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  1.  # 41

    Já não sou novo mas estou sempre disposto a aprender. Fica à espera dos seus ensinamentos.

    Bom dia, igualmente não sou novo, são seguramente mais alguns que aqueles que terá, não sou supra sumo de nada e aprendo todos os dias, a minha educação e respeito pelo próximo obriga-me a que me respeite a mim para respeitar os outros ainda mais. Sou suficientemente humilde para reconhecer quando estou errado e dizer exactamente isso a quem eventualemnte tenha tratado mal ou para quem tenha sido menos correcto. Não é o caso, pois nesta matéria; madeiras(aqui vai uma dose de arrogância)sei do que falo, são muitos anos, mais de 25 a tratar madeiras por tu, e vi de tudo pode crer.

    sabe decerto qual a diferença entre uma estrutura em betão armado e uma estrutura metálica? É que contesta o betão armado mas atira com o estudo sobre estruturas metálicas. Fico à espera do mesmo estudo sobre o betão ( mas é capaz de não lhe ser conveniente).


    Tenho umas noções, mas espero que o caro me elucide melhor e me mostre factos concretos, que até agora não vi nem li. E penso estar bem informado, e se não estou, admito-o; e quero aprender. Quanto ao estudo sobre betão, acho que tem de ser o caro a apresentar o mesmo, a conveniência não é minha, como bem refere. Quem tem de demonstrar é aquele que afirma, é o seu caso.

    Também tive um relógio desses que acabei por atirar para o lixo. Aconselho-o a fazer o mesmo ao relógio usado para cronometrar estes tempos.


    Fez mal, um relógio é sempre fundamental, então se for Tag Heur ou Breitling melhor.

    Afinal em que ficamos? Não fica ofendido porque está de consciência tranquila? Ou sente-se porque é filho de boa gente?


    Está deturpar as minhas palavras, e isso não aceito. As frases referidas são distintas e não se reportam à minha pessoas. Pessoalmente não fico ofendido, pois estou de consciência tranquila, o sentir por ser filho de boa gente referia-se a si e a todas as pessoas que se tenham sentido ofendidas pela frase dos lobbys. Não era a mim que me referia, pelo que está a misturar as coisas.

    Pessoalmente, fico ofendido quando sou objecto de falsas acusações;


    E era a isso que me referia com o "quem não se sente não é filho de boa gente" julgando tê-lo ofendido e a todos que abominam essas situações, que infelizmente grassam cada vez mais em Portugal. Já referi neste fórum que passei mais de metade da minha vida a trabalhar no estrangeiro, e ligado à madeiras em África, Indonésia,Brasil etc... e sinceramente o nível de corrupção e lobbys que existe em África, pensava eu que não iria encontrar em mais lado nenhum. Enganei-me, em Portugal estamos a atingir níveis iguais.

    não foi este o caso, até porque considero que a afirmação, embora deselegante,


    Deselegante ou não é verdadeira, isso não contesta relativamente ao que escrevi. Ou contesta, desmente ou o que quer que seja? há ou não lobbys montados nas situações que referi? a isso não respondeu, pelo que tomo como uma anuência e um aceitar que assim é.

    foi mais um desabafo que outra coisa e entendo que não me foi feita pessoalmente. E se fosse, era falsa dado que não é do meu género esse tipo de actuação: prezo demais a minha independência para me envolver nesses esquemas.


    Exactamente não foi feita nem é um ataque pessoal, é apenas uma constatação de um facto. É ou não assim? existe ou não um lobby? é demais evidente que sim.

    Ainda que fossem casas, não importa se de madeira ou de betão. Ainda que fosse como diz: "tudo às claras". É que quando aceito um trabalho o meu dever delealdade é para com o cliente, o tal que no fundo acaba por pagar as comissões. E tenho tanto (ou tão pouco) respeito pelos que recebem como pelos que pagam.


    Parece-me não me ter explicado e por isso repito: as únicas comissões que pagamos são a clientes que nos trazem outros clientes e em caso de se concretizar a venda de uma casa. Temos acordos com algumas imobiliárias que nos vendem casas de madeira, aatribuímos comissões, é uma forma de remuneração. Não pagamos para festas ou férias, somos demasiado sérios para entrar em esquemas menos correctos, nos tais lobbys.
    Atentamente
  2.  # 42

    Bom dia. Caro sr.José Cardoso, acabei por antecipar-me e voltar atrás naquilo que escrevi, ou seja tem aqui este link para ler acerca do comportamento das estruturas de betão armado face a um incêndio. E não se trata de ser conveniente, mas sim de aprendizagem(minha)
    Atentamente
    http://www.asefa.es/index.php?option=com_content&task=view&id=111&lang=pt
  3.  # 43

    Caro Empatias

    1.Qual a esperança de vida de uma moradia em madeira em troncos de pinho nórdico?
    2. A garantia que dão é de quanto tempo?
    3. E de quanto em quanto tempo é necessária manutenção e em que consiste?
    4. Que garantias considera importantes que, qualquer empresa de construção de moradias em madeira, ofereça e o que acha que um vulgar leigo deve indagar/ averiguar para as considerar idóneas? (Certificação LNEC, outras...???)

    Muito Obrigada
    Letícia
  4.  # 44

    Boa tarde
    Cara Leticia, a pergunta não deve ser colocada sobre a esperança de vida de moradia em troncos de madeira mas sim a durabilidade das mesmas. Como referi neste tópico existem casas de madeira com mais de 1300 anos, mas a maior parte de casas deste tipo conhecidas têm mais de 300 anos. Na Finlândia, e só cito este País por ser aquele que conheço bem e por ser com aquele que trabalhamos, existem casas com 600 e 700 anos. Poderei depois colocar aqui imagens de algumas delas. As que coloquei e foram incendiadas pelos alemães são casas com 150 anos.
    2- A garantia que damos é de 100 anos para toda a estrutura e paredes, e de 10 anos para janelas e portas
    3- A 1ª manutenção e que faz parte integrante do contrato de compra é feita ao final do 1º ano. Ao 2º ano voltamos a fazer nova manutenção, e a partir daí a partir do 5 ou 6º ano, depende da reacção dos produtos utilizados por nós habitualmente e que são caros mas o que de melhor existe. Temos casas há 8 anos sem manutenção porque não tem sido necessário. A manutenção mais profunda é feita por decapagem, lavagem a jacto de água à pressão com base de boro e em situações mais extremas com silicia.
    4- Penso que uma garantia inferior a 50 anos não é razoável para uma casa de madeira, se bem que 30 anos seja regra quase geral na maioria das empresas. Já é uma boa garantia. Quanto a certificações as mesmas são emitidas pelos próprios fabricantes e desde o País de origem, e consta de certificados de testes anti fogo, estudo e certificação de cargas das estruturas, testes anti sismicos. As casas obedecem ao Eurocódigo 5 e 8. Os certificados são emitidos por laboratórios certificados e reconhecidos a nível europeu, e actualmente vêm com a marca CE, garantia de qualidade do produto.
    Ver casas já construídas, falar com clientes possuidores de casas de madeira, visitar as mesmas, às vezes torna-se difícil porque nem sempre as pessoas estão dispostas a abrir as portas de suas casas, contactar com as empresas fabricantes para saber até que ponto os seus representantes têm sido credíveis, se têm efectuado bom trabalho, se são representantes exclusivos da empresa, etc...
    Espero ter ajudado.
    Atentamente
  5.  # 45

    Leticia

    Um comentário do Empatias que me lembrava de ter lido e que julgo que responde a algumas das suas questões. É capaz de haver outros, mas o tópico é muito grande.

    Mas entrar numa casa de troncos de madeira, é entrar noutro mundo. Não têm nada a ver com nada do que conhecemos. Se o que procura é conforto, visite umas moradias que estão em Castelo de Bode, já há 15 anos, entre numa e nunca mais olhará da mesma maneira para uma moradia de alvenaria.
  6.  # 46

    Paulo
    Então e como é que entro lá? É um bocado esquisito chegar e dizer que queria ver a casa do Sr. que lá vive! Bem queria eu poder dar uma vista de olhos...

    Empatias

    Muito Obrigada! Permita-me que lhe coloque só mais uma questão: este tipo de construção aceita qualquer acabamento (mosaicos, tinta,?...). Só uma observação: fiquei muito admirada com a garantia que dão porque já vi empresas conhecidas que só dão 10 A de garantia (e não é pelas portas/janelas!).

    Cumps
  7.  # 47

    Bom dia. As construções em tronco de madeira permitem que os acabamntos interiores sejam no material que o futuro proprietário quizer. Assim, as cozinhas e casas de banho têm as paredes revestidas a azulejo, o chão em mosaico, permite revestimento de quaisquer paredes no material que se pretenda, pedra por ex. Quanto a pintar as paredes é o mais frequente, utilizam-se apenas tintas ecológicas aquosas da Biofa ou outra, a nossa preferência é pela Biofa; que permitem que se vejam os veios da madeira e saber-se que é madeira que ali está apesar de pintadas. Irei colocar aqui algumas imagens.
    Quanto à garantia, é assim que somos, temos total confiança no nosso produto e na nossa representada Hirsiset, pelo que com a história que conhecemos sobre as casas de madeira, sobre a quantidade enormissíma de casas deste tipo construídas há mais de 150 anos, e porque fundamentalmente conhecemos muito bem a madeira(toda ela)e sabemos os seus comportamentos não receamos apresentar este tipo de garantias. Poderá(ão) as pessoas questionar, mas daqui a 100 anos já a Empatias cá não estará; pelo que é mais uma "historieta da treta" essa garantia. Mas não, significa que mesmo sabendo nós que não somos eternos, esta garantia representa acima de tudo uma forma de confiança absoluta no produto que temos, e que pelo menos enquanto cá andarmos(nós e os clientes)os proprietários de uma casa Empatias Hirsiset estão descansados e tranquilos.
    Quanto às empresas conhecidas darem 10 anos de garantia apenas, não me pronuncio. Cada empresa tem a sua forma de actuar, o que dizemos e repetimos é que uma garantia numa casa de madeira inferior a 30 anos não é razoável.
    Mas mesmo assim repare(m) todas as pessoas nesta discrepância: quantos construtores ou empresas de construção dão mais de 5 anos de garantia por uma casa em alvenaria? quantas casas em alvenaria têm 50 cm de espessura de parede para se poderem equiparar em termos de quase igualdade com uma construção de troncos de madeira com 14 cm de espessura? são questões para serem bem analisadas.
    Atentamente
  8.  # 48

    Não, não estou a falar de alvenaria. Estou a falar de sistemas construtivos em que a massa térmica disponível é inferior a 300km/m². Em que, consequentemente, o desfasamento entre as curvas de temperaturas exteriores e interiores é muito curto. Ou vai dizer-me que uma casa em madeira consegue ter um comportamento térmico de verão superior às das construções em taipa ou adobe do sul do país? Se calhar os alentejanos eram mesmo burros...


    Bom dia. O que lhe posso transmitir face a testes laboratoriais e a estudos sobre a condutividade de diversos materiais, é que a madeira possui um indíce de condutividade térmica variável consoante a espécie, entre os 0,04 e os 0,14 K/m. Assim, e de acordo com os especialistas, e por que temos essa experiência real, sim podemos dizer que a madeira tem um comportamento térmico superior à maioria dos materiais. Não me vou pronunciar sobre se tem ou não um comportamento térmico superior às construções que referiu porque não conheço estudos sobre essas construções e materiais. Afirmo isso categoricamente que a madeira tem um baixo indíce de condutividade térmica. A temperatura exterior de 27º por ex. não se reflecte no interior de uma casa de madeira antes de decorridas 8 a 10 horas, o que vale por dizer que é necessário meio dia para ter uma temperatura interior quase igual à exterior; repito quase igual. Significa isto que com a chegada da noite e o consequente abaixamento de temperatura exterior nunca chega a existir uma temperatura média interior superior a 18º. Isto está provado, não são contas ou textos da Empatias.
    O mesmo se passa à portas do deserto no norte da Austrália, temperaturas médias dia de 40º e à noite desce para os -5 a 8º ou mais. Resultado disto a construção em madeira tem provado que as temperaturas interiores são muito estáveis. Apenas para terminar, a maioria das pessoas desconhece o porquê dos comportamentos tão eficientes sobre todos os aspectos da madeira, são apenas: água/teor de humidade entre outros. Um dos segredos está aí.
    Atentamente
  9.  # 49

    As casas que o Paulo Correia menciona pode vê-las (neste caso vazias e à venda) neste site:


    http://casa.sapo.pt/StaticLayout/PT/IMOGUIA/2/6799d432-bb46-4db6-a04b-4549ae724086.html

    pode ver mais em:

    http://casa.sapo.pt/Pesquisar_Imoveis.aspx?MCA=2&SA=14&TW=214&NH=2990&PICS=1&OR=3&PN=2


    Recheada deve ficar extremamente acolhedora :) e com estas vistas.... O preço é que é um espectáculo......... :S
  10.  # 50

    Boa tarde. Eis aqui outro link muito interessante sobre madeiras, sua utilização, história, etc... está mais abaixo.
    Ao caro sr.AugstHill em resposta anterior acerca da condutividade térmica da madeira, após efectuar alguns exercicíos matemáticos baseado nas tabelas apresentadas, e após ter efectuado várias pesquisas mais concretas, posso transmitir-lhe que variando de madeira para madeira, e neste caso concreto referindo-me ao Pinus Silvestrys, variedade Lapponica, posso informar que os valores são de 265 Kw/m2.
    Atentamente

    http://bath.eprints.org/7131/2/07.2008%20tese.pdf
  11.  # 51

    Obrigada Woodhouse

    São realmente fascinantes e lindissimas! Vou tentar dar lá um pulito quando tiver mais tempo!... São em pinho nórdico!
    A manutenção e o valor de mercado são ainda questões que os meus familiares me indagam mais... Tudo o que é diferente e fora da norma é visto com discredibilidade, fora as questões que se prendem com um mercado cada vez mais mercenário em que o consumidor é muitas vezes prejudicado (tenho lido alguns casos no forum casas de madeira...). Enfim, vamos ver.

    Obrigada a Todos
  12.  # 52

    Já agora pesquisei um pouco mais e veja um exemplo do melhor de dois mundos: pedra+madeira!!

    http://www.rusticasa.pt/restauros.php?lang=pt&page=41&sp=-1&foto=65587

    Outro exemplo belíssimo:

    http://www.modular-system.com/pdfs/Attitude%2017%20Modular%20System%20geres%20.pdf

    Não está muito longe das condições do habitat onde vai construir a sua casa



    Se estiver para aí virada e quiser explorar mais imagens sobre casas de madeira, veja aqui este link e delicie-se com o resultado de algumas das minhas pesquisas:

    https://forumdacasa.com/discussion/11/11/casas-pre-fabricadas/#Comment_18945

    Não, não se consegue ficar indiferente à beleza e conforto destas casas
  13.  # 53

    Vou pesquisar mais... O meu cara metade está muito relutante... :(
  14.  # 54

    Boas

    empatias disse:

    “ Uma casa de alvenaria resiste quanto tempo a um incêndio? 10 minutos, 20? depois as paredes caiem. ”
    Esta (e outras)afirmação seria, aparentemente, sustentada por elementos que empatias indicou. Assim, em http://www.estg.ipleiria.pt/files/322613_RESISTENCIA%20AO%20FOG_438e1d6b9c9ab.pdf pode ler-se:
    “ Durante um incêndio, as temperaturas atingem mais do que 10000 °C. Entretanto, o aço, a 5000 °C já perdeu 80% de sua resistência, enquanto o betão começa a perder resistência a partir dos 800 °C. ”

    Atendendo aos valores absurdos indicados para as temperaturas, penso que será apenas uma gralha, como se pode confirmar noutro link apresentado por empatias (o 1º link parece ser, em parte, cópia deste): http://cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/madeira.html

    “ … durante um incêndio, as temperaturas atingem mais do que 1000oC. No entanto, o aço, a 500oC, já perdeu 80% de sua resistência, enquanto o concreto começa a perder resistência a partir dos 80oC ”

    Vou dar de barato a afirmação que o betão começa a perder resistência a partir dos 80 oC . Será outra gralha? Gostaria no entanto que alguém me comprovasse esta afirmação, se for o caso. Em relação aos restantes valores indicados, limito-me a reme tê-los para outro link indicado por empatias: http://www-ext.lnec.pt/APAET/pdf/Rev_12_A13.pdf, onde se pode ler:

    “ A resistência do aço a temperaturas elevadas encontra-se definida com grande detalhe, sendo conhecido que a 550 [ºC] o aço estrutural possui somente 60 % da sua capacidade resistente à temperatura ambiente. ”

    Novamente de um link indicado por empatias: http://www.asefa.es/index.php?option=com_content&task=view&id=111&lang=pt:

    “ O betão armado começa a deteriorar-se a temperaturas superiores a 380 oC em períodos prolongados de tempo. Aos 400 oC produz-se uma perda de resistência entre 15 -25% segundo se trate de agregados calcários ou silícicos. Acima dos 800 oC deixa de possuir uma resistência à compressão viável e debilitar-se á acentuadamente ao arrefecer, após a extinção do incêndio. “

    Em relação à madeira, em http://www.estg.ipleiria.pt/files/322613_RESISTENCIA%20AO%20FOG_438e1d6b9c9ab.pdf pode ler-se:

    “ Valores frequentes de Temperaturas de Ignição :
    - sem chama piloto => superior a 400 ºC
    - na presença de um foco de incêndio => aproximadamente 300 ºC
    - madeira pré aquecida durante um longo período => por vezes 150 ºC “

    Quanto à “velocidade” com que a madeira arde, diz empatias:

    “ a madeira arde cerca de 0,012 mm por minuto “

    Será que se trata de outra gralha? Novamente em http://www.estg.ipleiria.pt/files/322613_RESISTENCIA%20AO%20FOG_438e1d6b9c9ab.pdf, pg. 7, indicam que aquele valor se cifra entre um mínimo de 0,5 mm/minuto (mais de 40 vezes superior ao indicado por empatias) e 1 mm/minuto (mais de 80 vezes superior). O Eurocódigo 5 (construções em madeira) estabelece o valor de 0,6 - 0,7 mm/minuto (50 vezes superior).

    Quanto à classificação de vários materiais de acordo com as novas Euroclasses de reacção ao fogo:

    “ Euroclasses
    A1.......................................... Pedra
    B .......................................... Madeira trata com retardante de fogo (FRTW)
    C .......................................... Revestimentos de paredes com placas de gesso
    D .......................................... Madeira maciça e painéis de madeira não tratados
    E .......................................... Polímeros sintéticos
    F .......................................... Outros Polímeros “

    Aconselho, a quem interessar, a leitura dos links acima referidos, bem como de http://www.tria.pt/e-newsletter/page/?page=news&en=EN03&ar=EN03-AT02, de http://www.consulfogo.pt/home/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2&Itemid=43, e ainda de http://www.serc-europe.com/serc/portugues/ppci/SERC%20DOC.009.R0-Euroclasses%20de%20Reaccao%20ao%20Fogo.pdf

    Quero com isto dizer que uma casa de madeira não é segura? Nem por sombras. Não conheço as especificações técnicas das casa que empatias mencionam mas acredito que estas, e outras, cumprem o estabelecido na respectiva regulamentação, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 220/2008 de 12 de Novembro (SCIE – Segurança Contra Incêndios em Edifícios), o Regulamento Técnico do SCIE - Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro. Na verdade até aceito que os danos causados pelo fogo são mais facilmente recuperáveis numa construção de madeira, dependendo da duração do incêndio. Mas confesso que ao ver algumas fotografias apresentadas nos links referidos duvido que as peças de madeira que ainda resistirem tenham hipótese de serem utilizadas nas mesmas funções e sujeitos às mesmas cargas. O objectivo das medidas de prevenção contra o fogo passam por limitar os prejuízos, mas o objectivo principal é a salvaguarda das pessoas, e a estratégia seguida pela legislação aponta consiste em retardar o desenvolvimento do fogo e impedir que alastre a instalações contíguas de modo a conceder tempo para evacuação e um rápido acesso dos meios de combate, eventualmente permitindo a extinção do incêndio antes da desintegração do edifício. Ou seja, a questão principal não é qual cai mais depressa, mas sim qual vai permitir mais tempo para evacuação. E aqui entra em jogo a carga térmica dos materiais que constituem o edifício (e a madeira é, apesar de tudo, um combustível). Se estiver dentro de uma moradia (estamos a falar de moradias), não penso em quanto tempo tenho para sair, antes me questiono se o caminho que tenho de percorrer está ou não barrado pelas chamas e/ou fumo provenientes da combustão de materiais. Só depois de todos terem saído é que me vou preocupar com a possível desintegração da casa. Tanto assim que a Portaria 1532 de 2008 estabelece no art.º 15º:

    3 — Não são feitas exigências relativas à resistência ao fogo dos elementos estruturais nos seguintes casos:
    a) Edifícios afectos à utilização-tipo I da 1.ª categoria de risco destinados a habitação unifamiliar;

    Falou-se também das capacidades de isolamento térmico da madeira:

    Empatias disse:

    “O que lhe posso transmitir face a testes laboratoriais e a estudos sobre a condutividade de diversos materiais, é que a madeira possui um indíce de condutividade térmica variável consoante a espécie, entre os 0,04 e os 0,14 K/m “

    E ainda

    “ após efectuar alguns exercicíos matemáticos baseado nas tabelas apresentadas, e após ter efectuado várias pesquisas mais concretas, posso transmitir-lhe que variando de madeira para madeira, e neste caso concreto referindo-me ao Pinus Silvestrys, variedade Lapponica, posso informar que os valores são de 265 Kw/m2 “

    A condutibilidade térmica dos materiais mede-se em W/m°C ou em W/mK, conforme se refere a graus centígrados ou graus Kelvin; nunca em K/m ou KW/m2. No ITE 50 – Coeficiente de Transmissão Térmica dos Edifícios, LNEC e tendo em conta que falamos de madeira densa, vem para a condutibilidade térmica o valor de 0,23 W/m°C. Mesmo abstraindo da questão das unidades, e sendo um valor muito interessante, está muito acima dos valores referidos por si.

    empatias disse

    “ A empatias quando faz comentários, fá-lo com conhecimento de causa, baseado e sustentado em estudos que comprovam aquilo que vem afirmando ”

    Como vê, nem sempre é assim, mas errar é humano.

    e disse

    “ a comparação só seria SÉRIA se me dissesse que as construções em alvenaria têm todas paredes de 45 a 50 cm de espessura mais o isolamento(5cm) para poder ser comparável em termos térmicos e acústicos, resistência ao fogo, resistência a sismos de intensidade até 8,0 da escala Ritcher com um tronco maciço de 14 cm sem isolamento. Só quando me provar o contrário (e isso podemos fazê-lo, aliás já foram aqui colocados no fórum, testes que comprovam o que afirmo) é que poderá afirmar que as construções em alvenaria são superiores às de madeira. “

    Quem faz a afirmação é que tem de a demonstrar, e não o contrário; aliás, sabe disso como se pode ver
    Quando diz:

    “ Quanto ao estudo sobre betão, acho que tem de ser o caro a apresentar o mesmo, a conveniência não é minha, como bem refere. Quem tem de demonstrar é aquele que afirma, é o seu caso. “

    Em abono da verdade, quem primeiro mencionou betão armado e alvenaria foi empatias, pelo que deveria ter sido o mesmo a provar o que disse.

    Também disse

    “ e sinceramente o nível de corrupção e lobbys que existe em África… “

    Também eu trabalhei em África e constatei o alto grau de corrupção que vigora – pelo menos onde estive, já que não gosto de generalizar e na verdade foi só num país. Constatei e constato que em muitos países, incluindo o nosso, há muitos que denunciam, o que está certo e não falam de África sem falar na corrupção. O que não vejo ninguém dizer é que para cada corrupto há pelo menos um corruptor, e muitos países incluindo o nosso estão, nesse aspecto enterrados em lama até ao pescoço. Mas gostamos sempre de ser moralistas com os outros. E não é só em África; quem lê os jornais já leu decerto sobre corrupção em muitos países, como por exemplo no Brasil e na Indonésia. Curiosamente trata-se de dois países exportadores de madeira (mas onde é que eu vi mencionar aqui no fórum estes dois países?). ou a República Democrática do Congo, antigo Zaire, onde os madeireiros espalharam a corrupção. Ou nos Camarões, a mesma coisa. Será que vamos falar do lobby da madeira?


    Já vai longo e demasiado maçudo. A quem teve paciência para chegar até aqui, o meu obrigado pela atenção. Se alguma coisa aqui disse que não corresponde aos factos, as minhas desculpas mas fiz o melhor que sei e errar é humano.

    Cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: vasco tome, Pedro Azevedo78
  15.  # 55

    Boa tarde.Antes de entrar propriamente na resposta ao seu escrito, refiro o seguinte; desde o 1º comentário neste tópico que a Empatias sempre se reportou à MAIOR resistência das construções em madeira comparativamente com as construções de alvenaria, e afirmei que os CUSTOS de reparação/recuperação eram sempre INFERIORES, afirmei ainda que a madeira era RECUPERÁVEL e uma construção em alvenaria NÃO. O sr. face a isso qualificou-me de pouco sério. Ou seja, o que desde o início deste tópico sempre escrevi, veio a descambar num ataque seu à credibilidade da Empatias, e isso caro sr. não posso aceitar. Posto isto passemos adiante de forma a responder a tudo o que escreveu.
    Como digo atrás, ao referir-se à pouca seriedade da Empatias, lamento que o tenha feito, e que tente com este novo comentário descredibilizar a mesma. Assim passo a referir algumas passagens do seu "post".
    De referir ainda que ao tentar demonstrar através dos links que coloquei, fazendo determinadas comparações parece-me de alguma forma intrinseco nos seus comentários essa tentativa ou vontade de descredibilização, que reputo de desonesta e aqui sim de pouco séria, e peço desculpa se a interpretação que estou a fazer do que li escrito por si, não seja correcta, mas o tom e a ironia colocadas, isso me leva a concluir.
    Ao colocar em causa os links que apresentei, da forma como o fez, "insinua" que eu possa ter manipulado os valores e os escritos contidos nos mesmos. Espero que não seja isso, mas ao repetir por diversas vezes a palavra gralha transmite-me essa ideia de manipulação. Após esta introdução, já longa vamos a algumas respostas aos seus comentários.

    Colocado por: j cardosoBoas

    empatias disse:

    “ Uma casa de alvenaria resiste quanto tempo a um incêndio? 10 minutos, 20? depois as paredes caiem. ”
    Esta (e outras)afirmação seria, aparentemente, sustentada por elementos que empatias indicou. Assim, emhttp://www.estg.ipleiria.pt/files/322613_RESISTENCIA%20AO%20FOG_438e1d6b9c9ab.pdfpode ler-se:
    “ Durante um incêndio, as temperaturas atingem mais do que 10000 °C. Entretanto, o aço, a 5000 °C já perdeu 80% de sua resistência, enquanto o betão começa a perder resistência a partir dos 800 °C. ”

    Atendendo aos valores absurdos indicados para as temperaturas, penso que será apenas uma gralha, como se pode confirmar noutro link apresentado por empatias (o 1º link parece ser, em parte, cópia deste):http://cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_27/madeira.html

    “ … durante um incêndio, as temperaturas atingem mais do que 1000oC. No entanto, o aço, a 500oC, já perdeu 80% de sua resistência, enquanto o concreto começa a perder resistência a partir dos 80oC ”

    Vou dar de barato a afirmação que o betão começa a perder resistência a partir dos 80 oC . Será outra gralha? Gostaria no entanto que alguém me comprovasse esta afirmação, se for o caso. Em relação aos restantes valores indicados, limito-me a reme tê-los para outro link indicado por empatias:http://www-ext.lnec.pt/APAET/pdf/Rev_12_A13.pdf,onde se pode ler:

    “ A resistência do aço a temperaturas elevadas encontra-se definida com grande detalhe, sendo conhecido que a 550 [ºC] o aço estrutural possui somente 60 % da sua capacidade resistente à temperatura ambiente. ”

    Novamente de um link indicado por empatias:http://www.asefa.es/index.php?option=com_content&task=view&id=111&lang=pt:

    “ O betão armado começa a deteriorar-se a temperaturas superiores a 380 oC em períodos prolongados de tempo. Aos 400 oC produz-se uma perda de resistência entre 15 -25% segundo se trate de agregados calcários ou silícicos. Acima dos 800 oC deixa de possuir uma resistência à compressão viável e debilitar-se á acentuadamente ao arrefecer, após a extinção do incêndio. “


    Creio ser evidente existirem discrepâncias entre os estudos, no entanto é também evidente que são muito semelhantes e os valores aproximados, ou seja nenhum dos estudos pode ser alvo de contestação quanto ao fundamento dos mesmos. É claro também que o valor de 10000º e de 80º não passarão de erros de impressão ou de dactilografia, e por esse motivo não desvirtuam os restantes resultados, que são em tudo semelhantes, e que reforçam o essencial deste assunto e que é, recordo o que a Empatias escreveu no inicío deste tópico: as estruturas em BETÃO armado entram em colapso e não são recuperáveis, ao invés da MDEIRA, e é isto que estava em discussão quer os estudos contenham ou não diferenças nos seus números. depois ao referir que ("o 1º link parece ser uma cópia deste") comete um erro, inadvertido presumo, pois um estudo é da Univ.de S.Paulo e outro do Inst.Politécnico de Leiria. Se um copiou o outro não me diz respeito, apesar de me deixar preocupado e começar a desconfiar dos estudos efectuados em Univ.Faculdades e Institutos em Portugal. Será que por erros de impressão/dactilografia ou que quer que seja tenho de desconfiar dos estudos? se assim for tenho então de dizer que ao contrário do que se diz, o que é nacional afinal não é assim tão bom.

    Quanto à “velocidade” com que a madeira arde, diz empatias:

    “ a madeira arde cerca de 0,012 mm por minuto “

    Será que se trata de outra gralha? Novamente emhttp://www.estg.ipleiria.pt/files/322613_RESISTENCIA%20AO%20FOG_438e1d6b9c9ab.pdf,pg. 7, indicam que aquele valor se cifra entre um mínimo de 0,5 mm/minuto (mais de 40 vezes superior ao indicado por empatias) e 1 mm/minuto (mais de 80 vezes superior). O Eurocódigo 5 (construções em madeira) estabelece o valor de 0,6 - 0,7 mm/minuto (50 vezes superior).
    Em relação à madeira, emhttp://www.estg.ipleiria.pt/files/322613_RESISTENCIA%20AO%20FOG_438e1d6b9c9ab.pdfpode ler-se:


    De facto assumo essa gralha, o valor é de 0,12mm/min. Aliás se o sr.estivesse de boa fé nesta discussão, sabe que é um erro pois basta ler os comentários nº3 e que foi repetido por si em 5, onde está o valor correcto. Com este tipo de "jogada" ou como dizem os politicos de "chicanas" tenho toda a legitimidade que de facto os seus comentários tratam-se de um ataque pessoal à Empatias na tentativa de descredibilizar a mesma. Mas terá de fazer muito mais que isto para o conseguir.
    Por falar em credibilidade atente-se nos seus comentários nº9 e 20 e 30 e 36 do sr.JCardoso. Esses comentários são completamente antagónicos ao que escreve no comentário que estou a responder, porquê? palavras suas como desde a madeira cair em menos de nada, a outros semelhantes até ao actual em que refere
    "Na verdade até aceito que os danos causados pelo fogo são mais facilmente recuperáveis numa construção de madeira, dependendo da duração do incêndio. Mas confesso que ao ver algumas fotografias apresentadas nos links referidos duvido que as peças de madeira que ainda resistirem tenham hipótese de serem utilizadas nas mesmas funções e sujeitos às mesmas cargas
    . Haja seriedade, aqui sim. Falta só dizer, ao não acreditar na imagens apresentadas nos links, que foi a Empatias que as manipulou. Com tudo isto o que pretendo transmitir-lhe é que não se deve argumentar de forma tão negativa e afirmativa sobre algo que se desconhece, que é claramente o seu caso em relação à madeira e a tudo que a envolve.

    Falou-se também das capacidades de isolamento térmico da madeira:

    Empatias disse:

    “O que lhe posso transmitir face a testes laboratoriais e a estudos sobre a condutividade de diversos materiais, é que a madeira possui um indíce de condutividade térmica variável consoante a espécie, entre os 0,04 e os 0,14 K/m “

    E ainda

    “ após efectuar alguns exercicíos matemáticos baseado nas tabelas apresentadas, e após ter efectuado várias pesquisas mais concretas, posso transmitir-lhe que variando de madeira para madeira, e neste caso concreto referindo-me ao Pinus Silvestrys, variedade Lapponica, posso informar que os valores são de 265 Kw/m2 “

    A condutibilidade térmica dos materiais mede-se em W/m°C ou em W/mK, conforme se refere a graus centígrados ou graus Kelvin; nunca em K/m ou KW/m2. No ITE 50 – Coeficiente de Transmissão Térmica dos Edifícios, LNEC e tendo em conta que falamos de madeira densa, vem para a condutibilidade térmica o valor de 0,23 W/m°C. Mesmo abstraindo da questão das unidades, e sendo um valor muito interessante, está muito acima dos valores referidos por si.

    empatias disse

    “ A empatias quando faz comentários, fá-lo com conhecimento de causa, baseado e sustentado em estudos que comprovam aquilo que vem afirmando ”

    Como vê, nem sempre é assim, mas errar é humano.


    A Empatias quando faz comentários fá-lo com conhecimento de causa, volto a afirmar, mas errar é humano como bem diz. O erro está na troca de K e M, mas não nos valores, pois se apresenta uns também poderá então ver este outro link(será de confiar? e o seu resultado é confiável)http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutividade_t%C3%A9rmica ou então este http://w3.ualg.pt/~rguerra/MEF0506/condutividade.pdf
    Veja as discrepâncias. Por isso já não vou confiar neles, são diferentes um do outro.

    “ a comparação só seria SÉRIA se me dissesse que as construções em alvenaria têm todas paredes de 45 a 50 cm de espessura mais o isolamento(5cm) para poder ser comparável em termos térmicos e acústicos, resistência ao fogo, resistência a sismos de intensidade até 8,0 da escala Ritcher com um tronco maciço de 14 cm sem isolamento. Só quando me provar o contrário (e isso podemos fazê-lo, aliás já foram aqui colocados no fórum, testes que comprovam o que afirmo) é que poderá afirmar que as construções em alvenaria são superiores às de madeira. “

    Quem faz a afirmação é que tem de a demonstrar, e não o contrário; aliás, sabe disso como se pode ver
    Quando diz:

    “ Quanto ao estudo sobre betão, acho que tem de ser o caro a apresentar o mesmo, a conveniência não é minha, como bem refere. Quem tem de demonstrar é aquele que afirma, é o seu caso. “

    Em abono da verdade, quem primeiro mencionou betão armado e alvenaria foi empatias, pelo que deveria ter sido o mesmo a provar o que disse.


    Engano seu mais uma vez, e remeto-o para os seus comentáriosnº9 e 26 e 32 e o 36 do sr.JCardoso. Veja lá então quem falou do assunto em termos de resistência e até escreveu que a Empatias não estava a ser sério.

    Quanto ao resto não vou comentar nem responder, foram muitos anos em África, e já que mencionou a Rep.Dem. do Congo digo-lhe apenas que conheço como a palma das minhas mãos, é que nasci e trabalhei lá. E aqui engana-se mais uma vez, os lobbys e corrupção, e sei do que falo; não era por causa dos madeireiros, era por outros motivos(minérios especialmente).
    Quando mencinei lobbys do betão, sei do que falo, sabe é que frequento muitas câmaras Municipais e sei as dificuldades do dia a dia devido aos construtores. Volto a repetir o que escrevi em comentário anterior, não são todos, mas uma grande parte, especialmente grandes construtoras, mas também algumas médias empresas. Basta olhar e ver o que fizeram por ex. agora numa zona de área protegida da Arriba Fóssil na Caparica. Vergonhoso. Fico por aqui, este tema para mim está encerrado, pois não quero faltar ao respeito a ninguém. Bem hajam.
    Atentamente

    PS: Peço desculpa a todos pela extensão do texto e de estar a dar cabo da paciência a todos. Por outro lado também referir que parte do texto está em itálico apenas e só porque me enganei ao aplicar o Bold.
    • eu
    • 15 junho 2009 editado

     # 56

    Li atentamente os vários argumentos desta discussão e confesso que me custa muito a acreditar que, de uma forma genérica, uma casa em madeira se comporte melhor que uma casa em alvenaria num incêndio.

    Um prédio aqui ao lado (em alvenaria) teve um incêndio brutal num quarto de um apartamento. O fogo não só não se propagou aos restantes andares, como nem sequer consumiu todo aquele apartamento. Quanto à estrutura e paredes, apenas tiveram que ser picadas e novamente rebocadas.

    Se fosse em madeira....
  16.  # 57

    Boas

    O sr. face a isso qualificou-me de pouco sério. Ou seja, o que desde o início deste tópico sempre escrevi, veio a descambar num ataque seu à credibilidade da Empatias, e isso caro sr. não posso aceitar

    Como digo atrás, ao referir-se à pouca seriedade da Empatias

    Está confundido. Se voltar a ler verá que não fui eu quem fez essa e outras afirmações que menciona.

    Ao colocar em causa os links que apresentei, da forma como o fez, "insinua" que eu possa ter manipulado os valores e os escritos contidos nos mesmos

    Não disse isso em lado nenhum, e passo a explicar: não penso que tenha manipulado valores, acredito sim que não os tenha interpretado correctamente. No que diz respeito às gralhas, penso que é efectivamente o caso - se reparar os valores indicados para as temperaturas têm todas mais um zero, o que me leva a pensar que é efectivamente uma gralha, e com isto quero dizer um erro de impressão ou, neste caso, de digitação.

    Falta só dizer, ao não acreditar na imagens apresentadas nos links, que foi a Empatias que as manipulou

    Ninguem falou em manipulação. O que me quero dizer é que as peças de madeira que se vêm embora possam ser recuperadas, vão sofrer uma diminuição nas dimensões e, em consequência disso, não terão a mesma capacidade de resistência.
    Penso que não interpretou bem as minhas palavras e, para que não restem dúvidas, digo-o publica e explicitamente: as características apontadas para as construções em madeira são superiores ao que imaginava. O que não me impede de estar em desacordo em relação à forma como caracteriza as construções em betão armado e alvenaria bem como o seu comportamento em relação ao fogo.
    No que diz respeito aos valores da condutibilidade térmica, limitei-me a transcrever os valores indicados pelos regulamentos técnicos no em vigor no nosso país.

    Quanto a outras afirmações que faz, teria todo o gosto em conversar sobre isso consigo, mas não me parece ser este o local e a forma apropriados. Se assim o entender, pode manifesta-lo por sussurro e terei todo o gosto em enviar o meu contacto para que possamos conversar. O mais que pode acontecer é concordar-mos em discordar.

    cumps
    José Cardoso
  17.  # 58

    Qual sussuro qual quê, José Cardoso, desafie mas é o homem da Empatias para um duelo!!
  18.  # 59

    Colocado por: J.FernandesQual sussuro qual quê, José Cardoso, desafie mas é o homem da Empatias para um duelo!!

    Bolas, isso é que não. E com azar perdíamos o nosso melhor engenheiro projectista e o nosso melhor especialista em madeiras? Só se for um duelo de copos.
  19.  # 60

    Boas

    desafie mas é o homem da Empatias para um duelo!!

    Só se for um "duelo gastronómico" em que cada um vá "armado" com as "armas" representativas da respectiva zona de origem. Neste caso, cuidado comigo pois levarei a artilharia pesada da minha terra: sopa de nabos, lampreia, sável e um verde de estalo.

    E com azar perdíamos o nosso melhor engenheiro projectista

    Nem pense nisso, sou só mais um.

    cumps
    José Cardoso
 
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