Colocado por: marco1dfserra
a racionalidade é um parâmetro que não entra no esquema nacional que se baseia numa oligarquia e em que o poveu é um ser de segunda.
outra coisa que também tem contribuído para a coisa funcionar mal é que que é eleito gasta necessariamente 80% dos seus dotes e energias a 1º governar-se e depois o resto para governar-nos e muitas vezes bem mal, é que ao menos podiam ser eficientes nas duas tarefas.
Colocado por: two-rokPassos Coelho está a governar-se? Com que dinheiro?
colocado por two-rok:
Mário Soares governou-se? Não tenho dúvidas.
Cavaco governou-se? Também me parece que sim.
Guterres governou-se? Julgo que sim.
Durão governou-se? Possivelmente.
Santana Lopes governou-se? Penso que não teve tempo para isso.
Sócrates governou-se? É preciso responder?
Colocado por: dfserraContudo não é verdade que o privado faça sempre isso, em particular mas médias e grandes empresas, mas também nas pequenas. Quantas vezes apanhamos maus funcionários nas lojas e cafés por exemplo?
Colocado por: dfserraAcha que se não existisse polícia e sistema judicial não haveria mais ladrões?
Colocado por: dfserraÉ verdade que há muita gente dependente do estado, mas se não houvesse apoios sociais não haveria mais problemas sociais como tumultos, roubos, etc?
Colocado por: dfserraUsa água da rede? Provavelmente é parcialmente subsidiada.
Colocado por: dfserraTem confiança no que consome? Se sim é porque existem entidades públicas que alegadamente controlam a qualidade, e criam leis que protegem os consumidores.
Colocado por: dfserraCaso tenha andado na escola pública, andou muitos anos a usufruir dos impostos dos outros já que na altura não contribuia diretamente.
Colocado por: dfserraÉ possível que neste momento realmente pague mais impostos do que usufrua deles, contudo é impossível não usufruir da acção do estado. A presença da acção pública é tão presente nas nossas vidas que nem nos apercebemos dela.
Colocado por: dfserraQuanto a quem paga o seu salário depende obviamente do que faz. Mas se pensar quais são os seus clientes ou os clientes da sua empresa, e depois quais são os clientes dos seus clientes e por aí fora, verificará que parte dos seus impostos volta indiretamente no seu salário.
Colocado por: adiasPois... como não há aneis, governa-se com os dedos. Com o empréstimo da troika entregue aos bancos, coitadinhos.
Com as empresas privatizadas, compradas por quem já lhe assinou contrato de "consultoria" para o resto da vida.
Colocado por: j cardosoSou capaz de partilhar algumas das suas suspeitas, mas guardo-as para mim e limito-me a dizer que não confio nessas pessoas. De mais não sou capaz, ensinaram-me ainda novo que acusações e julgamentos de carácter ou se fundamentam ou não passam de má língua. Confesso que tenho alguma curiosidade em conhecer a sua justificação para aquelas afirmações, tanto mais que é impossível não notar que começa por justificar porque exclui Passos Coelho desse grupo mas acaba a dizer que Passos Coelho só não roubou o cofre porque este está vazio, mas que num segundo mandato …
Colocado por: j cardosoBem vistas as coisas não deixa de ser coerente, não confia em nenhum deles. Estamos de acordo, portanto - eu também não.
Colocado por: j cardosoBem vistas as coisas não deixa de ser coerente, não confia em nenhum deles. Estamos de acordo, portanto - eu também não.
Reforma do Estado: um ovo de Colombo?
1. Em função das muitas centenas de comentários, escritos e falados, publicados nos últimos tempos, já se conseguiu perceber que o conceito “Reforma do Estado”, segundo o Código do Politicamente Correcto que nos ilumina, significa apenas e tão só “Reforma do Estado”, sem mais: trata-se de um conceito superior, que não pode ser conspurcado por medidas, melhores ou piores, dirigidas à sua aplicação prática.
2. Quer isto dizer que quaisquer medidas que intentem dar corpo a esse conceito estarão sempre a mais, não podendo, por definição, ser justificadas pela necessidade de reformar o Estado...sendo claramente o caso das anunciadas/aprovadas (i) regime da mobilidade especial, inerente à reestruturação de serviços públicos, (ii) regime das 40 horas e, ainda, (iii) a convergência das condições dos regimes de pensões da CGA e da Segurança Social.
3. Em qq dos casos, trata-se claramente de medidas que pretendem reformar a estrutura do Estado-Administração, visando agiliza-la e, futuramente, reduzir os encargos de funcionamento...
4. ...mas também, em qq dos casos, trata-se de uma fuga ao princípio do politicamente correcto segundo o qual a Reforma do Estado, conceito superior, não pode ser conspurcada por aplicações práticas que a desvirtuem, colocando-a ao serviço de políticas “neo-liberais” cuja finalidade é destruir o Estado, não a sua Reforma...
5. É forçoso concluir que para o imenso exército de comentadores e analistas que servem nas fileiras do Politicamente Correcto, só existe uma solução para promover a Reforma do Estado, solução quimicamente pura e que não vai contra interesses instalados nem causa desordem no remanso da Mesa do Orçamento...
6. ...a qual consiste em fazer aprovar uma Lei, na AR, dotada de um extensíssimo preâmbulo - para a redacção do qual deveriam ser convidados a contribuir os muitos comentadores e analistas que generosamente têm dado o seu melhor por esta causa, podendo a seu bel-prazer dissertar sobre as funções do Estado e outros temas de interesse geral - e que na parte dispositiva conteria um único artigo...
7. ...dizendo simplesmente isto: “É aprovada a Reforma do Estado”. Nada mais: o País comentador e politicamente correcto irromperia num enorme aplauso, glorificando a qualidade da produção legislativa. Paradoxalmente, sem nenhum problema se resolver, todos os problemas ficariam resolvidos...
8. Um verdadeiro “Ovo de Colombo”, porque nao tentar?
Colocado por: two-rokNão sei se é, mas se é, discordo, pois não me considero desfavorecido ao ponto de me subsidiarem a água.
Colocado por: two-rokCorrecto, mas não fui eu que criei este sistema. Na minha opinião, quero que o estado me dê o mínimo possível, para eu ter de contribuir para ele o mínimo possível. Pretendo que o estado tenha a dimensão estritamente necessária e não a dimensão que convém a A, B ou C.
Colocado por: NeonQual é para si o preço justo para 1 l de água? e qual o valor limite máximo que estaria disposto a pagar por 1 l de água?
Colocado por: PicaretaCaro Neon, poderia ainda acrescentar o A`, B`e C`, que habitavam nos mesmos locais, mas estavam desempregados.
Colocado por: danobregaA pergunta também pode ser: Será justo pagar menos por essa água do que o que ela custa a "produzir"? É que andamos todos a pagar menos pela água do que devíamos, e para que hoje se pague "o justo" amanhã alguém vai pagar a brincadeira.
Colocado por: Neon
Ola Danobrega, reparei que colocou um link com imensos dados importantíssimos.....ajude-me então....qual o preço de custo de produção de 1l de água?
Colocado por: danobregaSó o Guterres é que sabe fazer contas. :-) Mas a julgar pelos 3.000.000.000€ de dívida bancária das águas de Portugal diria que é superior ao que andaram a cobrar.
Colocado por: NeonContinuamos sem saber qual o preço justo de 1 l de água :P
Colocado por: NeonTwo-Rock esclareça-me (se quiser, obviamente) - Qual é para si o preço justo para 1 l de água? e qual o valor limite máximo que estaria disposto a pagar por 1 l de água?
Colocado por: NeonMas a julgar pelos 3.000.000.000€ de dívida bancária das águas de Portugal diria que é superior ao que andaram a cobrar.
Colocado por: two-roksou da opinião de pagarmos a água sem subsidiação
Colocado por: PicaretaDevem isso porque tem 7548 milhões de activos. A dívida não é necessariamente devida ao défice tarifário, porque nesses activos estão alguns Mercedes e BMW entre outras coisas.