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  1.  # 501

    Beleza.
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  2.  # 502

    Watch "Slavoj Zizek on Architecture and Aesthetics" on YouTube

    https://youtu.be/xdbiN3YcuEI
  3.  # 503

    Pós-modernismo I
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  4.  # 504

    Pós-modernismo II
    ( ruptura)
    Concordam com este comentário: migjac, Dj_C, Dos Santos
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  5.  # 505

    Arquitectos e Pós-modernismo

    A crítica ao modernismo visa claramente ao excesso de sua funcionalidade, isto é, em termos estéticos, aos limites impostos pela adequação da forma à função.

    Paolo Portoghesi é explícito a esse respeito quando compara a arquitetura às outras artes: para ele, a conquista da forma "traz a arquitetura para uma área de liberdade lingüística que outras disciplinas artísticas já haviam conquistado, ou que nunca perderam completamente".
    A antiga discussão sobre a autonomia da arte é reativada. Os arquitetos aparentemente negam-se a submeter suas experiências às exigências alheias àquelas definidas pelo universo artístico. Daí a afirmação recorrente de que o pós-modernismo não é apenas função, mas cenário, ficção, enfim, um território que de alguma maneira escaparia à coerção das demandas externas. A ênfase na idéia de ungia "arquitetura simbólica" tem em boa medida a intenção de superar a contradição entre arte e utilidade. As formas presentes e passadas são percebidas como um léxico do qual o arquiteto se apropriaria para satisfazer um imperativo de ordem estética. Sob esse ângulo, a semiologia surge como uma ciência privilegiada. Ela liberaria a linguagem das formas de sua instrumentalidade prática. Penso que até mesmo a crítica do uso político da arquitetura, que os pós-modernos fazem ao modernismo, pode ser compreendida dentro dessa ótica. Como a literatura no século XIX, eles buscam um terreno autóctone, independente das pressões ideológicas. O princípio da "arte pela arte" encontraria, assim, no campo da arquitetura, uma manifestação tardia de sua concretização.
  6.  # 506

    Colocado por: CMartinPós-modernismo II
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    Tive que me rir com esta😂😂😂😂😂
    Concordam com este comentário: CMartin
  7.  # 507

    Colocado por: migjac

    Tive que me rir com esta😂😂😂😂😂
    Concordam com este comentário:CMartin

    :o)
    É praticamente disto que se trata migjac!
  8.  # 508

    Colocado por: CMartin
    :o)
    É praticamente disto que se trata migjac!


    Nem mais, o conceito de beleza anda muito estereotipado
    Concordam com este comentário: CMartin
  9.  # 509

    Arquitectos e Pós-modernismo II

    Os pós-modernos querem se diferenciar de seus concorrentes, do "último modernismo", do "pós-modernismo cismático" e do "regionalismo crítico". Por isso, eles reivindicam uma modalidade estética que os caracterize de maneira inequívoca.
    No embate concorrencial que os envolve, eles certamente não deixarão de fazer uso das instâncias de consagração regulamentadas pela história de sua disciplina: as exposições e as revistas de arquitetura.
    Diante das múltiplas inclinações artísticas que coabitam nesse campo de tensões, afirmar que a arte e a cultura popular seriam domínios indiferenciados é arriscar-se demasiadamente. O depoimento de Denise Scott Brown ilustra bem esse ponto. Sua análise da relação entre cultura erudita e cultura popular é sintomática. Diz ela: "O interesse pela cultura popular decorre do fato que ela é capaz de influenciar e vivificar a alta cultura. Estou certa de que existe uma relação entre elas. Se quisermos atingir uma espécie de arquitetura, diferente da arquitetura de renovação urbana, que cremos não ser pertinente, é preciso aceitar essa arquitetura no nível em que as decisões são tomadas. Considerar a cultura popular e interpretá-la à luz da alta cultura é o único meio de transformar a atitude das pessoas que julgam os concursos e daquelas que encomendam os contratos aos arquitetos".
    Por trás do discurso comercial, interessado, reafirma-se a autonomia da esfera da arte; o que se propõe é uma aproximação, mas não uma coincidência dos espaços. O kitsch ressemantizado não significa indiferença, mas elemento de distinção no interior de um universo que o rejeitava anteriormente.


    No entanto, a separação entre estética e função é ilusória. Poderíamos lembrar aqui o argumento de Hegel, mostrando que a arquitetura encontra limites precisos na densidade material que a predetermina (trata-se para ele da mais pobre das artes). Mas creio que isso não é necessário. Os arquitetos sabem que não há uma distância radical entre projeto e realização. As obras preenchem um papel definido pela demanda externa. Um escritório não é uma casa, uma biblioteca não é um teatro. A função é constituída socialmente, independentemente da vontade estética; é no quadro dessa exigência que o arquiteto exerce, ou não, sua criatividade.
    Por isso, as portas para a funcionalidade não podem ser inteiramente fechadas. Habilmente, os pós-modernos irão recuperá-las quando falam de uma arquitetura "comunicativa" - o segundo elemento da definição de Jenks acima mencionada. O pós-moderno se apresenta assim como uma dupla codificação. Ele teria um pé na cultura "elitista", outro na cultura "popular".Sua linguagem comporia uma estratégia de comunicação em relação ao público mais amplo.

    Fonte: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_20/rbcs20_10.htm
  10.  # 510

    Kitsch [quitch]é um termo de origem alemã de significado e aplicação controversos. Usualmente é empregado nos estudos de estética para designar uma categoria de objetos vulgares, baratos, de mau gosto, sentimentais, que copiam referências da cultura erudita sem critério e sem atingirem o nível de qualidade de seus modelos, e que se destinam ao consumo de massa. Embora o kitsch apresente a si mesmo como "profundo", "artístico", "importante" ou "emocionante", raramente estes qualificativos são adquiridos por características intrínsecas ao objeto, antes derivam de associações externas que seu público estabelece. É uma expressão essencialmente figurativa, sendo difícil detectá-lo nas artes abstratas, pois depende de um conteúdo narrativo para exercer seu efeito.

    Alguns autores entendem o kitsch como uma atitude e um espírito geral de complacência e supressão do senso crítico, que pode se estender a áreas bem distintas da arte, como a política, a religião, a economia, o erotismo e praticamente toda a esfera da vida humana, e sua estética, de enorme penetração na psicologia das massas, muitas vezes é usada pelas elites para dirigir a opinião pública, seja na forma de publicidade comercial, educação escolar, propaganda partidária ou iconografia religiosa.

    É um produto da industrialização e da cultura de massa, sendo considerado típico da classe média com pretensões de ascensão social, mas nos círculos ilustrados emprega-se o termo frequentemente com intenção pejorativa e como reprovação moral. Entretanto, o kitsch é um fenômeno de largo alcance, movimenta uma indústria milionária e para grande número de pessoas constitui, mais do que uma simples questão de gosto, todo um modo de vida, tendo para este público todos os atributos da legitimidade. Apareceu de forma importante também na produção de muitos artistas influentes do "grande circuito", e quase toda a arte, arquitetura e design pós-modernos apresentam características que podem ser classificadas como kitsch. Hoje em dia a tradicional distinção entre ele e a cultura erudita dificilmente se sustenta em bases objetivas.
    Fonte: wiki
  11.  # 511

    Arquitectura pós-moderna
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  12.  # 512

    Arquitectura pós-moderna : Robert Venturi
    Concordam com este comentário: migjac
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  13.  # 513

    Aprendendo com Las Vegas, de Robert Venturi.
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  14.  # 514

    Aprendendo com Las Vegas

    sobre o livro
    “Tratado de arquitetura da geração pop”, o livro, publicado em 1972, traz uma pesquisa revolucionária do final dos anos 60: a discussão do simbolismo na arquitetura com base no estudo detalhado da strip de Las Vegas, o corredor comercial com seu horizonte repleto de placas e luminosos.
    Num tom irônico, os autores fazem críticas explícitas à arquitetura moderna, que consideram dogmática e utópica, e procuram aprender com a paisagem existente e a arquitetura comercial, “feia e banal” de Las Vegas. A edição inclui posfácio dos autores, que revisitam a cidade americana 25 anos depois do trabalho.

    sobre os autores
    Robert Venturi
    É arquiteto e professor da Universidade da Pensilvânia e da Universidade de Princeton. Atualmente é sócio, junto com sua esposa Denise Scott Brown, do escritório Venturi & Scott Brown Associates.

    Denise Scott Brown
    É arquiteta e urbanista, teórica e professora da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. Suas obras e ideias influenciaram arquitetos e planejadores no mundo todo.

    Steven Izenour
    1940-2001. American architect, urbanist , theorist. The best known as co-author, with Robert Venturi and Denise Scott Brown of the influential post-modernist book Learning from Las Vegas. He was principal in the firm Venturi & Scott Brown.

    *******
    Robert Venturi, Denise Scott Brown e seu colaborador Izenour, estendem as questões relativas ao significado à chamada cultura de massa. O argumento central era que arquitetos poderiam aprender muito com o estudo das paisagens populares e comerciais, mais do que com a perseguição de ideais doutrinários, teóricos e abstratos. O espalhamento urbano, palavra sem conotação pejorativa, na falta de termo melhor, precisava ser aceite e estudado. A strip, a auto-estrada com comércios, postos de gasolina, entendida. Os luminosos e placas, em seus textos e sinais, deveriam ser tema para teses de doutorado. O ornamento não deveria constituir um crime, como havia preconizado Adolf Loos em 1911 e o kitsch era bem vindo. Não é por acaso, também, que uma das idéias mais sugestivas do livro é a respeito das duas modalidades de arquitetura comercial: a loja decorada e o pato. Pato é pato mesmo, a idéia emblematizada por uma loja em New Jersey que vendia carne de pato em um edifício em formato de pato, mas que podia ser estendida a lanchonetes em formato de hamburguer ou similares – isso comunicava. Além disso, o livro argumenta que não há nada de errado em dar às pessoas aquilo que elas desejam em termos estéticos. Eis, segundo, David Harvey, um ponto fundamental do movimento pós-moderno: relaciona-se e integra-se com uma cultura da vida cotidiana, ordinária. Nas palavras do historiador Kenneth Frampton, puro populismo. Um aspecto, contudo, deve ser ressaltado: como um típico pós-moderno, muitas das proposições de Venturi dão-se por um movimento especular, afirmando-se a partir do que não querem ser, do modernismo do pós-guerra. Segundo Jameson, essa é a primeira característica do pós-moderno. Aprendendo com Las Vegas é, contudo, um livro afirmativo, que preconiza o lugar o kitsch, do feio, da rota 66, do popular suburbano no universo de referência do arquiteto. O que nos leva à segunda característica assinalada por Jameson; o pós-moderno esmorece qualquer fronteira entre arte culta, popular e de massa.

    Talvez por isso, Pop como Zabriskie Point, de Antonioni – mas sem o final catártico em sua revolta – ou como uma banda de rock californiana da época (pode ser lido ao som do Jefferson Airplane), o livro ainda guarde parte de seu fascínio e de seu incômodo. O elogio aos casinos e seus neons caracterizam Venturi como um Joãozinho Trinta avant-la-lettre, da arquitetura e urbanismo, como se dissesse que quem gosta de formas e regras são os arquitetos, que o “povo” (entidade que ele não define) gosta mesmo é de outdoors e outras marcas do comércio. Mas, afinal, não vêm do comércio os espetáculos das ruas presentes desde as reformas urbanas do século xix? Não é esta a cidade espetacular e com vida? Quando hoje se fala em revitalizar a cidade não é para trazer o comércio de volta a certas áreas?

    Trinta anos depois de seu lançamento, a edição em português, com suas ilustrações que se desdobram e sua linguagem precisa e irreverente, pode parecer trazer um livro datado. É o caso, no sentido de que a apologia da auto-estrada veio antes dos movimentos ecológicos e da crise do petróleo. E também no sentido de que as obras mais significativas e influentes têm lugar e data. Nesse caso, Estados Unidos, início dos anos 1970, do mesmo modo que manifestos modernistas são europeus, década de 1920. Ao mesmo tempo, podemos aprender com a publicação, ainda que seja aprender a ver o que desaprendemos. Basta olhar para novos e celebrados edifícios em São Paulo, com formas que lembram livros e frutas. Comunicam, sem dúvida. Edifícios-pato? Ou então, viajemos por algumas de nossas estradas de quatro pistas, plenas de shopping-centers, grandes complexos comerciais, hotéis, clubes, parques temáticos, condomínios fechados em ambos os lados. Há muito que a arquitetura real, a construção da “cidade-como-ela-é” já entendeu, a seu, modo, a lição de Las Vegas. Paraísos artificiais como as cidades da Disney Corporation têm patos, main-streets, galpões decorados. E foram projetados por arquitetos da geração de Venturi, assim como por ele, Denise Scott-Brown e seus associados.

    Podemos terminar escutando Giancarlo di Carlo, arquiteto que pertenceu ao Team X, ou seja, que foi crítico do movimento moderno nos anos 1950. Para ele, Venturi não passa de um demagogo ao propor Las Vegas como arquitetura popular, não se dando conta de que a cidade foi planejada pela máfia do jogo, que o kitsch do cenário irreal é ele mesmo planejado, desenhado, calculado. Eis um aspecto que de fato o livro não toca, em seu fervor anti-modernista: que essa cidade espontânea não existe, assim como é inatingível a forma fechada e utópica dos urbanistas modernos.


    Fonte: http://www.vitruvius.com.br/pesquisa
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  15.  # 515

    Colocado por: CMartinArquitectura pós-moderna : Robert Venturi
    Concordam com este comentário:migjac
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    A casa da mãe de Venturi e a expressão do circulo. ...

    Cmps!
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  16.  # 516

    m.arq, a expressão do semi-círculo, é isso?
    Como se explica? É repressão, infelicidade?
  17.  # 517

    Colocado por: CMartinPós-modernismo II
    ( ruptura)
    Concordam com este comentário:migjac,Dj_C,Dos Santos
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    C.Martins gosto muito dessa mona tuning.

    Esta a venda?
  18.  # 518

    Colocado por: CMartinm.arq, a expressão do semi-círculo, é isso?
    Como se explica? É repressão, infelicidade?


    Felicidade.
    Tão simplesmente "bipolaridade",... a quadratura do circulo. Tão natural.
    Esta casa é pioneira em reação ao quadrado (modernismo). Uma simples linha que nestes dias está exponenciada. Ver outra vez:

    Cmps!
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    • m.arq
    • 15 abril 2016 editado

     # 519

    Colocado por: CMartinm.arq, a expressão do semi-círculo, é isso?
    Como se explica? É repressão, infelicidade?


    Agora percebi, pensou num emogi? A brincar :)

    Cmps!
  19.  # 520

    CMartin, muito por aqui (pelo fórum em geral e por este post em particular) se tem discutido sobre os gostos... Mas será que a definição de gostos não é influenciada pelo nosso próprio gosto (sim é uma redundância).

    Não quero influenciar o sei tópico e sei que o futebol não é o maior dos seus gostos (cá está o gosto outra vez) mas olhemos para os 3 exemplos seguintes e fale-se então do belo (se conseguirem):
    Concordam com este comentário: CMartin
 
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