Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 821

    Colocado por: luisvvMas já que insiste, explique-me por favor o que impede os conflitos entre Estados, e porque é que não são mais frequentes, tendo em conta o carácter belicista que nos atribui?

    Da mesma forma também poderemos perguntar se a não existência de um Estado tornaria menos provável algumas guerras e carnificinas que aconteceram. Por exemplo, numa sociedade sem Estado seria menos provável o aparecimento de um Hitler e a perseguição aos judeus, tendo em conta que as motivações foram menos económicas e mais raciais?
  2.  # 822

    Nunca disse que a existência de Estado é um factor que diminui conflitos e guerras. Ponho é em causa a sua afirmação de que sociedades sem Estado desincentivam o surgimento de conflitos. Na minha opinião, as razões e incentivos que levam a um conflito armado são os mesmos, haja ou não Estado.


    Por acaso, disse algo semelhante:
    Em sociedades sem Estado, estes conflitos poderiam até ser mais frequentes,


    Mas adiante. Se num determinado território com 10 milhões de pessoas há 1 milhão de pacifistas; e dos 9 milhões, 5 são pobres e não têm vontade de financiar guerras;

    a) na sociedade Estado todos são obrigados a financiar e participar na guerra. Durante esse período os direitos são reduzidos e podem até ser fuzilados por recusarem combater. Os 4 milhões de belicistas voluntários transferiram para a comunidade os custos da guerra.

    b) na sociedade não-Estado, os 4 milhões de belicistas teriam que suportar a totalidade do custo, e o próprio esforço de guerra; os meios envolvidos e disponíveis seriam obviamente muito inferiores, e a probabilidade de desencadear uma guerra idem.
  3.  # 823

    Colocado por: Jorge RochaA minha mãe dizia que nos anos 40 quando o salazar começou com as rédeas do poder em Portugal era só porrada em todo o lado...não havia estado era uma anarquia completa;e o salazar impôs ordem que quer dizer respeito portanto mais estado...há falta de memória para se amandar larachas que menos estado menos conflito.


    Argumento ridículo. Está a sugerir que, depois do período mais ou menos ditatorial que foi a 1ª república, seguida da ditadura do Estado Novo, não havia Estado? Dai-me paciência, meu Deus.
  4.  # 824

    Da mesma forma também poderemos perguntar se a não existência de um Estado tornaria menos provável algumas guerras e carnificinas que aconteceram. Por exemplo, numa sociedade sem Estado seria menos provável o aparecimento de um Hitler e a perseguição aos judeus, tendo em conta que as motivações foram menos económicas e mais raciais?


    Ver resposta anterior.
  5.  # 825

    Luísvv isso peça paciência a deus porque o luís é tremendamente ignorante sobre esse assunto...o meu avô ficou salazarento por causa da imposição xa ordem sobre a anarquia...quando dívida externa sabe?salazar endireitou as contas públicas e depois a ordem.[pub][/pub]
  6.  # 826

    Colocado por: luisvvMas adiante. Se num determinado território com 10 milhões de pessoas há 1 milhão de pacifistas; e dos 9 milhões, 5 são pobres e não têm vontade de financiar guerras;

    a) na sociedade Estado todos são obrigados a financiar e participar na guerra. Durante esse período os direitos são reduzidos e podem até ser fuzilados por recusarem combater. Os 4 milhões de belicistas voluntários transferiram para a comunidade os custos da guerra.

    b) na sociedade não-Estado, os 4 milhões de belicistas teriam que suportar a totalidade do custo, e o próprio esforço de guerra; os meios envolvidos e disponíveis seriam obviamente muito inferiores, e a probabilidade de desencadear uma guerra idem.

    Ou seja, você está-me a dizer que no Estado de 10 milhões de habitantes, como os partidários da guerra são minoria e estamos a partir do princípio que seria uma sociedade democrática, a decisão seria de não fazer a guerra.

    Já na sociedade sem Estado, os 4 milhões de belicistas garantiriam que haveria mesmo guerra porque estavam dispostos a pagá-la e eram livres para levá-la em frente.

    Ou seja no Estado só haverá guerra quando houver quórum, já na sociedade sem Estado haverá sempre guerra, nem que esta apenas interesse a umas centenas de pessoas.
  7.  # 827

    luísvv isso peça paciência a deus porque o luís é tremendamente ignorante sobre esse assunto...o meu avô ficou salazarento por causa da imposição xa ordem sobre a anarquia...quando dívida externa sabe?salazar endireitou as contas públicas e depois a ordem.


    Ordem não é Estado. Estado sempre houve. Salazar apenas apanhou o barco da ditadura, para colocar as contas do Estado em ordem. E para se manter, recorreu à repressão. E nos anos 40, já lá iam 14 de Salazar. E antes de Salazar, a 1ª república foi também uma misturanga de golpes e contragolpes, e ditaduras. E antes disso, já tinha havido João Franco, mais um... ditador..


    Portanto, dizer que não havia Estado é ... ridículo.
  8.  # 828

    Ou seja, você está-me a dizer que no Estado de 10 milhões de habitantes, como os partidários da guerra são minoria e estamos a partir do princípio que seria uma sociedade democrática, a decisão seria de não fazer a guerra


    Conclusão errada. A guerra não é decidida pelos cidadãos, democraticamente. É decidida pelo próprio Estado. E como o Estado tem o poder de passar a outros os custos das suas decisões, não há desincentivo.


    Já na sociedade sem Estado, os 4 milhões de belicistas garantiriam que haveria mesmo guerra porque estavam dispostos a pagá-la e eram livres para levá-la em frente.

    Querendo, claro. Mas aqui o custo recairia só sobre eles - quer o económico, quer o físico. O desincentivo aqui é claro.


    Ou seja no Estado só haverá guerra quando houver quórum, já na sociedade sem Estado haverá sempre guerra, nem que esta apenas interesse a umas centenas de pessoas.


    Erro grosseiro, como verá acima. E o bónus é que em tempo de guerra os cidadãos têm ainda menos forma de se opor à vontade do Estado.

    Quanto à parte final do seu comentário "haverá sempre guerra" é uma conclusão no mínimo audaciosa. Na sociedade Estado, de facto, umas centenas de pessoas detem o poder de iniciar e conduzir uma guerra, com o bónus de fazerem outros pagá-la, e pelo caminho aumentarem o seu poder.
  9.  # 829

    Boas,

    Colocado por: luisvvMuito bem. Agora só falta contrapormos argumentos e o oxelfer negar logicamente a ética da self-ownership. Eu dou uma ajuda para começar: todos os direitos concebíveis (mesmo o direito à vida) são fundados no conceito de propriedade.


    Não me apetece muito escrever, mas a ver se chego lá:

    Todos os meus conceitos, tudo aquilo que eu acho ético ou moral, só o é mediante determinadas condições, isto é, eu arranjo excepções para os meus conceitos, ética ou moral.
    Como não me acho nenhum deus, como sei que os meus conceitos e suas excepções não são universais, terei de reconhecer que os outros possam não comungar nem dos meus conceitos, nem das excepções.
    Em abstracto posso dizer que para mim o direito à vida é inquestionável, no entanto mentiria se dissesse que o é em todas as situações. Há excepções em que questiono o direito à vida, excepções que são uma pura "opção" pessoal que não me sinto no direito de impor aos outros.
    Questionando o direito à vida, questiono todos os direitos (penso eu).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  10.  # 830

    Boas,

    Colocado por: luisvvPelo contrário, ter uma instituição imposta e mantida pela força, cujo objectivo é proteger um grupo de individuos, e que para o fazer começa por ...extorquir a remuneração do seu serviço, já não tem nada de primitivo..


    Se é uma instituição, se é uma pessoa, um grupo de pessoas, uma comunidade, para mim é indiferente.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  11.  # 831

    Boas,

    Colocado por: J.Fernandestendo em conta que as motivações foram menos económicas e mais raciais?


    Questionável, muito questionável.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12.  # 832

    Luís...então que quer dizer que o estado é pesado e não quer estado a intervir na economia?
  13.  # 833

    Colocado por: Jorge RochaLuís...então que quer dizer que o estado é pesado e não quer estado a intervir na economia?


    Oh Jorge, já estamos muito à frente dessa discussão...estamos a discutir se o estado deve existir ou nao...
  14.  # 834

    Todos os meus conceitos, tudo aquilo que eu acho ético ou moral, só o é mediante determinadas condições, isto é, eu arranjo excepções para os meus conceitos, ética ou moral.
    Como não me acho nenhum deus, como sei que os meus conceitos e suas excepções não são universais, terei de reconhecer que os outros possam não comungar nem dos meus conceitos, nem das excepções.


    Mas esse é o problema: excepções...
    Por outro lado, o facto de nao partilhar os mesmos conceitos será verdade até certo ponto - porque nao é possível contrariar logicamente o conceito base: a self-ownership.
  15.  # 835

    Boas,

    Colocado por: luisvvMas esse é o problema: excepções...


    Pois.
    Assim como eu admito excepções, tenho de reconhecer aos outros o direito de também admitirem, e mais do que isso, tenho de lhes reconhecer o direito de admitirem excepções diferentes das minhas.

    Colocado por: luisvvPor outro lado, o facto de nao partilhar os mesmos conceitos será verdade até certo ponto - porque nao é possível contrariar logicamente o conceito base: a self-ownership.


    Não sei se não será possível.
    A partir do momento em que admito que há excepções ao direito à vida, admito que todos os direitos podem admitir excepções.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  16.  # 836

    Colocado por: oxelfeR (RIP)Questionável, muito questionável.

    Não é nada questionável. Se o interesse em perseguir judeus fosse económico, confiscavam-lhes os bens e expulsavam-nos da Alemanha e dos outros territórios ocupados, sem mais. Mas não foi isso que aconteceu, para além de os roubarem de tudo o que possuíam, montaram uma enorme logística de transportes, campos de concentração e pessoal, dedicados exclusivamente à morte dessas pessoas.
  17.  # 837

    Não sei se já leram:

    Opinião de um professor chinês de economia, sobre a Europa -

    o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França




    Kuing Yamang

    1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo
    social é muito exigente em meios financeiros. Mas , ao mesmo tempo, os
    europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam:
    lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima
    dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos ...

    2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para
    suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para
    financiar a sua assistência generalizada.

    3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão
    pagar 'a conta'.

    4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo.
    Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não
    poderão honrá-la.

    5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos
    'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão
    fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

    6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando, mas
    sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos
    há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por
    impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É
    uma inversão de valores.

    7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e
    sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o
    abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

    8. Dentro de uma ou duas gerações, 'nós' (chineses) iremos ultrapassá-los.
    Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacos de arroz...

    9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego
    em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de
    uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das
    inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os
    decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
    desempregado...

    10. (Os europeus) vão diretos a um muro e a alta velocidade...

    Qualquer dia são as "lojas e restaurantes dos portugueses" na China.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  18.  # 838

    para não chamar este chinês de outra coisa, apenas o classifico de básico.
    afinal de contas o estilo "decadente" foi adoptado por eles para não falar nos avanços tecnologicos e outras coisas.
  19.  # 839

    Confundir-se a si próprio com o resto da humanidade é típico de vários distúrbios mentais. O seu discurso indicia que é profundamente perturbado. Em condições normais nao perderia tempo consigo, mas como chove ...

    Eu “confundo-me” com o resto da humanidade e você? Para quem cria um mundo ideal na sua cabeça... mas que ninguém gosta, você está mais perto do Hitler ou do Charles Manson.

    Pode não ter as loucuras destes psicopatas, mas que tem um bocadinho da loucura dos chanfrados que fizeram as guerras na europa, isso tem. Para o Napoleão também não havia fronteiras... para o Hitler também... e por aí fora, o que não faltam é exemplos na Europa em que chalados tentaram dominar o todo o continente

    He sees the turmoil as not an obstacle but a necessity. “We can only achieve a political union if we have a crisis,” Mr. Schäuble said.
    O **** está a fazer uma crise de propósito
    http://www.nytimes.com/2011/11/19/world/europe/for-wolfgang-schauble-seeing-opportunity-in-europes-crisis.html?pagewanted=all&_r=1&
  20.  # 840

    Ninguém escreve o disparate que este indivíduo escreve sem ter fortes interesses económicos por trás. Nada do que o luisvv escreve faz sentido. Um discurso tão articulado, tão persistente, escritos tãooo longos Não faz sentido que o homem seja estúpido e queira nos por todos no Mediavelismo europeu ou na época do Conan o Bárbaro.

    Anarco-capitalismo??? Até ele se deve rir disto. O que ele quer é o Mediavelismo Americano, com multinacionais a contratarem exércitos privados; prisões privadas, etc... basicamente aquilo que deu cabo da America nos últimos anos, e tem vindo a dar cabo da europa, deu cabo da Itália (o estado atrapalha dizia o Berlusconi) e deu cabo de Nós.

    No fundo inventam-se umas filosofias da treta para sacar-nos dinheiro.

    Isto de não pagar impostos é outra treta, nós é que temos de pagar os impostos para eles disfarçados de serviços, faz-me lembrar o Principio do Utilizador Pagador... agora descobrimos que até a ponte 25 abril em Agosto era paga por TODOS os portugueses (de certeza absoluta que não era o tráfego verdadeiro do mês de Agosto) enquanto eles preferem pagar as estradas da Holanda e das ilhas caimão e andar à borla nas nossas (se calhar nós é que pagamos a televisão do luisvv e ele paga a televisão estatal Holandesa)

    Tudo é privatizado. Mas só para os palermas como nós, de 2 neurónios, os pequenos e médios empresários funcionam em capitalismo e livre concorrência , para estes chico-espertos funciona mais um Comunismo Privado ou um Capitalismo Sem livre Concorrência, são monopólios/Oligopólios em que lhes caiem no colo 10 milhões de consumidores que não podem fugir e ainda sacam dinheiro do estado com desculpas esfarrapadas.

    Já viram a desculpa da EDP para ter aumentado os preços? Baixou o consumo.
    Basicamente são eles que decidem tudo, não prestam contas ninguém nem a um poder eleito
    Concordam com este comentário: jpvng
 
0.0372 seg. NEW