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  1.  # 1

    Havia uma outra espécie de humano na China até ao nascer da agricultura?

    Na China, até há 11.500 anos, quando a agricultura estava a despontar, pode ter vivido uma outra espécie de seres humanos, da qual não tínhamos notícia até agora.

    Investigadores australianos e chineses relatam na revista Public Library of Sciences ONE como ao analisarem fósseis descobertos em 1979 na caverna de Loglin, na província de Guangxi, no sudoeste da China, se depararam com o que tudo indica ser um humano anatomicamente diferente de tudo o que foi descrito até agora.

    Tem ossos espessos, arcadas supraciliares salientes, um rosto espalmado e curto e um queixo tipicamente humano. “Resumindo, é anatomicamernte único entre todos os membros da árvore evolutiva humana”, disse Darren Cumoe, à revista New Scientist. O investigador pertence à Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália e é o principal autor do trabalho.

    Outros destes fósseis, que têm entre 14.300 e 11.500 anos, foram recuperados noutra gruta próxima, em Maludong ou Caverna do Veado Vermelho – porque lá se encontram vestígios a indicar que os seus ocupantes tinham um fraco por carne de veado vermelho gigante, hoje extinto, diz o Guardian. Estes, são os fósseis mais recentes que se conhece, que parecem ser de uma espécie de humanos que não a nossa.

    Os cientistas baptizaram informalmente esta população como o “povo do veado vermelho”, mas não têm uma visão clara de como a inserir na árvore genealógica da evolução humana, que nos últimos anos se tornou uma história muito mais complicada.

    A descoberta de genes de Neandertal no nosso genoma, em 2010, tornou a história definitivamente baralhada. Toda a gente que não seja de descendência recente africana tem entre um e 4% de genes destes nossos primos europeus, hoje extintos. A tendência é para encarar o Homo sapiens hoje como um mosaico, o produto de uma história evolutiva na qual se podem ter cruzado várias linhagens, entretanto desaparecidas, mas que podem ter deixado alguns traços no nosso ADN. Somos hoje os únicos herdeiros de uma história evolutiva que no passado foi muito mais rica, onde várias espécies de humanos terão coexistido.

    Os fósseis agora identificados podem estar relacionados com alguns dos membros mais longínquos da nossa espécie, que evoluiu em Àfrica, há cerca de 200 mil anos – algum grupo terá chegado à Ásia e China. Curnoe disse à New Scientist preferir a ideia de que o povo do veado vermelho seja uma nova linha evolutiva, que surgiu no Leste da Ásia, e viveu em paralelo com a nossa espécie.


    http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/havia-uma-outra-especie-de-humano-na-china-ate-ao-nascer-da-agricultura-1537864
  2.  # 2

    Os cientistas têm sempre muita certeza sobre tudo e quando surgem teorias um pouco diferentes da corrente já estabelecida...porrada para cima!

    É engraçado como quando surgem provas em contrário eles sacudem a água do capote e assobiam para o lado. Quando descobreiram o "Menino da Lourinhã", que provou que os Neandertais tiveram relações com os Sapiens até à tão pouco tempo como 10.000 anos, já fez tremer a teoria toda. Este agora quero ver como vão encaixar na teoria oficial.
  3.  # 3

    Ninguém aqui tem a "sua" teoria da evolução humana?
  4.  # 4

    A teoria da criação: O Paraíso, Adão e Eva ,e tal ...
  5.  # 5

    És criacionista? Não conheço muitos...
  6.  # 6

    Não, pelo menos nesse sentido. Sou pela teoria da evolução mas não percebo nada disso, sou apenas curioso. Falei nessa teoria porque para além das teorias ligadas às religiões não conheço outra.
  7.  # 7

    Há as várias teorias da evolução. Várias porque uns defendem que o que impulsionou o andar erecto do homem foi X e outros dizem que foi Y, etc.
  8.  # 8

    Isso já é muita areia para a minha camioneta. Outro dia vi um documentário engraçado; nele mostravam a evolução do ser humano - Homo Sapiens -, mais propriamente as migrações de África para os outros continentes, bem como as respectivas rotas. Ao que parece há marcadores nos cromossomas (não sei se estou a usar os termos correctos) que permitem, mediante a análise ao ADN de cada um, saber de quem se descende - de qual dessas migrações e, dentro de cada uma, a rota seguida pelos antepassados. De seguida analisaram o ADN de várias pessoas - não tenho a certeza mas penso que todos eram norte-americanos ou pelo menos viviam nos EUA - de diversas origens étnicas: chinesa, tailandesa, turca, latino- americanos, afro-americanos, "branquinhos da Silva", etc.
    A análise do respectivo ADN trouxe surpresas; lembro-me de duas: um preto ou mulato escuro, não sei que se julgava de ascendência africana tinha a sua raiz ancestral na Europa; uma tailandesa com muitíssimo mais afinidades com um turco que com um chinês de Cantão.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 9

    Reportagem Especial A longa viagem do ADN

    http://www.youtube.com/watch?v=0BlE-csUTzo

    http://www.youtube.com/watch?v=W4NIGfyiMbw

    É uma boa reportagem (apesar de básica). Vê e depois diz o que achas.
  10.  # 10

    Para mim é óbvio que ao longo da história houve várias espécies de humanos a conviver ao mesmo tempo. Mas isso digo eu que não sou cientista nem historiador, apenas um curioso que não se debruça sobre estas questões à anos.
  11.  # 11

    Parece o darkvader!!!! os chineses fazem tudo, incrivel
  12.  # 12

    Só agora vi a reportagem que mostra. Muito interessante e exactamente do género da que referi (*). Tenho a mania que sou de espírito aberto mas ainda assim continuo a ficar surpreendido com as conclusões destes trabalhos. Surpreendido e muito agradado ...

    (*) a reportagem passa imagens desse documentário.
  13.  # 13

    Eu não sei nada destas coisas, mas gosto muito de ver todo o tipo de documentários e ler artigos sobre estas questões.

    Com o avanço da ciência, nomeadamente a pesquisa associada ao ADN, é caso para dizer que o nosso passado tem um futuro promissor.
    Concordam com este comentário: two-rok
  14.  # 14

    Colocado por: j cardosoSó agora vi a reportagem que mostra. Muito interessante e exactamente do género da que referi (*). Tenho a mania que sou de espírito aberto mas ainda assim continuo a ficar surpreendido com as conclusões destes trabalhos. Surpreendido e muito agradado ...

    (*) a reportagem passa imagens desse documentário.


    Sim é verdade, sabe como é, no jornalismo (como em muita coisa na vida), nada se cria tudo se reaproveita. Eles pegaram nesse programa e fizeram algo mais básico, mais centrado nas nossas "figuras públicas".

    Eu ri que nem um perdido com a cara do Rui Reininho... devia estar à espera de algo como, você veio de Marte! LOL


    Eu tenho um conhecido que apesar de bom rapaz é virado para os PNR e companhia. Eu já lhe disse na cara, que se ele pensa que é X ou Y, ele que agarre em 150€ e faça o teste de ADN. Olhando-o, aposto que os antepassados vieram à 1000 anos para cá algures da Arábia Saudita...

    Não sei porquê, mas ele não fez o dito teste, nem em tempo de vacas gordas, porque é que será?! Isso é o aspecto positivo dos testes de ADN, as pessoas podem mentir a si próprias e aos outros, mas depois tudo fica nas mãos dos seus genes.

    Se algumas pessoas não fossem tão grunhas veriam que mais importante do que isso é a forma como elas se comportam e agem.

    Sim é importante (pelo menos para mim) saber quais foram os meus antepassados, de onde "vim". Não porque quero achar algum antepassado aristocrático, ou algum sangue "bom" (seja lá isso o que for), mas porque é conhecendo-se a si próprias que as pessoas podem progredir em algo melhor. É uma mera tentativa de auto-descoberta.
    Concordam com este comentário: j cardoso, two-rok
  15.  # 15

    Já agora, espero que não seja visto como publicidade (eu não tenho nada a ver com esta instituição):

    https://genographic.nationalgeographic.com/genographic/index.html
  16.  # 16

    Lamento, mas gosto muito mais de estudar os meus antepassados NÃO pré-históricos.

    Dá um gozo especial identificar «avós» (antepassados directos) que, no séc. XVI, andaram ao serviço do Rei ou "no trato" no Brasil ou na Índia, ou que lutaram em Alcácer-Quibir, ou que, no séc. XIV, estiveram em Aljubarrota, etc.
  17.  # 17

    O Rui Reininho não é o tal que só ouve a R.Renascença?
  18.  # 18

    Colocado por: Luis K. W.Lamento, mas gosto muito mais de estudar os meus antepassados NÃO pré-históricos.

    Dá um gozo especial identificar «avós» (antepassados directos) que, no séc. XVI, andaram ao serviço do Rei ou "no trato" no Brasil ou na Índia, ou que lutaram em Alcácer-Quibir, ou que, no séc. XIV, estiveram em Aljubarrota, etc.


    Isso é outra coisa completamente diferente, mas não deixa de ser interessante. Eu tenho a minha árvore genealógica toda muito bem feita até aos meus bisavós (todos).
  19.  # 19

    Colocado por: branco.valterIsso é outra coisa completamente diferente, mas não deixa de ser interessante. Eu tenho a minha árvore genealógica toda muito bem feita até aos meus bisavós (todos).
    Boa!
    Eu também consegui recuar essas 3 gerações inteirinhas. :-)
    E, nalgumas linhas, recuei 80 gerações.
    (isso mesmo! Até Antes de Cristo).
  20.  # 20

    E, nalgumas linhas, recuei 80 gerações.
    (isso mesmo! Até Antes de Cristo).

    Sem ironias: qual a fiabilidade dessas informações?
 
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