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  1. Colocado por: TyrandeDepois queixam-se que há muitas desistências...pudera...nivelam a coisa por baixo já à nascença -_-


    Eu conheço um caso de um filho de alguém bastante próximo de mim, que toda a vida sonhou que queria ser militar. Há cerca de 2 anos alistou-se no exército, no 2º dia ligou para a mãe a chorar e a dizer que queria desistir. E fizeram-lhe a vontade, não o incentivaram a lutar pelos seus sonhos. Imaginem isto há uns anos quando a tropa era obrigatória, era impossível desistir, e pelo menos onde estive era bem mais duro do que mostram nessas provas (do exército actual). Imaginem uma companhia inteira em braços por ordem directa do seu comandante, é-nos dada a missão de fazer 50 flexões, e mal ele visse alguém parado, a contagem voltava a zero. Claro está que foi uma missão falhada, mas foram os piores 6 ou 7 minutos da minha vida, lol. Tudo isto porque na carreira de tiro, uns quantos engraçadinhos não eram capazes de estar formados e calados. Ainda assim, bons tempos e voltava a rejeitar a cunha que me ofereceram para me livrar da tropa. :)
  2. Curso Formação de Sargentos fuzileiros

    A missão que irá ler de seguida NÃO É REAL, no entanto, a qualquer momento poderá passar a ser. Foi escrita baseada em exercícios que o curso de formação de Sargentos Fuzileiros incorpora, e serve apenas para demonstrar um pequeno excerto do que é o espectro de missões para que o Corpo de Fuzileiros treina intensamente. Facilmente ficarão expostas algumas das capacidades desta
    unidade de elite que possuí uma mentalidade guerreira muito acima do comum.

    http://warriors.pt/wp-content/uploads/2015/08/Revista-Warriors-n%C2%BA10-Sargentos-Fuzileiros.pdf
  3. Colocado por: two-rok

    Eu conheço um caso de um filho de alguém bastante próximo de mim, que toda a vida sonhou que queria ser militar. Há cerca de 2 anos alistou-se no exército, no 2º dia ligou para a mãe a chorar e a dizer que queria desistir. E fizeram-lhe a vontade, não o incentivaram a lutar pelos seus sonhos. Imaginem isto há uns anos quando a tropa era obrigatória, era impossível desistir, e pelo menos onde estive era bem mais duro do que mostram nessas provas (do exército actual). Imaginem uma companhia inteira em braços por ordem directa do seu comandante, é-nos dada a missão de fazer 50 flexões, e mal ele visse alguém parado, a contagem voltava a zero. Claro está que foi uma missão falhada, mas foram os piores 6 ou 7 minutos da minha vida, lol. Tudo isto porque na carreira de tiro, uns quantos engraçadinhos não eram capazes de estar formados e calados. Ainda assim, bons tempos e voltava a rejeitar a cunha que me ofereceram para me livrar da tropa. :)


    No final da primeira semana de recruta desistiram ou foram eliminados mais de 20 bacanos, uns porque acusaram no copo, outros porque tinham lesões (ou fingiram tê-las). No final da recruta, quando fomos para o Curso de Pára-quedismo nem metade quiseram entrar (incluindo vários militares da "normal" que fizeram as duas semanas de adaptação e acharam que aquilo era demasiado duro). Depois para os saltos desistiram mais alguns e na sub-especialidade mais ainda (especialmente o pessoal do Curso de Atiradores, actual Curso de Combate). Era assim mesmo, e era esperado este alta percentagem de eliminados.

    A questão é que hoje em dia entram menos por ano que houve em toda a minha incorporação.

    Não pode haver desistências!
    Concordam com este comentário: two-rok
  4. HK 417 é que é, o resto é conversa. ;)
    Não entendo a fixação dos PQ pela galil...
  5. 7.62x51mm? Isso é para compensar alguma coisa?!...LOL

    5.56 mm chega para a maior parte das situações.
  6. Sim, é para compensar a falta de poder derrubante do 5.56.

    Chega para a maior parte, nas restantes pode ser a diferença entre a vida e a morte do militar.
  7. Se há pessoas a irem abaixo com tiros de 9mm, não vão abaixo com uma de 5.56mm? Os Fuzileiros Norte-Americanos o que é que fizeram depois de anos de Afeganistão e Iraque? Meteram uma 7.62x51mm por pelotão para DMR e substituíram em parte as Minimi pelas M27. Ou seja, trocaram volume de fogo, pela precisão. Pelo que leio eles estão muito contentes com as M27.

    https://www.youtube.com/watch?v=sMiMLYjPgzo
  8. Pelos relatos desde o Vietname até Afeganistão e Iraque já está mais do que comprovado que não vão abaixo, o 5,56 foi um flop impingido pelos Estados Unidos à NATO.

    E esta questão dos 7,62 vs 5,56 não tem nada a ver com 9mm, estamos a falar de espingardas e de distancias a partir dos 300 metros, 9mm é para distancias muito menores e para pistolas e pistolas-metralhadoras.

    Edit: A M27 é uma HK416.
    Concordam com este comentário: treker666
  9. A propria Nato considerou alterar o calibre para 7,62 novamente, durante as actividades no afeganistao. Simplesmente alterar toda a plataforma criada em redor da 5,56 impediu que tal ocorresse.

    Quem trabalhou com 7,62 e 5,56, nao pode gostar de 5,56 na maioria dos cenarios de conflito actual. E no dia que se chegar a uma zona de floresta como o centro e sul de africa, bem que vao sentir ainda mais a falta do poder de precisao e perfurante da 7,62. Alias, a mudanca para 5,56 no vietnam foi um dos maiores problemas que criaram as forcas no terreno.

    Em vez de dar mais municoes as tropas, que tal dar mais treino? Compensa bem mais do que o peso que se poupa ao adoptar 5,56.

    EDIT: PS - Quem sabe como operam as forcas talibans e demais forcas "terroristas", no afeganistao e fora dele, sabem que a diferanca pode ser feita com o 7,62 Nato. A grande maioria das emboscadas sao efectuadas a larga distancia, aproveitando o alcance maximo do projectil. NEstes casos estamos a falar por norma de um 7,62x39. Ora uma 5,56 nao tem o mesmo alcance desta municao no mesmo contexto de utilizacao. Tem uma velocidade maior a saida do cano mas um nivel de energia inferior, pelo que o alcance ficara sempre aquem da 7,62x39. Para combater tal, apenas com a 7,62x51 (NATO), com uma velocidade 3x superior a 5,56 NATO e quase 4x superior a 7,62x39, sem contar com um nivel de energia bem superior em relacao as outras duas.
    Muita intervencao fica por fazer por falta de alcance das armas do combatente e outras ficam aquem dos resultados pois o pessoal fica muito mais cedo exposto a fogo inimigo, havendo um grande numero de baixas por tal. A conta disso, reforcaram-se os meios de proteccao balistica, criando um peso excessivo para a actuacao do soldado seja em que terreno for, obrigando a uma intervencao excessiva e onerosa de outros meios, nomeadamente cavalaria e forca aerea.

    Neste aspecto, Portugal teria muito a ensinar a diversas forcas estrangeiras, se...e reforco este se...mantivesse o modelo de treino que havia ate ao fim da decada de 90. Ainda ha quem se lembre do contexto da formacao dessa altura, ha que os aproveitar e recriar tal modelo.

    Um livro interessante que fala sobre as capacidades de Portugal no periodo em causa. Quem se interesse pelo tema...
    http://acascatadoslivros.com/index.php?page=shop.product_details&category_id=5&product_id=765=0&option=com_virtuemart&=20

    E em ingles, onde se podem ler os comentarios feitos a obra.
    http://www.amazon.com/Counterinsurgency-Africa-Portuguese-1961-74-Military/dp/1907677739
  10. Ah, antes que esqueça-me sabes que a munição 5.56mm que agora se usa na generalidade da OTAN não é o velho M366, mas sim as M855.


    Comparativo entre dimensões das munições 5,56x45mm SS109 e M193.


    Por exemplo os Norte-Americanos nem sequer usam a última munição, substituíram-na por outras de características superiores tais como a MK318 Mod.0 (Forças Especiais), M855A1 na generalidade do Exército e a Mk318 Nos Fuzileiros.
  11. Colocado por: treker666A propria Nato considerou alterar o calibre para 7,62 novamente, durante as actividades no afeganistao. Simplesmente alterar toda a plataforma criada em redor da 5,56 impediu que tal ocorresse.



    Os Turcos têm imensos problemas num território em tudo parecido com o Afeganistão, por isso e por outras questões, decidiram fazer a sua AR-10 para equipar o Exército. A questão é que as suas unidades de elite, aquelas tropas que podem estar semanas a operar sem grande apoio continuam todas com espingardas-automáticas em 5.56mm. Os Israelitas andam com um bullpup em 5.56mm, os britânicos o mesmo, os Franceses vão agora substituir as FAMAS por outra em 5.56mm... está tudo doido?!
  12. Colocado por: branco.valterestá tudo doido?!

    Nao. Apenas estao a pensar no lucro. Quem acha que qualquer desses paises pretende finalizar/resolver uma guerra em que estao envolvidos e que so pode estar doido!
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. E armados com espingardas-automáticas em 7.62x51mm iam resolvê-las?...

    Para relembrar um exercício recente entre os Fuzos dos dois países:

    https://www.youtube.com/watch?v=wlArJ6ixWRc

    O que dizem dois instrutores de tiro tático bastante conhecidos nos EUA:

    https://www.youtube.com/watch?v=TGO3-VNFZh8

    E um video bastante conhecido deum canal tb muito conhecido:

    https://www.youtube.com/watch?v=KJFhIiomoKw
  14. Colocado por: treker666
    Nao. Apenas estao a pensar no lucro. Quem acha que qualquer desses paises pretende finalizar/resolver uma guerra em que estao envolvidos e que so pode estar doido!


    Este senhor concorda contigo.



    PS: este senhor acertou em muita coisa no passado e para mim é um dos poucos políticos que não importava-me nada de ter uma conversa sobre o mundo (com os outros era mais uma conversa de pé/orelha).
  15. O debate 7.62 vs 5.56 é eterno assim como o alumínio vs PVC, Mac vs PC, Android vs iOS, Canon vs Nikon e por ai fora. Cada sistema tem vantagens ou inconvenientes, mas mantenho a minha a HK 417 é muito superior a qualquer Galil. Se o problema for o calibre, a HK 416 é muito superior a qualquer Galil.
    Concordam com este comentário: treker666, two-rok, branco.valter
  16. Há AR-15 superiores à HK416 e há outras soluções em 5.56mm (só para não dar o braço a torcer). hehehe

    Já agora, a Galil que apresentei é a última versão, a Galil ACE, que já tem polímeros de forma a baixar o peso (um dos aspectos menos positivos da versão original que nós temos).
  17. Nem sei como o Exército ainda mantém as Galil, com meia dúzia de tostões equipavam a BRR toda com uma espingarda de jeito (seja em que calibre for).
  18. Salvo erro para o próximo ano o Exército pensa em adquirir 10000 espingardas-automáticas em 5.56mm, por isso já não falta muito. Hoje em dia não é só uma questão de se comprar espingardas-automáticas, mas também alsas telescópicas, miras luzes, lasers, etc.



    Para os Rangers já sabemos o que eles querem (HK416 A5), os Para-quedistas desde que seja em 5.56mm e fiável é pacifico, os Comandos é que ainda andam numa de adquirirem espingardas-automáticas em 7.62x51mm.
 
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