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  1.  # 141

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  2.  # 142

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  3.  # 143

    Colocado por: oxelfeR (RIP)No dia seguinte ia a outro a acontecia-me o mesmo com figos...


    Isso não acontecia na medida em que não acontece. Não é por haver leis que os comerciantes vendem produtos com qualidade, fazem-no porque o seu negócio depende disso. Os "aldrabões" têm rapidamente de mudar de sítio. Por isso é que as pessoas depositam confiança em quem conhecem. Hoje em dia depositam a confiança em marcas.

    Já comprei muitas vezes fruta estragada, e o trabalho de a ir trocar era maior do que ficar quieto.

    Penso que esse é um exemplo de que é ingénuo pensar que uma lei ou contrato podem melhorar o funcionamento desse tipo de interacção.
  4.  # 144

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Mas eu queria era mesmo saber como resolvemos o problema do buraco na rua


    Em que sistema? Num que só reconhece propriedade privada?

    Pode ler: http://en.wikipedia.org/wiki/Free-market_roads

    (eu não li, lei-o amanhã à procura de buracos). :)
  5.  # 145

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  6.  # 146

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  7.  # 147

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Num que não exista coação


    Penso ser o mesmo problema, é ler o artigo.
  8.  # 148

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  9.  # 149

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  10.  # 150

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Mas pode ser extrapolado para outras situações, o processo seria exactamente o mesmo, ou não?


    Não entendi, podes reformular a questão?
  11.  # 151

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  12.  # 152

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  13.  # 153

    Colocado por: oxelfeR (RIP)
    O facto de ser laranjas ou outra coisa qualquer não muda a perspectiva geral (um caso em que não ir trocar te seja mais "vantajoso").


    Sim, também não muda o facto de que é possível um sistema em que qualquer interacção entre partes interessadas fosse totalmente livre, sem necessidade de haver um limite imposto de maneira coerciva.

    Admitindo que a liberdade é algo fundamental para o ser humano, devia ser obrigatório a quem limita essas interacções de demonstrar cientificamente (e não se limitar a um "acho que") que o limite imposto traria benefícios para a generalidade das partes. Mas ai depara-mo-nos com outro problema. Se esse limite é benéfico ao ponto de se conseguir provar, porque é que precisamos de o legislar?

    Nota: Adicionalmente teria de se provar que o custo da criação e manutenção desse sistema legal não ultrapassava o suposto benefício.

    O que eu vejo no nosso dia a dia é que a quantidade de leis que são criadas para tentar controlar tudo e mais alguma coisa, e principalmente o nível de detalhe, é absurdo. As leis, a existir, deveriam no mínimo ser muito menos e muito mais simples.

    Ainda há umas semanas falava com os meus colegas sobre uma proposta de uma republicana (EUA) de proibir o despedimento baseado em posse de armas. What the fuck?! Mete nojo...
  14.  # 154

    Colocado por: oxelfeR (RIP)1 - percebemos do assunto.


    Certo, é irreal percebermos mais que quem nos vende.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)2 - confiamos no vendedor


    Tem de haver alguma confiança. Os países mais evoluídos são os que têm índices maiores de percepção de confiança.

    Colocado por: oxelfeR (RIP)3 - contratamos alguém para nos assessorar


    Não perverte o sistema. Mesmo hoje, com tanta lei, cometem-se grandes erros em não se contratar alguém para nos ajudar a fazer os "grandes" negócios.

    Repara que se não existisse um sistema legal para te proteger criando leis com limites artificiais às interacções o que aconteceria é que existiriam empresas parecidas com a DECO que te forneciam contratos modelo e se achasses necessário te individualizavam o contrato. E acredita que essa empresa tem mais razões para criar um contrato que te proteja, já que és cliente dela, do que o Governo.
  15.  # 155

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  16.  # 156

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Será porque se o detalhe não assim o for, nos "defendemos" com essas ausências de legislação?


    Eu diria, assim em tom de teoria da conspiração, que o detalhe assim o é para que os senhores que vivem de criar o sistema perpetuem o seu trabalho. Quando é que vamos parar de criar leis? Quando acabar o papel? É possível um cidadão saber 10% das leis que influenciam a sua vida? É ridículo, e o problema é que como se está a ver é esmagador. Não se consegue fazer nada neste país por causa da burocracia.
  17.  # 157

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  18.  # 158

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  19.  # 159

    Quando eu vou comprar laranjas à mercearia estou a celebrar um contrato com o merceeiro. O facto de não estar em papel, não altera nada. E as condições contratuais podem expressar apenas o preço ou mais que isso, por exemplo, quais as circunstâncias em que o vendedor aceita o produto de volta, tudo depende do que for acordado entre as partes.

    Outra coisa são os limtes à liberdade contratual que a lei impõe. Em muitos casos impõe mal, e impõe de mais, na minha opinião.

    Já foi aqui referido o prazo legal de garantia de electrodomésticos, por exemplo. Porque é que têm de ser dois anos no mínimo para todos? Porque é que uma marca não tem a possibilidade de pôr no mercado um produto sem garantia, mas que seja compensado pelo menor preço, por exemplo?
  20.  # 160

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