Se nos comentó por parte de los “comandos” que desde hace dos años se les ha equipado con pistolas Heckler & Koch (HK) USP y USP “Compact”, ambas del 9x19 milímetros Parabellum y la primera con cañón más largo que incluye rosca para un silenciador, y con ametralladoras ligeras HK MG4 que disparan municiones encintadas del 5,56x45mm, armas estas que de momento carecen de visor que permita apuntarlas con una mejor precisión. Están estudiando adquirir unos nuevos chalecos antibalas con capacidad porta equipo y cascos de nueva generación y formas compactas, compras que vendrán aparejadas con la recepción próxima de un fusil de assalto que, en su caso concreto, sería, según sus preferencias, una versión corta del HK417 recamarado al 7,62x51mm; sí, el potente cartucho que ahora usan en sus G3 seguiría así en activo, pues tiene muy buenas cualidades en cuanto a precisión, poder de parada y capacidad de adaptación para conflictos de tipo híbrido y asimétrico.
(defensa.com) La Marina de Portugal recibirá un quinto buque de patrulla costera SF300 (Standard Flex 300 ou STANFLEX 300) procedente de Dinamarca. Esta unidad, que conserva los dos motores diesel MTU Friedrichshafen 16V 396TB94 y generadores de Detroit Diesel Corporation (DDC), servirá como fuente de piezas de repuesto para los restantes cuatro navíos retirados del servicio por la Marina Real de Dinamarca en octubre de 2010 y adquiridos por Portugal.
Portugal suscribía en octubre de 2014 un contrato de 4 millones de euros con la Forsvarsministeriets Materiel- og Indkobsstyrelse (FMI) de Dinamarca para la adquisición de los buques HDMS "Viben (P562), HDMS "Ravnen" (P560), HDMS "Glenten" (P557) e HDMS "Skaden" (P561) construidos por el astillero local Danyard A/S y que en el pasado integraban la Clase Flyvefisken. En la Marinn lusa, las cuatro unidades de superficie adoptan los nombres de NRP "Tejo" (P590), NRP "Douro" (P591), NRP "Mondego" (P 592) y NRP "Guadiana" (P 593) respectivamente, constituyendo la Clase Tejo.
El primero, el NRP "Tejo", llegó a Portugal el 12 de Mayo de 2015 y se e encuentra actualmente en las instalaciones del astillero público Arsenal do Alfeite, donde será sometido a un proceso de análisis y verificación de sus condiciones. Los restantes buques deberán llegar a Portugal a finales del próximo mes de agosto para acometer con ellos idénticos procedimientos a los de la primera unidad recibida.
Antes de su entrada en servicio, prevista para 2016 y 2017, serán modernizados en Portugal por el Arsenal do Alfeite en el marco de un contrato suscrito con la Marina. Los costes asociados al proceso de modernización rondarán los 24 millones de euros. Ya han sido exactamente definidas las tecnologías y soluciones escogidas para la instalación e integración en lo buques, entre ellos un sistema integrado de comunicaciones, un nuevo radar de navegación de Banda-I, un sistema electrónico de cartografía digital, un sistema de identificación automática y un sensor electro-óptico.
Serán instalados soportes para ametralladoras pesadas de 12.7mm, y suprimidos los habitáculos del puente que acogían originalmente los terminales y equipos asociados al sistema de gestión de combate de Terma /CelsiusTech. En ese área se creará un espacio de trabajo. El sistema integrado de gestión da plataforma de Lyngsø Marine, y el sistema de propulsión original constituido por dos motores, los tres generadores y la turbina a gas GE Marine LM500 serán mantenidos. De construcción modular, el SF300 tiene un desplazamiento de 525,4 toneladas, velocidad máxima de 30 nudos, autonomía de 2.400 millas náuticas y es operado por una tripulación compuesta por 29 efectivos.
La flota permitirá concretar la sustitución progresiva de los actuales buques de patrulla de la Clase Cacine y el navio NRP "Schultz Xavier" (A521) en la ejecución de misiones en aguas jurisdiccionales portuguesas, principalmente operaciones de vigilancia, control y búsqueda y salvamento. ( Victor M.S. Barreira)
Colocado por: branco.valterChegada dos patrulhas DOURO e MONDEGO a Lisboa
Operacional: Que alterações estão previstas nas três brigadas do Exército? Vamos assistir a alguma mudança em termos de capacidades? No produto final que o Exército dispõe para emprego real, qual é diferencial entre a atualidade e o fim destas mudanças?
CEME: As Brigadas Mecanizada, de Intervenção e de Reação Rápida passam a estar organizadas de acordo com um novo paradigma. Cada uma das Brigadas passará a disponibilizar um Comando de Brigada cuja responsabilidade é contribuir para assegurar a aptidão de projetar e empenhar, de forma sustentada e autónoma, até uma força de escalão brigada (UEBrig), num único teatro de operações, estando cada uma das brigadas orientada para missões que requeiram o emprego de forças pesadas (BrigMec), médias (BrigInt) ou ligeiras (BrigRR). Os elementos de apoio de fogos, apoio de combate e de apoio de serviços necessários para o emprego tático de uma UEBrig serão atribuídos em função dos empenhamentos concretos. Neste contexto as Brigadas têm a responsabilidade de, em exclusivo, aprontar as suas subunidades específicas estando a responsabilidade de aprontamento e enquadramento das componentes de apoio, não orgânicas, atribuídas a unidades da componente territorial, constituindo-se como o seu Encargo Operacional. No que diz respeito aos impactos concretos da reorganização da componente operacional do Sistema de Forças, importa referir os seguintes elementos mais significativos em cada Brigada: a extinção do 2º BIMec da Brigada Mecanizada, à qual se atribuiu a responsabilidade de aprontamento do Batalhão de Apoio de Serviços; a criação do Batalhão de Transmissões e do Grupo de Reconhecimento na BrigInt, que também apronta o Grupo de Artilharia Antiaérea; a criação do Agrupamento ISTAR e a reorganização das Forças de Operações Especiais em consonância com a doutrina OTAN. A reorganização, como não podia deixar de ser, garante o cumprimento dos níveis de ambição estabelecidos na conceptualização enquadrante.
Projeto Equipamento Individual – Visa Iniciar o processo de modernização do Equipamento Individual (Soldier System), baseado na aquisição de uma nova arma ligeira e que inclui o uniforme, proteção balística individual e comunicações, de forma a ampliar a Commom Operating Picture, o C2 e o apoio mútuo entre combatentes de pequenas Unidades, quando as missões do Exército se desenrolam no seio da população, sem stand-off, acarretando riscos cada vez mais imprevisíveis e dificilmente mitigáveis;
Projeto Viaturas Táticas Ligeiras Blindadas – Visa garantir mobilidade tática terrestre com proteção, conferindo maior coerência e flexibilidade às forças terrestres, facultando-lhes proteção blindada ligeira (até 10 Ton) e facilidade de projeção dos seus equipamentos orgânicos principais.
Em particular o projeto VTLB tem por objetivo:
- Contribuir para a edificação da Capacidade de Forças Ligeiras do Exército, principalmente na sua mobilidade tática terrestre e proteção, imprescindível à tipologia de cenários e missões de combate característicos do contexto atual [e.g. TO do Afeganistão] equipando um Batalhão de Infantaria;
- Contribuir para a edificação da Capacidade de Operações Especiais do Exército, dotando as unidades de Operações Especiais com VTLB 4×4 SOF, para equipar as Special Operation Task Units (SOTU);
- Contribuir para a edificação da Capacidade de Sustentação Logística da Força Terrestre, através da aquisição de VTLB 4×4 necessárias para o Módulo de Emergência e Evacuação do Agrupamento Sanitário;
- Contribuir para a edificação da capacidade de Forças Médias do Exército, através da aquisição de VTLB 4×4 Anticarro (ACar).
Projeto SIC-T – Visa dotar o Exército Português com uma plataforma de comunicações, associada a um conjunto de serviços e aplicações que permita aos comandantes táticos, dos vários escalões, a troca e partilha da informação tática (e administrativa) e que permita a produção e a manutenção de uma visão comum da situação operacional (COP) permanentemente atualizada. Este investimento tem por base a abertura de um processo de industrialização de módulos do Sistema de Informação e Comunicações Tático (SIC-T), que se constituirá como a terceira fase do projeto de desenvolvimento, produção em série, de modernos módulos de comunicações desenvolvidos pela Arma de Transmissões.
Projeto ISTAR – Visa edificar o Agrupamento ISTAR, enquanto elemento agregador das restantes valências que integram a capacidade Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento Terrestre, para apoiar uma unidade de escalão Brigada, permitindo responder às exigências operacionais neste domínio, no quadro da conflitualidade atual e dos Targets NATO 2013. Em particular salienta-se a aquisição, a partir de 2016, de sistemas Mini-UAV.
Operacional: As tropas especiais do Exército, que o meu general conhece bem, é oriundo das tropas para-quedistas e comandou a brigada de reação rápida, estão desde 2006 por via da então designada “Transformação do Exército” juntas numa mesma grande unidade. Por vezes não é fácil definir bem perante a opinião pública quais são as missões e capacidades de para-quedistas, comandos e operações especiais. Quer dizer-nos em síntese que missão atribui a cada uma destas forças?
CEME: Em termos de definição da tipologia de forças podemos definir as forças do seguinte modo:
As Forças de “Operações Especiais” (FOEsp) são forças especialmente selecionadas, organizadas, treinadas e equipadas que utilizam técnicas e modos de emprego não convencionais, para o cumprimento de Operações Especiais. Atuam tendencialmente em formações de pequeno efetivo e de forma isolada. Efetuam um conjunto de operações específicas de Operações Especiais tais como o Reconhecimento Especial e Vigilância, a Ação Direta, a Assistência Militar e a Ação Indireta. Garantem capacidades únicas, flexíveis e versáteis quer sejam empregues isoladamente ou em complemento de outras forças ou agências, na consecução de objetivos estratégicos, operacionais ou eventualmente táticos, quando o emprego de outras forças não for adequado.
Os “Comandos” são forças ligeiras, vocacionadas para operações convencionais de natureza eminentemente ofensiva, com capacidade de projeção imediata, elevada capacidade técnica e tática, grande flexibilidade de emprego e elevado estado de prontidão, capitalizando a surpresa, velocidade, violência e precisão do ataque, como fatores decisivos. Atuando preferencialmente ao escalão companhia e eventualmente batalhão, executam Operações ofensivas: Golpe de mão, Emboscadas, Fintas e Demonstrações; Segurança da Área da Retaguarda (SAR) como força de intervenção. Operações Defensivas: Defesa de Pontos Sensíveis e Segurança da Área da Retaguarda. Operações de Transição: Marcha para o Contacto atuando particularmente na modalidade de “Busca e ataque”. Podem ainda realizar outras operações como sejam as Aeromóveis e as operações Aerotransportadas por aterragem de assalto.
As “forças Para-quedistas” são forças de infantaria ligeira, vocacionadas para as operações convencionais, caracterizando-se pela concentração de potencial de combate, rapidez na ação e flexibilidade, dotadas de capacidade de inserção no Teatro de Operações através de salto em paraquedas. O seu escalão de atuação é o batalhão, eventualmente a companhia, e realizam no âmbito ofensivo: Golpes de mão; Emboscadas, Fintas e Demonstrações, Apoio a Contra-ataques e ataque Deliberado. No âmbito das Operações Defensivas e de Transição executam todas as missões atribuíveis a unidades de infantaria ligeira. São a força por excelência para a condução de operações aerotransportadas e executam operações aeromóveis. Podem ser projetados para a área de um objetivo por desembarque aéreo ou aterragem de assalto, com a finalidade de o conquistar e garantir a sua posse por períodos de tempo limitados até à sua junção com outras forças, ou estreitar o contacto com o inimigo e destruí-lo ou capturá-lo combinando, para o efeito, os fogos, o movimento e a surpresa. São forças aptas para combater a pé, em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições climáticas.