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  1. Colocado por: ANdieselas pessoas eram obrigadas a aceitar e ficarem ainda mais pobres.

    Aquele exemplo da empregada doméstica, acha que se não houvesse smn, alguém aceitaria fazê-lo pelos valores de que falou, 100€, ou mesmo o dobro, ou o triplo?!
  2. Colocado por: J.Fernandes
    Aquele exemplo da empregada doméstica, acha que se não houvesse smn, alguém aceitaria fazê-lo pelos valores de que falou, 100€, ou mesmo o dobro, ou o triplo?!

    Acha que alguém que trabalha 40h semanais, tem que pagar as contas e tem que se deslocar, aceita o SMN por considerar justo às suas funções? Aceita porque o valor de mercado tabelado assim o balizou e sabe que não tem alternativa. Se esse valor desaparecer e os valores vierem a descer, se ninguém oferecer mais que 300€ para as mesmas funções, terá que aceitar!!
  3. Colocado por: ANdieselAceita porque o valor de mercado tabelado assim o balizou e sabe que não tem alternativa.

    O mercado não tem nada a ver com o smn, pelo contrário.

    Colocado por: ANdieselSe esse valor desaparecer e os valores vierem a descer, se ninguém oferecer mais que 300€ para as mesmas funções, terá que aceitar!!

    Entretanto, já que ninguém o pode oferecer, uma grande parte do pessoal está a receber zero. Só desemprego jovem são 30%. Gostava que se discutisse porque é que a taxa de desemprego jovem é mais do dobro da taxa de desemprego da população em geral.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 7 dezembro 2015 editado
    Colocado por: luisvvEsse argumento é tão repetido que não resiste ao confronto com a realidade: por cá temos SMN e no entanto mais de 80% dos trabalhadores ganha mais que o SMN.

    E os restantes 20%? São ralé desqualificada que não interessa para nada e que podem bem ganhar apenas 300 euros?

    Colocado por: luisvvSurpreendentemente, nos países sem SMN, não consta que haja hordas de Oliver Twists, prontos a trabalhar por malgas de arroz...

    Está em condições de afirmar que isso não acontece na Namíbia ou no Rwanda ?
  4. Colocado por: euE os restantes 20%? São ralé desqualificada que não interessa para nada e que podem bem ganhar apenas 300 euros?

    Quem os qualifica como ralé não será quem os condena a uma taxa altíssima de desemprego (30%), nomeadamente, porque coloca um barreira demasiado elevada para pessoas pouco qualificadas e jovens que querem entrar no mercado de trabalho?


    Colocado por: euEstá em condições de afirmar que isso não acontece na Namíbia ou no Rwanda ?

    Eu estou em condições de afirmar que o smn não impediu a existência de hordas de Oliver Twists, em países vizinhos do Rwanda e da Namíbia, alguns onde até se fala português.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Colocado por: ANdieselCom o luisvv não adianta. Vive no seu mundo, vai a procura de um relatório qualquer no Dr. Google e pensa que tudo tem que ser assim!! Abra os seus horizontes e aceite discutir amigavelmente com os outros. Você partilha a sua realidade, mas oiça a realidade que os outros vivem!!


    Portanto, a discussão está a este nível:

    Arguente 1: "Queremos aumentos do SMN, porque as empresas podem pagar."
    Arguente 2: "É pacífico que o aumento do SMN tem como contrapartida aumentos de desemprego, entre as camadas supostamente beneficiadas"

    Arguente 1: "Lá vem você com os estudos, ouça a realidade".

    Arguente 2 : "A realidade não é o que o ANDiesel quiser. A realidade é que, na sequência dos últimos aumentos do SMN foram detectados efeitos concretos no aumento do desemprego. É extraordinário insistir em debater como se isso não existisse".


    A grande diferença daquilo que lhe estou a transmitir para a sua afirmação, é que se não existisse um SMN as empresas ofereciam ainda uma menor remuneração e claro, as pessoas eram obrigadas a aceitar e ficarem ainda mais pobres. Mas como você acha que o valor a oferecer só passa pela rentabilidade do empregador, eu como empregador só posso oferecer aquilo, logo deveria ser esse o valor a aceitar. Tal qual no SMN.


    A diferença é que você não compreende que :
    1) A larguíssima maioria ganha acima do SMN, o que torna a sua teoria um bocado esquisita.
    2) Outra fatia significativa não trabalha porque o SMN a exclui do mercado de trabalho. O ANDiesel julga-se no direito de determinar que estão melhor assim, no desemprego, do que recebendo 450 ou 480 euros - eu não, porque sei que as circunstâncias de cada um são diferentes, logo o que para uns é adequado para outros é insuficiente.
    3) A sua ideia estapafúrdia de que o trabalhador seria obrigado a aceitar uma remuneração que não lhe conviesse minimamente é desmentida pela mera análise da lista de países sem SMN.
    Concordam com este comentário: two-rok

  6. E os restantes 20%? São ralé desqualificada que não interessa para nada e que podem bem ganhar apenas 300 euros?

    Os restantes, ganhariam o que resultasse do encontro entre o que estão dispostos a receber e o que alguém está disposto a pagar. Tudo o resto igual, alguns receberiam seguramente menos, sim.



    Está em condições de afirmar que isso não acontece na Namíbia ou no Rwanda?


    Enfim..
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 7 dezembro 2015
    Colocado por: luisvvA sua ideia estapafúrdia de que o trabalhador seria obrigado a aceitar uma remuneração que não lhe conviesse minimamente é desmentida pela mera análise da lista de países sem SMN.

    Duas questões:

    1 - Muitos dos países que não têm salário mínimo global, têm na realidade salários mínimos sectoriais, negociados sector a sector.

    2 - A maior parte dos países do mundo têm salário mínimo. Até os usualmente liberais Estados Unidos da América! Porque será? Serão todos estúpidos?
    • eu
    • 7 dezembro 2015
    Colocado por: luisvv
    Os restantes, ganhariam o que resultasse do encontro entre o que estão dispostos a receber e o que alguém está disposto a pagar

    Mesmo que fossem 100 euros por mês ? Mesmo que a empresa pudesse facilmente pagar 500 euros sem grandes consequências no seu lucro?

    Colocado por: luisvvEnfim..

    Então? Não são países sem salário mínimo? Ou só dá jeito referir países ricos?
    • eu
    • 7 dezembro 2015 editado
    Para quem pensa que não existe salário mínimo na suiça:

    "Switzerland, as a country, actually does not have a minimum wage written into law. It does have collective bargaining agreements between its workers and management and almost the entire population is covered by it. The minimum salary of skilled workers ranges from 2,800 to 5,300 Swiss francs, while that of unskilled workers may be anywhere between 2,200 to 4,200 Swiss francs."

    http://www.therichest.com/business/the-top-10-countries-with-the-highest-minimum-wages/?view=all
    • eu
    • 7 dezembro 2015 editado
    apagar

  7. Duas questões:
    1 - Muitos dos países que não têm salário mínimo global, têm na realidade salários mínimos sectoriais, negociados sector a sector.

    Ter salários negociados colectivamente não é a mesma coisa que ter um SMN.
    Em Portugal, aliás, já houve SMN diferenciados por sectores, e em muitos países são diferenciados por idades, p.ex, o que mitiga alguns dos defeitos do SMN (embora possa criar problemas novos).



    2 - A maior parte dos países do mundo têm salário mínimo. Até os usualmente liberais Estados Unidos da América! Porque será? Serão todos estúpidos?

    Boa pergunta. Há várias respostas, mas creio que a generalização de uma prática não a torna melhor de per se.



    Mesmo que fossem 100 euros por mês ? Mesmo que a empresa pudesse facilmente pagar 500 euros sem grandes consequências no seu lucro?


    Se a empresa puder pagar X e pagar uma pequena fracção disso, não terá trabalhadores, por efeito de vários mecanismos. Se a margem da empresa for de tal ordem, outras surgirão no seu mercado, reduzindo a margem ou subindo o custo do trabalho, p.ex.
    Se o ordenado em determinada actividade for pouco atractivo ou insuficiente, a oferta de mão-de-obra tenderá a procurar outras actividades melhor remuneradas, p.ex.
    Concordam com este comentário: two-rok
  8. Colocado por: luisvvO marco1 pode encontrar os cenários que quiser, mas os efeitos encontrados foram os descritos : menos emprego. Podemos supor que, contrariamente ao cenário que o marco1 prefere, o tipo deixa de fazer as férias no hawai, e a agência de viagens vende menos. Em contrapartida, como a empresa do tal tipo serve para remunerar capital, dos 50 empregados que passaram a ganhar mais, há 1 ou 2 que deixam de ganhar - e tão cedo não voltam a encontrar emprego, pelo que na verdade vão estar pior do que estavam. Até é possível que tenha havido mais consumo de alguns, mas no final do dia, há menos emprego.

    luisvv

    só por aqui se vê a sua visão única.
    quer dizer voce nem poe a hipótese de os 50 com o seu consumo ESTAREM também a garantir postos de trabalho.
    já fui, consigo não vale, tenta sempre dar a volta. eu ao menos apenas pretendo que se ponha a hipótese de fazer de outra maneira. não acredito em verdades absolutas nestas coisas nem tão pouco em estudos que os sei que há para todos os gostos.
    Concordam com este comentário: trabalharmuitobem, ANdiesel
    • eu
    • 7 dezembro 2015
    Colocado por: luisvvTer salários negociados colectivamente não é a mesma coisa que ter um SMN.

    O efeito é exatamente o mesmo: nenhum trabalhador daquele sector receberá menos que X. A única diferença é que o valor é negociado sector a sector.

    Colocado por: luisvvBoa pergunta. Há várias respostas,

    Há várias respostas? Claro que há... aposto que arranja uma boa explicação que seja compatível com as suas convicções.
    • eu
    • 7 dezembro 2015
    Colocado por: luisvvSe a empresa puder pagar X e pagar uma pequena fracção disso, não terá trabalhadores, por efeito de vários mecanismos.

    Que mecanismos?

    Se a margem da empresa for de tal ordem, outras surgirão no seu mercado, reduzindo a margem ou subindo o custo do trabalho, p.ex.

    Se isso fosse assim tão linear, não existiriam hoje em dia empresas com grandes margens de lucro, "pois outras surgiriam logo no seu mercado"... Mas não é isso que acontece, pois não?
  9. Colocado por: euO efeito é exatamente o mesmo: nenhum trabalhador daquele sector receberá menos que X. A única diferença é que o valor é negociado sector a sector.

    Completamente errado. Imagine um smn de 1000€; e agora imagine um sm sectorial de 1000€ para engenheiros informáticos e outro sm sectorial de 500€ para empregadas de limpeza. Só poderá dizer que o efeito é exactamente o mesmo se para si não houver diferença entre trabalhar num escritório limpo ou num cheio de lixo.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. Colocado por: euQue mecanismos?

    A concorrência.

    Colocado por: euSe isso fosse assim tão linear, não existiriam hoje em dia empresas com grandes margens de lucro, "pois outras surgiriam logo no seu mercado"... Mas não é isso que acontece, pois não?

    Deve estar a referir-se às empresas que "nascem" para o mercado com quotas de 100% ou quase, as herdeiras de monopólios estatais.
    Se não for o estado a distorcer o mercado, regra geral a concorrência encarrega-se de diminuir as margens de lucro e fazer subir os salários.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11. luisvv, não adianta. Consigo não argumento mais, você não consegue ouvir ninguém e fala em monólogo. Insulta as ideias dos outros como estapafúrdias e outras coisas quando não vão ao encontro das suas.
    • eu
    • 8 dezembro 2015
    Colocado por: J.FernandesCompletamente errado. Imagine um smn de 1000€; e agora imagine um sm sectorial de 1000€ para engenheiros informáticos e outro sm sectorial de 500€ para empregadas de limpeza. Só poderá dizer que o efeito é exactamente o mesmo se para si não houver diferença entre trabalhar num escritório limpo ou num cheio de lixo.

    Isto é o que se chama um verdadeiro tiro ao lado...

    Então o que é mais restritivo para os empresários? Um salário mínimo global, que na prática se aplica apenas aos trabalhadores de baixas qualificações? Ou vários escalões de salários mínimos, que se aplicam a praticamente todas as profissões?

    É que em Portugal, um empresário ainda pode contratar um Engenheiro Informático pelo mesmo salário da empregada da limpeza. Já num País com salários mínimos sectoriais, isso não é possível...

    Esta sua intervenção afinal não foi um tiro ao lado, foi um tiro no pé...
    Concordam com este comentário: simples

  12. só por aqui se vê a sua visão única.
    quer dizer voce nem poe a hipótese de os 50 com o seu consumo ESTAREM também a garantir postos de trabalho.


    O marco1 é que está a tentar moldar resultados e cenários à sua preferência, porque para si é inconcebível que uma medida "boa" tenha resultados contrários aos que deseja.


    já fui, consigo não vale, tenta sempre dar a volta. eu ao menos apenas pretendo que se ponha a hipótese de fazer de outra maneira. não acredito em verdades absolutas nestas coisas nem tão pouco em estudos que os sei que há para todos os gostos.


    O facto de o marco1 não acreditar na chuva não a impede de cair. Se é mais feliz acreditando no contrário, que seja...
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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