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    • LuB
    • 13 março 2012 editado

     # 321

    A Becas retirou um trecho específico da crónica que vem no fim e eu retirei outras partes presentes no inicio da crónica.

    Repare que ele começa por dizer:
    (...)
    E apareciam lá, na tela, crianças e adolescentes, cada um excepcional a seu modo, desde síndrome de Down até cegueira, e aquilo que nós estávamos fazendo com eles... Ensinando, com muito amor, muita paciência. E tudo ia bem até que aparecia o ideólogo da educação especial para explicar que, daquela forma, esperava-se que as crianças viessem a ser úteis socialmente... E fiquei a perguntar-me se não havia uma pessoa sequer que dissesse coisa diferente, que aquelas escolas não eram para transformar cegos em fazedores de vassouras nem para automatizar os portadores de síndrome de Down para que aprendessem a pregar botões sem fazer confusão...

    (...)

    Bom, tendo en conta que ele se está a referir a cegos (com quem trabalhei mais de 20 anos) e a crianças com Sindroma de Down, (como é o caso da filha dele), não vejo porque é que ele não concorda com a preocupação dos professores em tornar estas crianças aptas a inserirem-se na vida activa e desvaloriza uma questão tão pertinente.
    Parece valorizar apenas a parte ludica e afirma que os professores não lhe costumam dar o devido valor... o que não me parece justo.

    Provavelmente a LuB tem um conhecimento pessoal do caso que a faz ler de outra forma as suas intenções.


    Não. Mesmo que fosse esse o caso, nada tenho a dizer. Discuto apenas as ideias
    E peço desculpa por ter abordado a discussão desta forma, com alguma critica em relação a uma parte do conteúdo. Este é um caso concreto e a minha análise do texto (parcial e subjectiva) pode estar a magoar alguem.
  1.  # 322

    a preocupação dos professores em tornar estas crianças aptas a inserirem-se na vida activa é uma questão muiiito pertinente.

    Se não é devia ser, só não acho que deva ser o objectivo principal.
  2.  # 323

    Boas,

    Colocado por: LuBNão sei se o está a dizer ironicamente, ou se concorda que o termo que utilizei é completamente "inocente".


    Não, não estava a ser irónico.
    Admito que a minha aversão (doentia) a determinadas coisas me leve a interpretar mal determinas expressões.
    A mim, "profissionalizar" soa-me mesmo muito mal, mas como bem o disseste, não devia, já que profissionalizar significa apenas ensinar uma profissão.


    Colocado por: becasAS expectativas que se têm sobre uma criança, o peso dessas expectativas na educação que damos aos nossos filhos.


    Engraçado, muito engraçado :?
    (só não sei o que pensar disto)

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3.  # 324

    Colocado por: marco1luisvv

    da moral?? eheheh, vejo que que não é simples pegar na pergunta, será então o quê? etica? o somatório das "opiniões racionais" de um grupo de pensadores?'
    há muito tempo que sabia que iria encontra-lo em contradição pois afinal sempre se bateu contra uns tantos imporem algo a outro seja baseado em for.


    Em contradição? Mas como, se nao expressei a minha posição ?
  4.  # 325

    Boas,

    Colocado por: LuBNão sei se o está a dizer ironicamente, ou se concorda que o termo que utilizei é completamente "inocente".


    A mim profissionalizar soa-me (erradamente) a mecanizar, automatizar.
    Causa-me imensa impressão (repulsa até) a obsessão que temos pelo sucesso, pelo ser o melhor, pela competitividade que impomos às crianças (e até aos adultos).
    Desde muito cedo que colocamos o "fardo" nas costas das nossas crianças o "tens de ser melhor que o vizinho", "tens de pensar no teu futuro", "isso não dá dinheiro".
    Desde muito cedo que esperamos que as crianças façam e sejam isto e aquilo, e elas sentem isso, são condicionadas por isso.
    Desde muito cedo que limitamos as opções às crianças, presumindo que os nossos desejos e ambições são as delas.
    Teoricamente até somos contra o tipo de sociedade que estamos a construir, em que o sucesso e a felicidade podem ser medidas pelos bens materiais que possuímos,
    no entanto passamos essa ideia às crianças desde que nascem.

    Podes-me dizer: não, eu não sou assim, eu dou importância a outras coisas e transmito essa importância aos que me rodeiam.
    Ao que eu te respondo: palavras leva-as o vento, pensa bem dentro de ti se é verdade, não é isso que sinto.

    Se me acusares de ser "idealista" eu aceito, mas (infelizmente) não o consigo deixar de ser.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 326

    OxelfeR eu trabalho diariamente com crianças e francamente não vejo que em Portugal haja muito disso (pelo menos não são a maioria). Por cá é mais deixa andar, ah é matemática, o rapaz/rapariga não gosta da escola, etc.

    Os pais preocupam-se, querem que os filhos tenham boas notas e de preferência arranjem um bom emprego, mas os miúdos parecem-me que não têm motivação nem espírito de sacrifício para fazer mais e melhor.

    Eu sei que os pais têm a sua cota parte de responsabilidade, eu sei que as próprias escolas e o método de ensino em Portugal é mau, eu sei que eles chegam a casa e vêem programas onde lhes enfiam na cabeça que é porreiro mandar vir com os pais, fazer sexo como não houvesse amanhã, drogas, etc. Mas em última análise são os próprios miúdos que tomam as decisões...
  6.  # 327

    Boas,

    Colocado por: branco.valterOxelfeR eu trabalho diariamente com crianças


    Tenho essa falha, admito.
    A falta de conhecimento do "terreno" pode-me levar a fazer análises erradas.
    Falo um pouco pelo que vou lendo e pelo que vou conversando com os pais, mas não sei até que ponto isto me dá dados reais.

    Colocado por: branco.valterOs pais preocupam-se, querem que os filhos tenham boas notas e de preferência arranjem um bom emprego


    Aqui mais uma vez cometo um erro.
    Falo da "classe social" que me é mais próxima, aquela que melhor conheço por experiência própria.
    Tendo em atenção a esse facto, não considero preocupação mas sim obsessão.

    Colocado por: branco.valtermas os miúdos parecem-me que não têm motivação nem espírito de sacrifício para fazer mais e melhor.


    Só significa, penso eu, que o estamos a fazer de forma errada, que porventura o estímulos que lhes damos não são os mais adequados.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  7.  # 328

    Também pode passar por aí, mas se queres que eu seja o mais sincero possível, acho que tudo relacionado com a educação está mal! Ainda ontem falei com uma professora com mais de 20 anos de "casa" em cima e o desalento era tal que dúvido que isso não passe para os miúdos. A culpa não é dela, a culpa é que todo o sistema está MAL.
  8.  # 329

    Boas,

    Colocado por: branco.valterTambém pode passar por aí


    Eu não sei por onde passa, até porque na realidade (já) não conheço o sistema muito bem.

    Colocado por: branco.valteracho que tudo relacionado com a educação está mal!


    Exagerando, sim, concordo.

    Colocado por: branco.valterA culpa não é dela, a culpa é que todo o sistema está MAL.


    De acordo, mas vão-nos chegando alguns relatos de quem dentro e neste sistema consegue fazer coisas muito interessante.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  9.  # 330

    Também posso ser só feliz ,sem ser produtivo??

    Sim, realmente vive-se numa sociedade que valoriza acima de tudo a posse de bens materiais, está mal mas é um mal que assola dos ricos aos mais pobres, que muitas vezes preferem queixarem-se e não fazer nada. Não me refiro aos Velhos e doentes, mas aos que podem fazer escolhem não o fazer.

    A nossa sociedade vive de apoios desde os pobres , reformados , doentes e deficiente, mas também as empresas especialmente as grandes.

    Podemos fazer Socialmente muitas coisas, mas tem custos ... e um bocadinho aqui e outro ali..lá se vai o dinheiro todo!! (incluindo a vergonha gasta no estádios)

    Lembrem-se que (e isto são dados oficiais) quase metade dos impostos que pagamos vão para a segurança social, nas suas varias vertentes, incluindo as pensões e todos os apoios sociais!!

    Metade dos meus impostos para a SS é um abuso!! habituamos-nos a dar dinheiro para que os pobres não chateiem, em vez de lhes dar-mos condições de contribuírem para a sociedade!! Damos pensões a quem nunca descontou um tostão (mesmo quando já havia SS) e agora acham pouco??? Etc...

    Essas minorias que fala vãocada vez mais ser maiorias!! E independentemente desta crise grave que passamos, que nada ajuda!!!


    Nota: apesar de acharem que sou nazi, o termo SS quer dizer Segurança Social, só e apenas!! ;)



    Colocado por: j cardoso
    Não só a busca pelo sustento não nos tira a dignidade como considero indigno todo aquele que, mesmo podendo, não assegura o seu próprio sustento, mas sou de opinião que se dá demasiado valor ao “sustento”. No fundo acabou por se estabelecer como dominante uma cultura que sobrevaloriza a posse de bens materiais levando ao que vemos hoje: muitas das coisas que são consideradas imprescindíveis e praticamente um direito adquirido podiam ser suprimidas sem que daí viesse mal a quem quer que fosse - pode ser defeito meu mas não consigo compreender que exista alguém capaz se endividar para assegurar umas féria “exóticas” ou para impressionar os amigos com um bólide que custa alguns anos de trabalho.


    Mais uma vez a “utilidade”. Uma vez que essas pessoas (deficientes graves) são uma minoria, será assim tão difícil e complicado para a maioria “normal” limitar-se a permitir que eles sejam felizes, produtivos ou não? Nem deve ser assim tão caro. Especialmente para um país que ainda não há muitos anos construiu 10 estádios de futebol.
    Concordam com este comentário:becas,Jorge Rocha,oxelfeR
  10.  # 331

    Também posso ser só feliz ,sem ser produtivo??

    Pode, à sua responsabilidade. A não ser que seja deficiente em alto grau, nesse caso pode até contar com o meu apoio moral e financeiro.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 332

    Boas,

    Colocado por: system32habituamos-nos a dar dinheiro para que os pobres não chateiem, em vez de lhes dar-mos condições de contribuírem para a sociedade!! Damos pensões a quem nunca descontou um tostão (mesmo quando já havia SS) e agora acham pouco??? Etc...


    Sem querer "desculpar" ninguém:
    Realmente é mesmo por causa disso (dos pobres que recebem milhões ) que estamos no estado que estamos ...


    Estado ficou com risco da variação de impostos na Mota-Engil e Lusoponte
    O Governo anterior passou os riscos de variação de impostos para o lado do Estado, nos contratos com a Ascendi (Mota-Engil), sucedendo o mesmo com a Lusponte, acusou hoje o secretário de Estado das Obras Públicas.
    http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/estado-ficou-com-risco-da-variacao-de-impostos-na-motaengil-e-lusoponte-1537785

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12.  # 333

    Colocado por: system32Também posso ser só feliz ,sem ser produtivo??

    Sim, realmente vive-se numa sociedade que valoriza acima de tudo a posse de bens materiais, está mal mas é um mal que assola dos ricos aos mais pobres, que muitas vezes preferem queixarem-se e não fazer nada. Não me refiro aos Velhos e doentes, mas aos que podem fazer escolhem não o fazer.


    Esse mal assola toda a gente, mas há pessoas que sofrem de um mal maior, o querer sem ver meios e sem ter meios. Depois ficam endividadas até às raizes dos cabelos. Eu nunca paguei a prestações férias no Brasil, nem costumo comprar a 12 vezes sem juros, ou compro coisas atrás de coisas, mas conheço quem o faça.

    A nossa sociedade vive de apoios desde os pobres , reformados , doentes e deficiente, mas também as empresas especialmente as grandes.


    Aí temos que diferenciar quem trabalhou e descontou, de quem nunca trabalhou e que vai para a frente das Câmaras Municipais fazer barulho até obter casas de borla. Há muita história assim, tal como pessoas que não querem trabalhar porque ganham mais com os subsidios do que a trabalhar (conheço um caso desses). Apoiar reformados é outra coisa que eu acho muito bem, até porque as reformas neste país são uma miséria. Acho que a média das reformas em Portugal é de 350€! Isso não é viver é sobreviver e mal!

    Apoiar empresas...eles dizem que sim, eu não vejo nada, vejo isso sim grandes negociatas, muito Job for the Boys, muito... vê-la o que está a acontecer aos ENVC... não sou daquela zona mas fico enraivecido só de pensar nisso.
    Podemos fazer Socialmente muitas coisas, mas tem custos ... e um bocadinho aqui e outro ali..lá se vai o dinheiro todo!! (incluindo a vergonha gasta no estádios)

    Lembrem-se que (e isto são dados oficiais) quase metade dos impostos que pagamos vão para a segurança social, nas suas varias vertentes, incluindo as pensões e todos os apoios sociais!!


    Se for verdade, parece-me francamente muito.

    Metade dos meus impostos para a SS é um abuso!! habituamos-nos a dar dinheiro para que os pobres não chateiem, em vez de lhes dar-mos condições de contribuírem para a sociedade!! Damos pensões a quem nunca descontou um tostão (mesmo quando já havia SS) e agora acham pouco??? Etc...


    Condições para contribuir...quais? Qual o passo de magia para conseguir tal proeza?

    Nota: apesar de acharem que sou nazi, o termo SS quer dizer Segurança Social, só e apenas!! ;)


    O termo correcto é Waffen SS, por isso não há problema... LOL
  13.  # 334

    Causa-me imensa impressão (repulsa até) a obsessão que temos pelo sucesso, pelo ser o melhor, pela competitividade que impomos às crianças (e até aos adultos).
    Desde muito cedo que colocamos o "fardo" nas costas das nossas crianças o "tens de ser melhor que o vizinho", "tens de pensar no teu futuro", "isso não dá dinheiro".
    Desde muito cedo que esperamos que as crianças façam e sejam isto e aquilo, e elas sentem isso, são condicionadas por isso.
    Desde muito cedo que limitamos as opções às crianças, presumindo que os nossos desejos e ambições são as delas.
    Teoricamente até somos contra o tipo de sociedade que estamos a construir, em que o sucesso e a felicidade podem ser medidas pelos bens materiais que possuímos,
    no entanto passamos essa ideia às crianças desde que nascem.

    Podes-me dizer: não, eu não sou assim, eu dou importância a outras coisas e transmito essa importância aos que me rodeiam.
    Ao que eu te respondo: palavras leva-as o vento, pensa bem dentro de ti se é verdade, não é isso que sinto.


    Ora cá estamos.... de facto, dizer que se é contra "o consumismo", ou "a prioridade aos bens materiais" é apenas isso: palavras. Em última análise valem as acções, e quando estas não são consequentes com as palavras, batatas.
    Surpreendentemente, não são raros os indivíduos que ao mesmo tempo que apregoam sua recusa dos bens materiais vão reclamando que outros lhos forneçam
  14.  # 335

    Boas,

    Colocado por: luisvvOra cá estamos.... de facto, dizer que se é contra "o consumismo", ou "a prioridade aos bens materiais" é apenas isso: palavras.


    Fantástico!
    Agora tens poderes sobrenaturais?
    Conheces-me de algum lado para poderes afirmar isso tão categoricamente?

    Colocado por: luisvvEm última análise valem as acções, e quando estas não são consequentes com as palavras, batatas.


    De novo:
    Conheces-me de algum lado para poderes afirmar isso tão categoricamente?

    Colocado por: luisvvSurpreendentemente, não são raros os indivíduos que ao mesmo tempo que apregoam sua recusa dos bens materiais vão reclamando que outros lhos forneçam


    Nunca me ouviste a reclamar seja o que for para mim.
    E sim, já me ouviste a reclamar para outros.

    Podes não acreditar, mas tudo o que escrevi neste post é absolutamente verdadeiro:
    https://forumdacasa.com/?CommentID=323831

    Se sou "100% não-consumista"?
    Não, ainda há coisas a que não resisto, mas nesse aspecto podes acreditar que estou muito mais perto que a grande maioria das pessoas.


    Colocado por: luisvvdizer que se é contra "o consumismo", ou "a prioridade aos bens materiais" é apenas isso: palavras.


    Por exemplo, abdicar do subsídio de desemprego quando tinha direito a ele são palavras?
    Quantos conheces que foram capazes disso?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  15.  # 336

    Colocado por: oxelfeRPor exemplo, abdicar do subsídio de desemprego quando tinha direito a ele são palavras?


    Sem pôr em questão a genuinidade das tuas opções de vida, abdicaste do subsídio de desemprego porque tinhas possibilidade de o fazer. Eu não teria, por exemplo.
    O desprendimento dos bens materiais e´um "luxo" acessível a poucos. Não lhe retiro mérito, porque existe sempre a via oposta (a acumulação), mas não deixa de ser uma opção condicionada pelo estatuto sócio-económico de origem.
  16.  # 337

    Boas,

    Colocado por: becasSem pôr em questão a genuinidade das tuas opções de vida, abdicaste do subsídio de desemprego porque tinhas possibilidade de o fazer.


    Claro que sim.
    Abdiquei porque achava que não precisava dele, e ponho as necessidades à frente dos direitos.
    Não vejas de forma nenhuma aqui uma critica a quem pede o subsídio.

    Colocado por: becasO desprendimento dos bens materiais e´um "luxo" acessível a poucos.


    De acordo.
    Já aqui o disse penso eu.
    Sou extremamente intransigente com os meus princípios, mas ... nunca estive para passar fome por causa deles, ai a história poderia ser outra, admito.
    Mas nunca iria contra os meus princípios para ter um telefone xpto, um carro melhor ou um emprego em que ganhasse mais.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  17.  # 338

    Fantástico!Agora tens poderes sobrenaturais? Conheces-me de algum lado para poderes afirmar isso tão categoricamente?


    Nunca me ouviste a reclamar seja o que for para mim.E sim, já me ouviste a reclamar para outros.
    Podes não acreditar, mas tudo o que escrevi neste post é absolutamente verdadeiro:
    https://forumdacasa.com/?CommentID=323831


    Se sou "100% não-consumista"? Não, ainda há coisas a que não resisto, mas nesse aspecto podes acreditar que estou muito mais perto que a grande maioria das pessoas.


    Por exemplo, abdicar do subsídio de desemprego quando tinha direito a ele são palavras?Quantos conheces que foram capazes disso?


    Por acaso, não estava a falar especificamente do oxelfer, mas das pessoas em geral. Em todo o caso, o que para mim é importante é cada um ser livre de perseguir os seus objectivos, sejam eles materiais ou de outra ordem, desde que para isso não tenha que ser sustentado à força por outrem.
    Por isso, a conversa sobre a renúncia aos bens materiais e a prioridade a (...preencha o espaço com opção à escolha) é-me relativamente indiferente. Como dizem os amaricanos, "i see you talk the talk, but can you walk the walk?".
  18.  # 339

    Boas,

    Colocado por: luisvvnão estava a falar especificamente do oxelfer


    Não?
    Então para que colocaste uma citação do que eu escrevi?

    Colocado por: luisvvrenúncia aos bens materiais


    Eu não renuncio!
    Não sou um eremita.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  19.  # 340

    Não? Então para que colocaste uma citação do que eu escrevi?


    Porque me interessou a ideia expressa, que aliás não difere do que eu escrevi: falar é fácil, ser consequente é difícil.

    Eu não renuncio! Não sou um eremita.


    Sim, e depois? Toda a gente apregoa a sua absoluta repulsa/desgosto/choque/desagrado/whatever com o "consumismo exagerado" e outras expressões mais ou menos semelhantes, ao mesmo tempo que toma como absolutamente essenciais e indispensáveis, direitos mesmo, uma série de coisas que são nada mais nada menos que produtos desse consumismo.

    O meu ponto? Bom, o consumismo exagerado é sempre o dos outros. Na pior das hipóteses o nosso é admitido com um sorriso meio envergonhado meio cúmplice, e desculpado/desculpável pela confissão marota.
 
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