Colocado por: cla_pereira
Ou seja, você quer dinheiro, MAS atenção...que os SEUS empregados tenham uma boa qualidade de vida...a trabalhar para si, claro ! Já pensou que essa forma de pensar é apenas uma forma mais suave de escravidão ? Não se ofenda...o que era a escravidão ? Trabalhar em troca de comida...para o senhor feudal ter tudo à conta do trabalho do escravo. O que é hoje ? Trabalho em troca de salário. Salário para quê ? Entre outras coisas...para comprar comida. Esta relação não foi quebrada, porque sem trabalho, não tem comida.
O que você está a falar é de NÍVEIS de exploração, não deixa de ser exploração.
Colocado por: cla_pereirase não obteria dividendos, para que queria ser dono ?
luisvv, comprovou-se, é patrão, como seria de esperar, claro. Defende o seu património e o modo como o obtém, compreensível.
Quando lhe perguntei "E agora diga-me por último, ganham por igual ?", responde-me que sim, você não diz a verdade deliberadamente. Ganha à conta dos seus trabalhadores e diz que eles ganham tanto quanto você !
É o mesmo que dizer que o Soares dos Santos ganha tanto quanto um empregado seu arrumador de prateleiras ! Escusa de vir com conversas de que tem de investir e arriscar(ui que risco, no casino também arrisca), o resultado é que OBTÉM lucro à conta dos seus trabalhadores, o resto é conversa para adormecer.
Ah, o seu comentário dos combustíveis...após uma gráfico que resultou de uma ANÁLISE dos dados, é mais do mesmo: Ah e tal, o cambio da moeda e a seca e a chuva...claro claro, em vez de descer 37%, desceu 10% porque deveu-se a esses factores. Curioso que esses factores estão sempre do mesmo lado. Eu desmonto-lhe os argumentos um a um, mas vem sempre com mais areia...
não vou à procura do cambio porque sei que depois viria outra desculpa sua.
Colocado por: PeSilva
Mas não é isso o mais importante.
Ao contrário do que é dito, ao contrário do que foi "prometido", o estado cada vez tem maior peso na economia, o estado cada vez mais se imiscui na vida privada das pessoas/empresas, o estado cada vez mais aumenta a burocracia para as pessoas/empresas, o estado cada vez gasta mais e o estado cada vez exige mais às pessoas/empresas.
A compreensão da importância relativa do peso dos combustíveis rodoviários na procura agregada de derivados do petróleo permite perceber que a procura de petróleo não depende exclusivamente da procura de gasolina iO95 e gasóleo rodoviário, mas da procura de um número muito superior de produtos, com as mais diversas utilizações. 245. Assim, o preço do petróleo pode variar em resultado de um aumento da
procura de outros produtos refinados, que não a gasolina IO95 e o gasóleo rodoviário. Por isso, no curto prazo, os preços do petróleo podem variar com amplitudes e/ou direcções distintas dos preços dos produtos derivados, embora no longo prazo se verifique uma correlação forte entre ambos. 246. Por exemplo, a volatilidade dos PVP dos combustíveis rodoviários em Portugal, nos anos de 2007 e 2008, foi explicada, não apenas pelas variações do preço do petróleo, mas, também, pelas variações dos preços de referência internacionais dos produtos refinados (conforme resulta do Gráfico 7 e Gráfico 8 - componentes preços das matérias primas e actividade de refinação) e pelas variações da taxa de câmbio dólar/euro. 247. Outra componente, normalmente menos volátil, mas com maior peso relativo na formação dos PVP é a carga fiscal (ISP e IVA). A importância desta componente resulta não apenas do seu peso relativo, mas também da distorção que introduz no preço relativo da gasolina e do gasóleo depois de imposto. 248. Assim, nos anos de 2007 e 2008, apesar do PMAI da gasolina IO95 ter sido inferior ao do gasóleo, o PVP da gasolina IO95 foi superior ao do gasóleo devido ao facto de o ISP sobre a gasolina ser ignificativamente superior ao do gasóleo rodoviário (58,3 cêntimos/litro versus36,4 cêntimos/litro). 249. Sendo o preço do petróleo e os preços de referênciados produtos refinados à saída das refinarias definidos de acordo com cotações internacionais, e a carga fiscal nacional definida pela administração fiscal, estas três componentes são exógenas aos operadores a actuar em Portugal. 250. Neste contexto, as áreas de preocupação do ponto devista concorrencial, a nível de cada país, circunscrevem-se a duas componentes da cadeia de valor: por um lado, a armazenagem e transporte pós-refinação e, por outro, a actividade retalhista – cujo peso relativo agregado na cadeia de valor, no caso português, se situa entre 9% e 11% do valor total ou entre 20% e 23% do valor antes de imposto, com dados de 2008
(tomando os dados apresentados na Tabela 2 e Tabela 4 resulta que, em 2008, o peso conjunto do custo de armazenagem e transporte e do custo da actividade retalhista foi de 9,2% do PMVP da gasolina IO95 e de 10,6% do PMVP do gasóleo rodoviário. Em termos de PMAI, i.e., PMVP subtraído das componentes ISP e IVA, e para o mesmo ano de 2008, esse peso conjunto foi de 22,5% no caso da gasolina IO95 e de 19,6% no caso do gasóleorodoviário
Apesar de cada uma das empresas refinadoras não parecer ter capacidade
de, por si só, impor ou condicionar de forma relevante o preço de mercado
do petróleo, não significa isso que todas as empresas refinadoras paguem,
num mesmo momento, o mesmo preço pelo petróleo que adquirem.
256. Na realidade o abastecimento de petróleo pelas várias refinarias depende de
vários factores, entre os quais:
- Localização geográfica da refinaria (isto é, dos custos de transporte entre o
local de produção do petróleo e o local de refinação);
- Qualidade do petróleo adquirido em relação às especificações de produção a
que estão obrigadas;
- Factores de índole política.
Relatório Final sobre os Sectores dos Combustíveis Líquidos e do Gás Engarrafado em Portugal
___________________________________________________________________________________
84
257. Relativamente à localização geográfica, em geral, opetróleo é exportado do
país produtor para o país consumidor que proporciona um maior valor
acrescentado para o produtor (vulgarmente designado por “netback”).
Assim, tudo o resto constante, o petróleo desloca-se, em primeiro lugar,
para o país de consumo mais próximo (isto é, com custos de transporte mais
baixos) e, só em seguida, para o segundo país de consumo mais próximo, e
assim sussessivamente.
Contudo, na prática, nem sempre os fluxos do petróleo seguem a regra de
abastecimento do mercado mais próximo.
261. As necessidades ao nível da qualidade do crude (que podem ser
determinadas pela configuração do processo de refinação das refinarias dos
compradores, pelo mixda procura no país consumidor e pelas especificações
de qualidade dos produtos), os relacionamentos políticos entre países e a
necessidade de garantir a segurança de abastecimento podem alterar os
rankings dos fornecedores de petróleo.
262. As características técnicas de cada refinaria fazem com que determinadas
ramas de crude sejam mais procuradas por algumas refinarias, ou porque
representam melhores níveis de aproveitamento nessas refinarias, ou
porque permitem a produção de derivados com maior valor acrescentado.
263. As diferenças nas especificações de qualidade dos produtos fazem com que
os diferentes tipos de petróleo tenham um valor diferente para as refinarias
(assim, enquanto os combustíveis rodoviários com baixo teor de enxofre são
mais valiosos nos EUA e Europa, onde os níveis de exigência ambientais são
superiores, em África e na Ásia, crude mais pesados, e de menor valor,
podem ser suficientes para satisfazer níveis de exigência ambiental 10 a 20
vezes inferiores em termos de níveis (ppm) de enxofre
ssim, não existe uma única qualidade de petróleo mas uma diversidade de
petróleos com diferentes níveis de qualidade (designadamente, diferentes
densidades) e diferentes preços.
269. As duas especificações de petróleo utilizadas a nível internacional como
referência de preço são vulgarmente designadas por Brent (Crude) e
Western Texas Intermediate (WTI), também conhecido por Light Sweet
Crude.
270. Não significa isto, porém, que todas as empresas com actividade de
refinação comprem o petróleo ao preço do Brent, na medida em que existem
petróleos com diferentes qualidades, que têm, por isso, preços distintos num
mesmo momento de tempo.
271. Significa antes que o preço do Brent ou WTI serve como referência para
indexação desses preços de compra existindo “spreads” (positivos e/ou
Relatório Final sobre os Sectores dos Combustíveis Líquidos e do Gás Engarrafado em Portugal
___________________________________________________________________________________
87
negativos) que corrigem esses preços pela qualidade do petróleo adquirido,
localização do comprador/vendedor, entre outros factores.
No agregado, desde 01 de Janeiro de 2008 e até 31 de Dezembro de 2008,
os preços dos futuros do Brenta 1 mês cotados em USD diminuíram 51,4%.
348. Quando traduzida em EUR/barril esta redução foi de 48,6%, ou seja, menos
acentuada, em resultado da apreciação do valor do dólar face ao euro
(+5,8%).
A combinação das características técnicas do aparelho de refinação nacional
com a localização geográfica privilegiada de Portugal permitiu às refinarias
nacionais, por um lado, importar crudes mais pesados (com uma gravidade
API
55
de 35,71º em 2007, por comparação com uma gravidade API do Brent
de 38,9º), e, por outro lado, beneficiar de custos de transporte mais
reduzidos (atentas as rotas marítimas de petróleo e a proximidade
geográfica em relação a dois importantes pólos de produção de petróleo -
Costa ocidental de África e África do Norte) relativamente a outros países do
noroeste europeu, o que se reflectiu, em 2007, em preços médios de
54
Último ano para o qual foi possível recolher dados.
55
Gravidade API – É uma medida relativa da densidade de determinado petróleo líquido relativamente
à àgua adoptada pelo American Petroleum Institute (API). Quanto menor a gravidade API maior é a
densidade relativa.
Relatório Final sobre os Sectores dos Combustíveis Líquidos e do Gás Engarrafado em Portugal
___________________________________________________________________________________
108
aquisição do petróleo nas refinarias nacionais 4% inferiores ao preço de
referência (Brent)
Em princípio, e na ausência de quaisquer barreiras à importação, cada comprador, em cada momento, pode decidir adquirir junto de uma refinaria nacional ou importar de uma refinaria localizada fora de território nacional os combustíveis rodoviários de que necessita. 442. Nestas condições, os combustíveis rodoviários são um bem transaccionável e os seus preços ex-refinaria dependem não directamente do preço do crude e dos custos de refinação das refinarias nacionais, mas antes dos preços a que o comprador pode adquirir esse produto noutras refinarias, acrescido dos custos de transporte e outros spreads relevantes para o local onde pretendia realizar a armazenagem em Portugal. 443. O preço assim determinado é o que vulgarmente se designa de Preço de Paridade de Importação (PPI) e corresponde ao preço (FOB) vigente nos mercados internacionais do combustível rodoviário em apreço acrescido dos custos de transporte, seguros, desembarque e quebras. 444. Essencialmente, o PPI seria o custo incorrido se o mesmo produto fosse comprado no estrangeiro, sendo depois transportado para Portugal e entregue nos depósitos de importação nacionais. Por outras palavras, o PPI representa o nível máximo que o preço ex-refinaria pode alcançar na ausência de condicionalismos à importação.
Conforme anteriormente referido na secção 6.3.1, tendencialmente, e não
existindo quaisquer barreiras às importações, é expectável que os preços exrefinaria/cargo dos combustíveis rodoviários em Portugal sejam semelhantes
aos que resultam da fórmula do PPI.
523. Os contratos para vendas/compras ex-refinaria à saída das refinarias nacionais indiciam uma tendência para a utilização de preços próximos do PPI, conforme resulta do facto de: - Os preços ex-refinaria da gasolina IO95, gasolina IO98 e gasóleo rodoviário em Portugal estarem indexados às cotações publicadas pela Platts para o mercado NWE; - A indexação ser feita, não às cotações FOB do mercado NWE, mas às cotações CIF para esses mercados. Sobre esses preços é aplicado um “spread”, o que indicia a utilização do diferencial entre as cotações CIF e FOB do NWE ajustado pelos “spreads” para estimação dos custos com o transporte marítimo entre a região NWE e os portos junto aos quais se localizam as refinarias nacionais.
524. Ainda assim, não existe um preço único ex-refinaria, reflectindo os contratos entre os diversos operadores e as refinarias nacionais diferenças ao nível dos spreads. Apesar desta tendência de aproximação dos preços ex-refinaria aos PPI, a AdC analisou até que ponto nos anos de 2007 e 2008, esses preços reflectiram os PPI em Sines e em Leça da Palmeira. 526. No que respeita à gasolina IO95, verifica-se que nos anos de 2007 e 2008 os preços ex-refinaria praticados em Portugal foram semelhantes ao PPI. 527. Em relação aos preços praticados em Sines a diferença foi negligenciável, inferior a uma décima de cêntimo por litro. 528. Já em relação aos preços praticados pela refinaria de Leça da Palmeira verifica-se que, em média, durante os anos de 2007 e 2008, os preços exrefinaria estiveram abaixo do PPI 0,3 cêntimos por litro em 2007 e 0,1 cêntimos por litro em 2008.
Colocado por: loverscoutse isso fosse publicado no Avante, ele era capaz de ler e assumir como verdade absoluta! mas nao é.... logo isso é texto de algum patraose quer que o diga o que este documento ou parte dele faz é esconder as contas reais e mostrar todos os calculos possiveis para se compreender os valores absurdos praticados ... como por exemplo sabemos que só 30% do petroleo vem do nosso país vizinho ... somos ricos , sabemos que podemos ir buscar petroleo mais caro ... tambem sabemos que não há medidas para impedir qualquer refinaria de ir comprar lamas aonde quiser mas os valores praticados ao consumidor final é o mesmo ... ou melhor menos uma decima por lt ... enfim é um bom documento sempre á medida Portuguesa ...
Colocado por: cla_pereiraO que você está a falar é de NÍVEIS de exploração, não deixa de ser exploração.
Colocado por: luisvv
Por exemplo, a volatilidade dos PVP dos combustíveis rodoviários em Portugal, nos anos de 2007 e 2008, foi explicada, não apenas pelas variações do preço do petróleo, mas, também, pelas variações dos preços de referência internacionais dos produtos refinados (conforme resulta do Gráfico 7 e Gráfico 8 - componentes preços das matérias primas e actividade de refinação) e pelas variações da taxa de câmbio dólar/euro
Colocado por: BricoleiroHá quem prefira viver à custa de subsídios dos escravos que trabalham e ficar em casa à boa vida, é um ideal de comunismo arrebatador!
Esta frase diz tudo. A variação do preço do petróleo foi de 37% como já tínhamos visto.
A variação do preço da refinação é quase irrisória, aliás, em 2008 até foi inferior a 2007 e estamos a falar em valores inferiores a 5 centimos, como mostra o gráfico 7 e 8. Em relação ao armazenamento e transporte, a variação, se for 2 cêntimos, é muito, também com base nesses 2 gráficos.
Logo, em vez da gasolina ter ficado no 0,87€, ficou nos 1,24€ ! Mesmo que a refinação tenha agravado 7 ou 8 cêntimos(!!!) e o transporte outros 7 ou 8 cêntimos(!!!!), o preço ficaria nos 1,05€ e não 1,24€ !
É que convenhamos...não estamos a falar de 2 ou 3 cêntimos, estamos a falar de quase 40 cêntimos ! É muita trafulhice para tentar tapar.
Olhando ainda para o cambio dólar, euro, no ano de 2007 o valor médio da conversão foi de cerca de $1 => 0,70€. Para o ano de 2008, foi de cerca de $1 => 0,72€. Ou seja, pode juntar estes 2 cêntimos às contas exorbitantes que fiz para o ajudar de 1,05 e obtém 1,07 que continua a milhas de 1,24.
De qualquer forma, gabo-lhe ter colocado aqui dados...que só vem dar razão à não justificação dos preços terem estado tão altos.
Durante os anos de 2007 e 2008 os PMAI em Portugal seguiram a tendência de evolução dos preços ex-refinaria e dos preços grossistas do gasóleo e da gasolina IO95.
Uma vez analisada a evolução dos PMAI de ambos os combustíveis, importa verificar de que forma estes preços reflectiram a evolução dos preços nos mercados a montante, designadamente os preços ex-refinaria analisados na secção 6.4.
1290. Em particular importa verificar a evolução do diferencial entre os PMAI em Portugal e os preços ex-refinaria. Na medida em que este diferencial permaneça estável, pode concluir-se que os PMAI nacionais acompanham com grande proximidade dos preços ex-refinaria.
1291. De forma a simplificar a análise foram comparados os preços ex-refinaria em Sines com os PMAI nacionais. A comparação com os preços ex-refinaria em Leça da Palmeira não alteraria as conclusões. 1292. Da análise realizada resulta que, durante o ano de 2007, os diferenciais
entre os PMAI e os preços ex-refinaria de ambos os combustíveis permaneceram relativamente constantes, em torno dos12 cêntimos por litro
(conforme resulta do gráfico abaixo apresentado). 1293. Durante o ano de 2008 verificou-se um aumento da volatilidade 156 e do valor absoluto do diferencial. 1294. Um aumento da volatilidade desse diferencial pode estar relacionado com o aumento da volatilidade, seja dos preços ex-refinaria, seja dos PMAI ou de ambos, e dada a existência de um desfasamento temporal no ajustamento do segundo ao primeiro.
1295. Uma análise mais detalhada deste fenómeno das assimetrias de ajustamento encontra-se desenvolvida no capítulo 12.
1296. O facto de o diferencial entre o PMAI dos combustíveis rodoviários e o preço ex-refinaria ter aumentado em 2008 para ambos os combustíveis, em particular no último semestre de 2008, caracterizado pela descida muito rápida dos preços ex-refinaria de ambos os combustíveis, reflecte o facto de as empresas a actuar no mercado retalhista em Portugal terem reflectido nos preços as reduções de que beneficiaram nos preços de compra dos combustíveis com desfasamentos, cuja análise mais detalhada se encontra desenvolvida no capítulo 12.
Em termos médios anuais, em 2008, o diferencial entre o PMAI e o preço exrefinaria na gasolina IO95 aumentou 0,8 cêntimos por litro (conforme apresentado na tabela abaixo). 1298. No que respeita ao gasóleo rodoviário, o aumento do diferencial entre o PMAI e o preço ex-refinaria foi superior, cifrando-se nos 1,5 cêntimos por litro. 1299. Será importante observar, aquando da disponibilidade dos dados referentes ao ano de 2009, se este diferencial foi de naturezaconjuntural, resultante da intensidade e rapidez da descida de preços no segundo semestre de 2008 ou se adquiriu uma natureza estrutural.
Tabela 55 – Diferencial do PMAI nacional e o preço ex-refinaria em Sines,
nos anos de 2007 e 2008, em cêntimos por litro
Gasolina
IO95
Gasóleo
rodoviário
1T2007 11,9 11,9
2T2007 11,9 11,9
3T2007 12,3 11,7
4T2007 12,2 12,1
Média 2007 12,1 11,9
1T2008 12,9 12,9
2T2008 11,7 12,1
3T2008 13,0 13,5
4T2008 14,0 15,0
Média 2008 12,9 13,4
Variação 2007-2008 (em cêntimos/litro) 0,8 1,5
Variação 2007-2008 (em %) 6,9% 12,5%
1343. Da análise agora realizada pela AdC, resulta que durante o ano de 2007 as margens brutas na actividade retalhista foram de 9,9 cêntimos por litro para a gasolina IO95 e de 9,4 cêntimos por litro para o gasóleo rodoviário (conforme análise detalhada no gráfico abaixo apresentado).1344. Em 2008 verificou-se um aumento da margem bruta na venda a retalho de combustíveis rodoviários, em particular do gasóleo rodoviário. 1345. Assim, durante o ano de 2008 as margens brutas na actividade retalhista foram de 10,8 cêntimos por litro para a gasolina IO95 (+9,8%) e de 11,2 cêntimos por litro para o gasóleo rodoviário (+20%).
158 Das análises anteriores realizadas pela AdC, e apesar da grande volatilidade destes custos medidos numa base unitária (em euros/litro) atentas as diferenças de localização dos postos, os negócios que agregam, e as condições de concorrência na áreaem que se inserem, que podem influenciar de forma significativa a sua expressão, numa estimativa 40% desta margem em média destinar-se-à ao pagamento dos custos acima referidos, representando os restantes 60% a margem líquida. 1346. A margem bruta aumentou durante o quarto trimestre de 2008 para ambos
os combustíveis. 1347. De facto, enquanto no terceiro trimestre de 2008 a margem bruta da gasolina IO95 era de 10,4 cêntimos por litro e a do gasóleo de 10,9 cêntimos por litro, durante o quarto trimestre de 2008 essas margens aumentaram para 12 e 14,8 cêntimos por litro, respectivamente. 1348. O quarto trimestre do ano foi um período em que os preços ex-refinaria e os preços grossistas apresentaram uma tendência de descida continuada e abrupta, que se acabou por reflectir na margem bruta retalhista nesse trimestre
Gráfico 94 – Evolução da margem bruta da actividade retalhista dos
combustíveis rodoviários (gasolina IO95 e gasóleo rodoviário) nos anos de
2007 e 2008 (em €/litro)
0,103
0,101
0,112
0,120
0,104
0,098
0,106
0,095
0,096
0,108
0,099
0,094
0,148
0,109
0,099
0,105
0,096 0,092
0,093
0,094
1T2007
2T2007
3T2007
4T2007
1T2008
2T2008
3T2008
4T2008
Média
2007
Média
2008
Gasolina IO95 Gasóleo 50ppm
2007 2008
Fonte: Análise da AdC com base em dados das empresas Galp; Repsol; BP; Cepsa/Total, Esso.
Colocado por: luisvv
Já vi que não leu e/ou não percebeu. Vamos lá, de novo:
por um lado, aarmazenagem e transporte pós-refinação e, por outro, a actividade retalhista –cujo peso relativo agregado na cadeia de valor, no caso português, se situa entre 9% e 11% do valor total ou entre 20% e 23% do valor antes de imposto, com dados de 2008
Eu li. Confesso que não estou totalmente esclarecido, o luisvv está ? Então explique-nos como é que 20% a 23% são referentes a essas rubricas se nos gráficos, tudo junto não passa de...10% ?
EDIT: Não responda ainda, tou a ver esses dados.
EDIT2: Como disse no comentário anterior, esses dados comparam os anos de 2007 e 2008 onde houve uma subida do preço do crude e dos preços dessas rubricas que aí coloca, desde transporte, refinação, etc. Os dados que eu aqui coloquei são referentes aos anos de 2008 e 2009, quando a tendência foi inversa, ou seja, o preço do crude desceu 37%. Nesse relatório está a análise dos dados entre 2008 e 2009 ? O preço das rubricas em 2009 foram tão elevadas como em 2008 ? Não deveriam ser proporcionais ?
O ano de 2009 foi caracterizado por uma menor volatilidade nos preços do transporte marítimo
de petróleo.Já o ano de 2010 começou com uma grande volatilidade nos preços internacionais do transporte de petróleo.
Em 2010 tem-se verificado uma tendência continuada de aumento do preço do transporte de petróleo, com ciclos conjunturais de subidas mais
acentuadas registas nos meses de Janeiro, Março e Maio. Só no mês de Junho se registou alguma contracção dos preços internacionais de transporte de petróleo. O aumento do preço do transporte marítimo de petróleo, sentido particularmente no início de Maio vem no seguimento do aumento da procura de qualidades de petróleo com o pricing associado ao do Brent. Assim, os preços registados a 30 de Junho de 2010 estavam 29,5% acima dos registados doze meses antes.
As vendas ex-refinaria são vendas em quantidades elevadas de gasolina e gasóleo rodoviário directamente pelas refinarias, à saída das suas instalações, ou entregues em meios de transporte primário (i.e., geralmente oleoduto, navio, ou comboio) para os terminais dos clientes (pontos de armazenagem). Os preços praticados nas vendas ex-refinaria para entregas no Noroeste Europeu – NWE –(Amesterdão, Roterdão e Antuérpia – ARA – principal centro de refinação a nível Europeu) são publicados, designadamente, pela agência informativa Platts e são utilizados em Portugal para indexação dos preços de venda dos combustíveis rodoviários à saída das refinarias nacionais de Sines e Leça da Palmeira.Em 2009, os preços médios anuais ex-refinaria da gasolina IO95 e do gasóleo rodoviário no Noroeste Europeu foram de €0,311/litro e €0,320/litro, respectivamente. Estes preços representam uma redução de 27% e 39% relativamente aos preços médios registados em 2008.
Durante o segundo trimestre de 2010 verificou-se uma relativa estabilidade dos preços ex-refinaria da gasolina IO95 e do gasóleo rodoviário no Noroeste Europeu. No final desse trimestre, a gasolina e o gasóleo rodoviário, à saída das refinarias do Noroeste Europeu, cotavam nos €0,428/litro e €0,443/litro, respectivamente. Estes valores comparam com os €0,436/litro para a gasolina e os €0,439/litro para o gasóleo registados no final do primeiro trimestre de 2010. Em particular e no que se refere ao segundo trimestre de 2010, de 1 de
Abril a 30 de Junho de 2010 o preço da gasolina IO95 nos mercados internacionais diminuiu 4,9%, enquanto o do gasóleo decresceu
0,7%. Por comparação, e em igual período, verificou-se um acréscimo de 0,9% do preço spot do Brent . Em termos de preços médios
trimestrais à saída das refinarias de referência para a Europa (cotações FOB NWE), no segundo trimestre de 2010 verificou-se um
aumento de 10,0% (para os €0,436/litro) no preço internacional da gasolina IO95 face ao primeiro trimestre. Quando comparado o preço médio internacional da gasolina IO95 do segundo trimestrede 2010 com o do período homólogo de 2009 (€0,323/litro) verifica-se um aumento de 34,9%.
No que se refere ao gasóleo, o preço médio trimestral à saída das refinarias que usam como referência as cotações FOB NWE, registou um aumento de 15,6% (para os €0,452/litro) face ao primeiro trimestre. Quando comparado o preço médio internacional do gasóleo do segundo trimestrede 2010 com o do período homólogo de 2009 (€0,311/litro) verifica-se um aumento de 45,2%.
Os preços ex-refinaria praticados em Portugal numa dada semana são determinados em contratos entre as petrolíferas que os indexam aos preços internacionais da semana anterior divulgados pela Platts para o Noroeste Europeu.Sobre os preços deste modo calculados são aplicados “spreads” que reflectem factores como a localização da refinaria, condicionamentos dos terminais marítimos e da armazenagem de importação, e as vantagens competitivas de cada comprador/vendedor. Desde o início de 2008, os preços ex-refinaria em Portugal são modificados uma única vez por semana. Ora, assim sendo, na ausência de alterações aos spreads, o motivo pelo qual as variações dos preços ex-refinaria em Portugal possam não ser idênticas às variações dos preços de referência no
Noroeste Europeu devem-se:
- Por um lado, à fórmula usada em Portugal, que implica um desfasamento temporal no ajustamento (em média de cerca de 1 semana); e
- Por outro lado, uma vez que se considera a média de cinco dias e não o preço spot do próprio dia ou do dia anterior, ao alisamento dos preços que tal média implica.
Assim, se compararmos os preços ex-refinaria médios em Portugal com os preços internacionais no Noroeste Europeu verificaremos, por um lado, que os preços ex-refinaria em Portugal são mais estáveis (variam menos, uma vez que permanecem constantes durante cada sete dias), e, por outro lado, que respondem com atraso às variações dos preços do NWE.
Neste contexto, em períodos de subida (descida) dos preços no NWE, Portugal subirá (reduzirá) os preços ex-refinaria com o desfasamento e o alisamento referidos. Esta situação encontra-se representada graficamente ao lado, onde se compara a evolução dos
preços ex-refinaria da gasolina IO95 e do gasóleo nas refinarias de Sines e Leça da Palmeira com os preços respectivos no mercado de
referência (NWE), num período anual compreendido entre 30 de Junho de 2009 e 30 de Junho de 2010.
Durante o segundo trimestre de 2010 os preços ex-refinaria em Sines e Leça da Palmeira da gasolina IO95 e do gasóleo rodoviário apresentaram uma tendência de aumento semelhante à verificada internacionalmente. Os preços ex-refinaria médios trimestrais da gasolina IO95 e do gasóleo rodoviário, no segundo trimestre de 2010, em Sines, foram de €0,443/litro e €0,460/litro, respectivamente, o que representa um aumento de 37,5% e 46,5% face aos preços médios registados em igual período de 2009. Em Portugal, no segundo trimestre
de 2010, comparativamente com o primeiro trimestre do ano, os preços médios trimestrais à saída da refinaria de Sines sofreram um
aumento de 12,4% (isto é, de 4,9 cêntimos/litro) para a gasolina IO95 e de 16,2% (isto é, de 6,4 cêntimos/litro) para o gasóleo
rodoviário.
Na sequência do Relatório sobre o sector dos combustíveis de Junho de 2008 e do Relatório Final
de Março de 2009, a AdC passou a analisar as alterações diárias aos preços máximos recomendados de venda ao público da gasolina IO95 e do gasóleo das quatro empresas petrolíferas a actuar em Portugal (Cepsa, Galp, Repsol, BP).
Os preços recomendados analisados são os que correspondem à classe modal (isto é, os recomendados ao maior número de postos) na medida em que a generalidade das companhias petrolíferas faz recomendações de preços atendendo ao mercado local onde se insere cada posto especificamente.
Refira-se que esta análise de preços se reporta aos preços recomendados e não aos preços efectivamente praticados nos postos, podendo, em alguns casos, o preço efectivo ser inferior ao preço máximo recomendado atento o mercado local onde se insere cada posto (a análise dos preços efectivos consta da secção 3.3.2). Estes preços são uma referência (normalmente preços máximos) podendo sobre eles incidir descontos
Ao longo do segundo trimestre de 2010, das quatro empresas petrolíferas a actuar em Portugal ,
uma alterou os PVPR modais da gasolina IO95 por 22 vezes, outra por 12 vezes, outra por 11
vezes e a restante por 10 vezes.
Durante esse período, uma das petrolíferas subiu os preços modais da gasolina IO95 por treze
vezes e as restantes por sete vezes.
No mesmo período uma das empresas baixou o preço modal da gasolina IO95 por nove, outra por
cinco, outra por quatro e a restante por três veze
Peso relativo das diversas componentes no PMVP
Preço médio ponderado à saída da refinaria 32,0%
Arma Tran 1,0
Actividade retalhista 8,4%
ISP 41,7%
IVA 16,9%
Peso relativo das diversas componentes no
PMVP
2T2010 - Gasolina IO95
onte: Análise da AdC com base em dados da Galp; Repsol; Cepsa; BP; Platts; Comissão
CE.
Da análise da evolução das várias comptrimestres verifica-se que, em geral, as trimestres foram o preço de aquisição da g
A componente do preço à saída das refinarias teve um aumento de 12,0 cêntimos por litro do segundo trimestre
de 2009 para o segundo trimestre de 2010. A componente do IVA acompanhou as subidas do preço à saída da refinaria
tendo aumentado 2,9 cêntimos por litro no mesmo período. O ISP sobre a gasolina IO95 manteve-se constante nos 58,3 cêntimos por litro e
as actividades de armazenagem e transporte caíram 0,4 cêntimos por litro do segundo trimestre de 2009 para o segundo trimestre de 2010. A margem bruta retalhista registou um aumento de 1,1 cêntimos/litro no mesmo período. Se comparada com a margem bruta do primeiro trimestre verifica-se uma manutenção da margem bruta retalhista nos 11,7 cêntimos por litro no segundo trimestre do ano.
"Da análise agora realizada pela AdC, resulta que durante o ano de 2007 as margens brutas na actividade retalhista foram de 9,9 cêntimos por litro para a gasolina IO95 e de 9,4 cêntimos por litro para o gasóleo rodoviário (conforme análise detalhada no gráfico abaixo apresentado).1344. Em 2008 verificou-se um aumento da margem bruta na venda a retalho de combustíveis rodoviários, em particular do gasóleo rodoviário. 1345. Assim, durante o ano de 2008 as margens brutas na actividade retalhista foram de 10,8 cêntimos por litro para a gasolina IO95 "
Tem aí o aumento, passou de 9,9 centimos em 2007, para 10,8 centimos em 2008. Ou seja, como vemos, o aumento nem chegou a 1 centimo ! Logo...andamos a falar de migalhas...como é que se dilui 37% da baixa do crude em 2008 nestas migalhas ? São precisas muitas migalhas para que o preço do crude baixe TANTO e o preço final dos combustiveis apenas tenha baixado 10%.
Luisvv, foi o que eu disse, o aumento foi de 1 centimo.
"verifica-se uma manutenção da margem bruta retalhista nos 11,7 cêntimos por litro no segundo trimestre do ano".
Este é o valor do retalhista já com o aumento de 1 centimo. Ou seja, entre 2008 e 2009 aumentou 1 centimo.
Era bom ver uma tabela entre anos(neste caso entre 2008 e 2009) para as diversas rubricas, as que indicou, aí sim via-se a diferença:
EDIT2: Atenção, se o preço do crude representa 32% do total, quando o preço do crude varia, tudo vai atrás. É tudo com base nesse preço.
Actividade retalhista...8,4%...do preço do crude...
É como digo, seria bom uma tabela que comparasse esses valores das várias rubricas nos 2 anos.
Colocado por: cla_pereiraO que você quer, em última instância, é ter dinheiro. Para chegar lá, só sendo patrão.