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  1.  # 21

    e se ninguem fizer nada com o medo do que se gasta, entao fechamos os olhos a tudo com medo do que se gasta em tribunais, e quem rouba, quem engana e quem burla fica sempre impune...
    eu mesmo tenho um processo em tribunal, ja gastei 75% do valor em divida, e provavelmente nao ira dar em nada... neste momento tou com prejuizo de 175% mas nao desisto...
    irei esgotar todas as vias legais, tentar resolver o caso pela justiça... caso tal nao se verifique recuo nos tempos e encontro outros metodos menos diplomaticos... mas ficar com o que é meu, rir se da minha cara e do meu suor? Só depois de eu ter os olhos com terra por cima...
    • ktm333
    • 15 fevereiro 2015 editado

     # 22

    Colocado por: DR1982tentar resolver o caso pela justiça...

    Em Portugal essa coisa que chamam "justiça" não existe, pelo menos a definição em que acredito não é a mesma, e tenho as minhas razões...
    Concordam com este comentário: 21papaleguas
  2.  # 23

    Colocado por: DR1982Se fechar os olhos ao que aconteceu com receio do que vai gastar em tribunal o que acontece é que o pastor fica impune, a rir-se e a achar se o maior da aldeia dele...

    O(s) responsável(eis) é o(s) antigo(s) proprietário(s) que deveria assumir a responsabilidade de o avisar dessa cerca ou assumir, perante o dono do rebanho, o custo da mesma e ressarci-lo. O anterior proprietário não pode lavar as mãos, como Pilatos!
  3.  # 24

    Colocado por: maria rodrigues
    O(s) responsável(eis) é o(s) antigo(s) proprietário(s) que deveria assumir a responsabilidade de o avisar dessa cerca ou assumir, perante o dono do rebanho, o custo da mesma e ressarci-lo. O anterior proprietário não pode lavar as mãos, como Pilatos!


    Permita-me discordar, mas na minha opiniao os responsaveis/culpados sao o antigo dono e o pastor, o antigo dono pelos motivos que indicou e o pastor pelo furto que fez...
    o que o pastor devia ter feito era entender-se com o antigo proprietario...
    senao imagine, agora vou trocar os pneus do carro, o dono da oficina nao paga ao fornecedor e este encontra o meu carro, tira me os pneus e deixa me o carro em cima de 4 tijolos...
    mas o unico culpado é o dono da oficina porque nao pagou ao fornecedor, enquanto este é inocente porque so me tirou os pneus para reaver o que era dele, nao me parece que assim seja!
  4.  # 25

    Colocado por: DR1982eu mesmo tenho um processo em tribunal, ja gastei 75% do valor em divida, e provavelmente nao ira dar em nada... neste momento tou com prejuizo de 175% mas nao desisto

    A esse propósito sabe o que nos disse o nosso advogado, quando lhe foi comentado que não «deveríamos desistir, para que não se rissem na nossa cara»? Muito simplesmente isto: - Esse comentário seria música para os ouvidos de certos advogados! Esfregariam as mãos de contentes porque teriam trabalho garantido.
  5.  # 26

    A queixa por furto já seguiu na GNR do concelho e vamos ver como é.


    Colocado por: DR1982e o pastor pelo furto que fez...

    O autor do tópico não verbalizou aqui, parece-me, quem foi o autor do furto. E não é assim tão linear fazer-se acusações sem provas. Não tem alternativa: tem de recorrer a um advogado porque se a queixa, na GNR, for para tribunal (não sabemos se é uma queixa-crime) vai ter que constituir mandatário, por exigência do próprio tribunal.
  6.  # 27

    Colocado por: DR1982e se ninguem fizer nada com o medo do que se gasta, entao fechamos os olhos a tudo com medo do que se gasta em tribunais, e quem rouba, quem engana e quem burla fica sempre impune...


    concordo com este ponto...



    Colocado por: maria rodrigues
    O(s) responsável(eis) é o(s) antigo(s) proprietário(s) que deveria assumir a responsabilidade de o avisar dessa cerca ou assumir, perante o dono do rebanho, o custo da mesma e ressarci-lo. O anterior proprietário não pode lavar as mãos, como Pilatos!


    Concordo inteiramente consigo, o pastor deveria exigir o custo da cerca ao antigo proprietário, nunca a mim e nunca retirá-la invadindo a minha propriedade e na minha ausência.



    Colocado por: maria rodrigues


    O autor do tópico não verbalizou aqui, parece-me, quem foi o autor do furto. E não é assim tão linear fazer-se acusações sem provas. Não tem alternativa: tem de recorrer a um advogado porque se a queixa, na GNR, for para tribunal (não sabemos se é uma queixa-crime) vai ter que constituir mandatário, por exigência do próprio tribunal.


    Quando cheguei ao terreno e o vi sem cerca fui imediatamente à GNR, contei o que se tinha passado no ano anterior e a GNR perguntou-me o nome. No dia seguinte a GNR foi falar com ele, tendo que confirmado que a tinha tirado. Nessa tarde apareceu no meu terreno super indignado para dizer que não só iria tirar, nesse momento, o resto da cerca que considerava sua pertença como ainda por cima tinha posto uma queixa por difamação contra mim!

    A queixa por difamação não vai a lado nenhum, se é que a apresentou. Quanto à minha queixa por furto, ela vai para a procuradora que decidirá se é furto ou não. Se considerar como furto então o crime é público e será o Estado a seguir em frente, caso contrário apresentarei eu a queixa.
  7.  # 28

    Colocado por: Vossa Cultura (...) A queixa por difamação não vai a lado nenhum, se é que a apresentou. Quanto à minha queixa por furto, ela vai para a procuradora que decidirá se é furto ou não. Se considerar como furto então o crime é público e será o Estado a seguir em frente, caso contrário apresentarei eu a queixa

    Torço para que dê certo, porque vai precisar de muita sorte. Se o pastor apresentar a factura da compra e o testemunho dos antigos proprietários, do terreno, não sei, não...! Se ele não for condenado pelo ministério público, caso queira prosseguir com a queixa, esta será no âmbito do direito civil logo, terá de constituir mandatário, queira ou não queira. Não se sabe o que vai ser melhor: se repor a cerca a expensas suas, se pagar a um advogado para ter acesso a uma nova cerca, com largas possibilidades de tal não se concretizar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Vossa Cultura
  8.  # 29

    Há desenvolvimentos neste caso?

    (isto de um gajo começar a ler um livro e não ter o capítulo final é uma treta)
  9.  # 30

    Colocado por: quim.betoHá desenvolvimentos neste caso?

    (isto de um gajo começar a ler um livro e não ter o capítulo final é uma treta)


    Então não leia Game of Thrones!

    lol

    (não resisti!)
  10.  # 31

    LOL Tyrande!

    Quim Beto, o processo seguiu os procedimentos normais através da GNR e está algures num gabinete de um tribunal mas pelo que me disse o oficial da GNR responsável pela investigação do caso (da comarca superior ao posto da GNR que lidou com a situação) não existe qualquer dúvida sobre a ilegalidade ocorrida.
  11.  # 32

    A quem interessar o tópico, recebi a notificação de arquivamento do processo por parte do Ministério Público.
    Foi arquivado porque os vendedores do terreno, quando foram chamados à GNR, mentiram e afirmaram que me avisaram que a cerca não estava incluída na compra do terreno.
    E é assim, quem roubou a cerca tinha de facto razão... tanta que foi preciso mentirem para serem ilibados.

    Ponto final.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  12.  # 33

    *Este vai ser o meu primeiro (e espero que não seja o ultimo) comentário neste fantástico fórum.*

    Infelizmente há casos em que a Justiça não existe de todo. Lamento muito Vossa Cultura pelo ocorrido.

    Um Ponto Final muito revoltante.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  13.  # 34

    Vossa Cultura... você desde do inicio atirou-se à pessoa errada e andou a perder tempo

    Sinceramente:
    - Acha que alguém rouba algo que já lhe pertence?
    - E acha que é possível vender algo que não nos pertence?

    Se no contrato de compra e venda vier mencionado que a vedação estava incluída, você tem por onde pegar os vendedores, se não tiver, acho mais difícil. Mas teria de ser uma NOVA vedação... NUNCA aquela que lá estava, pois não era deles e não a podiam vender ou acha que a vedação tinha ganho direitos de usucapião para os antigos proprietários? O usucapião tem que ser legalizado não é de boca.

    Olhe se no terreno estivesse lá uma alfaia agrícola, um reboque, um tanque de água?
    É por isso é que estes contratos se fazem com advogados, temos que saber se quem vende é realmente donos das coisas, se não há penhoras, etc, etc

    Não sei se ainda vai a tempo de se atirar as pessoas certas, e ver se é possível acusá-los de terem agido de má fé. Mas isso só um advogado lhe pode dizer ou se realmente vale a pena ir para a frente
    • fav
    • 28 janeiro 2016

     # 35

    Afinal a GNR tinha razão!!!!!!
  14.  # 36

    Mighty Sparrow, compreendo o que está a dizer mas é a sua perspectiva ou baseia-se em legislação?
    Todos os juristas que consultei, e o elemento da GNR central encarregado pela investigação confirmou, disseram-me que quando se compra um imóvel compra-se tal como está e se a cerca era do pastor então deveria ter sido retirada antes do acto da escritura. Antes! A partir da escritura, tudo o que está lá dentro é de quem compra, cercas, alfaia agricola, tanque, etc.

    Um abraço
  15.  # 37

    Colocado por: Vossa CulturaMighty Sparrow, compreendo o que está a dizer mas é a sua perspectiva ou baseia-se em legislação?
    Todos os juristas que consultei, e o elemento da GNR central encarregado pela investigação confirmou, disseram-me que quando se compra um imóvel compra-se tal como está e se a cerca era do pastor então deveria ter sido retirada antes do acto da escritura.Antes!A partir da escritura, tudo o que está lá dentro é de quem compra, cercas, alfaia agricola, tanque, etc.

    Um abraço


    Mas se assim é, porque raio o ministerio publico decidiu em sentido contrario?
  16.  # 38

    Mais que não seja houve alguém que entrou em terreno alheio, eu não posso simplesmente ir ao "cofre do banco" buscar dinheiro só porque ele é meu.
  17.  # 39

    Colocado por: Vossa Cultura (...) A partir da escritura, tudo o que está lá dentro é de quem compra, cercas, alfaia agricola, tanque, etc.

    Que me corrija quem souber dizer se estou enganada. Por exemplo: na escritura de compra para além de descrever a área do terreno e confrontações, deverá constar o número de árvores - se as tiver -, o tanque de rega [ por ser um reservatório fixo (bem imóvel), no terreno] e a própria cerca? Por mim tenho as minhas dúvidas quanto à pertença da cerca e das alfaias agrícolas, se estas não estiverem acauteladas por documento válido.
  18.  # 40

    Colocado por: loverscout

    Mas se assim é, porque raio o ministerio publico decidiu em sentido contrario?


    Loverscout, os vendedores que mostraram o terreno, e eu indiquei como testemunhas, disseram ao investigador da GNR que me tinham avisado que a cerca era de outra pessoa... Assim não existe furto de coisa alheia e acaba por ser a minha palavra contra a deles.


    Colocado por: MonstroMais que não seja houve alguém que entrou em terreno alheio, eu não posso simplesmente ir ao "cofre do banco" buscar dinheiro só porque ele é meu.


    Exatamente Monstro! Concordo consigo.

    Colocado por: maria rodrigues
    Que me corrija quem souber dizer se estou enganada. Por exemplo: na escritura de compra para além de descrever a área do terreno e confrontações, deverá constar o número de árvores - se as tiver -, o tanque de rega [ por ser um reservatório fixo (bem imóvel), no terreno] e a própria cerca? Por mim tenho as minhas dúvidas quanto à pertença da cerca e das alfaias agrícolas, se estas não estiverem acauteladas por documento válido.


    Maria, tendo vendido o anterior terreno fiz agora um contrato promessa de outro e estão lá descritas as características gerais, por exemplo, murado, olival, ruina, etc... mas não a quantidade de oliveiras, altura dos muros, etc... Não interessa se são bens transportáveis ou não, quando nada se diz em contrário, tudo o que se encontrar dentro do imóvel passa a pertencer ao novo proprietário.

    Neste momento é um caso encerrado, estou a partilhar para ajudar a esclarecer pessoas em situações semelhantes.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
 
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