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  1.  # 81

    Um anarco-capitalista como é que responde à minha questão aqui atrás colocada (#59)?
    • Neon
    • 9 fevereiro 2012

     # 82

    Colocado por: FDDurante milhões de anos o ser humano foi liberal, no sentido em que não existia um estado, ou não?


    Na minha opinião não, não nos cingindo apenas ao aspecto do liberalismo económico...penso que sempre terá havido alguma forma de "estado", ainda que não democratico.

    Abraços
  2.  # 83

    São um pouco mais que opiniões, e não são axiomas - porque são logicamente dedutíveis.


    São logicamente dedutíveis … ou não, dependendo da aceitação prévia de algumas premissas, o que estará longe de ser consensual.

    ... nem por isso deixo de pensar que a melhor forma de refutar posições é levar o arguente a tomar consciência das fragilidades e inconsistências da sua posição.

    Estamos a dizer a mesma coisa; essa posição até pode, dependendo da sua eficácia, anular os argumentos do adversário e demonstrar a falta de solidez da respectiva argumentação; nada diz sobre a bondade dos seus (do Luís) argumentos; de outra maneira: pode provar que o oponente está errado mas não prova que o Luís está certo.

    De onde chegamos ao meu ponto: de uma forma ou de outra, estamos a falar de estatistas, colectivistas ou o que quisermos chamar, mas todos advogam a presença e interferência do Estado para prosseguir os seus objectivos particulares.

    Incluindo o Luís, não é assim? Ou percebi mal quando entendi que defende a existência do estado como garante da Justiça e da Defesa?

    Durante milhões de anos o ser humano foi liberal, no sentido em que não existia um estado, ou não?

    A resposta só pode ser sim mas, levando o raciocínio às últimas consequências, a pergunta chave será: porque sentiu o homem a necessidade de uma estrutura como o estado? Porque o criou?

    Ao luísvv:
    Compreendo a sua “dificuldade “ e apontar um país que sirva de exemplo ao que apregoa; seria em todo o caso útil conhecer melhor o seu ponto de vista pelo que deixo o “desafio” - faça uma descrição do “sistema” que preconiza.
    Concordam com este comentário: Tavares Miguel
  3.  # 84

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  4.  # 85

    Será?

    Na minha opinião: sim.

    O que é o "estado"?

    Boa pergunta. Qualquer tipo de acção organizada que tenha por objectivo o "bem comum" é só por si uma espécie de estado. No dia em que alhuns humanos decidiram partilhar uma caverna como refúgio comum iniciaram provavelmente a caminhada que os levaria a construir estados.
  5.  # 86

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  6.  # 87

    Colocado por: j cardosoAo luísvv:
    Compreendo a sua “dificuldade “ e apontar um país que sirva de exemplo ao que apregoa; seria em todo o caso útil conhecer melhor o seu ponto de vista pelo que deixo o “desafio” - faça uma descrição do “sistema” que preconiza.


    Tenho a sebenta, mesmo a mão de semear escrever..! ;-)

    Cumpts
  7.  # 88

    Tenho a sebenta, mesmo a mão de semear escrever..!


    Vamos a isso. Quem sabe ainda me convertem ...
    Concordam com este comentário: Tavares Miguel
  8.  # 89

    Penso que as primeiras organizações seriam do tipo tribal, o mais forte era o chefe. Haveria quiçá uma noção de que o bem comum passaria pela submissão ao tipo que caçava melhor.
  9.  # 90

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  10.  # 91

    Voltando um pouco atrás:
    Também não há motivos para supor o contrário. A questão não passa por ser ou não um monopólio, a questão passa pela instituição de um sistema judicial aceite por todos - para todos.

    Vamos então pelo caminho mais longo: um sistema judicial aceite por todos significa o quê?

    O exemplo da sociedade actual prova à saciedade que a tomada do poder político pelo económico passa por fases intermédias de tomada de poderes como o judicial e legislativo que ficam assim à ordem do poder económico. Se casos há em que o Vladimir Ilitch tem razão na sua análise este é um deles: o poder legislativo e o poder judicial são, nas sociedades actuais, poderes de classe. O liberalismo pretende, no fundo, exactamente a mesma coisa: a subordinação de todos os poderes ao poder económico.

    Esta ideia supõe que ao poder político seria possível subjugar a economia. Começa por partir do desagrado com determinado facto (a distribuição de rendimentos,p.ex), para inferir que esse facto pode ser alterado ("corrigido") com a intervenção do Estado. Inerente a este pensamento, a ideia de que a sociedade se conformará aos desejos do Estado.
    Ora, a economia é o resultado da interacção constante de milhões de agentes, que por esse meio expressam os seus desejos, vontades e aspirações. A intervenção do Estado é cega a essas questões - parte de juízos de valor e preferências das pessoas que o compõem (a todos os níveis, do funcionário ao ministro), que não são capazes de conhecer toda a informação relevante. Mesmo que atinja o efeito pretendido, a acção do Estado terá inevitavelmente consequências indesejadas e imprevistas, que geram portanto novos problemas, que por sua vez geram nova intervenção, que gera novos problemas... um ciclo sem fim.
    Sem surpresa, o fracasso é atribuído às pessoas que gerem o Estado (incompetentes ou corruptos, claro..) ou aos malandros dos cidadãos que não acatam a vontade do Estado, ou à promiscuidade entre estes e aqueles.
    Sem surpresa também, a economia continua a funcionar de acordo com as preferências dos cidadãos - mas agora distorcidas e constrangidas. O que num mercado livre custaria X, num mercado sob intervenção custa Y - e Y pode ser maior ou menor que X, mas será sempre um preço artificial, que induzirá em erro os intervenientes do negócio.
  11.  # 92

    Penso que as primeiras organizações seriam do tipo tribal, o mais forte era o chefe. Haveria quiçá uma noção de que o bem comum passaria pela submissão ao tipo que caçava melhor.

    Lá está: o critério da eficiência na satisfação do “bem comum”.

    Vamos então pelo caminho mais longo: um sistema judicial aceite por todos significa o quê?

    Sem querer ser desagradável: que parte é que não percebe? Aceite? Por todos? Não percebo a usa dúvida.

    Esta ideia supõe que ao poder político seria possível subjugar a economia.

    Não, não pressupõe: bem pelo contrário, na minha opinião o poder político é uma emanação do poder económico.

    Ora, a economia é o resultado da interacção constante de milhões de agentes, que por esse meio expressam os seus desejos, vontades e aspirações.

    Muito romântico. Explique-me que desejos, vontades e aspirações exprimem neste momento os milhões de operários chineses (por exemplo) que trabalham não sei quantas horas por dia em condições inenarráveis. A vontade de não morrer de fome?

    A intervenção do Estado é cega a essas questões - parte de juízos de valor e preferências das pessoas que o compõem (a todos os níveis, do funcionário ao ministro), que não são capazes de conhecer toda a informação relevante

    Não sei porque diz que não são capazes de conhecer toda a informação relevante. A não ser que sejam escolhidos em função da sua estupidez congénita, não estou a ver porque hão-de ser mais ou menos falhos de informação que qualquer interveniente no mercado.
    No caso português então é flagrante: Saltam das empresas para os ministérios de onde voltam às empresas. Em boa parte são exactamente as mesmas caras que hoje assinam contratos como governantes e amanhã estão nas empresas privadas a gerir esses contratos – e vice-versa.

    Mesmo que atinja o efeito pretendido, a acção do Estado terá inevitavelmente consequências indesejadas e imprevistas, que geram portanto novos problemas, que por sua vez geram nova intervenção, que gera novos problemas... um ciclo sem fim.

    Isso é adivinhação? Uma maldição do estado? Mesmo que o estado tome as medidas necessárias e alcance o efeito pretendido cairão consequências indesejadas? Só porque é o estado a tomar essas medidas? Vai ter de explicar isto muito melhor.

    Sem surpresa também, a economia continua a funcionar de acordo com as preferências dos cidadãos - mas agora distorcidas e constrangidas. O que num mercado livre custaria X, num mercado sob intervenção custa Y - e Y pode ser maior ou menor que X, mas será sempre um preço artificial, que induzirá em erro os intervenientes do negócio.

    Mais uma vez esta é uma afirmação gratuita. Em que fundamenta esta conclusão?
  12.  # 93

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  13.  # 94

    Acho que o Luis se está a fazer desentendido...ao fim ao cabo a pergunta que lhe estava a ser colocada pelo EU, é a exemplificação, a obtenção de um caso pratico ou materializado dessa corrente de pensamento.


    Nada desentendido: estou a ser absolutamente claro, e a responder exactamente ao perguntado.

    A sua resposta a mim não me estranha pois esse é um dos maiores obstaculos que os liberais tem na fundamentação da sua ideologia. É a obtenção do caso pratico e explicar como as liberdade individuais de todos se encaixam umas nas outras.


    Nem por isso. A dedução da ilegitimidade do Estado não necessita de um contraponto para ser válida. Se o argumento é " isto é ilegítimo mas é o melhor que conhecemos", junte-se aos adeptos dos argumentos nº3, 9 e 10.

    E ao fim ao cabo qual é o problema de sairmos do discussão lógica para o plano emocional?
    O liberalismo, também parte de um pressuposto de fé e de crença no funcionamento de uma série de comportamentos.

    O problema é que o campo emocional é largamente arbitrário e subjectivo.
    O liberalismo não pressupõe crença na mudança de comportamentos.

    Se ao longo da minha vida eu assimilei uma serie de valores, de experencias, etc. Se os aceitei, e se concordo com eles, porque razão haveria de reconhecer qualquer similaridade ou descrebilização dos meus argumentos, só pelo facto de outros também os usarem com intuitos (que quanto a mim, na tal minha experiencia e fé) que são menos nobres ou mesmo errados e nefastos?

    Acontece que só absorveu esses valores porque em tempos alguém negou a validade dos mesmos argumentos que agora utiliza para defender outras coisas.
    E embora se possa defender a sua escolha com outros argumentos, se resvala para fora do domínio da lógica entra num campo muito perigoso - porque evidentemente o mesmo argumento da sua fé e experiência é válido no sentido contrário, da defesa da escravatura.

    Para mim esta coisa da corrente liberal è muito jeitosa e maravilhosa, o problema (e ja lhe disse isto muitas vezes) è que na prática a teoria è outra.


    Eu não consigo deixar de simpatizar com o conceito de ter direito à minha liberdade individual...mas olhe que na prática esse conceito encerra-se logo mesmo da porta da minha casa para dentro.È que se a minha filha mais velha diz que não quer comer,ou não quer ir à escola eu não consigo respeitar a liberdade individual dela....è mais forte do que eu (entenda-se ...o estado a uma micro escala)


    Ora, estamos a preparar-nos para entrar num campo interessante e potencialmente explosivo. Deixe-me só ir dar uma voltinha nos restantes comentários e já volto.
    • Neon
    • 9 fevereiro 2012

     # 95

    Colocado por: luisvv
    Ora, estamos a preparar-nos para entrar num campo interessante e potencialmente explosivo. Deixe-me só ir dar uma voltinha nos restantes comentários e já volto.


    O luis nao se dê ao trabalho...já sei que vem ai com contraposições de zeros e um, sim e não, o% ou 100%. Se for por ai não gaste o se latim porque para mim entre o preto e o branco há milhares de cores e tonalidades :))
  14.  # 96

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  15.  # 97

    Continuo a não perceber como é que fornecedores privados de segurança e justiça podem substituir o Estado. A não ser que se considere que os comportamentos de cada um, numa sociedade sem Estado, não têm de obedecer a uma escala de valores morais, sendo tudo relativo, deixando de haver a necessidade de noção de crime e consequentemente da sua repressão.

    Mais uma vez: a quem recorro se sou vítima dum energúmeno que atenta contra a minha liberdade? Se posso recorrer a um fornecedor privado, quem dá autoridade a este para actuar contra a liberdade do suposto criminoso?
    • Neon
    • 9 fevereiro 2012

     # 98

    Colocado por: luisvvNada desentendido: estou a ser absolutamente claro, e a responder exactamente ao perguntado.


    Bom…afinal sou mesmo muito burro

    È que fazem-lhe esta pergunta

    Colocado por: euqual é o País do mundo que mais se aproxima da perspectiva liberal que defende ?


    O luís responde

    Colocado por: luisvvA pedido de uma família: não há uma resposta simples. Se de uma forma geral o som da palavra "liberal" evoca imediatamente os EUA, isso deve-se em grande medida à associação liberal / capitalista. Acontece que a liberdade económica não esgota a dimensão do liberalismo. Se é geralmente assumido que nos EUA há alguma propensão para defender mercados livres, também é verdade que há inúmeros constrangimentos a esses mercados. Já em termos de costumes, aos meus olhos é lamentável a estranha mistura de liberdade pura com intervencionismo intolerável.

    Pegando aqui numa crítica do j cardoso, o excessivo foco nas questões económicas faz esquecer o resto: em Portugal, as posições mais liberais tanto se encontram à direita (nas questões económicas), como à esquerda (questões de costumes).

    Por outro lado, perguntar a alguém que sugere a abolição do Estado, qual é o Estado que mais lhe agrada, é como perguntar a um sportinguista se prefere SLB ou FCP...


    Não sei se esta a ver! Perguntam-lhe onde se encontra materializada (pelo menos de forma aproximada) a sua corrente de pensamento.

    E responde de uma forma que me parece um pouco sumida ou pouco segura.
    Repare, que quando diz que “de uma forma geral o som da palavra “liberal” evoca imediatamente os EUA…” a leitura que faço è que parece estar a imputar a outros essa afirmação. Ou seja, parece que esta a dizer “Os EUA são liberais mas não sou eu que digo, são os outros”.
    E depois refere que o liberalismo não tem só uma componente económica (estou totalmente de acordo), e por fim aos seus olhos nos EUA há uma mistura de liberdade com intervencionismo.

    Baralhando e voltando a dar.. eu apenas consigo entender das suas palavras que os outros classificam o EUA como modelo liberal, mas para si não o são.
    Também de acordo com as suas palavras, em Portugal as várias componentes do modelo liberal passam pelas várias ideologias politicas.
    Bom, entendemos que por aqui as várias componentes do liberalismo não se dão bem, ou seja são antagónicas.
    E remata com referências clubisticas dos 3 “grandes” …ah mas falseando a questão. Pois refere que perguntar a alguém que sugere a abolição do estado (até aqui eu percebi …esse alguém é o Luís)… qual o estado que mais lhe agrada è como perguntar a um “zbortinguista” se prefere o SLB ou o “Folcuporto” (e aqui é que falseia a questão pois não lhe perguntaram qual o que mais lhe agrada. Repare lá em cima “Qual o estado que mais se aproxima da sua perspectiva liberal que defende.

    Independentemente de gostar ou não, afinal os EUA, ou Portugal são ou não alguma aproximação da sua filosofia.?

    Será assim tão difícil dizer NENHUM, ESSE MODELO NÃO SE CONSEGUE MATERIALIZAR. È APENAS E SÓ UM MODELO EMPIRICO.
    Como vê há uma resposta simples 




    Colocado por: luisvvNem por isso. A dedução da ilegitimidade do Estado não necessita de um contraponto para ser válida. Se o argumento é " isto é ilegítimo mas é o melhor que conhecemos", junte-se aos adeptos dos argumentos nº3, 9 e 10.


    Veja que eu também tenho dias que acho o estado ilegítimo…acho simpática a ideia do liberalismo, agrada-me deveras mas não acredito nela. Penso que já se apercebeu disso.

    Reitero que os liberais falham redondamente na materialização da sua corrente filosófica e na explicação de como se articulam as tão almejadas liberdades individuais.
    Esta è a minha pedra de bater.

    Se o que tem a argumentar è a conotação com os tais pontos 3,9 e 10…Pois então aceito-os assumidamente e sem vergonha alguma. Aliás acho que são argumentos bem válidos para o caso em questão.

    Agora utilizando uma grande frase 
    Eu sei, que o luís sabe, que eu sei que você è um digno e ilustre devorador da retórica e da persuasão de Aristóteles e Platão.
    Como tal a utilização de argumentos legítimos ou não legítimos, comigo não pegam  De forma alguma vou alterar as minhas teorias ou a minha conduta, por esse caminho


    Colocado por: luisvvO liberalismonão pressupõe crença na mudança de comportamentos.


    Não foi isso que eu disse..repare bem

    “O liberalismo, também parte de um pressuposto de fé e de crença no funcionamento de uma série de comportamentos.”

    A palavra mudança é sua, não minha.
    Reitero o liberalismo faz fé no funcionamento, ou entenda-se na articulação de comportamentos individuais.


    Colocado por: luisvvE embora se possa defender a sua escolha com outros argumentos, se resvala para fora do domínio da lógica entra num campo muito perigoso - porque evidentemente o mesmo argumento da sua fé e experiência é válido no sentido contrário, da defesa da escravatura.


    Nada contra, eu sei que se sente desconfortável fora do raciocínio da lógica, os tais zeros e uns, tudo ou nada, 0 ou 100, etc etc.
    Mas como lhe digo para mim há 50 , 34, há talvez, meio termo. Percebe?
    A minha intervenção não é no sentido de dizer o luís está totalmente errado, ou o liberalismo é diabólico e deve ser exorcizado…
    Nada disso.

    Abraços aieww :)))
  16.  # 99

    São logicamente dedutíveis … ou não, dependendo da aceitação prévia de algumas premissas, o que estará longe de ser consensual.

    Depende da forma como forem deduzidas.

    .Estamos a dizer a mesma coisa; essa posição até pode, dependendo da sua eficácia, anular os argumentos do adversário e demonstrar a falta de solidez da respectiva argumentação; nada diz sobre a bondade dos seus (do Luís) argumentos; de outra maneira: pode provar que o oponente está errado mas não prova que o Luís está certo.

    Eu vou até mais longe (embora não devesse): o facto de uma posição ser mal defendida não a torna menos acertada.
    Mas não é isso que está aqui em causa.

    Incluindo o Luís, não é assim? Ou percebi mal quando entendi que defende a existência do estado como garante da Justiça e da Defesa?

    Aqui, estou no balanço, digamos. Ao longo do tempo tenho vindo a sustentar essencialmente 2 perspectivas, balançando entre o minarquismo (que aceita a existência do Estado como mal menor) e o anarco-capitalismo (que nega a legitimidade da existência de Estado). Cada vez mais próximo do an-cap, mas em processo de constante reflexão, se quiser.

    A resposta só pode ser sim mas, levando o raciocínio às últimas consequências, a pergunta chave será: porque sentiu o homem a necessidade de uma estrutura como o estado? Porque o criou?

    Esta merece resposta a solo.


    Ao luísvv: Compreendo a sua “dificuldade “ e apontar um país que sirva de exemplo ao que apregoa; seria em todo o caso útil conhecer melhor o seu ponto de vista pelo que deixo o “desafio” - faça uma descrição do “sistema” que preconiza.
  17.  # 100

    Boa pergunta. Qualquer tipo de acção organizada que tenha por objectivo o "bem comum" é só por si uma espécie de estado. No dia em que alhuns humanos decidiram partilhar uma caverna como refúgio comum iniciaram provavelmente a caminhada que os levaria a construir estados.


    Não. O Estado pressupõe monopólio da coerção legítima num determinado território. Se retirar ao Estado o poder de coagir os seus súbditos, deixa de ter um Estado.
 
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