de projectos estruturalmente produtivos, isto é, tivesse canalizado fundos e proveitos em prol de projectos sustentáveis e geradores de emprego, o tecido social não seria obrigado na actualidade a ter que convergir relativamente ao seu poder de compra comparativamente a uma década atrás. Este aluvião de erros tem como principal corolário nossos representantes do aparelho de Estado.

    O tecido empresarial do sector privado é totalmente refém das boas e também das más políticas planeadas pelos organismos governamentais. Pode vir até o diabo dizer o contrário, mas se o sector público não for exímio em suas competências: legislação, gestão, fiscalização, promoção, execução… Por maiores que sejam os esforços de uma sociedade nunca passará de um reflexo dos seus dirigentes. Até ao dia em que o casulo vira crisálida.

    Continua…

    Giba
  3.  # 10

    Ora aí está uma visão profunda do caro Giba. Desde há largos anos se sabe que o modelo económico adotado pelos sucessivos governos e setores empresariais estava assente na mão de obra barata e sujeita a concorrência dos países emergentes. Durante esse (largo) tempo ninguém teve uma visão de futuro relativa a essa situação, levando a que nos dias de hoje o nosso setor produtivo esteja a competir com países dos continentes Asiáticos e Africanos.

    Na opinião dos sindicatos dos trabalhadores, os salários em Portugal são baixos, sim são, mas como podemos exportar materiais ou serviços sujeitos a concorrência dessa natureza?? Impossível! É bom que todos percebam que esse não é o caminho! Enquanto não nos mentalizarmos que temos que produzir bens ou serviços de valor acrescentado, não sujeitos a concorrência de mão de obra barata, nós não vamos lá.. o bem estar social e económico passa por evoluir nesse aspeto.

    No parágrafo anterior sintetizo o que me parece que deva ser o objectivo, o problema é a forma de lá chegar. Muitas mudanças trerão que ser obrigatoriamente efetuadas ao nível da educação escolar, justiça, economia e trabalho. Na área escolar deverão de ser criadas estratégias de forma a canalizar os alunos para cursos com mais probabilidades de saída, diminuindo as vagas nos cursos saturados. Ao mesmo tempo criar maior ligação entre as escolas e as empresas de forma a potenciar a prática nos alunos. No que respeita à justiça, aí senhor que aí temos que mudar quase tudo. Desde a responsabilização dos juízes até à diminuição dos prazos de processos. Senão vejamos, uma multinacional tem um projeto para a criação de uma unidade produtiva num qualquer país da UE, o que acham que essa empresa vai pensar quando souber que em Portugal, para resolver uma situação de execução, poderá demorar 5 ou 10 anos?? Não obrigado, escolhemos outro.. O que acham que essa mesma empresa pensa quando um projeto de licenciamento para esse mesmo projecto pode durar 2, 3 ou 4 anos até ser viabilizado?? Não obrigado, escolhemos outro.. É por estas e por outras que Portugal não acolhe mais empresas de topo que podiam criar emprego e poder produtivo. Na esfera da legislação do trabalho também há muito a fazer. Parece-me que a legislação é demasiado rígida no que respeita à relação empregador/trabalhador. Sei que é uma matéria extremamente controversa mas eu tenho as minhas opiniões bem formadas acerca disso. É inadmissível o custo das indeminizações por despedimento em Portugal, incomportável mesmo. Parece-me um travão ao crescimento económico e ao mesmo tempo um fator dissuador de potenciais investidores.

    Temos um exemplo de sucesso na UE que é a Alemanha, vejam o que a Alemanha produz.. a Alemanha tem 3 empresas nas 10 empresas mais reputadas no mundo, a Mercedes, BMW e a Volkswagen. Os USA têm 4 nas 10, a Google, Disney, Apple e a Intel.. como queremos ter nós uma economia com índices de crescimento semelhantes a esses países se não fizemos as apostas nos "cavalos" certos??

    Muito mais há a dizer, sobretudo sobre a asfixia em que estamos metidos relativamente à dívida soberana, tema esse que coloca em "xeque" pontos da constituição europeia. Será tema para abordar num próximo capítulo..

    Cumps
  4.  # 11

    Quero ver é quando se começarem a SENTIR MAIS essas diferenças (ainda agora a procissão vai no adro) se vai continuar tudo tão pacífico como está. Aliás, tenho-me "divertido" um bocado com as notícias da TV que me "alegram" as refeições, a ver as populações de zonas que votam esmagadoramente naqueles que criaram esta situação, reclamarem contra o fecho de centros de saúde, contra a abolição de transporte de doentes, contra as portagens, etc. Reclamam, estão a ver as consequências do seu voto, mas vão continuar a votar nos mesmos (PS/PSD).


    O problema está nas consequências de atender aos desejos de quem reclama.
    •  
      MRui
    • 28 fevereiro 2011

     # 12

    Colocado por: luisvvO problema está nas consequências de atender aos desejos de quem reclama.

    Eu também digo o mesmo.
    Não há transporte para os doentes?! Eles que vão a pé.
    Fecharam o centro de saúde?! Já deviam ter fechado há mais tempo.
    Puseram portagens nas auto-estradas?! Deviam era pôr mais que estas são poucas.
    Começo a acreditar que isto até vai ser "divertido". Os portugueses têm muito sentido de humor, especialmente quando votam.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cla_pereira
    • Giba
    • 28 fevereiro 2011

     # 13

    Teixeira dos Santos / Económico

    "Não me parece que o que os mercados querem é que Portugal peça ajuda", disse hoje o ministro das Finanças.
    -

    Lógico, enquanto Portugal não demonstrar realmente que as medidas de contenção do défice público, do controlo da divida pública, do nível de desemprego… não estabilizarem de acordo com padrões de uma economia sustentável, os mercados irão aproveitar a todo vapor as margens proporcionadas pelos desequilíbrios.

    Quando o FEEF for accionado acabará “imediatamente” a tendência em alta do seguro de risco/taxa, para os graúdos que lidam com grandes volumes financeiros o negócio de Portugal, para não falar da China.

    Teixeira dos Santos avisou hoje que "se a Europa não der os passos necessários" no âmbito da definição do Fundo de Estabilização Europeu, "todos os esforços podem ser em vão". Teixeira dos Santos falava numa conferência da Reuters/TSF, em Lisboa, e referia-se às inúmeras medidas de austeridade que o Governo já implementou para reduzir o défice orçamental.

    Só posso fazer um comentário lacónico sobre este “aviso”: - Os passos são emprestar dinheiro mais barato, porque a culpa de Portugal estar no actual estado económico financeiro é da Europa.

    Desculpa.

    Giba
    • Giba
    • 28 fevereiro 2011

     # 14

    Correcção : Acabará o negócio de Portugal, para não dizer da China para os "mercados"
    •  
      MRui
    • 28 fevereiro 2011

     # 15

    Colocado por: GibaTeixeira dos Santos avisou hoje que "se a Europa não der os passos necessários" no âmbito da definição do Fundo de Estabilização Europeu, "todos os esforços podem ser em vão".

    Para quem ainda não percebeu: vêem aí "medidas adicionais".
    Segundo o que percebi, as "medidas adicionais" passam por aumentar os salários, diminuir os escalões de IRS, talvez baixar ainda mais o IVA, reduzir os preços de bens essenciais, etc. Acho bem, desde que não toquem nos impostos sobre o sector económico-financeiro.
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  5.  # 16

    Como povo, nunca nos soubemos governar, apenas muitos dos nossos se governaram atravez da gatunagem.
    Chupamos as riquezas das colónias, tivemos tudo, e tudo perdemos... Deviamos ser considerados incapazes!

    Mais vale vender o país à China!
    • Giba
    • 28 fevereiro 2011

     # 17

    O saudoso império português não consegue contra-atacar, está sendo contra-atacado. O tal império de tempos longínquos faz jus à seguinte afirmação: Avo rico, filho remediado, neto empobrecido.

    Em economia chama-se: Período de expansão, período de contracção. Momentaneamente encontramo-nos no período de desorientação. De quem é a culpa?!!!!!!!! Alem de ser naturalmente também minha como depreendo.

    Giba
  6.  # 18

    Colocado por: GibaO saudoso império português não consegue contra-atacar, está sendo contra-atacado. O tal império de tempos longínquos faz jus à seguinte afirmação: Avo rico, filho remediado, neto empobrecido.

    Em economia chama-se: Período de expansão, período de contracção. Momentaneamente encontramo-nos no período de desorientação. De quem é a culpa?!!!!!!!! Alem de ser naturalmente também minha como depreendo.
    Giba


    Muito bem! Muitos dizem com ar descansado, a culpa é deles.. minha nunca!
  7.  # 19

    Colocado por: MRui
    Segundo o que percebi, as "medidas adicionais" passam por aumentar os salários, diminuir os escalões de IRS, talvez baixar ainda mais o IVA, reduzir os preços de bens essenciais, etc. Acho bem, desde que não toquem nos impostos sobre o sector económico-financeiro.


    Penso que está a ser irónico, como é óbvio.
    Está a ser cozinhado o PEC III, não sou eu que o digo, é informação de deputados que tenho.
    •  
      MRui
    • 28 fevereiro 2011

     # 20

    Colocado por: GibaDe quem é a culpa?!!!!!!!!

    A culpa é do bicho-da-fruta.
 
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