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  1.  # 121

    A única solução que você tem é ir viver para um local sem governo, porque enquanto você viver numa sociedade, tem que viver com as regras impostas pela mesma.


    Esse é o argumento definitivo e arrasador. Mas eu teria cuidado a utilizá-lo, num país que teve 48 anos de ditadura.
  2.  # 122

    Esta argumentação é oca, serve para legitimar qualquer ideologia, por mais parva que seja...

    Verdade. Como esta:

    A única solução que você tem é ir viver para um local sem governo, porque enquanto você viver numa sociedade, tem que viver com as regras impostas pela mesma.
  3.  # 123

    Colocado por: luisvv

    Esse é o argumento definitivo e arrasador.Mas eu teria cuidado a utilizá-lo, num país que teve 48 anos de ditadura.


    E defende o quê? A anarquia? Uma sociedade em que cada um faz o que quer e lhe apetece, é isso?
  4.  # 124

    Colocado por: ObélixE defende o quê? A anarquia? Uma sociedade em que cada um faz o que quer e lhe apetece, é isso?


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo

    Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem.[6] A noção equivocada de que anarquia é sinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios de comunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas.


    Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelos anarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nome de "anomia".
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Obélix
    • luisvv
    • 11 janeiro 2013 editado

     # 125

    E defende o quê? A anarquia?


    Sim.

    Uma sociedade em que cada um faz o que quer e lhe apetece, é isso?

    Não. Uma sociedade sem coacção, e onde as regras são voluntariamente definidas e aceites.

    Mas o mais importante: este argumento ("A única solução que você tem é ir viver para um local sem governo, porque enquanto você viver numa sociedade, tem que viver com as regras impostas pela mesma.") tanto legitima uma democracia como uma ditadura.
  5.  # 126

    Não. Uma sociedade sem coacção, e onde as regras são voluntariamente definidas e aceites.


    Ok entendo o seu ponto de vista, afinal vivemos numa democracia. : )

    Alias é para isso que temos um parlamento, onde se definem as regras.
  6.  # 127

    To be GOVERNED is to be watched, inspected, spied upon, directed, law-driven, numbered, regulated, enrolled, indoctrinated, preached at, controlled, checked, estimated, valued, censured, commanded, by creatures who have neither the right nor the wisdom nor the virtue to do so. To be GOVERNED is to be at every operation, at every transaction noted, registered, counted, taxed, stamped, measured, numbered, assessed, licensed, authorized, admonished, prevented, forbidden, reformed, corrected, punished. It is, under pretext of public utility, and in the name of the general interest, to be place[d] under contribution, drilled, fleeced, exploited, monopolized, extorted from, squeezed, hoaxed, robbed; then, at the slightest resistance, the first word of complaint, to be repressed, fined, vilified, harassed, hunted down, abused, clubbed, disarmed, bound, choked, imprisoned, judged, condemned, shot, deported, sacrificed, sold, betrayed; and to crown all, mocked, ridiculed, derided, outraged, dishonored. That is government; that is its justice; that is its morality.

    —P.-J. Proudhon, "What Is Government?", General Idea of the Revolution in the Nineteenth Century, translated by John Beverly Robinson (London: Freedom Press, 1923), pp. 293-294.


    Ser governado é ser vigiado, inspecionado, espionado, dirigido, orientado por lei, numerado, regulado, inscritos, doutrinado, admoestado, controlado, verificado, estimada, valorizada, censurado, comandado, por criaturas que não têm nem o direito nem a sabedoria, nem a virtude de o fazer. Ser governado é ser a cada operação, em cada transação notado, registrado, contado, taxado, carimbado, medido, numerado, avaliado, licenciado, autorizado, admoestado, impedido, proibido, reformado, corrigido, punido. É, sob pretexto de utilidade pública, e em nome do interesse geral, para ser lugar [d] tributado, treinado, redimido, explorado, monopolizado, extorquido, espremido, pressionado, mistificado, roubado; então, à menor resistência , a primeira palavra de reclamação, a ser reprimidos, multados, desprezados, perseguidos, caçados, abusado, espancado, desarmado, preso, sufocado, preso, julgado, condenado, tiro, deportados, sacrificados, vendidos, traídos e, para coroar tudo , escarnecido, ridicularizado, escarnecido, ultrajado, desonrado. Que é o governo, que é a sua justiça, que é a sua moralidade. (google translate)


    Disse Pierre-Joseph Proudhon há mais de 100 anos, e é impressionante que achemos estas mesmas coisas "normais".
    • eu
    • 11 janeiro 2013 editado

     # 128

    Colocado por: luisvvUma sociedade sem coacção, e onde as regras são voluntariamente definidas e aceites.

    Então, nessa sociedade eu podia recusar-me a aceitar a regra de "não roubar" ?

    A utopia que defendes revela uma ingenuidade gritante sobre a natureza das pessoas...
    Concordam com este comentário: Obélix, two-rok, carlosj39, fernandoR
  7.  # 129

    Colocado por: euEntão, nessa sociedade eu podia recusar-me a aceitar a regra de "não roubar" ?

    A utopia que defendes revela uma ingenuidade gritante sobre a natureza das pessoas...


    Eu, na sociedade em que vives, tu pensas que as pessoas não te roubam porque o risco que elas correm é irem para a prisão 2 anos. Numa sociedade que tu idealizas como sendo a anárquica, a consequência é apanhares um tiro. O desencorajante na segunda sociedade é muito maior que na primeira, mas mesmo assim tu achas que esse é um problema que vai ser exacerbado na segunda.

    Não vez a contradição?

    Não roubar, não matar, não agredir, são regras naturais. Ninguém precisa de concordar com elas pois todos discordam que não se apliquem a si. Chama-se a isso princípio do universalismo moral.
    • eu
    • 11 janeiro 2013

     # 130

    Colocado por: danobregaEu, na sociedade em que vives, tu pensas que as pessoas não te roubam porque o risco que elas correm é irem para a prisão 2 anos. Numa sociedade que tu idealizas como sendo a anárquica, a consequência é apanhares um tiro. O desencorajante na segunda sociedade é muito maior que na primeira, mas mesmo assim tu achas que esse é um problema que vai ser exacerbado na segunda.

    Tanta teoria... e tanta ingenuidade... Por essa ordem de ideias, nos locais onde não existem nem leis nem tribunais a criminalidade seria mais baixa...

    E se for um bando armado e treinado a roubar-nos? Acham que eles têm mais medo de um chefe de família armado com uma pistolita ou de um sistema policial e judicial organizado?

    Colocado por: danobregaNão roubar, não matar, não agredir, são regras naturais. Ninguém precisa de concordar com elas pois todos discordam que não se apliquem a si. Chama-se a issoprincípio do universalismo moral.

    princípios... regras naturais... blá... blá... blá... TRETAS! Em que mundo é que vocês vivem? Os malfeitores, os criminosos, os violadores, os ladrões, os assassinos, os pedófilos, ... não existiriam no vosso mundo utópico? Ou transformavam-se em cidadãos exemplares por magia?

    Eu sei que você têm boas intenções, mas... têm que perceber que a natureza humana é muito diversa.
    Concordam com este comentário: Obélix, two-rok, carlosj39, mog, fernandoR
  8.  # 131

    Todos recebem, mas alguns produzem para isso... os outros (muitos) vivem do estado!!


    Colocado por: PBarata
    O vosso erro de raciocionio é esse, é que TODOS recebem dele.
    TODOS, incluindo vocês.
    Podem é ser na forma de prestações de serviços.

    Eu pessoalmente atá gostava que se fizesse uma experiência,acabar com todos os serviços do estado, todos mesmo. Cada um produz, vende o que produz e paga o que precisa com o dinheiro que conseguir assim.
    Seria interessante.

    Creio que metade da malta morria na sarjeta antes do primeiro ano.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 132

    Colocado por: euprincípios... regras naturais... blá... blá... blá... TRETAS! Em que mundo é que vocês vivem? Os malfeitores, os criminosos, os violadores, os ladrões, os assassinos, os pedófilos, ... não existiriam no vosso mundo utópico? Ou transformavam-se em cidadãos exemplares por magia?

    Eu sei que você têm boas intenções, mas... têm que perceber que a natureza humana é muito diversa.


    Vivo num mundo onde uma pessoa é roubada em 50% do que produz todos os meses e acha que assim deve ser para não ser roubada em 50€ de vez em quando. O eu apenas reconhece a necessidade de consumo de um serviço de segurança. Daí salta para a ideia de que o único prestador desse serviço tem de ser um estado, e esse estado define em que moldes esse serviço é prestado e quais os seus principais beneficiários, quanto é que esse serviço custa e que poderes tem. O eu nem se questiona se não seria capaz de contratar um melhor serviço de segurança para a sua comunidade, por livre iniciativa.

    Alas, o eu não o consegue fazer, porque os recursos para o fazer são-lhe roubados pelo benfeitor que gere um serviço de segurança e justiça cuja eficácia é conhecida de todos.

    Onde acha que as pessoas se sentem mais seguras, num pequeno bairro completamente aberto e com uma esquadra da PSP no meio, ou num condomínio fechado onde as pessoas optaram por pagar um serviço de segurança? E onde se estará efectivamente mais seguro? É um mero exemplo.
  10.  # 133

    princípios... regras naturais... blá... blá... blá... TRETAS! Em que mundo é que vocês vivem? Os malfeitores, os criminosos, os violadores, os ladrões, os assassinos, os pedófilos, ... não existiriam no vosso mundo utópico? Ou transformavam-se em cidadãos exemplares por magia?


    Da mesma forma que existem agora. No entanto, dai não decorre que seja necessário um estado para os punir ou dissuadir.

    Eu sei que você têm boas intenções, mas... têm que perceber que a natureza humana é muito diversa.


    A natureza humana é o que é. E como o estado nao é feito por robots...
  11.  # 134

    Colocado por: 4cr4n4branco.valter:

    Qual é a diferença entre um liberal, libertário e anarquista?


    A forma de colocar em prática a teoria.
  12.  # 135

    • eu
    • 12 janeiro 2013 editado

     # 136

    Colocado por: luisvvDa mesma forma que existem agora. No entanto, dai não decorre que seja necessário um estado para os punir ou dissuadir.

    Sem um estado, sem leis universais que se apliquem a todos da mesma forma, sem sistema judicial, sem um sistema policial comum, como é que os vai punir e dissuadir ?
  13.  # 137

    Colocado por: branco.valterJá agora, alguém cá do fórum já ouviu falar do Movimento Zeitgeist?


    Sim, imagino que mas a maioria dos portugueses prefere pensar que isso é coisa de gente doida e drogada...
      aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.jpg
  14.  # 138

    Isso seria mais em relação ao Anarquismo ou à Permacultura. Pelo feedback que tenho, o movimento Zeitgeist é mais apoiado por quadros superiores ou intermédios mais acostumados a uma perspectiva/soluções mais cientificas/lógicas.

    PS: eu não sou membro activo deste movimento nem de nenhum, gosto de saber o que há por aí, os novos/velhos ideais que andam a se propagar por aí. Só através do conhecimento é que uma pessoa pode evoluir.
  15.  # 139

    Não consigo compreender como se perde tanto tempo a discutir um assunto de poucos percebem.
  16.  # 140

    Colocado por: macalNão consigo compreender como se perde tanto tempo a discutir um assunto de poucos percebem.


    Não percebo como é que o macal não percebe que é a discutir que se vai percebendo. ;-)
    Concordam com este comentário: treker666, GF
 
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