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  1. Esta faz ainda lembrar o outro:
    Teorias para tudo e mais alguma coisa, certezas absolutas sobre qual o melhor caminho a seguir, mas quando posto sobre uma situação em concreto (puxado dos marcianos à realidade) nunca lhe sai uma palavra da boca.


    Bla bla bla. Pergunta concreta, resposta concreta:

    Acha que isto:
    "A diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência"

    é igual a isto ?

    "A diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência (..) [a redução salarial] não pode ser de maneira nenhuma uma perspectiva de futuro"."

    Interpreta as 2 frases da mesma forma?
  2. deve estar a gozar não?? então no fundo o homem apenas está a dourar a facada ou não ???
  3. patetico é as suas respostas, amputar corpo!!! não meu caro não é preciso mais esse ingrediente.
    quando não lhe dá jeito nem se dá ao trabalho de tentar perceber as analogias dos outros.
    olhe faça um livro e pode ser que seja um "best celere" da economia para não pessoas, pode ser que o mundo se endireite.


    O marco1 é que acha que a competição leal pressupõe igualdade - e se temos que ter o mesmo equipamento e o mesmo pequeno-almoço, porquê parar por aí? Eu acho desleal competir com alguém mais baixo ou mais alto que eu. Como qualquer ciclista de fim-de-semana sabe, a altura e o peso são factores que influenciam decisivamente o rendimento de um ciclista.

    (se não quer perceber analogias...)
  4. deve estar a gozar não?? então no fundo o homem apenas está a dourar a facada ou não ???


    Portanto, o marco1 atribui o mesmo sentido às 2 frases, é isso?
  5. Boas,

    Colocado por: luisvvMas referem-se directamente às respostas de António Borges e não meramente à metade da resposta que foi transcrita acriticamente em toda a imprensa e redes sociais.


    Tanga!
    É uma análise já "mastigada" acriticamente, que vale tanto como como retirar uma frase do contexto.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  6. Boas,

    Colocado por: luisvv"A diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência (..) [a redução salarial] não pode ser de maneira nenhuma uma perspectiva de futuro"."

    Interpreta as 2 frases da mesma forma?


    E porque não assim:

    A redução salarial é a melhor e/ou mais viável solução?
    Ou haverá alternativas?


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

    PS: eu sei que custa pensar, essencialmente quando agimos como meros papagaios, mas acredita que vale a pena ...
  7. Boas,

    Mas ainda estou curioso com esta (a sério):

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Já agora, se me é permitido, uma perguntinha:
    Agora que os estados (esses malvados) vão meter dinheiro nos bancos, deveriam ou não ter uma palavra a dizer na administração dos mesmos?


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  8. Tanga! É uma análise já "mastigada" acriticamente, que vale tanto como como retirar uma frase do contexto.


    Falso. Além da interpretação do autor do texto, há referência directa (e quase ipsis verbis) às respostas.

    Em mais lado algum da imprensa escrita encontrei referência à 2ª parte da resposta. A única referência que apanhei foi num programa de comentário radiofónico, onde mesmo assim só 1 dos comentadores se deu ao trabalho de enquadrar a resposta.

    Mas a pergunta continua por responder: o oxelfer atribui o mesmo sentido às 2 frases?
  9. Boas,


    Calem lá essa boquinha caros doutores e sábios
    O antigo diretor para a Europa do FMI, António Borges e atual funcionário mais ou menos misterioso, em simultâneo, do Governo e da Jerónimo Martins, declara que "a diminuição de salários não é uma política, é uma urgência".
    Teodora Cardoso, do mais ou menos misterioso Conselho das Finanças Públicas (criado por este mesmo Governo que jurou ir diminuir as gorduras do Estado) acha que não é a reduzir salários que lá vamos.
    Há dias Christine Lagarde, diretora do FMI, misturou numa entrevista crianças esfomeadas do Níger, fuga aos impostos na Grécia e condições para apoiar o país.
    O economista chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, veio dizer em conferência de imprensa que Portugal "não pode abrandar o ritmo da consolidação orçamental" mesmo que tenha de "adotar novas medidas de austeridade".
    Estes quatro economistas são altamente qualificados e nem me atrevo a contestar isso, embora verifique estarmos neste lamaçal graças, em grande parte, ao valioso contributo de inúmeros especialistas da mesma estirpe.
    Também vou ignorar os grandes salários livres de impostos de Borges e Lagarde no FMI, os erros frequentes das previsões da OCDE ou a perversidade de muitos destes "craques" terem carreiras feitas no mundo da especulação financeira que arruinou os Estados, ou em organismos reguladores que nada viam, ouviam ou liam.
    Esta classe utiliza cada vez mais o seu prestígio pessoal e profissional, merecido ou não, para intervir junto dos media, sugerindo medidas políticas que apresentam, debaixo de uma ilusória autoridade intelectual ou funcional, como indiscutíveis e inevitáveis.
    Quando Padoan aconselha mais austeridade em Portugal, Lagarde diz aos gregos como gerir o seu dinheiro ou Teodora Cardoso e António Borges atiram frases sobre o nível salarial dos trabalhadores, estão a ultrapassar o âmbito das suas missões públicas que, não sendo estritamente técnicas, tendo componentes políticas, devem estar subordinadas a um dever de contenção imposto pela simples falta de legitimidade institucional.
    António Borges, Teodora Cardoso, Carlo Pardoan, Cristine Lagarde e toda esta gente terão óptimas cabeças, sábias até, mas se querem ser políticos que se candidatem a eleições e a cargos de governo. Se gostavam, apenas, de ser comentadores nos jornais, deviam ter seguido outra carreira ou tratar de sair das funções que exercem...
    Falta saber se esta gente, ao menos, fala para quem os contratou - os políticos que foram escolhidos para decidir, em nosso nome, as políticas que nos governam.
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2591143&seccao=Pedro%20Tadeu&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=1

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10. E porque não assim:
    A redução salarial é a melhor e/ou mais viável solução?
    Ou haverá alternativas?


    Para o caso não importa se concordo, se discordo, ou se o António Borges é uma besta. O que importa é saber se o sentido da resposta completa é equivalente ao da resposta truncada.
    O facto de concordar ou discordar com o pensamento de alguém não deve levar-me a truncar respostas.


    PS: eu sei que custa pensar, essencialmente quando agimos como meros papagaios, mas acredita que vale a pena ...


    Devolvo a "gentileza":
      mrmagoo.jpg
  11. Boas,

    Colocado por: luisvvMas a pergunta continua por responder: o oxelfer atribui o mesmo sentido às 2 frases?


    Diz-me antes ao contrário: qual é a diferença (de sentido) das duas frases?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12. Boas,

    Colocado por: luisvvPara o caso não importa se concordo, se discordo, ou se o António Borges é uma besta.


    Eu nem sequer comecei a discutir a frase, nem sei como isso veio "parar" a mim.
    Agora não me furto a responder: já aqui neste fórum fui insultado por "defender" que há aqui em Portugal salários demasiado elevados.
    Agora uma coisa eu tenho quase a certeza: ele não fala dos mesmos que eu, e mais que isso, tenho sérias dúvidas que a redução de que ele fala produza qualquer resultado significativo.

    Colocado por: luisvvO que importa ésaber se o sentido da resposta completa é equivalente ao da resposta truncada.


    Como deves (ou não) imaginar, já li muito sobre essa frase, quer de quem "concorde" quer de quem "discorde". Li apenas partes da entrevista algures.
    Pelo que entendo no global, é-me pouco importante saber se foi truncada ou não porque entendo o sentido e o objectivo que se pretendia atingir.


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  13. Diz-me antes ao contrário: qual é a diferença (de sentido) das duas frases?


    Eu perguntei primeiro.
  14. Mas ainda estou curioso com esta (a sério):

    Agora que os estados (esses malvados) vão meter dinheiro nos bancos, deveriam ou não ter uma palavra a dizer na administração dos mesmos?



    1) Para começar, a entrada no capital dos bancos é para mim inaceitável; logo, qualquer que seja a opção, estará marcada pelo pecado original;

    2) Admitindo que o financiamento é um facto , depende da natureza da operação: prestar garantias é uma coisa, emprestar directamente é outra;

    3) Em qualquer dos cenários, é natural que alguém que entre com capital queira ter lugar na administração, o que não quer dizer que seja uma boa solução;
  15. Boas,

    Colocado por: luisvvFalso.Além da interpretação do autor do texto, há referência directa (e quase ipsis verbis) às respostas.


    Desculpa lá, mas eu nem sequer sou liberal ... nem economista:

    1 - "Qual é a vantagem? Tempo, tempo precioso para as empresas portuguesas. Antes do euro, a desvalorização cambial também resultava em cortes salariais, mas disfarçados e, por isso, menos dolorosos. Hoje, com o euro, não há outra alternativa. E evitá-lo, porque tem também custos sociais que o Estado tem de pagar, só tem uma consequência. Mais desemprego."

    2 - "Borges tem, aliás, uma afirmação bem mais brutal, pelas consequências: o plano de ajustamento que está a ser aplicado não está a destruir a economia, está, antes, a limpá-la. A limpeza de uma economia corresponde, na prática, à destruição de sectores ineficientes e sustentados por um modelo de desenvolvimento que já não é possível manter, a crédito e suportado pelos favores do Estado, leia-se dos políticos. Sim, os sectores não-transaccionáveis estão em vias de extinção."

    3 - " Um exemplo: a restauração. A falência de restaurantes e cafés - e temos um em cada esquina - é resultado directo da crise, da limpeza da economia, e não do aumento do IVA, porque, é fácil de perceber, este sector acabou por incorporar o agravamento de impostos. O eventual regresso do IVA à taxa anterior teria efeitos positivos no preço na restauração e faria regressar os clientes? Não e não."

    http://economico.sapo.pt/noticias/um-conselho-de-um-conselheiro-sobre-salarios_145907.html

    Será que eu sou burrinho de todo ou há aqui qualquer coisa que não bate certo?

    Em 2 diz-me que a "crise" está a fazer um "bom trabalho", dá-me um exemplo desse "bom trabalho" em 3, no entanto no fundo o que me está a dizer em 1 é que uma redução salarial pode acabar com 2 e 3 (ou não conhecesse-mos nós muito bem os portugueses).

    Isto não tem nada a ver com concordar ou discordar (nenhuma das 3), mas sim com o ser coerente com uma linha de raciocínio, encontrar A solução e não UMA solução (que de preferência só mecha com os outros).

    Por outro lado mistura dois tipos de empresas completamente diferentes, e 2 baseia o seu argumento num tipo de empresas e depois justifica-o recorrendo a outro tipo de empresas em 3.

    E eu até sou apenas um gajo dos computadores ...


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  16. Boas,

    Colocado por: luisvvEu perguntei primeiro.


    Se me perguntasses antes de ter tudo o que li sobre o assunto era capaz de ter responder, depois de ter lido tanto tenho dificuldades em te responder.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  17. Eu nem sequer comecei a discutir a frase, nem sei como isso veio "parar" a mim.


    Ah não? É que basta voltar atrás e ver: eu comecei por expressar enfado com o facto de se repetir uma frase truncada.
    Daí veio a resposta irónica - só eu é que sei ler, não é? ... ao que respondi que quem leu a resposta completa, terá outra ideia do sentido da resposta.
    De novo a reafirmação de que só eu sei ler, e cá estamos nós: eu a reafirmar que a frase foi truncada e que quem a cita não a cita completa, e que portanto está a discutir algo que não é exacto nem correcto.

    E tudo isto independentemente de concordar com a ideia expressa - tal como fiz aliás com casos anteriores de declarações propositadamente difundidas truncadas (assim de repente, recordo-me da história do Sócrates e da dívida que não é para pagar..).

    Como deves (ou não) imaginar, já li muito sobre essa frase, quer de quem "concorde" quer de quem "discorde". Li apenas partes da entrevista algures. Pelo que entendo no global, é-me pouco importante saber se foi truncada ou não porque entendo o sentido e o objectivo que se pretendia atingir.


    Claro. Estamos portanto no domínio do "ele não disse isso, mas não importa, porque eu sei que ele quer dizer X".
  18. Boas,

    Colocado por: luisvv1) Para começar, a entrada no capital dos bancos é para mim inaceitável; logo, qualquer que seja a opção, estará marcada pelo pecado original;


    Para mim a vinda da troika também pode ser inaceitável, mas tu dizes-me: tem de ser.

    Colocado por: luisvv2) Admitindo que o financiamento é um facto , depende da natureza da operação: prestar garantias é uma coisa, emprestar directamente é outra;


    Espera lá, mas não és tu que dizes que quem empresta é que têm o direito a ditar as regras e quem recebe apenas pode aceitar ou não?
    Independentemente da natureza da operação, pelo que me vens dizendo, é que: quem quer sujeita-se quer não quer que se amanhe.

    Colocado por: luisvv3) Em qualquer dos cenários, é natural que alguém que entre com capital queira ter lugar na administração, o que não quer dizer que seja uma boa solução;


    Uhau.
    Agora já te vejo interessado em saber se é uma boa solução ou não.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  19. Boas,

    Colocado por: luisvvClaro. Estamos portanto no domínio do "ele não disse isso, mas não importa, porque eu sei que ele quer dizer X".


    Claramente!
    Assumo-o.
    Não me limito a ler uma frase ou entrevista apenas com as letras e palavras que lá estão escritas.
    Leio (ou tento) ler as entrelinhas, e é-me difícil imaginar não o fazer. O conhecimento que tenho das situações ou das pessoas ajuda-me a perceber melhor o significado e os objectivos do que foi dito.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  20. Colocado por: luisvv


    E no entanto, não tem qualquer dúvida em exigir à Srª Merkel que torne os seus cidadãos fiadores de outros países, através das eurobonds..

    Que tem o **** a ver com as calças?

    Se o **** tem a ver com as calças;porque é que os submarinos e outros negócios foram feitos pela Alemanha sabendo esta que está a criar défices noutros países?

    Quer ou não a Alemanha cooperar com outros países?

    Se quer;terá que cooperar e não só tirar dividendos!
 
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