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  1.  # 121

    O Luís comete um erro no seu raciocínio, compara pessoas com países. O que se aplica a um individuo, não é igual ao que se aplica a um país.
  2.  # 122

    Colocado por: luisvv

    A ideia de juros iguais para condições diferentes é a negação do crédito. Não existe no mundo real.


    Importa-se de nos explicar qual o prazo dos empréstimos do BCE à banca, bem como o prazo dos empréstimos da banca aos Estados, e depois, qual acha que é o efeito de pedir emprestado a 1% a curtíssimo prazo para emprestar a longo prazo (5 ou 10 anos) aos Estados?



    Maravilhas do intervencionismo do Estado, e do monopólio estatal de emissão de moeda.


    Explique-me o luisvv onde é que os estados são beneficiados com esse tipo de operações... Ou se quiser, onde é que os bancos são lesados...
  3.  # 123

    Deixe-se de ****...sabe muito bem do que falo;dívida externa pública e nada mais!


    Decida-se, Jorge. Se coloca um quadro, invoca os seus dados, e depois diz que não é isso que quer dizer...

    Dívida pública? Aumentou, em toda a governação de Sócrates, e obviamente no último ano.
  4.  # 124

    Explique-me o luisvv onde é que os estados são beneficiados com esse tipo de operações... Ou se quiser, onde é que os bancos são lesados...


    Vamos fazer um exercício:
    Eu empresto-lhe fundos a 1%, com maturidade a 1 semana.
    No mesmo dia, você compra dívida pública portuguesa a 10 anos, com o extraordinário juro de 6%.

    Explique-me por favor quais são as consequências.
  5.  # 125

    O Luís comete um erro no seu raciocínio, compara pessoas com países. O que se aplica a um individuo, não é igual ao que se aplica a um país.


    Falácia, falácia, falácia...
  6.  # 126

    É absolutamente incrível como este espectáculo montado pelo comediante Sócrates agitou tanto o povo... No entanto, é interessante ler o que as pessoas pensam do conflito financeiro que perpassa actualmente no mundo e em Portugal em particular, bem como as suas causas e possíveis soluções.

    É importante que cada um de nós assuma que não detém toda a informação sobre isto e muito menos reúne conhecimentos apurados sobre estas matérias. Parece fácil mas não é!

    Alguns dizem que a "dívida não se se paga, gere-se". Outros, como a Alemanha, ganham dinheiro vendendo dívida pública porque não a têm, vendendo-a a juros negativos ou abaixo da inflação.

    Na minha opinião, posso dizer que tinha outras expectativas quanto ao actual governo quanto aos resultados da politica de ajuste do défice, mas também tenho plena consciência que só poderemos avaliar correctamente isto daqui a alguns anos, e nunca antes só porque no momento nos dói na carteira.
    Por outro lado, e muito sinceramente, irrita-me que alguém se aproveite do analfabetismo politico existente no país, fazendo uma verdadeira "lavagem cerebral" ao povo através de um conjunto de argumentos ditos com tanta convicção que até parecem verdade. Parecem e davam tanto jeito que fossem!

    Resumo e concluo dizendo que esta comédia faz-me lembrar aqueles que vão ao professor Bambo e equivalentes para que lhes sejam curadas as maleitas de que padecem! Ou seja, no desespero há sempre a tendência para nos virarmos para aqueles que nos dizem, com toda a convicção, que têm a solução para os nossos problemas...

    Se Pedro PAssos Coelho não serve, então que venha outro, mas Sócrates jamé!
    Concordam com este comentário: eu, fernandoR
  7.  # 127

    Colocado por: luisvv

    Vamos fazer um exercício:
    Eu empresto-lhe fundos a 1%, com maturidade a 1 semana.
    No mesmo dia, você compra dívida pública portuguesa a 10 anos, com o extraordinário juro de 6%.

    Explique-me por favor quais são as consequências.


    Não é necessário fazer exercícios, responda à minha questão e ficamos arrumados...
  8.  # 128

    Não é necessário fazer exercícios, responda à minha questão e ficamos arrumados...


    Pense, faca contas além da mera diferença de taxas. Leia...
  9.  # 129

    Já agora, pode também tentar perceber porque razão as taxas de juro variam consoante os prazos de maturidade..
  10.  # 130

    Ui , mais um a dizer que a culpa toda é do cavaco!! Fantastico o poder que um presidente tem... e nem precisou de dissolver o governo anterior (como fez o sampaio) para ajudar o socrates a chegar ao tacho!!

    Colocado por: ramos1999só tenho 2 perguntas a fazer a todos os que são inteligentes!
    Onde estava o Cavaco quando o Sócrates estava la a inventar PACS sabendo que era ele quem mandava!?
    quer dizer viu uma divida do estado enorme e cruzou os braços!
    como pode ser que se diga quando há um acidente que a culpa é da pessoa que vai ao lado e não do condutor?
    Cá para mim quando as coisas correm bem podemos dizer que somos nos mas quando correm mal atiram-se as culpas aos vizinhos !
    o Sócrates seja o aldrabão que for nunca o vi a disser para os portugueses emigrarem nem a fazer tudo e mais alguma coisa contra o pais ,de certeza que o Sócrates mesmo que entrasse a troika com ele aqui não éramos vendidos tão facilmente como carne de cão!
  11.  # 131

    Colocado por: luisvv

    Pense, faca contas além da mera diferença de taxas. Leia...


    Ó Luis, esqueça as contas homem e responda à minha pergunte de uma vez.. Onde ficam a perder os bancos e a ganhar os estados com estas operações?
  12.  # 132

    Bruno Maçães ao Expresso

    "Sócrates, o derrotado

    Há uma impressão que fica da entrevista de José Sócrates: o amargo da derrota, tantas vezes revisitado e assumido. Sócrates foi o grande derrotado da crise financeira em Portugal. Foi derrotado não uma, não duas, mas três vezes. Primeiro, pelos mercados, que agora vilipendia, confirmando que não percebe o que são, como funcionam e qual a sua relação com a política. Segundo, pelos eleitores, que escolheram um caminho diferente em eleições. Terceiro, pelo próprio partido, que escondeu envergonhado os anos da sua governação. São muitas derrotas para uma só pessoa e Sócrates mostra o peso destas derrotas em cada palavra.

    Como se isto não bastasse, há ainda uma quarta derrota, embora esta só exista na cabeça do próprio Sócrates. Na verdade, a ideia de que o Presidente da República foi o principal agente da sua queda política é uma ideia tão absurda que talvez funcione apenas como modo de encobrir os dois agentes que foram de facto responsáveis pelo fim da carreira política de José Sócrates: os mercados financeiros globais e os eleitores portugueses.

    Quanto aos primeiros, Sócrates cai em formas de animismo mágico: personaliza os mercados, atribui-lhes falhas morais. Ora reclama a capacidade de dialogar com eles, ora jura inimizade eterna. Mas dos mercados importa dizer apenas que são o que são: máquinas de prever o futuro, com as quais podemos trabalhar se soubermos também nós agir com os olhos postos no futuro, e soubermos como funcionam, desde os princípios gerais até aos detalhes. E isso Sócrates claramente não sabe.

    Quanto aos eleitores, o que podemos dizer que seja novo? Sócrates teve a possibilidade de dizer tudo o que disse ontem na campanha eleitoral de há dois anos. De um modo geral, foi isso que fez, com as qualidades e os defeitos que se lhe conhecem. É alguém que se expressa com clareza e energia, mas que tende a simplificar as coisas demasiado, não apenas quando as expressa mas também quando pensa sobre elas. Foi esse o Sócrates que se apresentou a eleições há dois anos. O que disse ontem tinha já dito nessa altura. Perdeu. Perdeu na campanha e perdeu nas eleições. O que interessa voltar repetidamente ao passado, repetir os mesmos argumentos, disputar a mesma batalha, quando essa batalha foi perdida, e foi perdida há já tanto tempo? Em democracia, todos devem perder um dia. Sócrates não é um derrotado por ter perdido. É um derrotado porque continua a viver na sua derrota.


    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/socrates-o-derrotado=f796844#ixzz2OvSZ1YuZ"


    Achei uma opinião tão vincada a um lado que tive a curiosidade de ver o currículo do homem, tem um currículo impressionante, todavia, para se perceber melhor o porquê do "lado", é ler a parte riscada...

    Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, mestre em Teoria Política pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica e doutorado em Ciência Política pela Universidade de Harvard.

    Professor da nova universidade internacional em Berlim, o European College of Liberal Arts, é assessor político do primeiro-ministro.
  13.  # 133

    realmente e não estou aqui a defender o socrates mas este comentarista maçães qualquer coisa tem mesmo uma dimensão de romancista filosofico/ psicologico, mais uma inutilidade de tinta e papel gasto.
  14.  # 134

    Colocado por: marco1realmente e não estou aqui a defender o socrates mas este comentarista maçães qualquer coisa tem mesmo uma dimensão de romancista filosofico/ psicologico, mais uma inutilidade de tinta e papel gasto.


    Faz o que lhe pagam para fazer... ;)
    • eu
    • 29 março 2013 editado

     # 135

    Colocado por: Rui A. B.Onde ficam a perder os bancos e a ganhar os estados com estas operações?

    Olhe, pode por exemplo perguntar ao BCP quanto perdeu com a dívida Grega...

    Não é preciso ser muito inteligente para perceber que quando se empresta dinheiro há sempre o risco de não o recebermos de volta. Obviamente que, quando o risco é grande, exigem-se taxas de juro mais elevadas, caso contrário ninguém arrisca emprestar dinheiro com risco elevado e baixo rendimento.

    Foi por isso que as taxas de juro cobradas a Portugal começaram a subir: os credores finalmente aperceberam-se que o nosso País não é de confiança...

    E esta foi a verdadeira causa que levou Portugal a pedir ajuda à Troika. Não foi o PEC4 nem crise política nem outras tretas inventadas por políticos reles e ilusionistas. Sim, pedimos ajuda porque os credores deixaram de nos emprestar mais dinheiro para alimentar a máquina despesista montada pelos sucessivos governos, principalmente o último governo do Sócrates.

    Tudo o resto são "narrativas" manipuladoras ;)
  15.  # 136

    Colocado por: eu
    Olhe, pode por exemplo perguntar ao BCP quanto perdeu com a dívida Grega...

    Não é preciso ser muito inteligente para perceber que quando se empresta dinheiro há sempre o risco de não o recebermos de volta. Obviamente que, quando o risco é grande, exigem-se taxas de juro mais elevadas, caso contrário ninguém arrisca emprestar dinheiro com risco elevado e baixo rendimento.

    Foi por isso que as taxas de juro cobradas a Portugal começaram a subir: os credores finalmente aperceberam-se que o nosso País não é de confiança...

    E esta foi a verdadeira causa que levou Portugal a pedir ajuda à Troika. Não foi o PEC4 nem crise política nem outras tretas inventadas por políticos reles e ilusionistas. Sim, pedimos ajuda porque os credores deixaram de nos emprestar mais dinheiro para alimentar a máquina despesista montada pelos sucessivos governos, principalmente o último governo do Sócrates.

    Tudo o resto são "narrativas" manipuladoras ;)


    Saberá por acaso dizer-me o que acontecerá se realmente os bancos tiverem perdas grandes e ficarem em situação de pré-falência como muitas das empresas portuguesas estão neste momento?!??

    Não sabe, não sabe mas eu digo-lhe! Vai o estado, aquele a quem cobram juros altos com receio de que não pague, PAGAR as cagadas e a gula dos mercados! A mim não me convencem de outra coisa. Depois do que aconteceu nos últimos 4/5 anos por este mundo e principalmente na Europa, onde os estados "falidos" tiveram que aguentar os cancros criados pela gula e onde as pessoas perderam condições para viver uma vida com esperança, cheguei à conclusão que os mercados financeiros são um monstro onde não existe ética, regras e responsabilidade. Culpa do poder político mundial em permitir que o monstro tivesse crescido de forma a tornar-se mais forte do que o próprio poder dos estados.
  16.  # 137

    Ó Luis, esqueça as contas homem e responda à minha pergunte de uma vez.. Onde ficam a perder os bancos e a ganhar os estados com estas operações?


    Os bancos tanto podem perder como ganhar. Essa é a razao essencial das diferenças de taxas.
    Mas volto a desafiá-lo: pense. E tenha em conta que o BCE empresta a curtíssimo prazo, enquanto os bancos emprestam a longo prazo.
  17.  # 138

    Colocado por: luisvv

    Os bancos tanto podem perder como ganhar. Essa é a razao essencial das diferenças de taxas.
    Mas volto a desafiá-lo: pense. E tenha em conta que o BCE empresta a curtíssimo prazo, enquanto os bancos emprestam a longo prazo.


    Ó Luis, eu sei onde quer chegar, mas não se esqueça que o BCE também pode financiar a 3 anos, sim, a 3 anos, e já o fez com a banca. Dessa forma e comparando os juros cobrados pelos bancos tendo em conta a mesma maturidade, seria uma poupança de milhares de milhões. Só para ter ideia, com a dívida a vencer nos próximos dois anos e comparando os juros do BCE (0.75%) com os juros da Troika (1.725% Maturidade a 3 anos) estamos a falar de uma poupança de cerca de 600 Milhões de euros em 2013 e 2014, isto comparando com os juros da troika, não da banca!
  18.  # 139

    Colocado por: marco1enfim tudo associações que existem ou sempre existiram com as suas regras proprias, podemos é questionar se dentro de cada uma destas associações não haverá regras mal concebidas. o danobrega parece que aspira a ninguem se associar a nada.


    Não disse nada disso. Disse que as regras impostas favorecem terceiros. As diferenças entre esses grupos são a natureza da associação (coerciva ou facultativa), a dimensão do grupo e distância entre cada indivíduo aos centros de decisão, e o grau de dificuldade ou custo próprio de sair do grupo.

    Quanto maior for o grupo pior é o resultado. E quantas mais diversas culturas se tentar arrebanhar mais difícil será manter a coesão. O Euro e a U.E. são uma réplica da União Soviética em muitos aspectos, e está condenada ao mesmo fim.

    Exigir juros iguais a todos é, na minha opinião, algo sem sentido. Entidades diferentes representam riscos de default diferentes... Quanto muito podia discutir-se que o mecanismo actual dos estados contraírem dívida para se financiarem é pior que outros mecanismos, como por exemplo pura e simplesmente serem os próprios estados a criar moeda.

    Colocado por: luisvvpara existir crédito, é necessário que alguém poupe previamente, e se disponha a ceder essa poupança.


    No sistema de reserva fracionária isso não é bem verdade.
  19.  # 140

    Só para ter ideia, com a dívida a vencer nos próximos dois anos e comparando os juros do BCE (0.75%) com os juros da Troika (1.725% Maturidade a 3 anos) estamos a falar de uma poupança de cerca de 600 Milhões de euros em 2013 e 2014, isto comparando com os juros da troika, não da banca!


    O empréstimo da troika tem maturidades acima de 10 anos. Ignorando os obstáculos legais, mesmo assim continua a ser diferente.

    E comparar juros da troika com os juros da banca...enfim, são juros políticos.

    (Ps- em 2011 o BPI perdeu 420 milhoes de euros em divida soberana, a Cgd mais de 600, o BCP mais ainda)
 
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