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  1.  # 341

    Bom, vejo aqui muita demagogia...

    Que problema existe em pedir créditos para ter um telemóvel xpto? O problema não estará mais em quem o pede e não o pode pagar? Ou ainda (mais) quem o faz e depois pede subsidios porque não tem para comer?

    É que o que cada um tem como prioridade deve ser respeitado, ainda que nos pareça muito diferente do que pensamos... Se uma pessoa prefere pedir um crédito a 12 meses para ir passar férias ao Brasil (e pode fazê-lo) optimo. Critico mais os bancos que foram dando os créditos a quem se via que não podia pagar e depois caem e levam o Estado (=nós todos) atrás...

    E mais demagogia: Ah e tal: ensinam os meninos a competir... E competir é máu? (pergunto eu?). E tirar um curso (qualquer que seja) é máu?

    Ou aceitar um subsidio quando a ele se tem direito (mesmo não precisando dele) é mau? Eu preferia aceitar esse subsidio e dá-lo a uma pessoa qualquer que eu soubesse que precisa do que o deixar na segurança social. Será esse dinheiro entregue a um qualquer idiota que trabalha "à negra" e recebe o rendimento mínimo de inserção.

    Eu diria que isso não é ser inteligente nem colocar os seus valores acima de tudo, é ser "parvo", na medida em que a sua atitude não mudou nada! Aceitava o dinheiro e entregava numa instituição, teria tido alguma utilidade o comportamento...

    Claro que é, a minha ideia e a minha posição. Qualquer pessoa tem o direito de trabalhar 5 anos para pagar aquele carrão que exibe aos amigos. Se isto é moralmente o mais correcto? Eu acho que não mas só por isto não vejo vir mal ao Mundo.

    E depois a educação está mal? O problema não começara em casa? Na televisão? No que se "vende" hoje em dia aos miudos?
    Concordam com este comentário: branco.valter
  2.  # 342

    Boas,

    Colocado por: luisvvPorque me interessou a ideia expressa


    No entanto, como deves imaginar, parece uma resposta.

    Colocado por: luisvvfalar é fácil, ser consequente é difícil.


    Sim, é verdade, mas não é só nestes casos.
    Conheço muitos que defendem que não deveria haver estado, mas refugiam-se nele.
    Conheço muitos que dizem que as regras só deviam ser aplicadas a quem as aceite, mas que impõem à partida regras dogmáticas das quais não abdicam que sejam aplicadas a todos.

    Colocado por: luisvvSim, e depois? Toda a gente apregoa a sua absoluta repulsa/desgosto/choque/desagrado/whatever com o "consumismo exagerado" e outras expressões mais ou menos semelhantes, ao mesmo tempo que toma como absolutamente essenciais e indispensáveis, direitos mesmo, uma série de coisas que são nada mais nada menos que produtos desse consumismo.


    De acordo.
    Eu próprio encontro incoerências em mim, nada de espantar.
    Faz parte da aprendizagem enquanto pessoa, o conseguir esbater as próprias incoerências.

    Colocado por: luisvvO meu ponto? Bom, o consumismo exagerado é sempre o dos outros.


    Verdade, mas da mesma forma que posso/consigo colocar um "grau" no consumismo exagerado.

    Colocado por: luisvvNa pior das hipóteses o nosso é admitido com um sorriso meio envergonhado meio cúmplice, e desculpado/desculpável pela confissão marota.


    Eu não preciso de sorrisos envergonhados.
    Não me considero perfeito (muito longe disso), nem tenho ambições a tal.
    Cometo erros, uns que (me) desculpo e outros que condeno.


    Se por vezes cedo ao consumismo? Sim, cedo.
    Se tenho uma noção de consumismo que pode não ser a tua? É verdade.
    Se o meu "não-consumismo" pode ser considerado consumismo? Claro que pode.

    Poderia dar-te mais exemplos do meu "não-consumismo", mas não me parece que a repetição de experiências pessoais seja de todo importante.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  3.  # 343

    Boas,

    Colocado por: Princesa_Ou aceitar um subsidio quando a ele se tem direito (mesmo não precisando dele) é mau?


    Perdoa-me o egocentrismo e deduzir que era para mim:
    Não critiquei quem o faça nunca.

    Colocado por: Princesa_Eu diria que isso não é ser inteligente nem colocar os seus valores acima de tudo, é ser "parvo", na medida em que a sua atitude não mudou nada!


    É a tua opinião que respeito.
    Como deves imaginar não somos todos iguais.
    Eu não pretendia mudar fosse o que fosse, mas por mais que tentasse não te conseguiria explicar porque o fiz.

    Colocado por: Princesa_Aceitava o dinheiro e entregava numa instituição, teria tido alguma utilidade o comportamento...


    Não me repugna a ideia, e provavelmente até teria sido mais inteligente, mas como te disse, não te conseguiria explicar porque o fiz daquela forma.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  4.  # 344

    Eu compreendo o porquê de se fazerem essas coisas. Mas, nesta sociedade que temos hoje (lamentavelmente eu diria), há que dar a volta às pequenas coisas. Um género de Robin Wood em ponto pequenino. Se puder tiurar dali e meter acolá, eu faço. O que não deixo é, o que posso tirar, nas mãos destes atrasados mentais (estes sim) que têm gerido este país... A segurança social maravilhosa que temos, conforme temos, é insustentavel... E tudo muito à custa da falta de fiscalização, da cultura enraizada da subsidiodependência por quem não é dependente.

    Desculpem, mas tenho uma visão que pode parecer pouco "social". Mas não a considero de todo antisocial. Só não consigo compreender a "ratio" de um Rendimento Mínimo de Inserção para uma pessoa válida (que nem teve que descontar antes, ou trabalhar x meses) e não dar reformas minimamente decentes aos velhotes que infelizmente já não podem trabalhar (mesmo aos que não descontaram pois, não podemos deixar morrer pessoas, mas podemos obrigar os que não trabalham e podem trabalhar, a trabalhar, ou, pelo menos, não os incentivar a não o fazer)!

    Para mim, criticar o pai ou a mãe que quer que o filho seja médico, é demagogia. Porque é que isto sucede? Não será porque o pai ou a mãe verificam que os médicos estão "bem na vida"? (quem fala desta fala de mais profissões) Ou é porque é socialmente bonito dizer que o filho é médico? Eu diria que, na maior parte dos casos que conheço, estou convencida que é mais o primeiro caso e menos o segundo...
    Concordam com este comentário: two-rok
  5.  # 345

    Boas,

    Colocado por: Princesa_"bem na vida"


    Enquanto não compreenderes que o conceito de "bem na vida" não é absoluto, tudo te soará a demagogia.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6.  # 346

    Sim, é verdade, mas não é só nestes casos. Conheço muitos que defendem que não deveria haver estado, mas refugiam-se nele. Conheço muitos que dizem que as regras só deviam ser aplicadas a quem as aceite, mas que impõem à partida regras dogmáticas das quais não abdicam que sejam aplicadas a todos.


    Se isso me é dirigido, é mal dirigido. Regras dogmáticas aplicadas a todos? O contrário: recusa da aplicação a todos das vontades de maiorias ou minorias.

    De acordo. Eu próprio encontro incoerências em mim, nada de espantar. Faz parte da aprendizagem enquanto pessoa, o conseguir esbater as próprias incoerências.

    Pois, mas neste caso não se trata de pormenores, ou de evoluções de pensamento - trata-se de questões centrais no nosso modo de vida. Alguém que recusa o consumismo ou critica a prioridade que outros alegadamente dão a certo tipo de bens e ao mesmo tempo pauta a sua vida pela busca e acumulação desses bens.

    Verdade, mas da mesma forma que posso/consigo colocar um "grau" no consumismo exagerado.

    De novo: o oxelfer pode categorizar o que quiser, da forma que quiser. Continua a ser a sua grelha de análise. Para os analisados, exagerado será sempre o consumismo dos outros.

    Eu não preciso de sorrisos envergonhados. Não me considero perfeito (muito longe disso), nem tenho ambições a tal. Cometo erros, uns que (me) desculpo e outros que condeno.


    Se por vezes cedo ao consumismo? Sim, cedo. Se tenho uma noção de consumismo que pode não ser a tua? É verdade.Se o meu "não-consumismo" pode ser considerado consumismo? Claro que pode.
  7.  # 347

    Boas,

    Colocado por: luisvvSe isso me é dirigido, é mal dirigido.


    Claro que era.

    Colocado por: luisvvRegras dogmáticas aplicadas a todos? O contrário: recusa da aplicação a todos das vontades de maiorias ou minorias.


    Sério?
    Então responde lá: na tua "visão" a propriedade é ou não um dogma?

    Colocado por: luisvvAlguém que recusa o consumismo ou critica a prioridade que outros alegadamente dão a certo tipo de bens e ao mesmo tempo pauta a sua vida pela busca e acumulação desses bens.


    Aqui dois pontos:
    - Aceito que critico mais que o devia, e até aceito que por vezes pareça (embora não seja verdade) que não respeito as opções dos outros.
    - Essa da acumulação de bens não é para mim de certeza.

    Colocado por: luisvvDe novo: o oxelfer pode categorizar o que quiser, da forma que quiser. Continua a ser a sua grelha de análise. Para os analisados, exagerado será sempre o consumismo dos outros.


    Não é verdade.
    Não há pessoa que eu critique mais que a mim mesmo.
    Assumo quando exagero e nem sempre consigo evitar de o repetir.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8.  # 348

    Oxelfer,

    Já reparou que quando critica qualquer coisa que é dito por outra pessoa o faz com recurso a citações (parciais)? Deveria ter em conta o contexto do que é dito, e a sua globalidade (interpretação sistemática) e não sublinhar um "bem na vida" para me dizer que não percebo que não é absoluto.

    Porque raio pensa que meti isso entre aspas? Não será porque é um conceito sobre o qual haverá muito a dizer? Não lhe parece desde logo aqui que eu implicitamente dou a entender que é ele próprio relativo!?

    O que acho demagógico é vir criticar-se aqui estes pais por quererem para os filhos mais do que conseguiram (na sua acepção), Um pai pode desejar que o filho tenha saúde (principal condição do tal "bem na vida") mas não controlará tudo. Da mesma forma poderá criar condições para o filho ser "médico" por acreditar que esse é o melhor caminho para estar "bem na vida" (entenda-se na sua componente económica).

    Vir defender que o dinheiro não interessa para nada, é demagogia! Como pagam a comida? A saúde? Se é com dinheiro, afinal, ele até importa.

    Que me digam que não é o mais importante, claro que não é! E que o mais importante é o filho que quer ser varredor de ruas o seja por ser esse o seu sonho, também concordo. Mas dizer que os pais são más pessoas por ter estes pensamentos ou que o consumismo (em si mesmo) é mau... bom... não sei se concordo com tanta facilidade...
  9.  # 349

    Boas,

    Colocado por: Princesa_Vir defender que o dinheiro não interessa para nada, é demagogia! Como pagam a comida? A saúde? Se é com dinheiro, afinal, ele até importa.


    Onde é que eu disse isso?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 350

    Boas,

    Colocado por: Princesa_Mas dizer que os pais são más pessoas por ter estes pensamentos ou que o consumismo (em si mesmo) é mau... bom... não sei se concordo com tanta facilidade...


    Também não o disse.
    E se o disse ou dei a entender é no meu ponto de vista que não considero isento de erros.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  11.  # 351

    E onde disse eu que o Oxelfer disse isto!?
  12.  # 352

    O consumismo dos outros não me prejudica, e quando não prejudica aos próprios, é OPTIMO.

    Comprar, gastar gastar gastar eheheheh uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii tão bom! :)
  13.  # 353

    Boas,

    Colocado por: Princesa_E onde disse eu que o Oxelfer disse isto!?


    E onde é que eu disse que tu tinhas dito que eu disse?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

    PS: Por acaso num comentário que começas por "Oxelfer," tens a frase "Vir defender que o dinheiro não interessa para nada, é demagogia! Como pagam a comida? A saúde? Se é com dinheiro, afinal, ele até importa. ", será relevante?
    PS2: Não fiz citações.
    PS3: afinal fiz, mas foi sem querer.
  14.  # 354

    Sério? Então responde lá: na tua "visão" a propriedade é ou não um dogma?


    Não a mera propriedade, e não exactamente um dogma. Sem entrar em complexificações desnecessárias, diria que a propriedade (e o restante edifício ético-filosófico liberal, se quiser) é logicamente deduzida de um único princípio: a self-ownership, ou propriedade de si próprio. Tudo o resto deriva daí.

    Aqui dois pontos:
    - Aceito que critico mais que o devia, e até aceito que por vezes pareça (embora não seja verdade) que não respeito as opções dos outros. - Essa da acumulação de bens não é para mim de certeza.


    Isso é indiferente. Criticar as opções dos outros é lícito - até ao ponto em que lhes pretendemos impor as nossas. A questão das contradições coloca-se antes ao nível de as acções negarem as convicções, e de por consequências as convicções não serem mais que palavras ou pensamentos.

    Não é verdade. Não há pessoa que eu critique mais que a mim mesmo. Assumo quando exagero e nem sempre consigo evitar de o repetir.
  15.  # 355

    Quem não quer viver numa sociedade consumista sempre pode criar uma destas comunidades:

    http://lammas.org.uk/ecovillage/news.htm

    E os videos sobre o dia-a-dia da comunidade:

    http://www.livinginthefuture.org/
  16.  # 356

    PS2: Não fiz citações.
    PS3: afinal fiz, mas foi sem querer.


    Muito bom :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  17.  # 357

    Apesar disso, que parte dos "cerca de 50% dos nossos impostos vão para a SS" é que não entendeu???

    É que muito se gastam mal o dinheiro publico em Portugal, mas em percentagem "são pinhões"!!



    Colocado por: oxelfeRBoas,



    Sem querer "desculpar" ninguém:
    Realmente é mesmo por causa disso (dos pobres que recebem milhões ) que estamos no estado que estamos ...


    Estado ficou com risco da variação de impostos na Mota-Engil e Lusoponte
    O Governo anterior passou os riscos de variação de impostos para o lado do Estado, nos contratos com a Ascendi (Mota-Engil), sucedendo o mesmo com a Lusponte, acusou hoje o secretário de Estado das Obras Públicas.
    http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/estado-ficou-com-risco-da-variacao-de-impostos-na-motaengil-e-lusoponte-1537785

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  18.  # 358

    Boas,

    Colocado por: system32Apesar disso, que parte dos "cerca de 50% dos nossos impostos vão para a SS" é que não entendeu???


    Mais ou menos a mesma parte do que tu poderás dizer daqui a uns anos: "Quero receber a minha reforma" ou "Quero o meu subsídio de desemprego".

    Colocado por: system32cerca de 50% dos nossos impostos vão para a SS" é que não entendeu???


    Que eu saiba vai 0% de impostos para a SS.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    Concordam com este comentário: two-rok
  19.  # 359

    Tirando casa e carro, se não podemos comprar a pronto um bem superfulo ... algo está mal... se calhar não o devíamos fazer...

    Essa ideia que devemos ter o nosso ordenado dividido em prestações de créditos é mau e perigoso. Basta ver o que acontece agora com as pessoas a serem despedidas e estão enterradas até à orelhas com créditos vários. No entanto antes até podiam pagar tudo isso. Os banco agradecem e incentivam, mas a responsabilidade é em ultimo caso de quem fez credito sem pensar no futuro. Consumismo claro que somos uma sociedade consumista e não devemos ser, metam na cabeça isso. Estas crises onde estamos metidos até à orelhas são por isso mesmo, não culpem só os governos e os bancos que TODOS nós beneficiamos com a vida acima das possibilidades. Os ricos , mais ricos ficaram, mas os pobres receberam mais apoios e a classe media subiu bastante (demasiado) o seu nível de vida , basta ver as ferias que o comum português faz (nos anos 60 apenas os ricos iam de ferias para o estrangeiro, agora, da malta "mais recente", quem ainda não foi ao Brasil ou Cancun, Republica Dominicana, etc???



    Colocado por: Princesa_Bom, vejo aqui muita demagogia...

    Que problema existe em pedir créditos para ter um telemóvel xpto? O problema não estará mais em quem o pede e não o pode pagar? Ou ainda (mais) quem o faz e depois pede subsidios porque não tem para comer?

    É que o que cada um tem como prioridade deve ser respeitado, ainda que nos pareça muito diferente do que pensamos... Se uma pessoa prefere pedir um crédito a 12 meses para ir passar férias ao Brasil (e pode fazê-lo) optimo. Critico mais os bancos que foram dando os créditos a quem se via que não podia pagar e depois caem e levam o Estado (=nós todos) atrás...

    E mais demagogia: Ah e tal: ensinam os meninos a competir... E competir é máu? (pergunto eu?). E tirar um curso (qualquer que seja) é máu?

    Ou aceitar um subsidio quando a ele se tem direito (mesmo não precisando dele) é mau? Eu preferia aceitar esse subsidio e dá-lo a uma pessoa qualquer que eu soubesse que precisa do que o deixar na segurança social. Será esse dinheiro entregue a um qualquer idiota que trabalha "à negra" e recebe o rendimento mínimo de inserção.

    Eu diria que isso não é ser inteligente nem colocar os seus valores acima de tudo, é ser "parvo", na medida em que a sua atitude não mudou nada! Aceitava o dinheiro e entregava numa instituição, teria tido alguma utilidade o comportamento...

    Claro que é, a minha ideia e a minha posição. Qualquer pessoa tem o direito de trabalhar 5 anos para pagar aquele carrão que exibe aos amigos. Se isto é moralmente o mais correcto? Eu acho que não mas só por isto não vejo vir mal ao Mundo.

    E depois a educação está mal? O problema não começara em casa? Na televisão? No que se "vende" hoje em dia aos miudos?
    Concordam com este comentário:branco.valter
  20.  # 360

    Colocado por: system32Os ricos , mais ricos ficaram, mas os pobres receberam mais apoios e a classe media subiu bastante (demasiado) o seu nível de vida , basta ver as ferias que o comum português faz (nos anos 60 apenas os ricos iam de ferias para o estrangeiro, agora, da malta "mais recente", quem ainda não foi ao Brasil ou Cancun, Republica Dominicana, etc???


    Muita gente - quase todos os meus amigos e eu própria, que só conheço o Rio de Janeiro porque fui a um congresso com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, porque sem isso não conseguiria pagar as despesas (será que isso faz de mim subsidiodependente?). Mas conheço relativamente bem a Europa ocidental - são escolhas, com viagens low cost e muitas sandes na mochila.
    Acho sempre imensa piada a esta ideia de que a classe média viveu acima das suas possibilidades e subiu exageradamente o seu nível de vida. Quais são, então, os luxos da classe média, exatamente? É que tirando os casos de claros excessos (que não são a maioria, longe disso), não vejo assim tanto desperdício à minha volta. Devo andar muito alheada do "comum português"...
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, two-rok
 
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