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  1.  # 221

    Colocado por: z1979


    Nao temos nada de jeito(qualidade) sejam politicos ou FP .

    Os melhores nao valem mais que uma couve podre .


    Obrigado pela parte que me toca, fico contente por o meu caro que não conhece-me de lado nenhum chamar-me no minimo dos minimos de couve podre. Mostra apenas (a falta) o seu caracter e personalidade. Mas verdade seja dita, cada um é como é, uns acham-se são FP, outros nao valem mais que uma couve podre (ou será ao contrário?!).
  2.  # 222

    Colocado por: j cardosoTambém os militantes do PC devem achar correcta a classificação que fazem dos outros, não vejo grande diferença nem qualquer valor nesse argumento.

    O que eu quis dizer é que muitos militantes ou simpatizantes do PSD ou CDS, acham-se eles próprios socialistas ou sociais-democratas.

    Se para si é a mesma coisa chamarem-lhe fascista ou socialista, para mim seria um insulto chamarem-me fascista, mas não levo a mal que por engano me chamem socialista.
  3.  # 223

    Colocado por: j cardosoJá agora, se puder, indique-me uma ditadura de direita em que o Estado não tenha reforçado o seu papel.

    Salazar, Franco ou Pinochet eram de direita ou de esquerda? Sempre os consideraram de direita, para mim é uma discussão sem interesse. Foram mais exercícios de poder pessoal que outra coisa. Se há coisas que podem ser identificadas como de direita, como o conservadorismo nos costumes e na ordem social, e o respeito pela propriedade privada, outras são claramente de esquerda como a subjugação do indivíduo aos interesses do estado e a tutela deste sobre a economia.
  4.  # 224


    Ou seja, para o Luísvv apenas há uma esquerda monolítica e uniforme. Já direitas parece haver várias .... Um raciocínio algo simplista, para não dizer pior.


    Não me revejo nessa crítica. A minha frase foi clara, mas se quiser, substitua "a esquerda" por "as esquerdas".

    Das várias esquerdas com voz mediática (do PS ao PC, com passagem pelo BE) não há uma que se escuse de lançar o "neoliberal" da ordem, semanalmente, se não até diariamente..
  5.  # 225

    Colocado por: J.Fernandes
    Salazar, Franco ou Pinochet eram de direita ou de esquerda? Sempre os consideraram de direita, para mim é uma discussão sem interesse. Foram mais exercícios de poder pessoal que outra coisa. Se há coisas que podem ser identificadas como de direita, como o conservadorismo nos costumes e na ordem social, e o respeito pela propriedade privada, outras são claramente de esquerda como a subjugação do indivíduo aos interesses do estado e a tutela deste sobre a economia.


    É curioso observar como a prática é tão diferente das ideologias:

    A subjugação do indivíduo aos interesses do estado em governos ditos de esquerda ou de direita serão assim tão diferentes? A tutela do estado sobre a economia será assim tão diferente?

    Mesmo em relação ao conservadorismo nos costumes e ordem social, será assim tão diferente?

    Estou a falar evidentemente não da forma mas sim do grau de 'subjugação', de 'tutela' e de 'ordem social'.

    Diria que quem tem interesse no Poder (ou seja, em dizer aos outros como se devem comportar e, no processo, sentir-se superior) seja pela esquerda ou pela direita ou por cima (veja-se os casos das religiões) ou por baixo (a corrupção=crime), o que está por trás é sempre o mesmo: uma vontade de impor as suas ideias (fabulosas, claro está) aos outros. Por muito boas que sejam as intenções...

    Umas pistas: http://pt.slideshare.net/augustodefranco/hierarquia-a-matrix-realmente-existente
    Concordam com este comentário: two-rok
  6.  # 226

    Colocado por: z1979


    Nao temos nada de jeito(qualidade) sejam politicos ou FP .

    Os melhores nao valem mais que uma couve podre .


    Mas que dor lolol enfim, Portugal esta como esta devido a esta mentalidade pequeniiiiiiiiiina...
    Concordam com este comentário: branco.valter
  7.  # 227

    Colocado por: NeonQuando me refiro ás regras da economia e á politica de mercados é precisamente a isto.
    O two-rock não cobra o valor do equipamento à cabeça, não por uma questão de cortesia, mas sim concorrencial. Pois só não o faz porque sabe que iria condenar o seu negócio.


    Colocado por: NeonEm suma, o calote decorre de uma facilidade que o prestador de serviços faculta. Ao facultar essa facilidade, seja por necessidade concorrencial ou não, está sempre um risco associado. Risco esse que o fornecedor de serviços a meu ver não pode imputar ao estado (mesmo quando é este o pagador LOL).


    Neon, a isso se chama "Blaming the victim".

    As sociedades com uma economia mais forte são tipicamente as economias em que há confiança entre as partes intervenientes. Quanto mais confiança houver, mais fácil é fazer negócios. Quanto mais suspeição houver, mais energia é preciso gastar para se ter a certeza que não se sai prejudicado de um negócio.

    O estado, independentemente de isso ser feito de forma coerciva, é parte interveniente em todos os negócios dentro da sua jurisdição. E, o mesmo estado, reivindica para si o monopólio dos mais importantes mecanismos de resolução de conflitos nos negócios.

    Devia ser óbvio que, não havendo outra hipótese de uma parte se proteger de outra maneira, sempre que o estado não seja eficaz a defender a vítima, então pode-se perfeitamente atribuir a responsabilidade da falta de resolução ao mesmo.

    O que acontece quando a justiça não funciona (o tal mecanismo do estado), e quando ao mesmo tempo a vitima só pode recorrer a esta para resolver um problema como a cobrança de uma dívida, é que a vítima é duplamente penalizada e o prevaricador sente-se à vontade para fazer o que lhe bem apetecer.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 228

    Colocado por: jpvngnem eu estou a dizer para não votar. estou a dizer para não votarem em quem mentiu. Eu não tenho confiança em alguem que fez o que fez este Coelho.


    Está no seu direito. E ao mesmo tempo devemos saber interpretar o que diz a oposição, pois se uns são maus isso não significa que os outros sejam melhores.
  9.  # 229

    Colocado por: NeonQuando me refiro ás regras da economia e á politica de mercados é precisamente a isto.
    O two-rock não cobra o valor do equipamento à cabeça, não por uma questão de cortesia, mas sim concorrencial. Pois só não o faz porque sabe que iria condenar o seu negócio.
    precisamente porque os seus concorrentes baixam a fasquia e criam facilidades, o two-rok ou vai atrás ou fica para trás...igualzinho á politica de salários como paralelismo que já referi.
    -----> Existe muita oferta de mão de obra, logo há um fulano que se predispõe a fazer o trabalho pelo salário minimo, a tendencia será aproximar o salário daquela fasquia.

    Em termos de principio, as implicações de concorrência são análogas para assalariados e fornecedores de serviços

    Assim como existem trabalhadores cuja especialização não tem concorrência e fazem-se pagar e bem. Também existem actividades com concorrência diminuta ou onde existe um "modus operandi" já generalizado e universalmente aceite de pagamento adiantado.


    Estamos de acordo (apesar de estarmos a fugir ao tema dos calotes), quanto aos salários também estamos de acordo, na prática funciona assim, e penso que sempre assim irá ser.

    Colocado por: NeonEm suma, o calote decorre de uma facilidade que o prestador de serviços faculta. Ao facultar essa facilidade, seja por necessidade concorrencial ou não, está sempre um risco associado. Risco esse que o fornecedor de serviços a meu ver não pode imputar ao estado (mesmo quando é este o pagador LOL).


    Mas ninguém quer imputar nada ao estado. O estado é o único "gestor" de litígios, este mesmo estado só se reconhece a si próprio para resolver estes casos, como tal esperava-se (na minha opinião) que fosse eficaz e justo ao fazê-lo, o que muitas vezes não é. Eu não quero que o estado me pague os calotes, quero é que seja eficaz a resolver estes casos, e obviamente pago para "ele" me prestar esse serviço. Da mesma forma que os clientes esperam que eu seja profissional e competente no serviço que me pedem, eu esperaria o mesmo quando contrato serviços a outras entidades, neste caso aos tribunais, e pouco me interessa se pertencem ao estado ou não.

    Colocado por: NeonLanço ainda o ponto de vista do ouro lado da mesa, que por uma questão de coerência deveria ser assumido da mesma forma pelo fulano que procura obter o serviço.
    O individuo que compra o serviço, muitas vezes vai ao mais barato dos mais baratos.
    É obvio e por uma questão de lógica e senso comum, se um produto é excessivamente mais barato que a media dos produtos semelhantes, algo de errado se poderá passar com ele.
    Logo ao adquirir o produto, o comprador assume o risco. Se opta por assumir o risco em detrimento de um produto mais caro, também não deveria posteriormente imputar ao estado a culpa do "mau serviço" ou "mau produto".


    Mais uma vez, não se fala em imputar ao estado, mas sim exigir que os tribunais sejam justos e como se espera, resolvam os problemas dos seus "clientes", existem despesas de tribunais como sabe, e se as pessoas pagam é porque esperam uma resolução, obviamente uma resolução justa para quem está de boa fé e não o contrário, e isto aplica-se a compradores como a vendedores. O vendedor pode alegar o que quiser, mas se o produto não se adequa às necessidades e ele o vendeu como tal, então o vendedor não tem nenhuma razão.

    Colocado por: NeonConcluindo, compradores e fornecedores assumem riscos por uma razão. Se correu mal, não se pode dizer que tenha sido culpa do estado mas sim da vontade e predisposição expressa de assumir um risco :)


    Está a querer dizer que os tribunais não devem existir? Claro que há sempre um risco, mas daí aos tribunais fecharem os olhos a tanta injustiça (tribunais tem a ver com justiça, não devia ser injustiça). Fecham os olhos a divórcios de fachada, fecham os olhos a apropriação de bens de empresas próprias, fecham os olhos a tudo, acaba por fazer com que as pessoas tenham medo de trabalhar, quando deveria ser o contrário, pois se as pessoas se sentissem um pouco mais protegidas pela lei, talvez o panorama do país estivesse "um pouco" melhor.

    Colocado por: NeonSó para, vincar bem a minha posição....isto é uma analise pessoal de como eu vejo as coisas. como tal não invalida que acho criticável alguém predispor-se a acumular divida, ainda mais se for de forma dolosa. Tal como também não acho bem que o estado não seja célere na resolução de conflitos.
    Mas uma coisa é dizer que o estado é ineficaz, outra coisa é dizer que o problema das dividas decorre da sua ineficácia.


    Respeito a sua opinião, apesar de em parte discordar. Não os considero os culpados, obviamente, mas se fossem eficientes não existiam tantos habilidosos a aproveitarem-se dessa ineficácia. Como lhe disse mais para trás, é uma consequência indirecta.
  10.  # 230

    Danobrega agora baralhou-me todo, continuo sem perceber.


    Na actividade de hotelaria, quando efectuo uma reserva são capazes de me exigir uma parte do pagamento, existindo ainda uma política de devolução compartimentada que se relaciona com os prazos de antecipação da anulação do serviço pela minha parte.
    Isto é pratica corrente e é universalmente aceite.

    O escritório de advocacia, para o "aceitar" como cliente exige-lhe uma entrega inicial


    Por outro lado, em outros sectores de actividade, existe resistência por parte do consumidor em aceitar estas politicas!


    Desculpe mas a mim continua a parecer-me que tudo tem a ver com regras de mercado. Uns querem e podem e outros já nem por isso. Nada disto tem a ver com a intervenção do estado.


    Quanto ao facto da teoria do blaming the victim, Na minha opinião está a fazer um paralelismo exagerado.
    Volto a frisar bem isto, pois pareçe.me que a mensagem ainda não passou....PESSOALMENTE CONDENO VEEMENTE TODO AQUELE QUE SE PROPÕE A ACUMULAR DIVIDA, AINDA MAIS SE FOR DE FORMA DOLOSA.

    CONTUDO, TAL NÃO INVALIDA QUE SEJA DA OPINIÃO QUE ESTÁ NA MÃO DE UM PRESTADOR DE SERVIÇO DEIXAR QUE NÃO EXISTA DIVIDA OU QUE EXISTA DIVIDA, E MAIS AINDA DEIXAR QUE ELA SE ACUMULE CONSECUTIVAMENTE
    , que foram muitas situações de que tenho conhecimento.

    O Danobrega está a falar de coisas completamente distintas, diz e muito bem que o estado pode ser criticado pela falta de resolução de um problema...

    Colocado por: treker666sempre que o estado não seja eficaz a defender a vítima, então pode-se perfeitamente atribuir a responsabilidade da falta de resolução ao mesmo.


    eu concordo

    Mas não podemos concluir que o estado é o responsável pelo problema. Neste caso e falando em bom portugues, não me pareçe de bom tom as afirmações do Sr. Raposo lá na kroniketa dele, ao dizer que fulano tal deve dinheiro ao meu pai mas foi a justiça(o estado) que o levou à falência.
    Portanto, não foi a inadaptidão de gerir o negócio e de criar defesas, que levou a empresa para o buraco, mas sim a incapacidade do estado de o ajudar a resolver os problemas com os quais ele próprio pactuou.
    Volto a dizer e repito ( e isto trata-se de uma opinião pessoal) a capacidade de se originar uma divida e o tamanho até onde se a deixa desenvolver está só na mão de um dos lados. Vejo isto um bocadinho como o mercado de acções, aqueles individuos que estão dentro e começam a ver a cotada a cair...só que em vez de assumir uma perda ou um ganho mais pequeno, vão ficando ficando na esperança que ela inverta. Até o dia que a realidade é incontornavel e o prejuizo é avassalador e já não existe nada para recuperar....e ai pensam fonix devia ter saido quando estava a perder minimos.
    Chama-se "RISCO" não se chama ineficácia do estado
  11.  # 231

    Colocado por: two-rokMas ninguém quer imputar nada ao estado. O estado é o único "gestor" de litígios,




    Colocado por: two-rokMais uma vez, não se fala em imputar ao estado,


    Two-rok

    Relembro que toda esta troca de ideias decorre do teor da kroniketa do Sr Raposo, onde ele diz que foi a justiça que levou o pai á falência

    textualmente da kroniketa, com bold meu
    "a justiça que levou o meu pai à falência é a mesma justiça que é incapaz de julgar os Rendeiros, os Jardins Gonçalves, os Oliveiras e Costa."

    Acho desonesto, simplesmente isso.
  12.  # 232

    Deviam processar o fulano
  13.  # 233

    Colocado por: NeonTwo-rok

    Relembro que toda esta troca de ideias decorre do teor da kroniketa do Sr Raposo, onde ele diz que foi a justiça que levou o pai á falência

    textualmente da kroniketa, com bold meu
    "a justiça que levou o meu pai à falênciaé a mesma justiça que é incapaz de julgar os Rendeiros, os Jardins Gonçalves, os Oliveiras e Costa."

    Acho desonesto, simplesmente isso.


    Já não está cá quem falou, e apesar de apreciar a maioria dos textos do Henrique Raposo, não estava a falar do caso dele, mas sim do meu e de tantos outros que conheço pessoalmente. Com o desenrolar da conversa acabei por me esquecer onde a mesma começou :P

    O Henrique Raposo, sendo um comentador político que é, não devia cair na tentação de falar constantemente em casos de família. Isso é para nós que (quase) ninguém nos ouve :)

    Mas que a justiça é diferente consoante o "cliente", lá isso é, e foi por isso que coloquei o link.
  14.  # 234

    Colocado por: NeonQuanto ao facto da teoria do blaming the victim, Na minha opinião está a fazer um paralelismo exagerado.
    Volto a frisar bem isto, pois pareçe.me que a mensagem ainda não passou....PESSOALMENTE CONDENO VEEMENTE TODO AQUELE QUE SE PROPÕE A ACUMULAR DIVIDA, AINDA MAIS SE FOR DE FORMA DOLOSA.

    CONTUDO, TAL NÃO INVALIDA QUE SEJA DA OPINIÃO QUE ESTÁ NA MÃO DE UM PRESTADOR DE SERVIÇO DEIXAR QUE NÃO EXISTA DIVIDA OU QUE EXISTA DIVIDA,E MAIS AINDA DEIXAR QUE ELA SE ACUMULE CONSECUTIVAMENTE
    , que foram muitas situações de que tenho conhecimento.


    Está e não está. Como o Neon reconhece, e isso está relacionado com o que lhe disse, o mercado exige que se tente baixar o preço da prestação de serviços. Numa cadeia que presta serviços a um cliente final, das duas uma, ou todos os intervenientes tem capital próprio, e vão pagando ao fornecedor e aguentando até conseguirem receber do cliente, ou trabalham na base da confiança. Quando eu receber do cliente final, pago ao meu fornecedor.

    Na prática estamos a diminuir a prestação de serviços num valor equivalente ao rendimento de capital. Qualquer fornecedor intermédio que não tenha capital para não trabalhar a crédito para com o fornecedor pode perfeitamente pedir o capital emprestado a alguém, e cobrar o sobrecusto associado ao custo de financiamento ao cliente. O inverso também é verdade. Qualquer fornecedor de serviços que aplique capital próprio para não ficar a dever a um fornecedor tem um custo de perda de oportunidade de ter o capital a render.

    Portanto, na prática, é melhor para todos se se puder confiar e trabalhar a crédito de curto prazo entre fornecedores. Mas repare, apenas estamos a mudar a entidade que entra com o capital, mais nada.

    O problema não será, portanto, haver ou não dívida. A dívida existe sempre, quer seja de um fornecedor para outro, de um fornecedor para "o banco", ou do fornecedor para si próprio. O problema é, só e apenas, quando o contrato não é cumprido não existir nenhuma maneira eficiente de mitigar os dados do incumprimento.

    E a responsabilidade desse problema é do estado, e de mais ninguém. Muito pelo contrário do que alega, é proibida a sequer tentativa do tal mercado de arranjar uma maneira de resolver o problema de forma mais eficiente.
    Concordam com este comentário: two-rok
  15.  # 235

    Colocado por: two-rokO Henrique Raposo, sendo um comentador político que é, não devia cair na tentação de falar constantemente em casos de família. Isso é para nós que (quase) ninguém nos ouve :)


    O artigo do HR não é sobre o caso do pai dele. Basta ler o artigo com um pouco mais de atenção para entender isso. Ele usa o caso do pai para ilustrar o que pensa ser uma realidade mais generalizada da sociedade portuguesa.

    Existe uma justiça para ricos e uma justiça para os Sôr Raposo da pátria. Estas pessoas jogam pelas regras mas são punidas e, quando olham para o lado, vêem hooligans que continuam a jogar. Não brinco: isto coloca um tipo à beira de instintos pouco católicos.

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ha-uma-justica-para-os-jardins-goncalves-e-depois-ha-uma-justica-para-o-meu-pai=f861661#ixzz2xegLR08m
    Concordam com este comentário: two-rok
    • Neon
    • 1 abril 2014 editado

     # 236

    Colocado por: danobregaEstá e não está. Como o Neon reconhece, e isso está relacionado com o que lhe disse, o mercado exige que se tente baixar o preço da prestação de serviços. Numa cadeia que presta serviços a um cliente final, das duas uma, ou todos os intervenientes tem capital próprio, e vão pagando ao fornecedor e aguentando até conseguirem receber do cliente, ou trabalham na base da confiança. Quando eu receber do cliente final, pago ao meu fornecedor.


    Mas porque partir sempre do mesmo pressuposto?
    Ainda que a regra não possa ser generalizada a todas as actividades sem excepção, em muitas actividades o primeiro a chegar-se com o dinheiro pode ser o cliente final.
    Quer outro exemplo?
    Todas as minhas mobilias foram adquiridas por encomenda, em várias alturas do tempo. Em todas elas paguei uma parte adiantado e entendi perfeitamente a politica do fornecedor, sem contar do beneficio de não ser penalizado no preço.

    Por outro lado, colando-me á sua linha de raciocinio.
    Se o produtor tem de vender ao distribuidor
    Se o distribuidor tem de vender ao retalhista
    Se o retalhista tem de vender ao consumidor
    Porque razão só deve o produtor receber quando e se o consumidor adquirir o produto?
    ( e agora a piadinha de mau gosto..... e com comparticipação no desconto de 50% que o retalhista garantiu ao consumidor durante um fim de semana inteirinho LOL)

    Eu imagino que me vai dizer que o produtor está a pagar um preço de não ter capacidade, ou não querer ter essa capacidade, de distribuir e vender ao consumidor final.
    Mas pessoalmente continuo a achar que essa coisa da confiança, é apenas uma forma de doirar a pilula. Porque o Danobrega sabe melhor do que eu, que na realidade nua e crua, o que temos é a entidade que tem mais poder de controlo sobre o mercado a ditar as regras e a decidir a seu belo prazer (a mal ou a bem são as regras de mercado).
    Se porventura o poder fosse transferido para o produtor...serão muitos "ses" mas vamos lá.... se ele conseguisse ser excepcionalmente rentavel, se ele conseguisse ser competitivo relativamente ao exterior, se ele se conseguisse organizar de forma a discutir preços e condições com o retalhista de igual para igual. Não tenho duvidas e você também não as terá concerteza, que o retalhista pagaria melhores preços e provavelmente com parcial à cabeça sobre os produtos adquiridos para posterior venda a retalho.


    Colocado por: danobregaPortanto, na prática, é melhor para todos se se puder confiar e trabalhar a crédito de curto prazo entre fornecedores. Mas repare, apenas estamos a mudar a entidade que entra com o capital, mais nada.

    é fantastica a sua capacidade de argumentação. :)
    Quer dizer ao fim e ao cabo é melhor para todos irem-se acumulando dividas de curto prazo, sendo depois todos ressarcidos quando o produto for adquirido :)
    E se o produto no final não for adquirido?
    E se na cadeia de fornecedores o que vende ao consumidor final não for confiavel?
    Volto a frisar, isto é uma mera opinião pessoal, a mim parece-me mais razoavel e justo que quando possivel e justificavel, cada interveniente pague o que consome. Aquele que não tem capacidade de dar resposta é expurgado de forma natural da cadeia e dá a vez a um que consiga :)

    Colocado por: danobregaMuito pelo contrário do que alega, é proibida a sequer tentativa do tal mercado de arranjar uma maneira de resolver o problema de forma mais eficiente.


    Isso é falso, nas minhas intervenções já dei vários exemplos de actividades em que as coisas funcionam. Os fornecedores conseguem "convencer" o seu cliente a pagar total ou parcialmente um serviço.
  16.  # 237

    Colocado por: NeonE se na cadeia de fornecedores o que vende ao consumidor final não for confiavel?


    A falta de confiança é um enorme entrave a uma economia saudável, como se pode imaginar. Quanto menos confiar, menos negócios potenciais tem.

    Colocado por: NeonVolto a frisar, isto é uma mera opinião pessoal, a mim parece-me mais razoavel e justo que quando possivel e justificavel, cada interveniente pague o que consome.


    Neon, isso é irrelevante. O que interessa é que pode haver uma razão "normal", como a que eu tentei dar, para justificar que o negócio seja feito assim. O problema não é o negócio ser feito da maneira A, ou B. O acordo entre as partes pode ser qualquer coisa, seja ela a que for, desde que acordada de boa vontade.

    Agora, quando existe um negócio entre partes, tipicamente existe um mediador do negócio para resolver potenciais conflitos. E quando se confia na outra parte, a confiança não é cega. Por exemplo, eu vendo-lhe uma máquina para você instalar num cliente. Imaginemos que existe o risco do cliente desistir. Eu sei que você têm a máquina, e a pode devolver. O risco é calculado. Agora imaginemos que não devolve a máquina, nem a paga. Está a agir de má fé, e até tem capacidade de me pagar a dívida.

    Num sistema em que o mediador tiver poder para o obrigar a pagar o que deve, esse problema acontecerá menos vezes e tipicamente restringir-se-á às situações onde realmente aconteceu algo anormal, e que o levou à falência. Mas o que se discute aqui, e penso que era o que discutia o HR no artigo, não é que alguém tenha azar e deixe de conseguir pagar o que deve. O que se discute é que há gente que abusa do sistema, porque sabe que segundo a lei está impune, e que pode andar a aldrabar à vontade meio mundo. Abre uma empresa, faz asneira, mete o dinheiro ao bolso, declara falência, fecha empresa. Repete. Vai para tribunal, anda lá 15 anos, no fim é culpado mas a empresa não tem nada e azar. Quantas histórias destas se ouvem?

    Este tipo de situações são culpa do estado, não estou a ver como não sejam.
    Concordam com este comentário: two-rok
  17.  # 238

    Agora vou queimar pestanas no portal das finanças tenho o meu irs e de metade da familia para tratar. amanha volto ;)
  18.  # 239

    Colocado por: danobregaO problema é, só e apenas, quando o contrato não é cumprido não existir nenhuma maneira eficiente de mitigar os dados do incumprimento.

    E a responsabilidade desse problema é do estado, e de mais ninguém. Muito pelo contrário do que alega, é proibida a sequer tentativa do tal mercado de arranjar uma maneira de resolver o problema de forma mais eficiente.


    Colocado por: NeonIsso é falso, nas minhas intervenções já dei vários exemplos de actividades em que as coisas funcionam. Os fornecedores conseguem "convencer" o seu cliente a pagar total ou parcialmente um serviço.


    Neon, o danobrega estava a falar da justiça, não das "regras de mercado". Pelo menos foi o que interpretei.
  19.  # 240

    Colocado por: jpvngO caminho é votar no mentiroso do coelho.


    Ou ao Mário Soares que tanta "verdade" disse...

    EM AGOSTO DE 1983, O GOVERNO DO BLOCO CENTRAL,
    ASSINOU UM MEMORANDO DE ENTENDIMENTO COM O FUNDO
    MONETÁRIO INTERNACIONAL. OS IMPOSTOS SUBIRAM, OS
    PREÇOS DISPARARAM, A MOEDA DESVALORIZOU, O CRÉDITO
    ACABOU, O DESEMPREGO E OS SALÁRIOS EM ATRASO
    TORNARAM-SE NUMA CHAGA SOCIAL E HAVIA BOLSAS DE FOME
    POR TODO O PAÍS.

    O PRIMEIRO-MINISTRO ERA MÁRIO SOARES.

    “Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a
    única coisa a fazer é apertar o cinto”.
    DN, 27 de Maio de 1984

    “Não se fazem omeletas sem ovos. Evidentemente teremos de
    partir alguns”.
    DN, 01 de Maio de 1984

    “Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que
    estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço
    feito por este governo.”
    JN, 28 de Abril de 1984

    “Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos
    reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política
    que está a ser seguida é a necessária para Portugal”
    JN, 28 de Abril de 1984

    “Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos
    nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível”
    RTP, 1 de Junho de 1984

    "A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a
    aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós”
    RTP, 1 de Junho de 1984

    “Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus
    meios e recursos”.
    RTP, 1 de Junho de 1984

    “O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o
    abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”.
    RTP, 1 de Junho de 1984

    “[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das
    empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre
    jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve
    garantir o subsídio de desemprego”
    JN, 28 de Abril de 1984

    “O que sucede é que uma empresa quando entra em falência…
    deve pura e simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e
    colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa
    responsabilidade."
    JN, 28 de Abril de 1984

    “Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a
    política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o
    controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos
    ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais
    caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”.
    RTP, 1 de Junho de 1984

    “Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das
    Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos
    impostos”.
    1ª Página, 6 de Dezembro de 1983

    “Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho
    nem salários”.
    DN, 19 de Fevereiro de 1984

    “A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com
    menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende
    representar”
    RTP, 1 de Junho de 1984

    “A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à
    democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem
    completamente falsa.”
    Der Spiegel, 21 de Abril de 1984

    “Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma
    verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja
    punida na lei. Sê-lo-á”.
    RTP, 31 de Maio de 1984

    “A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser
    permitida a militares em serviço”
    La Republica, 28 de Abril de 1984

    “As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a
    cabeça deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça
    descoberta”.
    Correio da Manhã, 29 de Outubro de 1984

    “Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiroministro.
    Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo nas
    condições actuais”
    JN, 28 de Abril de 1984

    “Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão
    pública, devidamente corrigida”.
    RTP, 1 de Junho de 1984

    e esta para terminar em grande:
    “Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”.
    6 de Junho de 1984

    E o aldrabão é o aprendiz de feiticeiro :- ))
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