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  1. Colocado por: simplesNo entanto garanto lhe que a divida pública portuguesa é dos investimentos mais seguros que atualmente tem disponíveis.

    Você é um tipo bem informado. Já a Moody´s, a S & P e a Fitch são uma cambada de nabos que ainda não conseguiram alcançar o que você já viu há muito, e consideram que o rating da república portuguesa é lixo.
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  2. Leitura fácil e recomendada. Assim talvez percebam que ninguém produz mais por ser obrigado a trabalhar 15 horas como já li por aqui...

    "A pressão é uma parte normal da vida de trabalho. Quer seja causada por um aumento da carga de trabalho, por um prazo que se aproxima rapidamente, ou um objectivo de vendas difícil, a vida de trabalho moderna é sinónimo de pressão.

    Quando as exigências do escritório excedem a capacidade do funcionário, instala-se o stress. O stress no local de trabalho afecta 28 porcento, ou cerca de 40 milhões de trabalhadores na Europa e custa aos Estados Membros da UE até €20 mil milhões por ano em custos de saúde directos e tempo de trabalho perdido. Em moderação, a pressão pode ser benéfica e aumentar a produtividade. Mas o excesso de pressão e o stress podem ser desastrosos.

    O stress relacionado com o trabalho pode afectar qualquer pessoa, em qualquer sector, em qualquer tipo de organização. O stress tem um custo pessoal enorme para os trabalhadores, em termos de doença, fatiga, ansiedade, insónia, perda de concentração e incapacidade de tomar decisões correctas. O stress também perturba a produtividade e a criatividade dos trabalhadores.

    O stress no trabalho tem fortes implicações económicas e financeiras, pois a produtividade e rentabilidade de uma empresa é determinada em grande parte pelos seus trabalhadores. Com mais de metade do absentismo atribuído ao stress , as empresas precisam de começar a prestar atenção. As entidades patronais precisam de identificar as causas fundamentais do stress caso queiram garantir que a sua mão-de-obra se mantém saudável e eficiente o mais possível e para proteger os seus objectivos."
  3. Colocado por: ANdieselNão me venha dizer que não pode escolher, pois não é essa a questão!

    Essa é exactamente a questão. É a possibilidade de escolha, versus, a imposição de um serviço público que mesmo que funcione mal não vai perder os clientes.
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  4. Colocado por: smar

    No dia que tiver que pagar ordenados em vez de o receber, vai pensar de maneira diferente :)


    Eu sou patrão... já pago ordenados á vários anos. Tenho 25% de uma empresa. Os meus funcionários trabalhar 35 horas e têm 30 dias de férias anuais.
    Além disso, ainda trabalho numa segunda empresa como funcionário.
    • smar
    • 2 dezembro 2015
    Colocado por: ANdiesel
    Sim, os chineses pensam muito diferente. Trabalhar 18horas seguidas e sem folgas, afinal os patrões estão a pagar um ordenado (muito baixo por sinal), podem exigir tudo do trabalhador. Afinal para quê dar algumas regalias e bem estar aos funcionários? O que interessa é escravizá-los. O patrão que paga um ordenado mínimo a um empregado, comprou uma ferramenta de trabalho. Como tal, é fazer com que trabalhe ao máximo, sem qualidade de vida!! O que interessa é o lucro máximo do patrão!!


    Quem falou na china? e 18h seguidas?

    Até nem acho má ideia de reduzir o horário, criavam mais emprego e tudo! Agora não podemos querer produzir menos e receber o mesmo
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    • smar
    • 2 dezembro 2015
    Colocado por: marcoaraujo

    Eu sou patrão... já pago ordenados á vários anos.


    Já somos dois, sendo assim os seus funcionários devem estar felizes por só trabalharem 35h
  5. Colocado por: smar

    Já somos dois, sendo assim os seus funcionários devem estar felizes por só trabalharem 35h


    Até agora não se queixam. Um dos pilares para o sucesso de qualquer empresa é a baixa rotatividade. Os meus funcionários trabalham 35 horas e têm 30 dias de férias. Assim garanto que consigo ter os mesmos funcionários durante vários anos consecutivos e dessa forma escuso de andar a formar novos funcionários sem experiência.
    • smar
    • 2 dezembro 2015
    Colocado por: marcoaraujo

    Até agora não se queixam. Um dos pilares para o sucesso de qualquer empresa é a baixa rotatividade. Os meus funcionários trabalham 35 horas e têm 30 dias de férias. Assim garanto que consigo ter os mesmos funcionários durante vários anos consecutivos e dessa forma escuso de andar a formar novos funcionários sem experiência.


    Mas recebem por 35h de trabalho ou por 40? faz toda a diferença
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  6. Colocado por: smar

    Mas recebem por 35h de trabalho ou por 40? faz toda a diferença


    Recebem ligeiramente acima da média do que um trabalhador da concorrência (que trabalha 40h) recebe.

    Arranjar bons funcionários e rete-los é incrivelmente dificil. Não há nada pior do que arranjar um bom funcionário, extremamente competente e profissional e ele apresentar uma carta de demissão para ir trabalhar para a concorrência. Isso deve ser evitado ao máximo. Para mim, isso funciona com o vencimento, mas acima de tudo com carga horária e férias. Infelizmente neste tipo de trabalho (hotelaria) não faz grande sentido existirem bónus de desempenho, pelo que tenho de me virar para outros mecanismos. Vocês não têm noção do quão dificil é arranjar algo tão "básico" como uma boa empregada de limpeza.
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  7. Colocado por: smar

    Mas recebem por 35h de trabalho ou por 40? faz toda a diferença

    Sabe que quando a FP passou de 35h para 40h não houve valorização salarial, certo? Assim, deverá passar para 35h com o mesmo ordenado. (De qualquer modo eu estou fora dessa corrida, mantive as 35h).
    Existem outros aspetos que potenciam a produção que não só a carga horária. Empregado contrariado e cansado, só faz asneira. Empregado motivado e feliz, trabalha com gosto, logo é muito mais produtivo. Além dos aspetos que o marcoaraujo referiu, manter a mesma equipa unida e satisfeita durante anos é vital.
    Infelizmente a curta visão da maioria dos patrões privados ainda é a de explorarem o desgraçado. Se virem o caso de grandes empresas, a filosofia é bem diferente. Bons ordenados e muitas regalias. Resultado? Funcionários mais que produtivos (e não é pelas horas de trabalho...).
  8. Colocado por: ANdiesel
    Sabe que quando a FP passou de 35h para 40h não houve valorização salarial, certo? Assim, deverá passar para 35h com o mesmo ordenado. (De qualquer modo eu estou fora dessa corrida, mantive as 35h).
    Existem outros aspetos que potenciam a produção que não só a carga horária. Empregado contrariado e cansado, só faz asneira. Empregado motivado e feliz, trabalha com gosto, logo é muito mais produtivo. Além dos aspetos que o marcoaraujo referiu, manter a mesma equipa unida e satisfeita durante anos.
    Infelizmente a curta visão da maioria dos patrões privados ainda é a de explorarem o desgraçado. Se virem o caso de grandes empresas, a filosofia é bem diferente. Bons ordenados e muitas regalias. Resultado? Funcionários mais que produtivos (e não é pelas horas de trabalho...).


    A parte que está a bold aconteceu até ao inicio da década de 2000. Nos dias correntes as empresas do PSI20 e outras grandes multinacionais estão pejadas de estagiários e quase metade dos funcionários são pessoal em outsourcing sem quaisquer perspectivas de entrarem nos quadros.

    A mentalidade tacanha não é apenas do empresário da PME: os administradores das grandes empresas têm como objectivo remunerar os acionistas, ou seja, o lucro a curto prazo. O longo-prazo não lhes interessa (infelizmente).

  9. O que confirma que afirmações como o Luís fez do tipo "os mercados são pessoas como nós" são mera conversa da treta.


    Não, não são. Quando a segurança social compra dívida pública, é gente como nós que a compra. Quando um fundo soberano a compra, idem. São pessoas, que na sua vida profissional ou particular, estão a aplicar dinheiro, seu ou de outrem, com intenção de fazer um lucro, para si ou para outrem. Todas o fazem com esse único objectivo - e tendo tolerâncias diferentes ao risco, bem como horizontes temporais diversos, encontram-se nos mercados para comprar e vender.
    Conversa da treta, com o devido respeito, é falar dos mercados como "opressores" ou como se fossem umas entidades à parte, que ficam lá num buraco escondidos a contar notas que vão acumulando.


    Qual foi o fundo que perdeu dinheiro com a divida pública portuguesa nos últimos 5 anos? Que eu saiba nunca ganharam é tanto com a divida pública como nos últimos 5 anos.


    Por aí se vê como tem andado atento. Dica: sempre que ouvir dizer que "os juros da dívida estão a subir no mercado secundário" na verdade isso quer dizer que o detentor original da dívida está a vendê-la com prejuízo. Foram milhares de milhões...


    E mais, se por ventura os portugueses deixassem de servir a divida, os investidores não deixariam apenas de comprar a divida portuguesa mas também a divida dos restantes países da zona Euro. Por isso, e só por isso, é que houve injeções de capital em Portugal e na Grécia e foi imposta austeridade máxima a esses países.



    Não houve qualquer preocupação económica ou social nesta crise. A única prioridade foi proteger o capital.


    Nem vale a pena discutir fantasias. Factos:
    1) O Estado de Portugal gastava mais 16 mil milhões emprestados por ano. Perder o acesso ao crédito significaria cortar no mínimo16 mil milhões de despesa de um dia para o outro (esquecendo consequências negativas adicionais do choque), permanentemente.

    2) A Grécia teve um perdão de dívida suportado pelos privados estrangeiros que supostamente foram salvos... de mais de 50%.
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  10. Colocado por: marcoaraujoA mentalidade tacanha não é apenas do empresário da PME: os administradores das grandes empresas têm como objectivo remunerar os acionistas, ou seja, o lucro a curto prazo. O longo-prazo não lhes interessa (infelizmente).

    Infelizmente, é isto!!
  11. Colocado por: simples

    Meu caro, qualquer investimento tem um risco associado senão não faltavam pessoas a querer investir. No entanto garanto lhe que a divida pública portuguesa é dos investimentos mais seguros que atualmente tem disponíveis.

    Posto isto, repito: no risk, no fun, ou se quiser de outra forma, quem investe tem que estar ciente que pode perder.


    O reverso da medalha é que quem pede emprestado tem que perceber que o risco aumenta o custo. E em vez de se queixar que os juros aleijam muito, paga e cala, ou arranja forma de não ter que pedir emprestado.
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  12. Colocado por: marcoaraujo

    É obviamente inveja. Se fosse equidade defendia as 35 horas para todos, privado e FP (é o que eu defendo).
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    Eu proponho 25.
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  13. Colocado por: J.FernandesVocê é um tipo bem informado. Já a Moody´s, a S & P e a Fitch são uma cambada de nabos que ainda não conseguiram alcançar o que você já viu há muito, e consideram que o rating da república portuguesa é lixo.


    Olhe que eu até acho que de nabos não têm nada...

    Quanto à divida é lixo sim senhor, se as agências de rating o dizem, é porque deve ser mesmo. Ainda assim os investidores continuam a compra-la. Mas também devem ser nabos...
    • smar
    • 2 dezembro 2015
    Colocado por: marcoaraujo

    Recebem ligeiramente acima da média do que um trabalhador da concorrência (que trabalha 40h) recebe.

    Arranjar bons funcionários e rete-los é incrivelmente dificil. Não há nada pior do que arranjar um bom funcionário, extremamente competente e profissional e ele apresentar uma carta de demissão para ir trabalhar para a concorrência. Isso deve ser evitado ao máximo. Para mim, isso funciona com o vencimento, mas acima de tudo com carga horária e férias. Infelizmente neste tipo de trabalho (hotelaria) não faz grande sentido existirem bónus de desempenho, pelo que tenho de me virar para outros mecanismos. Vocês não têm noção do quão dificil é arranjar algo tão "básico" como uma boa empregada de limpeza.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:smar


    Eu não trabalhava 35h, trabalhava sempre mais de 50h e ganhava o mesmo ;)
  14. Colocado por: luisvvO reverso da medalha é que quem pede emprestado tem que perceber que o risco aumenta o custo. E em vez de se queixar que os juros aleijam muito, paga e cala, ou arranja forma de não ter que pedir emprestado.


    Se eu tivesse vivido acima das minhas possibilidades até poderia concordar consigo e ficar contente por outros pagarem a minha divida.

    Como não foi o caso e não devo nada a ninguém acho que está a comparar alhos com bugalhos.

    EDIT: investir é um ato voluntário, pagar a divida dos outros não é.

  15. Se eu tivesse vivido acima das minhas possibilidades até poderia concordar consigo e ficar contente por outros pagarem a minha divida.


    Em 2010, o Estado gastou, em média, 1600 euros a mais por cidadão (note: por cidadão, não por contribuinte, pelo que para um agregado familiar de 4 pessoas estamos a falar de cerca de 6400 euros) em relação aos impostos que cobrou. Para o simples ter podido beneficiar desses serviços, o Estado recorreu à dívida pública. Foi isso que permitiu ao conjunto dos seus cidadãos usufruírem de serviços cujo custo não pagavam integralmente, e lhes deu a ilusão de serem mais ricos do que na verdade eram. Não querendo recorrer à dívida, a alternativa seria:

    a) Cada cidadão ter pago em média mais de 1600 euros de impostos.
    b) Cada cidadão ter beneficiado, em média, de menos 1600 euros de serviços.
    c) Uma mistura de a) e b)

    Como o simples até acha que o gasto público é virtuoso, o seu raciocínio leva-nos a pensar que o efeito seria ampliado.



    Como não foi o caso e não devo nada a ninguém acho que está a comparar alhos com bugalhos.

    Claro que deve. O Estado contraiu dívida em seu nome, para lhe poder fornecer os serviços que o simples exige, sem no entanto o fazer pagar o respectivo custo. De outra forma, não teria podido beneficiar de tanta coisa que o Estado fornece - ou, caso o Estado tivesse cobrado os impostos necessários, o simples teria tido que abdicar de outros bens e serviços. Na prática, teria sido mais transparente e evitava muita choradeira.


    EDIT: investir é um ato voluntário, pagar a divida dos outros não é.


    Investir é um acto voluntário, pedir emprestado também. A alternativa a pedir emprestado é gastar menos. Gastar menos, no âmbito do Estado, significa coisas que o simples não aprova: pagar ordenados e pensões mais baixos, reduzir o número de funcionários, reduzir o período de pagamento de pensões, etc. Outra alternativa é o Estado cobrar mais, o que também implica coisas que simples reprova: aumentar impostos, aumentar contribuições, aumentar taxas, etc.

    PS: a insistência na "dívida dos outros" é comovente. Se ao menos não andassem sempre a dizer que o "Estado somos nós"....
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    • eu
    • 2 dezembro 2015
    Colocado por: luisvvPS: a insistência na "dívida dos outros" é comovente. Se ao menos não andassem sempre a dizer que o "Estado somos nós"....

    Como é óbvio, está tudo ligado, e todos nós usufruímos da dívida contraída...
 
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