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  1. Colocado por: j cardosoMas se fôr para lá falar de vidros ou do Phil Collins é melhor levar as luvas de boxe (e não se esqueça de levar os vinis dos Genesis - mas só até aoTrick of the Tail, depois desse não gosto de nenhum e mesmo esse ...)

    Agora ando mais dedicado à pornografia.
  2. ???
  3. Queria dizer discografia(enganei-me)mas do Rick Wakeman.
  4. Colocado por: luisvvNem o Jorge faz ideia do que está a tentar dizer.

    Secalhar não!E este tipo também não?
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2115666&seccao=Viriato%20Soromenho%20Marques&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
  5. Do melhor blogger português (do mundo !!)


    http://acausafoimodificada.blogs.sapo.pt/568757.html
    Qual é o valor da tua ferramenta?
    150 ou coisa assim anos depois do início da luta comunista propriamente estruturada contra o capitalismo, ainda existem comunistas que escrevem coisas assim: "Até para o mais fiel defensor da boa fé dos mercados e do capitalismo, [não sei quê não sei que mais]". Isto significa que o Tiago Mota Saraiva vê o defensor do capitalismo, ou seja, a pessoa contra a qual dedica grande parte da sua energia ideológica, como alguém que alimenta as suas tácticas e estratégias políticas segundo o pressuposto de que "os mercados" possuem, ou são capazes de gerar, uma moral e justiça inquestionáveis, as quais devem ser preservadas e emolduradas em talha dourada. Ora, excepto para uma meia dúzia de excêntricos, nenhum defensor do capitalismo possui qualquer ilusão quanto à verdadeira competência do capitalismo: é, de muito longe, a forma de organização que mais informação consegue produzir para uso efectivo das relações económicas entre pessoas, organizações e países; e que, em consequência disso, a diferença de capacidade produtiva entre uma sociedade comunista e uma sociedade capitalista é tal que mesmo uma ideologia de inequívoca "boa fé" como o comunismo nunca jamais conseguirá oferecer aos seus súbditos condições de vida comparáveis ao capitalismo mais escandalosamente amoral e selvagem, e isto mesmo descontanto as mundialmente famosas desigualdades. E é só isto, um gajo não se põe a protestar boas fés, muito menos a nossa. Enquanto o Tiago Mota Saraiva não for a banhos com esta simples observação, a sua luta será sempre contra uma mera meia dúzia de fantasmas da raia capitalista, que com certeza lhe permitirão viver sem atribulações dialécticas, mas que muito dificilmente avançarão a sua causa (como enfadonho e mole liberal da democracia parlamentar, o meu desejo é que o seu sistema se depure e encontre o seu lugar de possibilidade na sociedade burguesa). O comunismo, antes de se debater com as crises do capitalismo, deveria resolver um problema que sempre atormentou quem teve o azar de ser por ele esmagado: como produzir mais eficientemente as m*rdas que as pessoas, depois dos dias de trabalho que sempre nos escravizarão, querem? É que eu, e acho que as pessoas todas, querem m*rdas, muitas m*rdas, quanto mais m*rdas posssamos ter melhor, e os meus dias só têm sentido, e a própria vida, com m*rdas, muitas m*rdas, à mão. O comunismo será muito bom a criar justiça na distribuição das m*rdas que existem, mas depois não consegue arranjar forma de aferir que m*rdas é que as pessoas querem, quanto mais produzi-las. É mais que um azar, os comunistas precisam de perceber, que as sociedades que incentivam a detenção privada dos meios de produção e a acumulação de capital tenham sempre conseguido sobreviver melhor às ambições desmedidas das pessoas relativamente à posse de m*rdas que aqueles que sonham com a criação de um comité de estarolas a suar "boa fé" pelos poros com a função de dizer esta **** aqui vai para aquele senhor ali e aquela **** acolá para aqueloutro além. A questão, na verdade, é esta: se o Tiago Mota Saraiva (já disse que respeito o Tiago Mota Saraiva?; que gosto dele? que temos o mesmo corte de cabelo? não queria causar-lhe problemas com os intelectuais do seu blogue, mas isto é tudo verdade) não vê inconveniente em escolher o capitalismo que combate com o objectivo de não ter muitas chatices a escrever um post, que incentivo temos nós para ir muito além do comunismo do Correio da Manhã? Em consequência, deixo aqui o famoso, mas também o melhor vídeo da história do comunismo português e da minha vida:

    (link para a "enxada da comprativa" )
  6. Isso sabemos nós de gingeira...aliás quando aumentaram os impostos em grande escalada já sabíamos que a fuga ao fisco seria cada vez maior!

    E o Jorge a dar-lhe... esqueça isso. Dois terços. Dois terços. Dois terços. Dois terços. 2008, 2008, 2008. É preciso repetir?

    Também sabemos que teremos que cada vez pagar mais e mais impostos até rebentar porque todas as empresas estão a abrir falência!...e quando um estado deixa caír o tecido económico sem ter inteligência sequer para contrariar a situação como tomar medidas para que o país tenha ou comece a crescer economicamente os resultados que mostra ou mostraram sobre o pagamento de IRC será cada vez pior!

    Dois comentários:
    1) Se as empresas não pagavam impostos, não é por falirem que vão pagar menos. Além disso, apesar de todo o alarido, as falências representam uma ínfima parte das empresas portuguesas - há mais de 300.000 empresas em Portugal, e todos os dias são criadas novas empresas.

    2) O Estado já não tem nada a fazer - está apenas a cobrar mais impostos para compensar o que já gastou por antecipação, com o nobre propósito de "dinamizar/estimular/fazer crescer a economia".

    Se as pessoas têm mais formação,e existem mais meios técnicos;claro que os culpados não são quem sabe trabalhar ou quem se formou!É quem dirige o barco,isto é como um excelente copa a servir champanhe num barco aos turistas e este entornar o copo porque o barco enveredou por águas revoltas!
    O culpado é o homem do leme e não o homem do copo!

    Outra falácia - a geração mais qualificada de sempre é uma mentira. De que serve ter mais gente formada, se é formada em áreas sem procura? Ter qualificações desajustadas das necessidades é de escassa utilidade, senão mesmo prejudicial.

    Eu não aceitaria porque seria como autêntico comunismo que eu não corroboro!...aliás os produtos são todos diferentes tais como a montagem deles e os diferentes lugares que se têm que adaptar!


    Claro. Mas os combustíveis...

    Os combustíveis fazem mover a maquinaria para cortar e transportar perfis e não o contrário.
    A energia,a água,a electricidade,os correios e alguns bancos tais como a CGD ou até o BPN ou a TAP e muitos transportes públicos nunca em caso algum deveriam ser privatizados!

    Nem os alumínios. O conforto térmico e a segurança das nossas habitações são demasiado importantes para ficarem nas mãos de privados gananciosos que só procuram o lucro. Além disso, escolhas erradas de caixilharias provocam aumento do consumo de energia para manter as casas confortáveis, o que é perigoso para o país, que fica dependente do estrangeiro. Sem esquecer que demasiada variedade nos alumínios disponíveis torna as nossas cidades e vilas esteticamente deploráveis, e prejudica o interesse público (além de afugentar turistas).
    Gostou??
    (é tão bom ser socialista....)

    Os perfis de PVC são comprados no estrangeiro,mas não servem quem não os quer! Os combustíveis servem sempre quem os queira ou não queira entende?

    Ah ah ah... os combustíveis também não servem quem não os quer. Se eu ando de bicicleta, não tenho que pagar mais impostos para sustentar os vícios do Jorge. Precisa de combustíveis para trabalhar? Pague-os, e transfira o custo para o cliente - como faz com o alumínio, a mão-de-obra, e todos os custos da sua empresa.
    Assim, os combustíveis serão pagos por quem deles beneficia, de forma absolutamente transparente - o que tem a vantagem de nos permitir fazer escolhas informadas...

    A àgua também! e a electricidade também!São bens públicos que nem o Salazar pensaria a hipótese de os privatizar!Porque esses é que geram o motor da economia,e se estes não tiverem a chancela estatal,os impostos serão cada vez mais altos porque o próprio estado deixa de poder ser sustentado com os lucros deste tipo de sectores estratégicos!

    O que escrevi acima vale para os restantes exemplos. E escusa de falar em Salazar, que não intimida ninguém. Água e electricidade são produtos como outros quaisquer. E chega a ser delirante defender que devemos pagar a água e electricidade mais caras para pagarmos menos impostos... só o Jorge é que se lembraria disso...

    O problema reside precisamente aí! Imposto isp altíssimo porque o estado não consegue ser auto suficiente pelas razões que lhe dispus anteriormente...as empresas deixam de pagar IRC(excepto as tais que sabemos 4%)e o irs andará cada vez mais pela hora da morte com ordenados cada vez mais precários em relacção à europa,com o consequente problema de importação de produtos estrangeiros que são cada vez mais!


    Mau... então primeiro os combustíveis estão muito caros porque as petrolíferas abusam, depois comparamos com Espanha e vemos que estão quase iguais e a diferença está nos impostos, e agora quer o quê mais? Por amor de Deus, pá...
  7. Uma pérola, de um cineasta, que explica muita coisa:

    http://www.esquerda.net/artigo/salaviza-defende-cinema-portugu%C3%AAs-contra-cr%C3%ADtico-neoliberal/23164

    (..) Finalmente, acho que é de um enorme atrevimento insinuar que se está a "chantagear a caridade do Estado". Em primeiro lugar, porque o cinema português nunca recebeu dinheiro do orçamento de Estado, apenas de uma taxa de 4% sobre a publicidade, portanto se existe sector em Portugal que não beneficia de subsídios e apoios estatais esse sector é exatamente o do Cinema. Em segundo lugar, porque é precisamente o oposto da caridade aquilo que se pretende: um país onde exista o sentido de dever, por parte do Estado, de estabelecer condições para que os seus artistas criem em Liberdade.


    Ora bem: o Estado obriga as televisões a pagarem uma taxa de 4% sobre a sua publicidade, para a entregarem a um Fundo que por sua vez financia filmes. O ilustre pândego acha que não se trata de dinheiro do Orçamento do Estado (de facto, não vem directamente de lá, não é ? ), nem de subsídios.

    Como não parece que ele esteja a brincar, nem a sugerir que se trate de um roubo, como qualificará ele esta verba?
  8. Do melhor blogger português (do mundo !!)

    Realmente é bem escrito. Bem escrito e bem pensado, de tal forma que não me custaria nada subscrever e assinar por baixo, não fosse ... pois é,não fosse aquilo que faz a diferença - toda a diferença, quanto a mim:

    ... o comunismo nunca jamais conseguirá oferecer aos seus súbditos condições de vida comparáveis ao capitalismo mais escandalosamente amoral e selvagem, e isto mesmo descontando as mundialmente famosas desigualdades.

    É que eu não consigo pôr de lado essas "famosas desigualdades" - e nem sequer sou especialmente afectado por elas; porque se o fosse, pelo menos da forma que vejo serem os mais deserdados deste mundo, raios me partam se não fazia os possíveis por escaqueirar tão prestimoso sistema e meia dúzia dúzia e meia dos iluminados que vivem à sombra dele.

    Por outro lado o raciocínio parece-me distorcido. Simplificando, o autor admite que o comunismo pode ser mais eficiente na distribuição dos rendimentos mas que o capitalismo é mais eficaz não só a obtê-los mas também na definição do que deve ser produzido em função das necessidades. Dou de barato o facto, para mim evidente, de muitas das "necessidades" actuais serem fruto do inverso que afirma: uma "necessidade" artificial criada pelo marketing. O que me custa é verificar que mesmo pessoas obviamente inteligentes como parece ser o autor do texto considerem possível que a humanidade, apesar dos seus feitos, não seja capaz de organizar um sistema em que ambas as coisas sejam possíveis: satisfazer a procura ao mesmo tempo que promove uma distribuição equilibrada de rendimentos. Ou que o Ivan não seja capaz de produzir a contento só porque é o Ivan e o John não seja capaz de uma distribuição justa só porque é o John. Claro que podem, a questão é: será que querem? Não, não querem, nenhum deles,porque se quisessem não tenho dúvidas que o conseguiriam, chamassem-se eles Ivan, John, Pierre ou Zé.

    um comité de estarolas a suar "boa fé" pelos poros com a função de dizer esta **** aqui vai para aquele senhor ali e aquela **** acolá para aqueloutro além.

    Aqui pôs o dedo na ferida. Faltou apenas mencionar o comité de estarolas os estarolas da Standar & Poors, do JP Morgan e quejandos que não sendo na realidade um comité são bem mais poderosos e intervenientes que qualquer comité.
    Para acabar: não me iludo com o comunismo mas parece-me que exagera na suposta eficácia do capitalismo: olhe à sua volta, parece-lhe realmente eficaz?

    PS: bom blogger sim senhor, mas ... o melhor do mundo? É por demais evidente que não conhece o meu blog - esse sim, indubitavelmente o MELHOR blog do mundo - nem admito que digam o contrário.
  9. É que eu não consigo pôr de lado essas "famosas desigualdades" - e nem sequer sou especialmente afectado por elas; porque se o fosse, pelo menos da forma que vejo serem os mais deserdados deste mundo, raios me partam se não fazia os possíveis por escaqueirar tão prestimoso sistema e meia dúzia dúzia e meia dos iluminados que vivem à sombra dele.


    Acho melhor reler.... ele até enfatiza : ... o comunismo nunca jamais conseguirá oferecer aos seus súbditos condições de vida comparáveis ao capitalismo mais escandalosamente amoral e selvagem, e isto mesmo descontando as mundialmente famosas desigualdades

    Por outro lado o raciocínio parece-me distorcido. Simplificando, o autor admite que o comunismo pode ser mais eficiente na distribuição dos rendimentos mas que o capitalismo é mais eficaz não só a obtê-los mas também na definição do que deve ser produzido em função das necessidades. Dou de barato o facto, para mim evidente, de muitas das "necessidades" actuais serem fruto do inverso que afirma: uma "necessidade" artificial criada pelo marketing.

    Um erro de perspectiva: mesmo que se trate de necessidades criadas pelo marketing (coitadinhos de nós..), trata-se ainda assim de produzir e disponibilizar bens e serviços - muitos dos quais não poderiam sequer existir num sistema não descentralizado.
    Por outro lado, o maradona admite que o comunismo seja "melhor" (na perspectiva do blogger a quem ele responde) a distribuir o que existe - mas é incapaz de determinar o que deve existir. Porquê? Por um defeito de base: o colectivismo.

    O que me custa é verificar que mesmo pessoas obviamente inteligentes como parece ser o autor do texto considerem possível que a humanidade, apesar dos seus feitos, não seja capaz de organizar um sistema em que ambas as coisas sejam possíveis: satisfazer a procura ao mesmo tempo que promove uma distribuição equilibrada de rendimentos. Ou que o Ivan não seja capaz de produzir a contento só porque é o Ivan e o John não seja capaz de uma distribuição justa só porque é o John. Claro que podem, a questão é: será que querem? Não, não querem, nenhum deles,porque se quisessem não tenho dúvidas que o conseguiriam, chamassem-se eles Ivan, John, Pierre ou Zé.

    Aí já entra outra questão: o que é uma distribuição justa?
    O capitalismo tem uma vantagem sobre todas as outras formas de organização das relações: a ideia de individualidade. O Ivan e o John produzem e consomem. Mas ambos são simultaneamente livres de produzir o que quiserem, e condicionados pela necessidade de produzir algo que outros queiram adquirir. A compatibilização das opções de ambos é obtida no mercado - o espaço onde efectivamente se atribui o valor às opções de cada um.
    Quando alguém se queixa de "falhas de mercado" está na verdade apenas a dizer que em seu entender os seus concidadãos deviam ter preferências diferentes ou valorizar de forma diferente este ou aquele bem. Sendo uma opinião respeitável como todas são, torna-se perniciosa quando é imposta.
    Quando o John se queixa de que produz algo que os outros não querem comprar (ou que os outros não valorizam tanto como o John), algo está errado - as condições em que produz, ou as condições em que vende, p.ex.
    Supondo que o j cardoso observa de fora, é de admitir que se sinta tentado a pensar: o john aplica tanto tempo e esforço num produto tão bom, e ninguém compra - é uma injustiça.
    Ora, este é um juízo de valor seu (e que se centra no visível - o john e a suposta injustiça), que pressupõe uma vontade de "corrigir" algo que considera injusto - o valor atribuído pelos concidadãos ao produto do John.
    Acontece que a correcção, a existir, deve passar pela acção voluntária dos outros concidadãos e não por qualquer outra forma de intervenção - que resultará sempre na subversão das vontades dos outros.

    Para acabar: não me iludo com o comunismo mas parece-me que exagera na suposta eficácia do capitalismo: olhe à sua volta, parece-lhe realmente eficaz?


    Sim. Já disse isto n vezes, mas nunca é demais repetir: os pobres de hoje disfrutam de bens e produtos de que os ricos pré-capitalistas não dispunham nem sonhavam. O capitalismo produziu condições de vida infinitamente superiores às existentes em qualquer outra época.




    PS: bom blogger sim senhor, mas ... o melhor do mundo? É por demais evidente que não conhece o meu blog - esse sim, indubitavelmente o MELHOR blog do mundo - nem admito que digam o contrário.


    Desculpe, mas o maradona é o máximo. E tem um hábito irritante, mas que o torna único: apaga regularmente os posts... (por isso é que de vez em quando gravo os que agradam mais..)

    (e adoro a escrita, aparentemente despreocupada com a ortografia e com a gramática, mas ao mesmo tempo expressiva e contundente)

    (e há uns anos, teve o melhor post de sempre num blog: uma receita de pescada cozida com esparguete, que constava de 2 linhas:
    1) Coza a pescada.
    2) Coza o esparguete.)
  10. Acho melhor reler.... ele até enfatiza :

    Eu percebi o que li, parece é que não me exprimi como devia. Basicamente é o mesmo que dizer: oferecemos um sistema dominado por um restrito nº de muito ricos apoiados por um nº substancial, ainda que minoritário, de semi-privilegiados ( classe média) e em que a base da pirâmide é constituída pela maior parte da população mundial que se passeia na pobreza; mas - e aqui está a diferença - nenhum de vós será nunca tão pobre como os pobres do sistema comunista.
    Não aceito. Até pode estranhar se eu lhe disser que preferia passar fome, agora alinhar num sistema que me desconsidera logo à partida? (Uma vez que gosta, e eu também, da linguagem "colorida" do blogger, deixe-me responder assim:) nem que se f*dessem todos. Que eu não tenha mérito ou determinação ou vontade de trabalhar ou lá o que é que lava uns mais longe que outros, aceito - é a lei da vida. Aceitar que a Santa Casa me impinja uma cautela viciada? Santa paciência, corno sim mas só à força.

    Um erro de perspectiva: mesmo que se trate de necessidades criadas pelo marketing (coitadinhos de nós..)

    Coitadinhos de nós, porquê, é uma realidade? Tenho a certeza que se conhecesse o Luís era bem capaz de apontar-lhe alguns exemplo vindos de si. Acontece com todos, até comigo, basta o tipo da casa de material de pesca dizer que foi com aquela cana que o campeão do mundo ganhou o campeonato que solto logo as notas e corro para a pesca - chego lá em menos tempo que um gajo qualquer saído da cadeia leva a chegar à casa de **** mais próxima.

    Acontece que a correcção, a existir, deve passar pela acção voluntária dos outros concidadãos e não por qualquer outra forma de intervenção - que resultará sempre na subversão das vontades dos outros.

    Concordo com isso, por isso mencionei o mérito, o trabalho e a determinação de cada um, também passa por aí. Mas também lhe digo que se estiver a passar fome porque alguém decidiu que o milho ou outra coisa qualquer não vai para a indústria alimentar mas sim para o fabrico de combustíveis porque é mais lucrativo, sempre lhe digo que me reservo o direito de lhe invadir o milheiral e comer o milho todo; e se a mulher dele fôr de aproveitar não fico por aí que os milheirais prestam-se à privacidade e prefiro ****ê- los a todos a passar fome.

    Sim. Já disse isto n vezes, mas nunca é demais repetir: os pobres de hoje disfrutam de bens e produtos de que os ricos pré-capitalistas não dispunham nem sonhavam.


    E os homens das cavernas? Dormiam num buraco, comiam carne crua, não tinham futebol, férias ou feriados. Não tinham caixa de previdência, transportes para ir à praia, mulher de limpeza ou rapariga da esquina ou do Elefante Branco (ou Hipopótamo para os menos abonados) a quem saltar à espinha nas horas de aflição.
    Desculpe lá, Luís, mas é mesmo uma **** de argumento. e se o capitalismo é o melhor que arranjamos mais vale entregar isto aos gajos do futebol: fodem-
    me aqui e ali mas sempre me vão dando algumas alegrias.

    Desculpe, mas o maradona é o máximo.

    Por caso até é, eu é que sou incapaz de o admitir. Ainda assim, eu sou melhor que ele e, pelo última vez, não me contrarie - ainda fodo isto tudo

    PS1- A quem possa ter reparado: a culpa não é minha é destes senhores que me fodem a cabeça com estas coisas.

    PS2 - Ao FD: fui obrigado a isto; tentei dar à coisa um aspecto assim a fugir para o literário mas a coisa corria realmente mais que o ****, fugiu com demasiada rapidez e nunca mais a apanhei. Por isso não seja muito duro mas sim clemente - não me ****. Por favor? Pago-lhe um copo no Elefante Branco e apresento-lhe a unica coisa de lá que usa saias mas não é traveca.

    PS3: Mais palavras para quê? Uma senhora receita
  11. Frases marcantes do dia:


    Colocado por: j cardosonem que se fodessem todos


    Colocado por: j cardosocorno sim mas só à força.


    Colocado por: j cardosochego lá em menos tempo que um gajo qualquer saído da cadeia leva a chegar à casa de **** mais próxima.


    Colocado por: j cardosoe se a mulher dele fôr de aproveitar não fico por aí que os milheirais prestam-se à privacidade e prefiro ****ê- los a todos a passar fome.


    Colocado por: j cardosoa quem saltar à espinha nas horas de aflição.


    Colocado por: j cardosofodem-
    me aqui e ali mas sempre me vão dando algumas alegrias.


    Colocado por: j cardosoainda fodo isto tudo


    Colocado por: j cardosoa culpa não é minha é destes senhores que me fodem a cabeça com estas coisas.


    Colocado por: j cardosomas a coisa corria realmente mais que o ****


    Colocado por: j cardosonão me ****.
  12. Olha que fezada: já tenho com quem repartir a despesa do FD no Elefante Branco!
  13. Colocado por: luisvvE o Jorge a dar-lhe... esqueça isso. Dois terços. Dois terços. Dois terços. Dois terços. 2008, 2008, 2008. É preciso repetir?

    Não!O Luís é que gosta muito de repetir!

    Colocado por: luisvv1) Se as empresas não pagavam impostos, não é por falirem que vão pagar menos.

    Será por falirem que o estado arrecada menos IVA!Porque o estado também ficará mais dependente do exterior se as nossas empresas não tiverem capacidade de se dinamizarem!
    Acredita que as empresas que são criadas novas são mais que as que abrem falência?
    Acredita que as empresas criadas novas são mais eficientes que as anteriores?Tire o cavalinho da chuva ok?

    Colocado por: luisvvAlém disso, apesar de todo o alarido, as falências representam uma ínfima parte das empresas portuguesas - há mais de 300.000 empresas em Portugal, e todos os dias são criadas novas empresas.


    Colocado por: luisvv2) O Estado já não tem nada a fazer - está apenas a cobrar mais impostos para compensar o que já gastou por antecipação, com o nobre propósito de "dinamizar/estimular/fazer crescer a economia".

    Já não tem nada a fazer?Tem!Tem!...Tem muito a fazer!por exemplo baixar o isp para ajudar a economia!Baixar o IVA da restauração para não irem mais de 50 mil para o desemprego!Não deixar que os combustíveis subam mais de preço!
    BAIXAR O IVA para 15%...fazer com que a JUSTIÇA funcione!COMO?Correr com toda a velharia instalada!O caso Isaltino mostra em pleno o fracasso da justiça!........sem justiça não há economia certo?

    Colocado por: luisvvOutra falácia - a geração mais qualificada de sempre é uma mentira. De que serve ter mais gente formada, se é formada em áreas sem procura? Ter qualificações desajustadas das necessidades é de escassa utilidade, senão mesmo prejudicial.

    Eu explico!
    Quanto mais que se formem indivíduos mais a sociedade deverá ser mais competitiva!
    Se não o é;factores estranhos à formação desses indivíduos tais como não ter por onde ir são a perfomance da desgovernação por aumentarem cada vez mais os impostos que dilaceram as empresas por onde deveriam dar guarida profissional a esses indivíduos!
    Como por exemplo pagar e pagar bem para não PRODUZIR!Como o seu amissíssimo Cavaco fez anteriormente como 1º ministro!

    Colocado por: luisvvAh ah ah... os combustíveis também não servem quem não os quer. Se eu ando de bicicleta, não tenho que pagar mais impostos para sustentar os vícios do Jorge.

    Se anda de bicicleta;anda a passear ou a fazer corridas e não anda a trabalhar!
    Eu é que trabalho para sustentar a sua bicicleta se não faz nenhum!

    Colocado por: luisvvO que escrevi acima vale para os restantes exemplos. E escusa de falar em Salazar, que não intimida ninguém. Água e electricidade são produtos como outros quaisquer.

    Se não tiver dinheiro para pagar a água vai tomar banho ao rio e beber água como os cães?
    Se não tiver dinheiro para pagar a conta da electricidade vai acabar por andar à vela?
    Se não tiver dinheiro para pagar o gasóleo vai passar a andar a pé para o emprego ou vai de bicicleta?(Espero que não tenha que andar à chuva uns bons km!
    Colocado por: luisvvMau... então primeiro os combustíveis estão muito caros porque as petrolíferas abusam, depois comparamos com Espanha e vemos que estão quase iguais e a diferença está nos impostos, e agora quer o quê mais? Por amor de Deus, pá...

    Converça da treta Luís!

    sabe bem que o estado espanhol cobra menos isp...seria o que o estado português deveria fazer ok?
  14. Acredita que as empresas que são criadas novas são mais que as que abrem falência?

    Nao acredito... Sei !!! Em media são criadas 25000 empresas por ano. Quase 75 por dia, quase o quadruplo das falências diárias em 2012...
  15. Já não tem nada a fazer?Tem!Tem!...Tem muito a fazer!por exemplo baixar o isp para ajudar a economia!Baixar o IVA da restauração para não irem mais de 50 mil para o desemprego!Não deixar que os combustíveis subam mais de preço!


    E no entanto, precisa de cobrar impostos..

    Se anda de bicicleta;anda a passear ou a fazer corridas e não anda a trabalhar!
    Eu é que trabalho para sustentar a sua bicicleta se não faz nenhum!

    Nao interessa o que eu faço - o Jorge trabalha, produz e estabelece o preco, que incluirá naturalmente todos os custos que teve para produzir. Como eu sou preguiçoso, compro o seu produto e pago assim o combustível que o Jorge gastou. Escuso é de pagar o combustível que outro gajo qualquer gasta, sem proveito para mim.

    (Ah, e o Jorge nao me sustenta.. Faz o seu trabalho e ganha por isso. Se Eu nao trabalhar, azar o meu.. )


    sabe bem que o estado espanhol cobra menos isp...seria o que o estado português deveria fazer ok?

    Eu sei que espanha cobr menos - mas você é que começou a reclamar das petrolíferas e dos preços..
    (por outro lado, vamos voltar ao mesmo: para cobrar menos isp cobra mais noutro imposto qualquer. Nao, obrigado!)
  16. Se não tiver dinheiro para pagar a água vai tomar banho ao rio e beber água como os cães?
    Se não tiver dinheiro para pagar a conta da electricidade vai acabar por andar à vela?
    Se não tiver dinheiro para pagar o gasóleo vai passar a andar a pé para o emprego ou vai de bicicleta?(Espero que não tenha que andar à chuva uns bons km!


    Depende: se nao tiver dinheiro para comprar lagosta, morre de fome?
  17. percebi o que li, parece é que não me exprimi como devia. Basicamente é o mesmo que dizer: oferecemos um sistema dominado por um restrito nº de muito ricos apoiados por um nº substancial, ainda que minoritário, de semi-privilegiados ( classe média) e em que a base da pirâmide é constituída pela maior parte da população mundial que se passeia na pobreza; mas - e aqui está a diferença - nenhum de vós será nunca tão pobre como os pobres do sistema comunista.
    Não aceito. Até pode estranhar se eu lhe disser que preferia passar fome, agora alinhar num sistema que me desconsidera logo à partida? (..) Que eu não tenha mérito ou determinação ou vontade de trabalhar ou lá o que é que lava uns mais longe que outros, aceito - é a lei da vida. Aceitar que a Santa Casa me impinja uma cautela viciada? Santa paciência, corno sim mas só à força.


    O seu raciocínio está enviezado: a vida é uma sequência de escolhas, opções, causas, consequências, algumas aparentemente aleatórias. Ver injustiça nas desigualdades é tentador, mas apesar de tudo errado.

    Coitadinhos de nós, porquê, é uma realidade? Tenho a certeza que se conhecesse o Luís era bem capaz de apontar-lhe alguns exemplo vindos de si. Acontece com todos, até comigo,


    Pois: mas então escusa de choramingar porque as "necessidades" ilusórias não são todas satisfeitas a toda a gente.
  18. Colocado por: luisvvDepende: se nao tiver dinheiro para comprar lagosta, morre de fome?


    Se não tiver dinheiro para comprar comida, morre de fome? Morre. Morrem muitos idosos em Portugal, se não de fome, de subnutrição. Ai, mas não entremos em choraminguices ou pieguices, a miséria em que vivem é fruto de uma

    Colocado por: luisvvsequência de escolhas, opções, causas, consequências, algumas aparentemente aleatórias.


    Azar o dos muito pobres, dos desempregados de longa duração, dos doentes, não conseguirem satisfazer as suas

    Colocado por: luisvv"necessidades" ilusórias
    .

    Não seria mais coerente o genocídio?
  19. ó sr Luisvv voçe deve ser advogado do governo caramba, penso eu que toda a gente aqui concorda que os impostos serão sempre necessarios, é estupido pensar o contrario, agora vamos la ver uma coisa, eu sou contra é com a carga, quantidade, supostos beneficios, equidade de muitos impostos, se recuar uns dias ouve o proprio 1º ministro a dizer que chegamos a um estado que a carga fiscal é incomportavel....... Quer dizer o proprio que aplica todos os impostos todos os aumentos etc etc dizer uma coisa destas valha-me deus tamos mal!!!! Chego á conclusão que pelos impostos que saimos disto!! e quanto ao combustivel atenção que isso não é tão linear como voçe e os donos das petroliferas querem fazer ver, a economia deve ser uma economia livre sem influencia do estado dando condições ao privados de criarem riqueza, MAS COM REGRAS, senão temos o exemplo dos bancos que a unica coisa que sabem fazer é dinheiro e as consequencias das desse liberalismo descontrolado é o que se vê o no fim somos nos "povo" que pagamos!
    Depois admiram-se que paises como a argentina nacionalizem as pretoliferas pq no fundo, sentem que estão a ser roubados não tendo proveito nenhum dos proprios recursos!!!
  20. Concordo com isso, por isso mencionei o mérito, o trabalho e a determinação de cada um, também passa por aí. Mas também lhe digo que se estiver a passar fome porque alguém decidiu que o milho ou outra coisa qualquer não vai para a indústria alimentar mas sim para o fabrico de combustíveis porque é mais lucrativo, sempre lhe digo que me reservo o direito de lhe invadir o milheiral e comer o milho todo (..)


    Lá estamos nós outra vez: por estranho que pareça, o j cardoso não morreria à fome por falta de milho. As suas necessidades seriam supridas por outros bens.

    E os homens das cavernas? Dormiam num buraco, comiam carne crua, não tinham futebol, férias ou feriados. Não tinham caixa de previdência, transportes para ir à praia, mulher de limpeza ou rapariga da esquina ou do Elefante Branco (ou Hipopótamo para os menos abonados) a quem saltar à espinha nas horas de aflição.
    Desculpe lá, Luís, mas é mesmo uma **** de argumento. e se o capitalismo é o melhor que arranjamos mais vale entregar isto aos gajos do futebol


    Desculpe, mas é um argumento óptimo: a necessidade dos bens de que o j cardoso sente a falta, ou que de forma implícita no seu discurso considera essenciais só existe porque eles são produzidos. E eles só são produzidos porque o capitalismo permitiu que fossem produzidos - e nenhuma outra forma de organização.
 
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