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  1.  # 561

    eu cá não me sinto oprimido pelo estado mas sim por certas fações da sociedade em si. O estado impõe-me regras, tudo bem faço a minha vida o melhor possível dentro dessas regras, agora o que se torna mais difícil são as regras não "oficiais" e é ai que está o busílis da questão.
  2.  # 562

    Colocado por: j cardosoFugir, lutar ou resignar-se: não conheço outras hipóteses.


    E presume, sem me conhecer ou saber o que faço e como faço, que me resignei.
    Melhor ainda, "aconselha-me" a fugir e não a lutar, é uma bonita perspectiva do que entende do que cada um deve ser dentro dessa sua sociedade.

    Colocado por: marco1regras não "oficiais"


    Pode desenvolver um pouco mais?
  3.  # 563

    "aconselha-me" a fugir e não a lutar

    Ou eu me exprimi mal ou está a perceber mal
  4.  # 564

    Colocado por: j cardosoOu eu me exprimi mal ou está a perceber mal


    Além de por várias vezes já me ter dito que não há lugar para mim nesta "sua sociedade":

    Colocado por: j cardosoNão tem coragem de sair e aceita tão facilmente que o oprimam? Que fraca força de vontade deve ter


    não é mais ou menos o "quem não está bem que se mude"? Não é um conselho?
  5.  # 565

    Colocado por: PeSilvaOk, muda a constituição e depois muda todas as outras regras que não fazem parte da constituição.
    Assim de memória, penso já ter havido 8 revisões da constituição em 40 anos de "democracia", isto é, com uma revisão a cada 5 anos em média.


    Nunca muda a constituição ao ponto de agradar todas as partes. Tudo o que seja discórdia entre esquerda e direita, não se muda e fica tudo na mesma. Não sou um conhecedor profundo da mesma, mas tenho ideia de que nas ultimas décadas não houveram mexidas relevantes.
  6.  # 566

    Além de por várias vezes já me ter dito que não há lugar para mim nesta "sua sociedade":

    Deixe-se de distorcer o que digo e de se armar em vítima. Quem diz que não há lugar para si ou pelo menos o lugar que quer, é o PeSilva. Isto porque acha que devíamos mudar as regras e atribuir-lhe um estatuto especial só porque é essa a sua vontade. Pois bem, desengane-se, é exactamente igual aos outros com os mesmos direitos e as mesmas obrigações. Não gosta doo actual estado de coisas? tem as hipópteses que já por mais de uma vez lhe indiquei noutra discussão:

    - Muda o sistema
    - Abandona o sistema
    -Aceita o sistema.

    Se tiver outra alternativa faça favor de dizer, mas deixe-se de se armar em coitadinho que isso não pega
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 567

    não é mais ou menos o "quem não está bem que se mude"? Não é um conselho?

    Não, é uma opinião, algo diferente de um conselho. E é a minha opinião porque pessoalmente acho que não conseguiria aceitar o grau de opressão que o PeSilva diz sofrer: ou rebentava com quem me oprimia ou ia embora. Uma coisa é certa, não andava por aí a chorar e a lamentar-me pelos cantos
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 568

    Colocado por: j cardosoSe tiver outra alternativa faça favor de dizer


    Já lho disse: para mim, duas sociedades (com regras diferentes) podem coexistir no mesmo espaço físico. Nada me indica que o contrário seja uma impossibilidade.

    PS: o resto do seu texto é apenas escrito para o próprio cardoso ler.
  9.  # 569

    Colocado por: j cardosoE é a minha opinião porque pessoalmente acho que não conseguiria aceitar o grau de opressão que o PeSilva diz sofrer: ou rebentava com quem me oprimia ou ia embora.


    Mais uma vez demonstrativo da sua sociedade para qual só existem duas hipóteses:
    - violência
    - cobardia
    Concordam com este comentário: J Filipe
  10.  # 570

    Mais uma vez demonstrativo da sua sociedade para qual só existem duas hipóteses:
    - violência
    - cobardia


    Estamos conversados
  11.  # 571

    Colocado por: j cardosoEstamos conversados


    E eu a pensar que era contrário aos dogmas ...
  12.  # 572

    Colocado por: PeSilvaMais uma vez demonstrativo da sua sociedade para qual só existem duas hipóteses:
    - violência
    - cobardia


    É isso que chama a quem emigrou nos tempos de ditadura em Portugal?
    • mog
    • 18 junho 2013

     # 573



    Já lho disse: para mim, duas sociedades (com regras diferentes) podem coexistir no mesmo espaço físico. Nada me indica que o contrário seja uma impossibilidade.


    Em teoria seria possível, mas mesmo assim têm de haver regras comummente aceites, geralmente (mas não necessariamente) impostas pela maioria como condição da coabitação. A menos que se pudesse eliminar a possibilidade de interacção entre os membros das duas sociedades - o que é virtualmente impossível quando partilham o mesmo espaço.
    • jpvng
    • 18 junho 2013 editado

     # 574

    Colocado por: luisvv
    Nao é afirmação minha. Trata-se de mera constatação de declarações diversas e de factos noticiados:
    Todos os dias ate 28 de Junho inclusive estão sob pre-aviso de greve as avaliações.
    Vários sindicatos emitiram declarações a sugerir que o governo era irresponsável (ou qualquer outro adjectivo) por nao marcar os exames para outra data.

    Ora isto é cómico: os sindicatos a sugerirem que o governo tomasse medidas para anular o efeito da greve ?
    Concordam com este comentário:two-rok


    Não seja desonesto..então não viu o artigo da Lusa que publiquei..ate tinha sublinhado as partes relevantes e tudo...não reparou??


    O líder da Fenprof falava à agência Lusa na sequência de declarações do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, que referiu no sábado que o Governo chegou a sugerir uma nova data para os exames de segunda-feira, mas a falta de compromisso por parte dos sindicatos inviabilizou essa solução.

    "O Governo lamenta que não tenha sido possível chegar a acordo com os sindicatos. O Governo fez todos os esforços nesse sentido. Chegámos a sugerir a possibilidade de recalendarizar os exames, de marcar para novas datas, desde que houvesse um compromisso dos sindicatos, no sentido que não fariam greve aos exames nessas outras datas", disse o ministro à agência Lusa.

    "Apesar de ter havido manifestações de abertura, em particular dos sindicatos da UGT de não haver uma escalada de greves, não houve esse compromisso", adiantou.

    Sobre estas declarações, Mário Nogueira sustentou que na reunião que a Fenprof teve na sexta-feira com o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, "nunca foi sugerida uma nova data para os exames".

    O Colégio Arbitral, que recusou a fixação de serviços mínimos para a greve de segunda-feira marcada pelos professores, tinha sugerido o adiamento dos exames de dia 17 para dia 20, medida que o MEC recusou.

    Segundo Mário Nogueira, "o Ministério da Educação teve uma sugestão do Colégio Arbitral para mudar a data do exame e não a aceitou porque não quis".

    A Fenprof "sempre disse que não iria remarcar a greve, mas mesmo que quisesse não dava para a passar para dia 20 porque o prazo legal para entregar o pré-aviso de greve já terminou", disse o líder sindical, sobre os cinco dias úteis necessários para a marcação.

    "O que nós dissemos ao Ministério da Educação foi que, se fosse remarcado o exame (para dia 20 de junho) nós não iríamos remarcar a greve porque não seria possível", observou.

    Mário Nogueira disse ainda que a Fenprof vai exigir na segunda-feira ao Governo uma cópia da gravação da reunião de sexta-feira "para divulgá-la à comunicação social".

    Vários milhares de professores de todo o país - cerca de 50 mil, segundo os sindicatos - participaram hoje numa manifestação em Lisboa para contestar as políticas do Governo.

    A aplicação do regime de mobilidade especial aos professores, as distâncias a que podem ficar colocados e o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas semanais são os principais pontos que opõem os docentes ao Governo.



    Lusa
  13.  # 575

    Colocado por: two-rokÉ isso que chama a quem emigrou nos tempos de ditadura em Portugal?


    A emigração nesses tempos não era causada propriamente (directamente) pela ditadura em si.
    Mas, no fundo, o que escrevi foi apenas uma pequena provocação a isto:

    Colocado por: j cardosoou rebentava com quem me oprimia ou ia embora


    pois, parece (a escolha do verbo não é inocente) que as alternativas à convivência com as regras do sistema são:
    - gosto delas e quem não gostar que se amanhe.
    - não gosto e consigo rebentar com quem me impõem as regras.
    - não consigo rebentar com quem me impõem as regras por isso vou-me embora.

    A mim, que pelos vistos ando a chorar pelos cantos e me sinto completamente oprimido, nunca me ouviram a dizer que o rebentar com algo ou alguém seria solução, antes pelo contrário, sempre rejeitei qualquer tipo violência de imposição seja a quem for das minhas soluções.
  14.  # 576

    Colocado por: mogEm teoria seria possível, mas mesmo assim têm de haver regras comummente aceites, geralmente (mas não necessariamente) impostas pela maioria como condição da coabitação. A menos que se pudesse eliminar a possibilidade de interacção entre os membros das duas sociedades - o que é virtualmente impossível quando partilham o mesmo espaço.


    Acha portanto que duas sociedades são incapazes de estabelecer regras de interacção entre elas voluntariamente sem qualquer imposição da parte de qualquer delas?
  15.  # 577

    Colocado por: PeSilvaA emigração nesses tempos não era causada propriamente (directamente) pela ditadura em si.


    A parte económica não era o único factor de decisão. A ditadura também pesava na decisão.
    Não estavam satisfeitos com as condições (económicas, políticas, whatever) que tinham, emigraram. Foram cobardes? Acho essa visão um bocado limitada.

    PS: Eu fazia o mesmo, se me visse numa posição com a qual não me sentisse bem aqui onde estou.
  16.  # 578

    Colocado por: two-rokA parte económica não era o único factor de decisão. A ditadura também pesava na decisão.


    Não digo que não, mas os "pesos" não devem ser da mesma dimensão.


    Colocado por: two-rokForam cobardes? Acho essa visão um bocado limitada.


    Mais uma vez, não é a minha visão, é uma provocação:
    Colocado por: PeSilvaPode ver as coisas como mais lhe interessam, noutros casos argumentaria de forma diferente para me convencer que fugir é uma demonstração de "fraca força".


    Colocado por: two-rokPS: Eu fazia o mesmo, se me visse numa posição com a qual não me sentisse bem aqui onde estou.


    Ao lado!
    Eu fazia o mesmo, se me visse numa posição com a qual não me sentisse bem aqui onde estou e tivesse grande probabilidade de me sentir melhor noutro sítio.
  17.  # 579

    Colocado por: PeSilvaNão digo que não, mas os "pesos" não devem ser da mesma dimensão.


    Isso agora...
    É que viver sem liberdade, e sermos perseguidos... Não passei por isso, mas não deve ser fácil, para mim a liberdade e viver em paz não tem preço, mudava de país nem que fosse para ganhar menos...

    Colocado por: PeSilvaAo lado!
    Eu fazia o mesmo, se me visse numa posição com a qual não me sentisse bem aqui onde estoue tivesse grande probabilidade de me sentir melhor noutro sítio.


    Ao lado não. Em cheio, cada um sabe de si, e eu estava a falar de mim.
    E emigrar não é fugir, é procurar uma vida melhor, isso não é cobardia em nenhuma parte do mundo, é lutar por aquilo que queremos.
  18.  # 580

 
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