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    • eu
    • 9 dezembro 2014

     # 621

    Colocado por: BricoleiroO Salgado diz que "o Bes não faliu, foi forçado a desaparecer"

    Sim, pelos vistos a culpa foi do banco de portugal, do governo, do contabilista, do motorista e do cão.
    • tostex
    • 9 dezembro 2014 editado

     # 622

    Tecnicamente não faliu (não chegou a falir).
  1.  # 623

    Altas jogadas imunes ao cidadão comum.
  2.  # 624

    http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4288238

    Ex-presidente do BES foi um dos vários banqueiros a contribuir para a campanha do atual Presidente da República em 2011. Total de donativos a Cavaco ascendeu a quase um milhão e meio de euros.
  3.  # 625

    Sim e o pr já deu o recado lá de longe do estrangeiro ... Não me chateiem quando eu chegar aí que eu não falo das minhas coisas com o xô salgado!
  4.  # 626

    Colocado por: jpvnghttp://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4288238


    Deu ao Cavaco, ao Soares, ao Alegre, ao PS, ao PSD,....qual é a novidade, só descobriu isso agora?

    "25.560 euros, o donativo máximo permitido por lei"...e tudo legal!!!
  5.  # 627

    Sim só agora descobri...denoto uma certa irritação...tem algum problema com isso? é que se tem não lhe adianta muito.
    Eu não sabia e como eu pode haver mais gente.
    Nem disse que não era legal.
  6.  # 628

    O BES não faliu porque foi nacionalizado a tempo (não usem esta palavra que não dá votos e eles não gostam)*. O BES tinha as contas aldrabadas e o BCE mal descobriu que o banco nem sequer cumpria os rácios mínimos, suspendeu o estatuto de contraparte, impedindo que o banco fosse lá financiar-se.

    *
    Sucede que o Fundo de Resolução entrou em funcionamento apenas em 2012 e, desse modo, não está ainda dotado de recursos financeiros em montante suficiente para financiar a medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo, S.A.. Por essa razão, o Fundo, de acordo com a possibilidade conferida pela lei, teve de contrair um empréstimo junto do Estado Português. Prevê-se que este empréstimo tenha um prazo relativamente curto, uma vez que se procurará substituí-lo por empréstimos a obter junto de instituições de crédito.

    Em todo o caso, as verbas emprestadas pelo Estado Português serão posteriormente reembolsadas, acrescidas do montante resultante da aplicação de uma taxa de juro, à medida que o Fundo de Resolução for acumulando receitas.

    http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoEurosistema/Esclarecimentospublicos/Paginas/infobes.aspx


    Pois é, foi dinheiro público que foi lá metido. Lá pra 2030 o fundo já deve ter receitas para pagar o empréstimo.
  7.  # 629

    Colocado por: jpvngSim só agora descobri...denoto uma certa irritação...tem algum problema com isso?

    Ando irritado, mas não é consigo, ... é por saber disso já muito tempo, e continuar tudo na mesma.
  8.  # 630

    Nesse caso tem a minha compreensão.
  9.  # 631

    25.560 euros? Só isso? Somos uns nabos. Nos EUA é que é em grande. :-)
  10.  # 632

    Colocado por: danobrega25.560 euros? Só isso? Somos uns nabos. Nos EUA é que é em grande. :-)


    Nos EUA há um sistema que me agrada, é muito mais transparente. Há agências de lobby registadas, os financiamentos às campanhas são públicos e não é preciso fazer concursos públicos à parva em obras inúteis só para financiar os partidos. Até a comunicação social declara apoio à candidatura que entender. A relação custo/benefício é muito melhor para o contribuinte.
    • eu
    • 11 dezembro 2014

     # 633

    Sim, mas há um efeito perverso: é o poder económico que decide quem pode ser eleito.
  11.  # 634


    Sim, mas há um efeito perverso: é o poder económico que decide quem pode ser eleito.


    Mas parece ser mais ou menos unânime a ideia de que por cá os partidos são financiados por outros meios, ("não é preciso fazer concursos públicos à parva em obras inúteis só para financiar os partidos. ") o que aparentemente vai dar ao mesmo..
  12.  # 635

    ah, então por cá (Europa) isso não é assim que funciona??
  13.  # 636

    É óbvio que os partidos precisam de ter quem os financie e às suas campanhas. Muitos políticos não contentes com o que ganham, também se financiam por outros métodos. O poder político é, e será sempre, submisso ao poder económico.

    Atenção que o financiamento nem sempre é em dinheiro. Basta uma das estações de televisão fazer uma melhor cobertura dum candidato para lhe garantir uns bons milhares de votos.
    • eu
    • 11 dezembro 2014

     # 637

    Colocado por: luisvvMas parece ser mais ou menos unânime a ideia de que por cá os partidos são financiados por outros meios,("não é preciso fazer concursos públicos à parva em obras inúteis só para financiar os partidos. ")o que aparentemente vai dar ao mesmo..

    Por cá , que eu saiba, ainda existe financiamento público.

    Mas concordo que o poder económico tem uma influência enorme na política. E acho que é (infelizmente) inevitável...
  14.  # 638

    Ainda assim prefiro doadores às claras sem limite de valor, lobistas profissionais e jornais que declaram o seu apoio a este ou àquele, do que a pretensa imparcialidade dos meios de comunicação à portuguesa e o recurso sistemático à carteira do desgraçado do Jacinto Leite Capelo Rego, para financiar o CDS.
  15.  # 639

    Não me recordo quem disse mais ou menos isto: "a política consiste em canalizar os meios da sociedade para satisfazer os interesses dos grupos mais organizados". E isto é uma verdade universal, em democracia ou noutro sistema qualquer.

    A Alemanha é o que é porque os grupos mais organizados são as confederações industriais. Portugal é o que é porque os grupos mais organizados são os maçons e os sindicatos da FP.
  16.  # 640


    Por cá , que eu saiba, ainda existe financiamento público.
    Mas concordo que o poder económico tem uma influência enorme na política. E acho que é (infelizmente) inevitável...


    E no entanto, toda a gente dá como adquirido que os concursos públicos são viciados..
 
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