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  1. Já o outro ia vender cada 2€ na alemanha por 3,50€ cada.
  2. Boas,

    Gaspar em pânico com quebra abrupta das receitas da Segurança Social e do IRS
    http://www.ionline.pt/dinheiro/gaspar-panico-quebra-abrupta-das-receitas-da-seguranca-social-irs

    Este ano, como no ano passado, no anterior e em tantos outros, as previsões que servem de base a toda a política de um ano são-nos apresentadas como cenários quase garantidos em que pouco ou nada vai correr mal. São números optimistas, com menos desemprego que aquele que acaba por se revelar, previsões de receitas acima das que se verificam, projecções de despesa abaixo da real, preço do petróleo ilógico, zero derrapagens... corre sempre tudo bem no Portugal dos Orçamentos do Estado.
    ...
    Se há três anos as previsões tivessem sido realistas e apontassem para um risco de degradação na Grécia, em Espanha ou Portugal, o caminho actual talvez nem tivesse sido seguido.
    http://www.ionline.pt/opiniao/economia-fia-te-na-virgem


    Não, o que se ouve, de patrões e sindicatos, são apelos lancinantes ao governo de que reduza o desemprego e, imagine-se, invente umas tantas políticas públicas de emprego. Basicamente, o que os senhores do costume querem é que o Estado invente uns milhares de estágios profissionais para jovens desempregados, uns milhares de cursos de formação profissional da treta para desempregados de média e longa duração e, desta maneira falaciosa, limpe os ficheiros dos institutos e apareça nas estatísticas com uns valores mais bonitos do desemprego.
    http://www.ionline.pt/opiniao/mentira-das-politicas-publicas-emprego-0


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3. Boas,

    Voltemos ao "meia bola e força". Existe na actual governação uma forte dose de "pontapé para a frente e fé em Deus", e de "um modo de jogar atabalhoado, sem arte", onde "a técnica da força se sobrepõe à força da técnica". E há dois aspectos em que este "meia bola e força" resultam numa provocação desnecessária, inútil e perigosa para a irritação que já por aí anda. Um diz respeito à incompetência e impreparação que nos deu a baixa da TSU, as "gorduras do Estado", o "colossal desvio" resolvido apenas por meio subsídio de Natal "irrepetível", a "meia hora de trabalho suplementar", a saga dos feriados agravada pelo modus operandi do Carnaval.
    ...
    Voltemos, por comparação, à fase "boa" de José Sócrates, os seus primeiros três anos, 2005-2008. O "boa" está entre aspas, porque, do meu ponto de vista, sempre a achei péssima, embora saiba que muita gente do PSD está hoje esquecida de a louvar. Nos seus primeiros anos, a narrativa de Sócrates foi muito parecida com a actual: recebeu o país com um "défice colossal", convenientemente cozinhado pelo Banco de Portugal, e com esse pretexto, abandonou todas as promessas eleitorais e lançou-se no controlo do défice. A comparação com a situação actual é legítima visto que as promessas eleitorais do PSD fizeram-se já no contexto da intervenção da troika e não antes, pelo que, como em 2005, a "surpresa" pelo que se "encontra" é fictícia.
    ...
    Ora discursos como o do "piegas", a interpretação do país do Carnaval como opondo diligentes formigas poupadas e trabalhadoras às cigarras municipais com milhões de dívidas, o apontar dos funcionários públicos como privilegiados face aos privados, o modo como os militares profissionais foram convidados a irem-se embora se não concordavam com o ministro e mais mil e um exemplos são versões actuais do mesmo moralismo social que pode começar por ter resultados, mas que depois se transforma numa fúria colectiva que volta para trás com raiva.
    http://abrupto.blogspot.com/

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  4. Ora não me digam que a Alemanha está a ser nossa credora???
    Que grande novidade,não me digam que ficaram em Palmela pelos lindo olhos dos Tugas e que não são como os outros...
    Ora fiquei mesmo surpreendido com a redução de entrada de dinheiros na Segurança Social, IRS e por aí fora...ainda bem que a minha mãe não gastou dinheiro num curso superior comigo...pois estes ditos senhores que dizem que vieram não sei de onde que iriam mudar isto, uma coisa é certa,mudaram para pior...não digo que não tenham de ser tomadas medidas, até concordo com algumas, agora não me venham dizer que mais impostos,mas sem uma fiscalização do despedimento para ver quem realmente o tem de fazer, ou se apenas despediu,porque não vai perder o carro ou o aluguer de um barco nas férias...sei do que falo, não digam que não o fazem...depois para que pagar impostos se pudemos entrar em insolvência...não pagar segurança social.
    Aumentos consecutivos nos combustíveis, gás natural, eletricidade, claro que sabem que não podemos passar sem eles, mas como não se consegue pagar deixa de consumir mesmo por vezes o excencial.
    Há uns anos andaram a incentivar para se mudar para o gás natural e agora justifica-se??? O gás natural por natureza é mais fraco em aquecimento, logo será obrigatoriamente necessário gastar mais, mas compensava pois era mais barato e (Natural), temos a Internet das mais caras da Europa,os seguros auto mais caros para todos, mesmo que seja um condutor que não tenha acidentes em muitos anos e que lhes dê lucro,neste momento as pessoas estão a recorrer a produtos muito mais baratos,mesmo que isso seja um risco elevado.
    Ainda hoje de manha estavam preocupados que houve uma grande subida da mortalidade, pudera com os cortes na saúde, mas não, é das gripes... eu acho que se devem fazer cortes, mas tem de haver um controle apertado o que não há.
    A Madeira tem desculpa, os milhões que (des)apareceram agora, sei por onde foram, nas cheias de 2010...
  5. .
    Concordam com este comentário: oxelfeR (RIP)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  6. Boas,

    Portagens nas SCUT são ilegais
    Comissão Europeia ameaça levar o Estado português a tribunal se não alterar as normas que violam o direito comunitário no que respeita às cobranças nas antigas autoestradas "Sem Custo para os Utilizadores"
    http://aeiou.expresso.pt/portagens-nas-scut-sao-ilegais=f708651

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7. Boas,

    Passos Coelho espera que esforço de Portugal "acabe reconhecido" pelos mercados
    "Não vejo razão para que abdiquemos da ideia de podermos ser bem sucedidos na execução do nosso programa e podermos regressar aos mercados em Setembro de 2013", concretizou.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=542089

    "Portugal tem todas as possibilidades de seguir a Grécia na reestruturação da dívida"
    Ricardo Líbano explica que o aumento da pressão sobre Portugal no mercado da dívida se explica, em parte, pelos receios em torno da Grécia, mas também pela convicção que o nosso País poderá ser o próximo a ter de reestruturar a dívida. "Essa convicção existe", afirma.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=542055

    Estão a morrer pessoas em Portugal por causa desta crise
    Acusa o governo de Passos Coelho de não ter um plano B e de apostar num plano A altamente irrealista. O plano A corresponde a uma austeridade cega. A estratégia não é o nosso forte - não é novidade para ninguém.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541987&pn=1

    Desvalorizar a moeda, não dá (a Islândia, com moeda própria, fez num ápice o que nos vai demorar anos). Desvalorização fiscal, não dá (a descida da taxa social única foi suspensa). Desvalorização real, não dá (ao contrário dos anos 80, a inflação não é suficiente para criar ilusionismo). Desvalorização dos demais custos de produção, dificilmente dá (custos financeiros, energéticos, das matérias-primas são formados em mercado internacional). É por isso que os economistas sucumbem aos custos salariais: é o que dá. Dá? Dá, dá. Tem dado.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541949&pn=1

    O dr. Cavaco diz que a aplicação da austeridade atingiu o limite. O dr. Miguel Relvas diz que o Governo está muito incomodado com as preocupações dos portugueses. O desassossego destas duas figuras, afirmado em declarações proferidas no mesmo dia e quase à mesma hora, dá que pensar. Eles falam como se nada tivessem a ver com o que ocorre em seu derredor. Pior: como se fossem outros os responsáveis por este infortúnio. É verdade que o dr. Passos Coelho já começou a atribuir culpas aos socialistas que o antecederam. Ignorando a promessa feita de que jamais responsabilizaria o Executivo anterior pelas nossas atribulações. Mas obliterar decisões que aqueles dois cavalheiros tomaram, em devido tempo, é imoral.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=542027

    Tudo está, portanto, a correr bem. Tudo... tirando a escalada do desemprego, o agravamento da recessão, a forte quebra das exportações, a queda a pique do investimento das empresas e do consumo dos portugueses e, já agora, o aumento dos juros da dívida portuguesa. Com efeito na mesma semana em que choveram os parabéns a Portugal, o Governo viu-se obrigado a rever em alta a estimativa do desemprego (de 13,4% para 14,5%) e a dimensão da recessão (de 3,3%, contra 3%).
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541881&pn=1

    Uma delas, não menos importante, é a relação dos bancos com a sociedade: os bancos, e os banqueiros, vão passar a ser escrutinados de muito perto pela sociedade. Porquê? Por terem beneficiado, ou porque vão beneficiar, das ajudas do Estado (o mesmo é dizer dinheiro dos contribuintes).
    Ou seja, se até agora o debate público se resumiu a um "porque-é-que-eles-socializam-os-prejuízos-e-privatizam-os-lucros", vai passar para outro patamar: a sociedade vai questionar a gestão dos bancos e até a sua função social. Por exemplo, não tarda que o deficiente financiamento da economia (ausência de crédito) passe a estar na agenda das empresas, dos analistas e até do cidadão comum.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541859&pn=1

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8. Boas,

    Espanha toma “decisão soberana” de anunciar nova meta do défice de 5,8%
    Ao fim de semanas de expectativa que o próprio Governo espanhol alimentou sobre uma possível redução mais suave do défice, o Presidente do executivo, Mariano Rajoy, anunciou hoje uma nova meta orçamental. Espanha fará uma redução do défice em 2012 para 5,8%, em vez dos 4,4% inscritos no pacto de estabilidade assinado com a Comissão Europeia.
    http://economia.publico.pt/Noticia/espanha-toma-decisao-soberana-de-anunciar-nova-meta-do-defice-de-58-1536116

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  9. Boas,

    Estado pagou duas vezes à Lusoponte
    O Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, autorizou o pagamento de 4,4 milhões de euros à Lusoponte para compensar a empresa pela não cobrança de portagens na Ponte 25 de Abril. Isto, apesar de saber que a isenção em Agosto neste trajecto acabou o ano passado e que a Lusoponte ficou com o dinheiro das portagens - as receitas de todas concessões rodoviárias são das Estradas de Portugal. Assim, a empresa recebeu duas vezes.
    http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=43017

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10. http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2012/03/o-regime-politico.html
    O protestantismo foi ao catolicismo e eliminou-lhe os extremos, as abas da distribuição, normalizou a sociedade, tornando-a toda mais igual. Foi neste ambiente protestante que nasceu a ideia da democracia moderna. No limite, numa sociedade onde todos são iguais, a democracia funciona perfeitamente ao ponto de todas as suas decisões serem decisões consensuais.

    As dificuldades surgem quando numa comunidade humana prepondera a diferença entre as pessoas, e não a igualdade. O regime democrático gera agora duas reacções extremas e antagónicas, aqueles que pretendem levar a ddemocracia ainda mais longe e ao extremo, e aqueles que se opõem radicalmente à democracia.

    Sendo democrática a situação de partida, o primeiro grupo vai liderar a condução da democracia ao extremo, e é aí que se vai testar a verdade da democracia. É nos extremos que se revela a verdade. Cristo, Ele próprio, era uma figura de extremos, tão depressa estava no meio da multidão como isolado a rezar, tão depressa falava claro como de forma obscura, tão depressa pregava contra os pecados como perdoava os pecadores, tão depressa estava calmo como profundamente exaltado, tão depressa estava vivo como morto, e vivo outra vez, tão depressa parecia homem como Deus.

    É nos extremos que se revela a verdade e, como argumentei no meu post anterior, a democracia não se aguenta nos extremos, é incapaz de lidar com eles e com as situações que eles provocam. Em Portugal, como na Grécia, a democracia foi levada ao extremo - empowering the people -, conferindo direitos a toda a gente e deveres a muito poucos. À medida que Portugal e a Grécia se aproximam de situações in extremis, a democracia não vai ser capaz de lidar com elas, porque a democracia não foi concebida para lidar com situações extremas. O único regime político apto a lidar com situações extremas é o regime baseado na autoridade suprema e absoluta de um homem.

    Este é também o único regime político verdadeiramente universal. Não pretendo dizer que temporariamente e sob circunstâncias favoráveis uma comunidade não possa viver em democracia (ou em oligarquia ou sob qualquer outro regime). Pode e até deve se todos se sentirem bem e ninguém se sentir esmagado. Aquilo que pretendo dizer é que o regime político de última instância, aquele que serve para todas as situações e, em particular, para as situações extremas, aquele que, neste sentido, é o único verdadeiramente universal e intemporal, é o regime político baseado na autoridade suprema e absoluta de um homem. Não há outro. E é para esse que os portugueses se devem agora preparar.
  11. Boas,

    O tratado que dá prioridade eterna aos credores
    Líderes europeus assinam tratado internacional que põe redução do endividamento no topo da lista das prioridades das políticas nacionais.
    Um Tratado de "recordes" - foi o mais rápido alguma vez a ser negociado, é o mais curto, tem o nome mais longo e é o menos controverso (na aparência e para já).
    ...
    Isto significa que ressarcir os credores terá sempre prioridade em relação a qualquer outra opção de política.
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541943

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12. Boas,

    Passos
    "Tendência do desemprego é para continuar a subir"
    http://economico.sapo.pt/noticias/tendencia-do-desemprego-e-para-continuar-a-subir_139480.html

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  13. Boas,

    Passos espera que portugueses façam boa gestão para irem de férias
    O primeiro-ministro espera que os portugueses façam uma boa gestão de recursos e possam ir de férias. As declarações de Pedro Passos Coelho foram feitas nesta sexta-feira durante uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa em que brincou com os acontecimentos do último Carnaval.
    http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/passos-espera-que-portugueses-facam-boa-gestao-para-irem-de-ferias-1536195

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  14. Boas,

    Cartoons: o melhor de Rodrigo em fevereiro
    http://aeiou.expresso.pt/cartoons-o-melhor-de-rodrigo-em-fevereiro=f708659

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
      Capturar3.PNG
  15. (via Insurgente)

    5 Motivos Porque as Políticas Estatais não funcionam

    (..)5. Mas imaginemos que nenhum destes problemas existia e que a classe política era motivada, focada e honesta. Será que é possível desenhar uma política estatal perfeita?
    Não, não é. O melhor exemplo para apresentação desta impossibilidade é este de Charles Murray.
    Imaginemos que queríamos desincentivar a população a fumar. Como o poderíamos fazer? Antes de mais, seria necessário criar um Instituto Público para administrar uma campanha de publicidade em múltiplas plataformas. Educação e Saúde, 2 ministérios importantes para o tópico, seriam também envolvidos, aumentando o custo. Fumar em espaços públicos seria também proibido, mas as pessoas continuariam a fumar no exterior e nos seus espaços privados. Assim, o melhor seria dar incentivos directos às pessoas para as fazer desistir por si (avaliados anualmente por uma comissão especial dentro do instituto, claro).

    Aqui o assunto complica-se: como operacionalizar esses incentivos? Como desenhar um incentivo para desistir que não incentive também a que outros comecem, continuem ou aumentem o seu consumo para se tornar elegíveis para entrar no programa?

    Antes de mais, há que escolher:
    - o tamanho da recompensa, que não podem ser 2€, mas também não pode ser 1.000.000€; tem de ser um valor razoável para convencer quem está viciado, mas não uma lotaria que convenceria a maioria dos não-fumadores a começar a fumar;
    - o tempo de consumo para poder receber a recompensa, pois não pode ser 1 dia, mas também não deve ser a vida inteira; afinal, tem de apanhar a maioria dos fumadores a sério, mas nenhum dos ocasionais que só fumaram uma vez para experimentar;
    - o tempo de abstinência para receber a recompensa, pois não pode ser 1 dia, mas também não pode ser uma década; fosse um dia ou um mês, e então seria fácil para a maioria aguentar e depois voltar como se nada fosse ao vício; e só se poderia receber 1 vez por cidadão, claro;
    - o consumo anterior para receber a recompensa, bastava 1 cigarro por dia ou tinha de ser 3 maços.

    Para este exercício, suponhamos 10.000€ para quem fumasse durante pelo menos 5 anos 1 maço por dia e provasse uma abstinência de 1 ano. O que só por si iria envolver uma estrutura enorme por parte do Instituto, mas vamos aqui só avaliar os resultados da política, não os custos (como é habitual por parte de quem propõe soluções destas).

    No dia da aplicação da nova lei, os noticiários mostram vários Portugueses à porta do Instituto para declarar que começam o período de abstinência imediatamente. Nos noticiários, este programa intervencionista é um sucesso e vários líderes de opinião o confirmam: Sousa Tavares afirma estar a pensar no tema e Rebelo de Sousa diz que esta medida mostra a criatividade do governo para atacar um problema difícil.

    1 ano depois, as mesmas pessoas voltam para receberem o dinheiro e voltam a estar nas notícias. Mas notam-se algumas desistências. Noite dentro passa uma “Grande Reportagem”. Os legisladores não ficam muito bem na fotografia…
    - Muitos desistiram de receber o dinheiro. O prémio não foi suficientemente motivador.
    - Outros afirmam que mal recebam o dinheiro, vão voltar a fumar. Os 10.000 pagam as pastilhas e os autocolantes que os mantiveram fora do vício, mas sem o dever de continuar a abstinência, irão regressar em breve. Como não se podem candidatar outra vez, esperam ser fumadores o resto da vida.
    - Muitos adolescentes que só tinham fumado um pouco no secundário, voltaram na Universidade para receberem os 10.000. No secundário, muitos começam a fumar pois os 10.000 Euros permitem uma boa ajuda para a vida na faculdade. Em tempos de crise e sem perspectiva de futuro, estes fundos são uma oportunidade a não perder. O consumo entre os mais jovens dispara.
    - Uns poucos adultos que estavam a pensar parar ao fim de 4 anos, tiveram de fumar um ano mais para receber o dinheiro. Planeiam parar de vez quando acabar o tempo, mas lamentam ter de continuar a fumar para receber o dinheiro.
    - Alguns que só fumavam 10 cigarros por dia lamentam a estupidez de terem de fumar 1 maço por dia para receber os fundos. Queixam-se que com 10 nada aconteceu e com um maço sentem-se agora muito atacados nos pulmões. A jornalista mostra simpatia e chama àquele valor “um valor claramente exagerado”
    - As tabaqueiras instaladas recusam falar à jornalista, mas fontes próximas garantem que apoiam fortemente a legislação, pois o consumo aumentou e, como a publicidade está proibida, os consumidores deixam as pequenas marcas e consomem mais das marcas bem instaladas. Há quem diga que a empresa patrocina agora as campanhas de PS, PSD e CDS para que esta legislação não seja alterada.
    - A Liga Portuguesa Contra o Cancro diz que a política actual não está a funcionar e culpa os suspeitos do costume. Diz que é necessária a constituição de uma comissão especial para analisar a problemática, corrigir a política actual e propor novas medidas.

    Pode ajudá-los? O que faria? Jogue um pouco o jogo e depois deixe as suas conclusões nos comentários.

    E assim talvez o leitor perceba que qualquer programa de incentivos teria 1 de 2 efeitos: nenhum, ou o aumento do consumo. Aceito sugestões para desfechos diferentes.
  16. luisvv,

    Achei esta estorinha do prémio para não fumadores muito rebuscada e confusa, tanto mais que o anti-tabagismo tem sido uma área onde o incentivo estatal tem funcionado bem.

    Ou não será um incentivo estatal ao absentismo tabágico, o aumento do preço do tabaco via impostos? E não é verdade que o consumo tem descido?
  17. Achei esta estorinha do prémio para não fumadores muito rebuscada e confusa, tanto mais que o anti-tabagismo tem sido uma área onde o incentivo estatal tem funcionado bem.


    Ou não será um incentivo estatal ao absentismo tabágico, o aumento do preço do tabaco via impostos? E não é verdade que o consumo tem descido?

    Confuso?

    Extraordinário...

    http://www.dgsaude.min-saude.pt/pns/vol2_313.html
    Consumo de tabaco
    O consumo de tabaco é a principal causa evitável de morbilidade e mortalidade. Segundo os últimos dados do World Health Report (2002), o consumo de tabaco é a principal causa isolada de peso da doença (12,2%).
    O consumo de tabaco em Portugal tem vindo a diminuir, situando-se em 19,5% a prevalência de fumadores na população com mais de 15 anos65, sendo o sexo masculino o principal responsável por esta diminuição (com excepção do grupo etário dos 35-44 anos, onde se regista um aumento da prevalência de fumadores). Está, no entanto, a aumentar o consumo de tabaco no sexo feminino de forma preocupante.
    Apesar das intervenções para a cessação tabágica serem reconhecidas como sendo de elevado rácio custo-efectividade, não têm sido implementadas intervenções estruturadas nos cuidados primários e restantes, como não têm sido desenvolvidos serviços de desabituação tabágica. Os poucos ainda existentes têm sobrevivido sem receberem os apoios necessários.
    Em Portugal, em casa, no local de trabalho e em lugares públicos, os direitos dos não fumadores não são reconhecidos, com graves consequências para a saúde, principalmente das crianças.
    A legislação que existe em Portugal ainda é deficiente do ponto de vista da protecção dos não fumadores.
    Os preços praticados em relação aos produtos tabágicos encontram-se em níveis que ainda não representam um desincentivo ao seu consumo, nomeadamente, quando comparados com o poder de compra médio do cidadão português.
  18. O artigo confirma que o tabagismo tem diminuído e tira uma conclusão, baseada em não sei quê, que o aumento do preço do tabaco não é o responsável por esta descida. Eu digo que se o tabagismo aumenta a despesa do SNS, então o que há a fazer é aumentar ainda mais os impostos sobre o tabaco.
  19. O artigo confirma que o tabagismo tem diminuído e tira uma conclusão, baseada em não sei quê, que o aumento do preço do tabaco não é o responsável por esta descida.


    A Direcção Geral de Saúde lá deve saber. Mas o fundamental da "estorinha" está todo lá, escarrapachado: as medidas que se tomam, os estudos, grupos, comités e especialistas que acham que a lei não chega ou que não há suficientes incentivos/desincentivos.

    Eu digo que se o tabagismo aumenta a despesa do SNS, então o que há a fazer é aumentar ainda mais os impostos sobre o tabaco.


    Claro, what else...
  20. Colocado por: J.FernandesO artigo confirma que o tabagismo tem diminuído e tira uma conclusão, baseada em não sei quê, que o aumento do preço do tabaco não é o responsável por esta descida. Eu digo que se o tabagismo aumenta a despesa do SNS, então o que há a fazer é aumentar ainda mais os impostos sobre o tabaco.


    entao e que fazer no caso dos funcionários publicos, que nos consomem bastante os nossos impostos? reduzir-lhes o salario? ou po-los na rua?

    mal da vida se a solução de tudo passar por aumentar impostos.......daqui nada andamos todos a comer e a vestir impostos!

    Mas eu sou uma ave rara, que é contra o SNS, que é contra a segurança social, que é contra uma cambada de chupistas!
    é vergonhoso descontarmos para tudo e mais alguma coisa, pagarmos impostos de tudo e mais alguma coisa, mas quando queremos um medico temos que pagar se nao morremos, quero utilizar uma auto estrada, scut ou outra treta qualquer, temos que pagar, nao irei ter direito a reforma, no entanto desconto para a mesma...etc etc etc etc ficava aqui um dia inteiro a dar exemplos de impostos que pagamos e na realidade nao nos servem em nada........ou seja pagamos impostos nem sabemos bem para qué.....

    agora pergunto, acredita mesmo naquilo que escreveu?
 
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