Colocado por: maria rodriguesdesde os tempos de Cavaco Silva, primeiro-ministro; posso deduzir que não viveu esses tempos
Colocado por: luisvv
Creio que está a confundir as datas.
Colocado por: eu
Considero esta observação errada, sem fundamento e até ofensiva.
Colocado por: eu
Se a maria rodrigues, sobre um assunto qualquer, tiver uma opinião semelhante ao PCP, gostava que eu lhe dissesse que a maria rodrigues estudou bem a cassete do partido comunista?
Colocado por: luisvvTem razão: a sua resposta foi profunda.e brilhante. (...)
Colocado por: maria rodriguesNão vejo razão, aparente, para se considerar ofendido. Não passou do meu entendimento, que pode considerar subjectivo, mas é o meu entendimento sem ofensa, claro!
Colocado por: faiscaOu será que seremos capazes de evoluir para uma sociedade verdadeiramente justa e humana
Colocado por: faiscapoque os cães são mais humanos que a maior parte dos homens.
Colocado por: eu
O que é uma sociedade justa e humana ?Concordam com este comentário:Bricoleiro
Colocado por: euO governo podia ter feito muito melhor, mas as contas até estão no bom caminho: o défice baixou, temos acesso aos mercados a juros baixos, os cofres do estado estão cheios de liquidez e não temos cá a Troika a definir as nossas políticas.
Mas é também – e acima de tudo – uma mensagem que, como qualquer pessoa com dois dedos de testa facilmente compreende, esconde não só o seu próprio eleitoralismo (“nós”, PSD, não somos como “eles”, “os políticos” que só querem “tachos” e “poleiro”) como também o falhanço do governo ao longo destes anos em que teve o mérito de evitar a bancarrota mas a incapacidade de conseguir o que quer que fosse para além disso: ao dizer que é “prematuro” falar de descidas de impostos por estas implicarem uma subida do défice, a Ministra das Finanças reconhece (sem querer reconhecer) que o governo por cuja política orçamental ela é directamente responsável foi incapaz de reduzir a despesa pública na medida necessária a aliviar um pouco da carga fiscal que sufoca os portugueses. Pois se uma descida de impostos provocaria uma subida do défice, é porque essa despesa é ainda demasiado elevada para que aquilo que o Estado extrai dos bolsos dos contribuintes seja suficiente para cobrir as verbas que saem do Ministério de Maria Luís. E se assim é, é porque o governo assim fez com que fosse. É à Ministra das Finanças que cabe a definição do que o Estado gasta ou não gasta. Se acha que é necessário baixar impostos mas a despesa pública é demasiado elevada para que se possa dispensar receita, basta-lhe cortar essa despesa. Ao contrário do que se poderia imaginar pelo eco das suas palavras de ontem, a elevada despesa pública do Estado português não é uma fatalidade, algo que é imposto a Maria Luís pelo Além ou uns deuses já não do Olimpo mas de Frankfurt. É algo que resulta da vontade política da própria Ministra e do seu chefe de Governo e parceiro de orientação Pedro Passos Coelho.
Maria Luís Albuquerque é, como já o havia sido o seu antecessor Vítor Gaspar, e como continuam a ser Paulo Macedo e Nuno Crato, um exemplo paradigmático do “falso reformismo” do Governo PSD/CDS: sob o manto retórico das “reformas”, a coligação manteve intacto o estatismo que herdou, apenas com menos dinheiro. Numa outra sua declaração infeliz, a Ministra das Finanças disse há meses que que como “não há muitos ricos em Portugal” e se “procura sempre proteger quem tem menos recursos”, a “classe média acaba por ser a grande sacrificada” pelas medidas orçamentais que têm de ser implementadas. Sendo verdade que há “poucos ricos” em Portugal e por conseguinte a Grande Redistribuição fiscal que alimenta os sonhos dos nossos bem-pensantes não poderá nunca passar dos minutos de REM do seu soninho, também é verdade que o que essa declaração de Maria Luís propositadamente ignorou é que a escassez de abastados de que ela se queixa é acompanhada por uma vasta abundância de “boys” e “girls” que dependem do que o orçamento vai tendo para oferecer, e de quem, por sua vez, as lideranças partidárias – dos partidos do Governo, claro, mas também do PS – estão também bastante dependentes, e que é em virtude dessa abundância que Maria Luís Albuquerque deliberadamente preferiu aumentar a carga fiscal à tal “classe média” em detrimento de deixarem cair aqueles que os seguram ou irão segurar no futuro.
Colocado por: ramos1999
onde esta o juro fixo?
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/instabilidade_politica_leva_juros_da_grecia_a_10_anos_para_proximo_dos_9.html
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/receios_em_torno_da_grecia_levam_juros_dos_perifericos_a_subir.html
e onde estão os 2 por cento que esta sempre a falar
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1921930
Não, não estou! Foi de facto em 1987 que os nossos salários foram congelados. Posso tê-lo induzido em erro. Sim, o senhor Cavaco Silva foi eleito em 1985. À data vivíamos momentos muito conturbados. A empresa onde trabalhávamos foi vendida, depois da eleição de Cavaco Silva e, com ela, muitos de nós (trabalhadores) fomos «vendidos» com a empresa. Foi uma longa travessia no deserto, com perda de direitos adquiridos e muito «apertar do cinto»! De facto, não temos a memória curta.
Colocado por: euOutra coisa bem diferente é fazer juízos de valor sobre quem escreve aqui a sua opinião.
Quando fazemos apreciações de acontecimentos, manifestando as nossas preferências, ou seja, expressando uma avaliação acerca de certos aspectos da realidade, emitimos juízos de valor. Estas interpretações feitas por parte do sujeito são parciais, isto é, cada pessoa tem a sua, sendo cada uma delas parte de um todo; são relativas, o que quer dizer que se definem por comparação com algo que é desejável ou digno de estima; e também são subjectivas, pois diferem de pessoa para pessoa. Estes juízos são discutíveis uma vez que as suas avaliações diferem de pessoa para pessoa, traduzindo, desta forma, opções de natureza efectiva e emotiva. A função básica destes juízos é influenciar o comportamento dos outros e mostrar-lhes como devem olhar para a realidade, o que significa que, pelo menos em parte, são normativos.
Colocado por: luisvvQuanto ao Cavaco, o mandato coincidiu com a entrada na CEE, e não por acaso levou a duas maiorias absolutas, em grande medida por via da sensação de melhoria das condições de vida...
Colocado por: Bricoleiro
Talvez alguns bem domesticados sejam mais amigos e fiéis dos donos, mais humanos não são com certeza, humano vem de homem e um cão é um cão.
Colocado por: maria rodriguesNão se amofine, mas considero que a expressão «juízos de valor» não passa de uma frase feita para mostrar que se está ofendido
Colocado por: faiscaOs cães são mais humanos que muitos homens
É por isto que o fórum tem tanto interesse: não há duas opiniões iguaizinhas que nem duas gotas de água. Desse tempo recordo os casos de pobreza na região de Setúbal e de D. Manuel Maria Martins, o conhecido «Bispo Vermelho».
Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”. DN, 27 de Maio de 1984
“Não se fazem omoletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”. DN, 01 de Maio de 1984
“Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.” JN, 28 de Abril de 1984
“Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”. Idem
“Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível” RTP, 1 de Junho de 1984. Idem, ibidem
“A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós” RTP, 1 de Junho de 1984
“Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”. Idem
“O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”. Idem, ibidem
“[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”. JN, 28 de Abril de 1984
“O que sucede é que uma empresa quando entra em falência… deve pura e simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade. Idem
“Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”. RTP, 1 de Junho de 1984
“Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos impostos”. 1ª Página, 6 de Dezembro de 1983
“Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho nem salários”. DN, 19 de Fevereiro de 1984
“A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar” RTP, 1 de Junho de1984
“A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem completamente falsa.” Der Spiegel, 21 de Abril de 1984
“Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida na lei. Sê-lo-á”. RTP, 31 de Maio de 1984
“A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser permitida a militares em serviço” La Republica, 28 de Abril de 1984
“As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a cabeça deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça descoberta”. Correio da Manhã, 29 de Outubro de 1984
“Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo nas condições actuais” JN, 28 de Abril de 1984
“Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão pública, devidamente corrigida”. RTP, 1 de Junho de 1984
“Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”. 6 de Junho de 1984