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  1. Colocado por: BricoleiroNão creio que seja isso, nesses países que diz que têm mais escolaridade um funcionário municipal que despeja o lixo também ganha bem mais do que cá e não precisou de estudar.



    Atenção eu escolaridade não representa educação e muito menos conhecimento e cultura geral.

    Generalizar é sempre perigoso mas não resisto...
    No metro ou nos autocarros quantas pessoas se vê com um livro na mão, por exemplo em Portugal, Alemanha, Inglaterra ou Holanda?
    Que tipos de jornais são mais vendidos em Portugal, Alemanha, Inglaterra ou Holanda?

    Eu ainda fico sempre admirado quando vejo num destes países uma pessoa com 60 ou 70 anos com Kindle na mão a ler um livro.
  2. Noticia de última hora!!!!!!!!!!!!!

    Emissão de dívida com juros em mínimos históricos!

    A Direita que associava esses méritos ao anterior Governo, já deu os parabéns ao PS?
  3. Colocado por: J.Fernandes
    A grande diferença reside no seguinte: um homem do lixo que acabou o liceu, que sabe umas coisas de computadores e de informática, pode vir a ter um emprego muito melhor remunerado, enquanto que um com apenas a 4ª classe fica muitas vezes confinado a duas escolhas: recolher o lixo ou estar desempregado.
    Multiplique este tipo de casos por toda uma população e chega à conclusão que no caso dos mais escolarizados há um muito maior número de empresas que criam mais valor acrescentado, porque há mais abundância de mão de obra qualificada; e no fim, temos um país mais desenvolvido.


    Se fosse só assim, os nossos engenheiros e cientistas não emigravam, desenvolviam o país. Não é só país que depende deles, eles também dependem do país e da economia, conjuntura e condições do país.
  4. Colocado por: simplesEmbora não caiba nas teorias de direita que aqui são defendidas

    Dizer que o pessoal de directa defende que os ricos não paguem impostos, já roça o disparate.

    E depois a noticia não diz nada, se o gajo sabe de alguma coisa ilícita deveria denunciar imediatamente.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Colocado por: LuisPereiraNoticia de última hora!!!!!!!!!!!!!

    Emissão de dívida com juros em mínimos históricos!

    A Direita que associava esses méritos ao anterior Governo, já deu os parabéns ao PS?


    As pessoas de esquerda ainda não perceberam que seja qual for o governo (esquerda ou direita), a gestão feita por ele apenas se vai repercutir passado um certo tempo, não é chegar, sentar o rabo e já está.
    Concordam com este comentário: two-rok
  6. Colocado por: euRepare que muitos dos problemas que temos em Portugal são mesmo de natureza, eu não diria filosófica, mas cultural.

    Na minha opinião, nós não somos menos inteligentes ou menos trabalhadores que os povos do norte da Europa. Então porque é que não somos tão desenvolvidos como eles?


    Falta de educação\escolaridade e condição periférica (só temos fronteira com um país, e este é muito parecido connosco). A raiz, na minha opinião, deve-se a uma combinação de uma míriade de factores, dos quais estes pesam substancialmente.

    E digo isto apesar de viver dentro de uma amostra enviesada, pois 99.9% dos meus amigos têm formação superior. Aqui em Coimbra não és ninguém se não tiveres um curso.
  7. Colocado por: J.Fernandes
    Três tiros ao lado e um numa perna:

    1) A Suiça, a Holanda, a Suécia têm mercados aproximadamente do tamanho do nosso e têm muitas multinacionais.

    2) Idem

    3)Concordo

    4) O alemão, o francês, o holandês, o italiano, o dinamarquês, o sueco, o norueguês, entre outras, são línguas menos faladas que o português e no entanto...


    1) Belos exemplos que foi dar... Todos sabemos porque é que a Suiça é rica... A Holanda geograficamente tem provavelmente a melhor posição de toda a Europa o que trás gigantescos benefícios. A Suécia, sim é um bom exemplo de um pequeno país que consegue ser socialista e rico (e eficiente).

    4) Noruega = petróleo. Alemanha e França têm uma boa localização geográfica e um tamanho enorme. Só pelo seu tamanho populacional, conseguem ditar praticamente sozinhos todas as regras da UE. Itália é um péssimo exemplo, currupta até mais não. Dessa lista safa-se a Dinamarca.
  8. Colocado por: BricoleiroAs pessoas de esquerda ainda não perceberam que seja qual for o governo (esquerda ou direita), a gestão feita por ele apenas se vai repercutir passado um certo tempo, não é chegar, sentar o rabo e já está.


    Não faço ideia do que as pessoas de esquerda pensa ou percebe, mas os direita á uns meses atrás diziam que tinham mérito nos juros baixos e que um governo de esquerda no poder ia ser o descalabro nas taxas de juro!

    Já agora quanto é "passado um certo tempo"?
  9. Colocado por: LuisPereiraJá agora quanto é "passado um certo tempo"?


    O suficiente para ver o resultado das mudanças feitas.
  10. Colocado por: Bricoleiro

    O suficiente para ver o resultado das mudanças feitas.


    Bem me parecia que ainda têm de agradecer ao Passos por mais uns tempos...
  11. Colocado por: LuisPereira

    Bem me parecia que ainda têm de agradecer ao Passos por mais uns tempos...


    Ou não, vamos ver, o não acreditar na esquerda é uma convicção minha que não tem nada a ver com o que eu disse, o Luís sabe muito bem que é verdade que os resultados dos governos não são da noite para o dia.
    Querer provar obra bem feita é bom mas ainda é cedo.
    Concordam com este comentário: two-rok
  12. Penso que não é isso que está em questão e não foi isso que eu quiz frisar! Obviamente não é ao fim de um par de semanas que há obra!

    O que quiz dizer foi que a direita que estava no governo e inclusive o PR tinham como bandeira de campanha eleitoral a volatilidade dos mercados e o medo dos mesmos com a possibilidade de um governo de esquerda... parece que vinham por aí abaixo os papões comunistas que iam comer as criancinhas logo ao pequeno almoço!
    Parece que desde o dia das eleições e até á data as criancinhas andam na rua a brincar e ainda não foram comidas pelos "peles vermelhas".
  13. Colocado por: BricoleiroSe fosse só assim, os nossos engenheiros e cientistas não emigravam, desenvolviam o país.

    O número de pessoas que em Portugal acabaram os estudos secundários é o mais baixo dos países do euro, só ao nível de países como a Turquia ou o México. O número de cientistas e engenheiros também é baixo em relação aos nossos parceiros. Fatalmente, este tipo de mão de obra influencia o tipo de empresas que nasce ou se instala no país. Não há admiração nenhuma no facto de muitos licenciados não encontrarem emprego, afinal de contas somos um país de restaurantes, cafés, fábricas de calçado e têxteis, com honrosas excepções.

    Mudar o panorama leva tempo, mas só há um caminho: mais educação e mais qualificação profissional.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • AXN
    • 16 dezembro 2015
    Colocado por: J.FernandesO que realmente interessa é que o salário mínimo nos EUA é pago a uma percentagem muito menor de trabalhadores


    Por acaso isso não é bem verdade, a quantidade de imigrantes ilegais que existem nos EUA, duvido que todos recebam o SMN
  14. Colocado por: marcoaraujoAlemanha e França têm uma boa localização geográfica e um tamanho enorme.

    Você no seu ponto 4 não falou de tamanho do mercado, falou de línguas; e eu repondi-lhe que por aí não chega a conclusão nenhuma já que, por exemplo, o alemão e o francês são menos falados que o português. Mas nem sequer é a língua que define quais os mercados com que um país mais tem relações comerciais.
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. Colocado por: marcoaraujoConheço vários arquitectos, engenheiros e enfermeiros a receberem o salário mínimo.

    E professores (no privado) com horário completo a receberem 700 euros brutos também conheço bastantes.

    Mas não deviam. Está profundamente errado.

    Colocado por: J.FernandesPelo contrário, o que estou a tentar dizer e julgo que já quase todos perceberam, é que esta história do aumento do smn acaba sempre em prejuízo dos trabalhadores.

    Então nessa perspetiva devemos reduzir condições e salários para ajudar os trabalhadores. Estranha essa sua amizade pelos trabalhadores.

    Colocado por: J.FernandesPorquê que não havia de estar à espera que trabalhem pelo smn?
    A verdade é que se tem combatido muitos estágios não remunerados, e hoje muitos recém-licenciados não conseguem sequer um estágio que lhes permita a inscrição na sua ordem profissional. Muitos deles com toda a certeza que prefeririam trabalhar aqueles 6 meses de graça do que estar agora num limbo de que não veem saída. E depois desse estágio não se importariam nada de ganhar o smn.

    Sem ofensa, mas essa sua ideia é repugnante. Por curiosidade, você tem algum curso superior? Sabe o que é andar anos e anos a estudar, assumir determinadas responsabilidades para auferir 500€? Nem vou comentar essa teoria do trabalhar de graça para no fim lhe darem um SMN. É repugnante!!
  16. Colocado por: J.Fernandes
    O número de pessoas que em Portugal acabaram os estudos secundários é o mais baixo dos países do euro, só ao nível de países como a Turquia ou o México. O número de cientistas e engenheiros também é baixo em relação aos nossos parceiros. Fatalmente, este tipo de mão de obra influencia o tipo de empresas que nasce ou se instala no país. Não há admiração nenhuma no facto de muitos licenciados não encontrarem emprego, afinal de contas somos um país de restaurantes, cafés, fábricas de calçado e têxteis, com honrosas excepções.

    Mudar o panorama leva tempo, mas só há um caminho: mais educação e mais qualificação profissional.


    A esmagadora maioria dos Portugueses que trabalham em ciência e engenharia em Portugal, mesmo em grande empresas, exercem funções que qualquer não-licenciado faria. A realidade é esta.

    Ciência e engenharia a sério em Portugal existe em meia-duzia de empresas com bons departamentos de R&D, como a Siemens, Bosch, Bial, etc.
    O resto é o que eu chamo de "ciência e engenharia não-qualificada".
  17. Colocado por: ANdieselMas não deviam. Está profundamente errado.


    Claro que está. Mas eu não culpo a entidade patronal que paga 500 euros por mês ao engenheiro. Culpo o engenheiro por aceitar sujeitar-se a trabalhar por tal valor. Se ninguém aceitar esse salário, a entidade patronal vê-se obrigada a aumentar o vencimento oferecido.

    Uma vez ofereceram-me 750 euros por mês numa grande multinacional. A minha resposta foi "Obrigado pelo vosso tempo, mas vou ter de recusar. O vencimento teria de ser pelo menos o dobro para eu poder considerar a vossa oferta".

    Nesse mesmo dia telefonaram-me a oferece-me 1400 euros. Não foi exactamente o dobro da oferta inicial, mas andou lá perto. Aceitei e passados dois anos continuo por cá. A maioria dos meus colegas que trabalham ao meu lado, fazendo exactamente o mesmo que eu faço (e com as mesmas qualificações que eu) ganham hoje 800 euros, porque aceitaram sujeitar-se a esse salário.
    Concordam com este comentário: two-rok, André Barros, ANdiesel
  18. Colocado por: marcoaraujoCiência e engenharia a sério em Portugal existe em meia-duzia de empresas com bons departamentos de R&D, como a Siemens, Bosch, Bial, etc.


    Bem diz o meu patrão que o que paga aos inginheiros chega bem. O problema é que ele não faz ideia do que nós fazemos.
    Bosch?É exemplo em quê?Tenho vários amigos que lá trabalham. Não vejo o que eles sabem mais que eu e os meus colegas. Antes pelo contrário.

    Colocado por: marcoaraujoCulpo o engenheiro por aceitar sujeitar-se a trabalhar por tal valor. Se ninguém aceitar esse salário, a entidade patronal vê-se obrigada a aumentar o vencimento oferecido.


    100% de acordo.
  19. Colocado por: marcoaraujoClaro que está. Mas eu não culpo a entidade patronal que paga 500 euros por mês ao engenheiro. Culpo o engenheiro por aceitar sujeitar-se a trabalhar por tal valor. Se ninguém aceitar esse salário, a entidade patronal vê-se obrigada a aumentar o vencimento oferecido.

    Exatamente isto. Mas como se vê por aqui, há quem considere muito bem aceitar tais valores. Não entendem que cada profissão tem que ter uma remuneração justa e adequada às suas funções. Trabalhar abaixo disso, provoca a destruição de uma profissão.
 
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