Continua a ser o bobo da corte.
Trabalhamalandro disse:
Vejo aqui muita gente falar de pobreza e de fome. Penso que, felizmente, a grande maioria não é pobre nem nunca passou fome. E ainda bem.
Vir falar de fome com a barriga cheia. Sabem lá o que é fome!
[...]
Felizmente, não andei na Universidade a passear e consegui transformar-me, modéstia à parte, num excelente profissional naquilo que faço e hoje tenho a vida estabililizada.
Isto tudo para dizer: Se tudo o que fazem é queixarem-se então mais valia nada fazer.
Felizmente, não andei na Universidade a passear e consegui transformar-me, modéstia à parte, num excelente profissional naquilo que faço e hoje tenho a vida estabililizada.
Isto tudo para dizer: Se tudo o que fazem é queixarem-se então mais valia nada fazer.
Colocado por: trabalhamalandroObrigado pela chamada de atenção.
Talvez possa ter sido demasiado incisivo.
E se não o fui na mensagem, reconheço agora, como já me alertaram aqui no fórum, que a escolha do nick não foi a mais acertada, que, de uma forma ou de outra terá dado azo a uma interpretação de prepotência. Contudo não é essa, ainda que possa parecer, a minha posição face à vida.
O sucesso não me subiu à cabeça porque não corri nem corro atrás do sucesso.
Sou uma pessoa pragmática. Corro atrás do essencial.
Lutei para ter uma malga de sopa para mim e para os que se sentavam comigo à mesa.
Lutei para me defender das sovas do meu pai.
Lutei para poder frequentar a escola.
Lutei para me formar, para conseguir um trabalho que me desse algum dinheiro ao final do mês.
E por sorte, muita sorte, consegui mais que isso.
Consegui um trabalho que gosto de fazer, que faço com todo o brio que me é possível, que me faz sentir uma pessoa realizada, que me fez perceber que o mundo afinal tem um lugar para mim. Mais, que o mundo até precisa de mim.
Para viver bem não é preciso muito. É preciso sim, saber valorizar o pouco que se tem. Também por sorte cheguei a esta conclusão em novo.
Sou um homem feliz e como alguém muito sábio disse, o segredo da felicidade é encontrar a nossa alegria na alegria dos outros.
E além de ter conseguido mudar a minha vida por certo já mudei a vida de muita gente. Acredito veemente no “butterfly effect”. (Em Português Teoria “Efeito Borboleta” mas não me soa bem).
Vou-vos dar um exemplo. A minha vizinha tem 32 anos e tem duas garotas. Uma com 3 anos e outra já com 6. Na primeira gravidez deixou-se engordar um pouco mais que a conta. Um pouco por desinformação. Na segunda fez alguns cuidados mas o peso aumentou mais um pouco. O peso tornou-se insuportável aos olhos da própria. De dieta em dieta, só ouvia a parte em que o nutricionista lhe dizia o que não comer. Esquecia sempre o exercício que lhe prescrevia. Dava muito trabalho. Não tinha tempo. Mas tinha tempo para ver a Casa dos Segredos. Tinha tempo para se lamentar todos os dias.
Calhou, por aquela altura, ela vir trabalhar para minha casa. Ora, todos os dias saio às 6H30 para ir correr com os cães. Ao sair para o trabalho, pelas 8H, chegava ela. Ficávamos ali quase 20 minutos a conversar, no pátio e eu só ouvia porque ela não me deixava falar. E o copo estava sempre meio vazio. Eram só problemas. E o peso também era assunto diário. Como àquela hora, os 20 minutos me faziam falta, convidei-a para começar a fazer umas caminhadas de manhã. “Credo, credo! Tenho muitos problemas nos ossos e os meus joelhos ao meio-dia já me doem. Imagine se ainda me metesse por ai a andar de vício”. Passou-se algum tempo. De manhã em vez de 20 minutos, passou para talvez uns 5. Mas a ladainha era sempre a mesma. Ao ponto que comentei isso no trabalho e um colega motivou-me a fazer-lhe um plano de treino com objetivos definidos. Ele até percebia da coisa e fez-me esse plano para o perfil dela. O objetivo era em dois anos, voltar aos 68kg que tinha antes da primeira gravidez. Plano muito, muito gradual. Primeiro meio ano só caminhadas, com durações sucessivamente mais longas e só depois se começaria com a corrida. Água e alongamentos sempre a acompanhar.
Fiz-lhe a proposta. Depois de alguma pressão psicológica lá a convenci. Durante os primeiros tempos era um filme todos os dias. “Eu não consigo”. “Não vale à pena”. “Eu quero desistir”. “Eu hoje não vou, só hoje”. “Estou farta disto”. Para não falar das crises de choro. Era uma viciada em sedentarismo e estava a passar a fase da abstinência. Passou essa etapa. A motivação teve espaço para emergir. Disciplina. Ainda não passaram dois anos (faltam +/- 3 meses) e o objetivo está consumado. E mais importante que o peso que perdeu é a motivação de viver que recuperou.
Conseguiu mas teve que dar no duro. Muito empenho, muito suor! Muito trabalho!
E isto é assim para tudo.
E quando se tiver que optar há que fazê-lo sem olhar para trás depois. Não se pode ter tudo.
Mas pronto, pensar assim implica muito trabalho. Depuralina dá menos trabalho. Metabolismo favorável é que era.
Ou então, passando para os bens materiais, é mais fácil olhar para a carteira do vizinho. É mais mais desejar eternamente ter nascido em berço de ouro.
Mas não, olhar para o lado, não nos vai ajudar em nada.
Só nos vai distrair do caminho que temos de percorrer pelo próprio pé.
Para terminar e como neste tópico temos falado muito do que o mundo tem para mudar permitam-me a ousadia de citar Mahatma Gandhi:
"se queres mudar o mundo, começa por ti mesmo"
Colocado por: LuBAnedotas do tipo:
"A única diferença entre Direita, Esquerda e Centroé que os da Direita roubam com a mão direita, os da Esquerda com a mão esquerda e os do centro são ambidestros." São para rir!
Mas parece que existe um fundo de verdade na anedota. O Homem cria sistemas muito elaborados mas, ao fim ao cabo, consegue ser mais burro que os animais.
Senão vejamos:
- Na natureza animal que não se esforce por se fazer à vida, está tramado. Não conheço casos de "parasitismo" dentro da mesma espécie.
- Na natureza os animais não são gananciosos. Não arrebanham os bens, para os deixar para as gerações vindouras. Cada dia é por si...
- Na natureza os animais só matam por necessidades de alimentação ou outras de natureza vital... Não há estas mortes estúpidas por ideologias, religiões, etc
E ainda há quem se envergonhede descenderter parentesco com o macaco!
Quanto ao arrebanhar, lembro-me de há umas semanas ter visto uma notícia sobre uma investigadora portuguesa, infelizmente sobre a sua morte, que tinha descoberto que uma espécia de macacos conseguia poupar. O armazenamento que as formigas, abelhas e outras espécies sociais fazem também penso poderem encaixar-se na definição de arrebanhar...
Colocado por: LuB" (...) A única diferença entre Direita, Esquerda e Centro é que os da Direita roubam com a mão direita, os da Esquerda com a mão esquerda e os do centro são ambidestros." São para rir! (...)
Colocado por: LuisPereiraEstado gestor Hoteleiro ou não?
Colocado por: antoniolxDiga-me camarada: os EUA devem continuar com o pessoal na Base das Lajes ou ir embora?
Colocado por: Billy_BoyCuidado que eles também andam a cortar nas camas noutros lados.
Hospitais públicos perdem quase 700 camas num ano e privados ficam com 30% do total
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/hospitais-publicos-perdem-quase-700-camas-num-ano-e-privados-ficam-com-30-do-total-1681872
Colocado por: rafaelisidorohá e ganham bolsas de estudo aliás é um icentivo entrar numa empresa destas como trabalhador até para jardineiro deve ser um orgulho ... bem igual quando vai trabalhar de graça para o Belmiro para ter um orgulho dum canudo a fazer fotocopias ...oh paciencia .
Colocado por: two-roko que você quer eu sei mas não dou ahahahah vá ao fio da meada ... e vai perceber que apenas defendi todos os jardineiros deste país ... eu sou um jardineiro , um vendedor de tintas , um agricultor , um serralheiro , um pintor , um bate chapas , um mecanico , eu sou isso tudo ... sou da classe trabalhadora percebe ????? não sou é um doutor , nem patrão ... percebe ? portanto não sei que distorção quer fazer mas não vá por aí ...
Acabou de insultar todos os jardineiros e nem se apercebeu disso... Sabe que há pessoas que gostam de fazer jardinagem?
O que é que tem de inferior ou superior entre ser um jardineiro ou, por exemplo, um vendedor de tintas?