Não, não reconheço. O que eu escrevi, e repito, foi: para quem defende que um cidadão deve abdicar do produto do seu esforço para sustentar parasitas, parece-me hipócrita vir falar de igualdade de direitos ou justiça.
E sim, há muita gente, neste tópico e noutros, a defender posições de parasitagem.
Estou algo surpreendido como luisvv(..) Fala-se de alhos, responde com bugalhos. Admitindo que há por aqui gente a defender posições de parasitagem, que tem isso a ver com a discussão presente?
Onde é que vê aqui um caso de parasitismo? Porque desvia o rumo da discussão? Penso que estaremos todos de acordo com a ideia de que há demasiados subsídios para quem não merece, veja-se o rendimento mínimo de inserção, entre outros casos. Porém, ao contrário do que luísvv pensa e diz, nem todos serão casos de parasitismo – a não ser que seja de opinião que, por exemplo, um deficiente profundo não mereça a ajuda de todos nós.
A ideia que tenho - por muito errada que possa ser é que o luísvv não passa de um deslumbrado com a alta finança e congéneres – da mesma forma que certas pessoas se deslumbram com a vida dos “beutiful people” e do jet 7, acompanhando as várias peripécias pelas revistas e assim cultivando a ilusão de que fazem também parte desse mundo.
Tão lesto a criticar qualquer despesa que posa “cheirar” a estado social, é absolutamente incapaz de abrir a boca para se referir aos apoios de várias espécies de que grandes grupos económicos têm beneficiado – isto num país onde a esmagadora maioria do tecido empresarial é constituído por pequenas e médias empresas.
Tão lesto criticar (noutra discussão) a possibilidade da dupla tributação – diz ele que afinal certos rendimentos são já taxados nos países de origem – que nem repara que estamos a falar de empresas portuguesas com sede em Portugal.
Quanto ao mais, como já foi dito, são apenas diferenças de opinião. Uns, onde me incluo, defendem que a sociedade deve ter preocupações sociais e que ajudar quem precisa é uma obrigação.Outros, como o luísvv, acham que não e quem quiser – ou precisar – que se amanhe.
Não consigo é evitar de recordar aquilo que a experiência me ensinou: são as pessoas menos predispostas a ajudar as que mais clamam por ajuda - e mais direito a ela julgam ter - quando se sentem aflitos, mas isso são outros contos.
2 razões motivaram a minha intervenção neste POST
A 1.ª será o facto de o nosso caro colega Luisvv não querer deixar morrer este post sem
dar toda a razão ao empreiteiro.
Face aos meus poderes divinatórios, e querendo poupar trabalho a nós todos e também ao Luisvv (cuja estratégia de actuação se baseia fundametalmente na retórica, na deturpação e no obscurantismo),
Meia duzia de vozes irão manifestar-se sobre o que é obvio e evidente, e o Luisvv irá fazer um novelo com um fio que vai daqui até aos Algarves, volta por além, amarra aqui, e esconde acolá, mais três voltas e meia e já está.
No final, vai misturar tudo no mesmo saco, e vai procurar levar-nos a concluir que quando vamos fazer compras ao continente (porque é mais barato do que na mercearia da esquina), somos individuos da mesma cepa do pulha que deu a volta ás tripas do J. Cardoso.
Não tenho, nem nunca tive aptidão para alimentar a guerra conservadorismo vs liberalismo. Pois tão pouco me revejo em nenhum dos lados. Até seria capaz de nutrir alguma simpatia pelo modo de vida do liberalismo, somente não acredito que ele seja possivel de implementar.
Colocado por: NeonAcho que um liberal é um individuo com uma lacuna que lhe tolda logo à partida todos os sentidos...falta de sentido prático. Ou dito de outra forma, é um defensor de teorias e ideias dogmáticas e abstractas, que na sua mente se misturam e articulam formando uma imaculada espinha dorsal da sociedade.
Conceitos de sociedade, de livre mercado e liberdade do individuo, caem por terra quando se relacionam com os problemas REAIS e PRÁTICOS.
Não querendo ser ofensivo, quase que há uma certa ingenuidade ou mesmo infantilidade, ao acreditar que aqueles conceitos abstractos funcionam e motivam a sociedade para a resolução da sua grande maioria de problemas.
A ideia que eu tenho de liberalismo, até pode ser que seja descontextualizada ou mesmo incorrecta, mas é a minha ideia. E até alguem me esclarecer e explicar de forma concreta e coerente certos conceitos e a materialização de certas filosofias, não arredo pé de onde estou.Vejamos então o que eu penso de um liberal ou do liberalismo ( e ao contrário do que alguem disse aqui (esta é para o resident_evil), liberalismo é também uma corrente politica...é um perfeito disparate dizer o contrário).
Acho que um liberal é um individuo com uma lacuna que lhe tolda logo à partida todos os sentidos...falta de sentido prático. Ou dito de outra forma, é um defensor de teorias e ideias dogmáticas e abstractas, que na sua mente se misturam e articulam formando uma imaculada espinha dorsal da sociedade.
Conceitos de sociedade, de livre mercado e liberdade do individuo, caem por terra quando se relacionam com os problemas REAIS e PRÁTICOS.Não querendo ser ofensivo, quase que há uma certa ingenuidade ou mesmo infantilidade, ao acreditar que aqueles conceitos abstractos funcionam e motivam a sociedade para a resolução da sua grande maioria de problemas.
O ser humano é detentor de uma diversidade por excepção, e isto funciona para o bem e para o mal. Automaticamente a sociedade que ele forma e constroi, jamais poderá deixar de ser também ela uma estrutura quase que orgânica, infinitamente mutavel e inconstante.O individuo não se consegue formatar e programar para reagir de uma forma determinda perante uma determinada situação. Aliás, a mesma sociedade ou o individuo, em momentos diferentes reagem de forma diferente perante a mesma situação.
A bem da verdade nem consigo perceber se o liberal tem o mesmo conceito de sociedade do que eu.Julgo que será algo, assim como se todos estivessemos no mesmo patamar de igualdade e oportunidade. Posteriormente a tal “sociedade” não seria mais do que um aproximar ou afastar de pessoas, negócios e contactos com o objectivo mutuo e unico de satisfazer as vontades, os interesses e necessidades exclusivas dos envolvidos. Nesta sociedade sobressairiam os mais trabalhadores, os mais produtivos, e os mais capazes.
Nesta sociedade não existiriam conflitos, porque...lembremo-nos que miraculosamente haveria tolerância, e cada individuo teria a capacidade e o descernimento de não deixar que a sua liberdade (entenda-se necessidade) ofuscasse a dos outros.
Seria tudo maravilhoso, tudo caracteriticas perfeitamente coadunaveis com a natureza humana.
E na pior e mais que remota das hipóteses, na eventualidade de haver algum problemazito menor, então ai já se reconsidera a existência de um “estado”.
Outro factor interessantissimo, pelo que sou levado a crer, para um liberal o ser individual esta acima de tudo, desde que não viole os direitos dos outros. Esta liberdade individual que é prezada a todo o custo, é obviamente uma falsa questão, pois trata-se e uma liberdade desligada, e diconexa.Como tenho dito só mesmo nas sebentas é que ela é praticavel.Alguem me explica como é que apenas duas liberdades individuais e egoistas se moldam uma à outra, sempre a todo tempo e de forma eficaz, e sem atritos?
Seria como se fossem 10 liberais num avião, e por infelicidade rebenta um motor. 2 querem ir para lisboa, 1 quer ir para Faro, 3 querem ir para Madrid, 3 querem ir para o Porto e 1 tanto se lhe dá. Por muito que custe a alguns, a sua liberdade de querer ir para... será horrivelmente esventrada e o avião será encaminhado para onde decidir ir...
- quem tem a decisão,
- quem tem a maioria,
- ou mais musculos,
- ou mais patente,
-etc, etc.
Não questiono o funcionamento da lei da oferta e da procura, porque ele é efectivamente inquestionavel (o que não me impede de acordo com os meus padrões, de o designar bastaz vezes como obsceno). Mas outro disparate é beatificação livre mercado e da sua irmã lei da oferta/procura....como se não existissem outro tipo de engrenagens ou variaveis a criar influências positivas e negativas.
Se não fossem regradas certas coisas(mais uma vez por intervenção estatal, ou divina, ou o que lhe quiserem chamar), a ver se haveria mercado, ou pelo menos a ver se não ficaria bem amolgada a perfeita engrenagem do livre mercado.
Como se o dono da Vacaria, respeitasse os donos do batatal, e não lhes inutilizasse toda a produção com uma descarga de fertilizante natural. Háaa já me esquecia, isto jamais se passaria numa polida e bonita sociedade liberal.
Como se a livre concorrência não levasse ao infortunio de uns e á miseria de outros. Aliás o que deu aso a este post é um bom exemplo disso.Se não fosse estipulado um salário minimo, por alguem (estado, deus ou diabo), o fulano que foi trabalhar por 450 euros, amanha seria substituido por outro que faria por 300. E no final haveria um qualquer que aceitaria uma sopa e uma codea de pão.
Será assim tão credivel que um individuo se consegue abster da sua vaidade, do seu sentimento de avareza, da sede de poder, do seu egoismo, se auto programa e coloca a liberdade do parceiro do lado á frente da sua?
Colocaria eu o meu bem estar ou o bem estar da minha familia em risco, só para não ofender terceiros? Estaria eu disposto a extiguir-me, só para não criar atrito com terceiros? Jamais
Quando o Luisvv intercede, todos o vemos como um fulano de coração impedernido, um fulano egoista e que só vê €€€€. No fundo ...apesar de gostar de vir aqui esgrimir com ele, não creio que ele seja assim.
E agora bem a sério e em abono da verdade, se nos esforçarmos para entender um bocadinho as teorias do liberalismo, acabamos por descobrir que ela não são más (diabólicas); Ou melhor, não são de todo feias. O problema é que elas são impraticáveis.O facto de elas serem impraticaveis tem por base, apenas e só a nossa natureza humana.
Em resumo, o empreiteiro não foi liberal ( e atenção que o J. Colocou liberal entre “...”) o empreiteiro foi... e aqui...muito bem classificado pelo Cardoso, cobarde e insensivel. Eu acrescentaria crápula
Colocado por: ajslOh luisvv vais-te encher de moscas.
a banalizar e a tirar a atenção de um problema grave que aqui foi exposto.
Mas, a questão é a exploração e não a troca. Este novo porteiro deveria ser tão mau - mas tão mau - no desempenho das suas funções, que o empreiteiro deveria ser roubado, no mínimo, em 150€ por mês...