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  1.  # 481

    Antes de ir, como deixei aí uma forma muito "simplória" das minhas palavras sobre o significado da expressão "exploração do homem pelo homem", aqui fica algo mais completo, onde destaco: "A alienação se inicia quando o homem perde o poder sobre seus meios de trabalho, tendo então que vender a única coisa que lhe resta, que é sua força de trabalho"


    Os impactos da exploração do homem pelo homem, para Marx

    Segundo Marx, a exploração do homem pelo homem ocorre através da alienação dos meios de trabalho, da força de trabalho e do produto do trabalho, imposta por um dos homens sobre o outro, e se concretiza com o capitalismo.
    A alienação se inicia quando o homem perde o poder sobre seus meios de trabalho, tendo então que vender a única coisa que lhe resta, que é sua força de trabalho. Sendo assim, a alienação passa a ser da força de trabalho, também. Depois disso, como este homem esta trabalhando para alguém, ele deve produzir coisas que sejam úteis tanto ao empregador, tanto às outras pessoas; ele irá produzir, portanto, mercadorias, que não irão servir a ele, mas sim a terceiros. Dessa forma, ele fica alienado também dos produtos de seu trabalho.
    A alienação do trabalho, no geral, acaba por desencadear o desenvolvimento do modo de produção capitalista, na medida em que os trabalhadores trabalham somente para o seu empregador, ou seja, para o detentor dos meios de produção. Esse empregador é quem lucrará com o trabalho dos trabalhadores, através do emprego da mais-valia, que faz os homens trabalharem mais do que o necessário para pagar o seu próprio salário somente para dar lucro ao empregador.
    Além da mais-valia adquirida, o empregador ainda divide ao máximo o trabalho entre os trabalhadores, para que, dessa forma, ele maximize sua produção, e, em consequência, seu lucro proveniente da venda dessa produção. Com esse modo de produção altamente dividido, o trabalhador perde a noção do resultado final de seu trabalho, caracterizando um novo tipo de alienação, que é a alienação no que diz respeito a se perceber como produtor de seu próprio trabalho.
    A mais-valia pode ser, ainda, a absoluta, que é quando o trabalhador trabalha algumas horas “de graça” para o seu empregador, ou então a mais-valia relativa, que é quando ele trabalha um mesmo numero de horas, porém, devido ao desenvolvimento das máquinas, trabalha mais do que o necessário, já que as máquinas aumentam a produtividade, sem tomar conhecimento desse fato.
    Como consequência dessa forma de produção, baseada na exploração do trabalhador pelo empregador, a sociedade capitalista que se forma tende a separar cada vez mais os homens, sendo que o detentor dos meios de produção se tornará cada vez mais rico, e o trabalhador explorado será cada vez mais explorado, dando início a um ciclo vicioso. É fruto do capitalismo, então, a desigualdade econômica, e, junto com ela, a desigualdade cultural, na medida em que os explorados não tem tanto acesso ao conhecimento para que não possam refletir sobre sua real condição. O capitalismo ainda gera desemprego e instabilidade econômica e leva os trabalhadores algumas vezes a situações extremas, de penúria, para que o empregador consiga lucrar cada vez mais. Em ultima instância, ele é um sistema econômico que visa somente o lucro, sem se preocupar com as pessoas que serão prejudicadas no meio do percurso para que esse lucro seja obtido.
    O impacto mais profundo causado pelo capitalismo, porém, é a própria alienação social a qual os homens são submetidos, que os impede de se perceberem como produtores do trabalho, e os faz se enxergarem apenas como consumidores deste trabalho, concretizado na forma de mercadoria. A alienação chega a tal ponto que os homens não percebem nem mais a injustiça da qual são vítimas, não lutando por seus direitos e nem tentando se livrar desse ciclo vicioso imposto. Sendo assim, acabam se acomodando com a situação e permitem que o capitalismo continue a vigorar. Logo, o capitalismo modifica e aliena a sociedade a tal ponto que ela acaba por não mais questioná-lo.


    Tirado de um qualquer sitio:
    http://marxianas.blogspot.pt/2011/06/os-impactos-da-exploracao-do-homem-pelo.html

    Nota: Um produto era uma mercadoria que tinha um valor fixo, finito. O Capitalismo nasceu quando verificaram que existia uma mercadoria que podiam comprar e obter lucro crescente e não fixo, finito: O homem.
  2.  # 482

    E há professores que ficam enxofrados se não os lêm ... Faço a minha vénia ... mas li, ia lá perder uma oportunidade destas.
  3.  # 483

    Colocado por: cla_pereiraloverscout, você não é capitalista LOL eu sei que lhe estou a dar uma novidade...capitalista é aquele que detém o capital

    Adiante, quem é que lhe disse que num sistema comunista ou socialista, ganham todos o mesmo ?! Foram os mesmo que lhe disseram que os comunistas comem criancinhas ao pequeno almoço ? Ou aqueles que disseram que dão uma injecção atrás da orelha ?


    olhe nem sabia que os comunas comiam criancinhas.....mas sendo assim menos um ponto a favor!

    a mim ninguem me disse nada.... fiz-lhe a pergunta a si, a qual aguardo uma resposta!
  4.  # 484

    Colocado por: pedromdfGénios da economia a teclarem por aqui ... Ganda fórum ...



    UIIIII este forum é rico em Génios (ponto) seja do que for....
    Concordam com este comentário: jpvng
  5.  # 485

    Colocado por: loverscout


    UIIIII este forum é rico em Génios (ponto) seja do que for....
    imagine que não fosse ...
  6.  # 486


    Realmente quase toda a gente gostaria de ver o país cheio de desempregados


    Ser despedido não é sinónimo de ficar desempregado.

    Ora aí está mais um que desbobina punchline atrás de punchline, sem deixar o espectador respirar:

    A TAP, enquanto empresa pública, não se destina a «dar lucro», objectivo das empresas privadas para poderem distribuir dividendos aos seus accionistas remunerando o capital aí investido. A TAP destina-se a criar riqueza para o País. E cria: mais de 12 mil postos de trabalho directos no Grupo; perto de 20 mil indirectos;

    Uma contradição em termos: uma empresa que consome capital e não o remunera não "cria riqueza para o país". Os 12 mil postos de trabalho não são riqueza criada. Se por hipótese meramente académica despedirem 1000 funcionários e continuarem a produzir o mesmo, esses 1000 funcionários ficarão disponíveis para criar riqueza noutra empresa ou até noutra actividade.


    mais de 100 milhões de contribuições anuais para a Segurança Social e outro tanto para o IRS;

    Uau, a TAP paga salários e esses salários pagam impostos e descontos para a SS. Nacionalize-se, já.


    mais de doil mil milhões de euros de vendas ao estrangeiro sendo o maior exportador nacional; responsável directa por entre três e cinco por cento do PIB (1).

    3 a 5% do PIB?



    E faz tudo isto sem receber qualquer apoio público desde 1997, e com uma dívida que no essencial é relativa aos seus activos (o leasing dos aviões) e a uma negociata nunca devidamente explicada (a da compra da deficitária ex-Vem do Brasil, actual Manutenção Brasil).


    Ainda bem que a dívida é relativa à actividade da empresa e não a qualquer outra coisa. Mas isso é o que acontece com a generalidade das empresas que contraem dívida: fazem-no para investir.
    Mas o problema não é apenas a dívida em si, é o capital próprio negativo.
    Quanto à compra da VEM, é o resultado da famosa natureza "estratégica" da TAP e da lusofonia e do raio que os parta, que também serviu para o Estado obrigar a PT a comprar a **** de uma empresa brasileira ...
  7.  # 487

    Colocado por: cla_pereira"exploração do homem pelo homem" é o acto é lucrar à conta de outra pessoa, sem que contribua com nada.

    E esse é o caso das relações de trabalho nas empresas?! É que no caso dos trabalhadores, há um contrato com o patronato, em que aqueles contribuem com a mão de obra para a produção e os patrões retribuem com o salário.
    Se você não reparou, os tempos da revolução industrial já lá vão há muitas décadas.


    Colocado por: cla_pereiraFalso. Desde que desapareceu a URSS e países aliados que a desigualdade na distribuição da riqueza é mais acentuada. Sabe o que quer dizer Capitalismo ? Concentração de riqueza...é o oposto de repartição de rendimentos.

    Os países onde iria despertar o admirável homem novo e os amanhãs cantavam!!! Se você lesse mais alguma coisa que esse pasquim de terceira categoria chamado Avante, iria descobrir que tudo o que lá houve foram ditaduras atrozes, miséria e a infelicidade das populações, nem sequer se conseguiu a tal igualdade que você fala - as burguesias do partido tratavam-se bem, com tudo a que um bom capitalista tem direito. Se outra prova fosse necessária da total falência desse regimes, é recordarmo-nos de como as pessoas queriam a todo o custo sair de lá, a ponto de terem de construir um muro.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 488

    Voltando á vaca fria, isto é á TAP.
    Parece que a brasileira AZUL está interessada na compra, e no caso desta companhia o seu maior interesse é crescer para fora do Brasil daí as rotas que a TAP tem são a maior mais valia. E querem crescer, pelo que o argumento estupido que alguém iria comprar a TAP para a fechar não faz qualquer sentido. Quem comprar quer crescer e neste caso é uma empresa que tem vindo a crescer de uma forma sustentável no Brasil.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 489

    Quem comprar faz o que quiser. Até podem fechar a empresa e vender os aviões um a um. E não venham com a treta das contrapartidas e acordos, que os chineses da EDP ainda estão para fazer alguma coisa daquelas todas que 'acordaram'.
  10.  # 490

    Já fizeram....os preços da electricidade não pararam de aumentar desde então.
    • jpvng
    • 20 dezembro 2014 editado

     # 491

    Não tenham ilusões...ou o Estado garante contratualmente algumas contrapartidas, subvenções ou la o que são na venda da companhia, ou a TAP como a conhecemos vai ser destruída e desaparecer num piscar de olhos.
    Agora olhem para o que aconteceu com o que este Coelho fez com as outras privatizações...algumas delas ate a serem actualmente investigadas... e ponderem.
  11.  # 492

    Digam lá quais foram as empresas públicas que foram privatizadas nos últimos anos que fecharam depois.
    Na eletricidade além dos lucros da EDP (ter lucros é o normal de qualquer empresa que não vive á custa dos contribuintes) estamos a pagar politicas populistas de não aumentar preços na altura certa e empurrar as mesmas para o futuro. Exatamente da mesma forma que o Estado tem feito nos últimos 50 anos. E se fechassem a RTP tínhamos logo uma redução na fatura da luz.
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 493

    Pois ..mas primeiro digam-me la quais as empresas publicas que não criavam riqueza para o País e que foram privatizadas? e nem é preciso ir muito atras..basta as deste governo. Depois comparem-nas com as ditas que não criavam riqueza..
  13.  # 494

    Colocado por: J.Fernandes
    E esse é o caso das relações de trabalho nas empresas?! É que no caso dos trabalhadores, há um contrato com o patronato, em que aqueles contribuem com a mão de obra para a produção e os patrões retribuem com o salário.
    Se você não reparou, os tempos da revolução industrial já lá vão há muitas décadas.


    Leia novamente o texto que coloquei de Marx. Vê-se que nunca leu Marx e olhe que os economistas voltaram a lê-lo.
    A relação patrão < > empregado é significado de exploração. Patrão tem rendimentos graças ao trabalho do empregado. Homem que explora outro homem. B+A = BA. Desculpe, mas mais simples que isto é complicado.

    Qual revolução industrial qual carapuça, quer ver que hoje não há patrões, trabalhadores e salários, só na revolução industrial.

    Por que razão limitam-se a querer responder para "ficar por cima", em vez de tentar perceber ? Isto é uma questão de lógica.

    Alguém é capaz de depender um mundo como aquela pirâmide onde menos de 1% das pessoas ganham 44% do total do capital do mundo ? Só há um grupo de pessoas que defende isto, é aquele 1%, como é óbvio.
  14.  # 495

    Azul bem posicionada para ficar com a TAP

    Se o Governo tomasse a decisão hoje, a escolha recairia sobre a companhia aérea brasileira.

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/azul-bem-posicionada-para-ficar-com-a-tap=f903565#ixzz3MRu8sJah
  15.  # 496

    Colocado por: cla_pereirapor isso estarei sempre contra despedimentos e a favor do pleno emprego

    E quem é que deve criar os empregos (fábricas), o estado ou privados?
    • eu
    • 20 dezembro 2014

     # 497

    Colocado por: CarvaiNa eletricidade além dos lucros da EDP (ter lucros é o normal de qualquer empresa que não vive á custa dos contribuintes)

    Olhe que a EDP não é um bom exemplo de "não viver à custa do contribuinte".

    Não está a par das negociatas das renováveis, da co-geração e das rendas garantidas de produção de energia?
    Concordam com este comentário: jpvng
    • eu
    • 20 dezembro 2014

     # 498

    Colocado por: PicaretaE quem é que deve criar os empregos (fábricas), o estado ou privados?

    Obviamente, os privados.
  16.  # 499

    Colocado por: CarvaiNa eletricidade além dos lucros da EDP (ter lucros é o normal de qualquer empresa que não vive á custa dos contribuintes)


    Não? Então os lucros vêm de onde?

    Colocado por: Carvaiestamos a pagar politicas populistas de não aumentar preços na altura certa e empurrar as mesmas para o futuro.


    Não precisamos todos de electricidade? Energia barata e acessível é a pedra basilar de qualquer economia desenvolvida.

    Queria ver se os patrões iam achar graça se tivessem pago o dobro de luz durante estes anos todos.
  17.  # 500

    Colocado por: euObviamente, os privados.

    Não me parece, porque aí teríamos a "exploração do homem pelo homem".
    Concordam com este comentário: cla_pereira
 
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