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  1.  # 641

    " Quinta da Beloura
    (também não me encanta) " Diz CMartin.


    Pois... os bairros sociais costumam ser feios...
    mas ao menos são baratos...
  2.  # 642

    Colocado por: CMartinPoupar nos acabamentos.
    Não entendo nada disto.
    Pessoalmente, preferia não fazer casa nenhuma do que fazê-la nestas condições.


    Discordo totalmente.

    Com tantos materiais disponíveis hoje no mercado, conseguem-se criar ambientes bonitos a baixo custo e sem precisar de recorrer às imitações. Haja imaginação.
  3.  # 643

    Um aparte: É suposto haver a opção "discordar"?
    Concordam com este comentário: CMartin
  4.  # 644

    só um aparte para o AXN

    os gostos também se educam
    saber ver também influencia muito os gostos
    etc....
    no entanto há liberdade para cada um ter os seus gostos, e é o que diferencia as pessoas, não entrando claro na polemica de as qualificar.
    Concordam com este comentário: CMartin, Flica
  5.  # 645

    Seville Still Life, Henri Matisse
    Moderno
    Fonte da imagem : http://www.henri-matisse.net/paintings/bia.html
    Henri-Émile-Benoît Matisse (Le Cateau-Cambrésis, 31 de dezembro de 1869 — Nice, 3 de novembro de 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar, fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura.Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (uso de cores puras, sem misturar com outras), na década de 1920 ele foi cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa.Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.
    Fonte :https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Henri_Matisse
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
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  6.  # 646

    Triple Popeye, Jeff Koons
    Pós-Moderno
    Fonte da imagem : http://www.jeffkoons.com/sites/default/files/styles/380x_height/public/artwork-images/pop33_sm.jpg?itok=gsIej63v

    Jeff Koons pretende transformar o luxo em lixo para depois ser, ele mesmo, um luxo maior. Em tudo há uma provocação e esse é o jogo onde parece haver sempre uma pergunta implícita: “isto é arte?”
    Fonte :https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/isto-e-arte-continua-a-perguntar-jeff-koons-1665193

    Jeff Koons (York, 21 de janeiro de 1955), é um artista e escultor estadunidense.
    Os trabalhos de KOONS possuem diversas características com as questões de arte pós-moderna:
    a autoria - ele não põe as mãos nos trabalhos, ele possui um equipe encarregada do serviço;
    a metalinguagem - ele usa da arte para falar da própria arte, principalmente quando entra na questão dos valores estéticos da cultura de massa.
    inspiração no cotidiano - ele busca elementos do cotidiano das pessoas para questioná-los e discuti-los.
    participação do público. - alguns de seus trabalhos só se formam com a presença do observador, chegando, às vezes, a ser o próprio observador.
    espaços não convencionais - alguns de seus trabalhos foram realizados dentro da mídia,
    mistura de personagem e artista - nos trabalhos ditos "pornográficos" ele era o artista que era o próprio personagem da obra.
    novos critérios e valores de qualidade - questiona os paradigmas, os dogmas e os valores impostos pelo mercado de arte, através de uma sutil ironia (em relação aos padrões de beleza) presentes em seus trabalhos.

    Fonte : https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jeff_Koons
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  7.  # 647

    Ludwig Mies van der Rohe (Aachen, 27 de março de 1886 — Chicago, 17 de agosto de 1969)
    Arquitecto do modernismo
    foi um arquiteto alemão naturalizado americano, considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, sendo geralmente colocado no mesmo nível de Le Corbusier ou de Frank Lloyd Wright.

    Foi professor da Bauhaus e um dos criadores do que ficou conhecido por International style, onde deixou a marca de uma arquitetura que prima pelo racionalismo, pela utilização de uma geometria clara e pela sofisticação. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais modernos, como o aço industrial e o vidro para definir os espaços interiores, e a aparência exterior de suas obras. Concebeu espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. Também é famoso pelas várias frases cridas por ele, algumas delas são conhecidas praticamente no mundo todo, como é o caso das frases "less is more " ("menos é mais") e "God is in the details" ("Deus está nos detalhes").

    Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitectônico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Mk Pt
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  8.  # 648

    Michael Graves (Indianapolis, 1934
    Arquitecto do pós-modernismo
    é um arquitecto pós-moderno estado-unidense. Tornou-se especialmente famoso pelos adereços domésticos de design que criou e que são vendidas pela empresa Target, além uma vasta gama de produtos criados para Phillips Electronics, Black and Decker, e Disney.

    Pode não dizer muito hoje mas Michael Graves foi, no seu tempo, uma referência da arquitectura. Morreu na quinta-feira, na sua casa em Princeton, com 80 anos.

    Graves representava, como poucos, o pós-modernismo em arquitectura. Quando o movimento estava no auge, nos primeiros anos da década de 1980, foi muito publicado e celebrado. No final da década, com o esmorecer da onda, foi praticamente anulado. Mas continuou sem hesitações a via comercial e populista que escolheu nesses anos. Desenhou mais de 2000 objectos de uso quotidiano.

    Michael Graves tinha já inscrito o seu nome na história da arquitectura como parte dos New York Five, um grupo apresentado por Kenneth Frampton no MoMA, em 1969. Com Peter Eisenman, Richard Meier, Charles Gwathmey e John Hedjuk, propunham uma rescrita da vanguarda moderna, em casas experimentais mas fora do quadro ideológico europeu. Eram os “whites”, por referência às obras de Le Corbusier nos anos 1920.

    Com a construção das torres Portland (Oregon, 1980) e Humana (Kentucky, 1982), Graves emergiu como a figura mais proeminente de uma arquitectura pós-modernista. O projecto de Portland criou polémica desde a fase do concurso. Os laços ornamentais e uma escultura sobre a entrada (Portlandia), serão reinstalados por pressão popular. O entendimento da arquitectura como arte pública ganha fundamento. E Charles Jencks, o principal mentor do movimento, escreve que o Portland “é o primeiro monumento do pós-modernismo”.

    A Time já tinha feito capa com Philip Johnson, que também virou pós-modernista por essa altura, escrevendo: “U.S. Architects. Doing Their Own Thing”. O pós-modernismo de Graves é talvez o primeiro estilo de uma arquitectura americana.

    O projecto popular e inclusivo e a afabilidade pessoal de Graves terão paradoxalmente pouco tempo de antena. Os inúmeros objectos de design que concebeu, entre os quais a famosa chaleira Alessi, revelam maior durabilidade. Entre o design e a arquitectura de Graves há uma troca evidente de pressupostos, no gosto pelo decorativo e no recurso à produção em série. É a dimensão do quotidiano que interessa, em qualquer dos casos. E a comunicação, ao modo americano de falar ao coração do “homem da rua”.

    A influência de Michael Graves é evidente em Portugal através do trabalho dos New York Five, cujos livros publicados em Itália e Espanha são avidamente consumidos pelos arquitectos formados entre a segunda metade dos anos 1970 e o início dos anos 1980. E depois, já na sua configuração pós-modernista, através de Tomás Taveira, cujas obras, nomeadamente as Amoreiras, são muito atentas ao arquitecto americano. Com Augusto Brandão, Taveira traz Graves à Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa para um seminário, em 1983, que ficará célebre.

    Os projectos de Graves para a Walt Disney, na Flórida, no final dos anos 1980, são um ponto culminar desta história. Até o militante Jencks acha o encontro excessivo e defende que a Disney deu o “beijo de morte” ao pós-modernismo.

    Não parece que Michael Graves se tenha preocupado com isso. Em 2003, ficou paralisado em resultado de uma infecção na espinha dorsal, e passou a usar essa experiência nos projectos de espaços hospitalares. Usando muitas cores; continuando fora de moda.

    Fonte : https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/michael-graves-19342105-o-arquitecto-fora-de-moda-1689094
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  9.  # 649

    Colocado por: monicaaUm aparte: É suposto haver a opção "discordar"?


    É suposto sim!
    Tenho uma coisa a confessar, fiquei a pensar naquilo que me perguntou hà tempos, sobre a mudança de sensibilidade que vem com a maturidade, e com ela por vezes uma mudança de gostos ou apuramento dos mesmos..Lembra-se ? E eu disse que não me lembrava de ter passado a gostar ou a desgostar de algo que já não gostasse ou desgostasse à partida..
    Tem razão.
    Lembrei-me deste exemplo : quando tinha 20 anos não apreciava Graça Viterbo. Aos 30 passei a gostar muitíssimo, mas agora passado uns anos :o) já não aprecio de novo, acho muito certinho, precisa de um "sujo".
    Só um exemplo para dizer que tem razão em discordar e faz bem. De vez em quando temos que abrir os olhos :o)
  10.  # 650

    Os Arquitectos das nossas Casas São os Arquitectos dos nossos Sonhos.
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    • AXN
    • 21 abril 2016

     # 651

    Colocado por: marco1só um aparte para o AXN

    os gostos também se educam
    saber ver também influencia muito os gostos
    etc....
    no entanto há liberdade para cada um ter os seus gostos, e é o que diferencia as pessoas, não entrando claro na polemica de as qualificar.


    Evidentemente!
  11.  # 652

    Colocado por: monicaa

    Discordo totalmente.

    Com tantos materiais disponíveis hoje no mercado, conseguem-se criar ambientes bonitos a baixo custo e sem precisar de recorrer às imitações. Haja imaginação.


    De acordo com o discordo.
    Realmente porque é possível fazer mais com menos e porque há muitas coisas que podem ser melhoradas em tempo.
    Antes uma divisão sem porta, que uma porta foleira brilhantemente envernizada, cheia de vidrinhos e com maçaneta em "cristal" e dourado, como se vê tanto por aí...
  12.  # 653

    Colocado por: monicaa

    Discordo totalmente.

    Com tantos materiais disponíveis hoje no mercado, conseguem-se criar ambientes bonitos a baixo custo e sem precisar de recorrer às imitações. Haja imaginação.

    Colocado por: Castela

    De acordo com o discordo.
    Realmente porque é possível fazer mais com menos e porque há muitas coisas que podem ser melhoradas em tempo.
    Antes uma divisão sem porta, que uma porta foleira brilhantemente envernizada, cheia de vidrinhos e com maçaneta em "cristal" e dourado, como se vê tanto por aí...


    É noutro contexto:
    O que eu vejo é que as pessoas querem muitas vezes uma casa grande, com divisões grandes e espaçosas, e muitas divisões (por vezes algumas são desnecessárias e não me estou a referir a divisões essenciais como o numero necessário de quartos, etc.) e para ter todo esse espaço preferem/optam por poupar nos materiais. Pessoalmente eu prefiro uma casa com menos divisões e espaços mais pequenos, do que poupar nos materiais.

    Isto acontece, penso, porque as pessoas têm um projecto com um orçamento em mente, mas depois verifica-se que o orçamento em vista não chega para o projecto em questão e em vez de o reformular e adaptar e redimensionar o espaço, cortam nos acabamentos.
  13.  # 654

    Colocado por: Castelamaçaneta em "cristal" e dourado, como se vê tanto por aí...

    Ah, Castela!
    É um dos meus objectos fetiche, a maçaneta em cristal.
    Amo!

    Os primeiros são Chanel (e pô-los numa porta design industrial, para fazer o "corte" dos estilos, deve ficar a matar!!)
    De cortar a respiração.

    (Até tive dificuldade em parar de colocar imagens deles aqui, tive que me conter!).
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  14.  # 655

    Colocado por: CMartin
    Ah, Castela!
    É um dos meus objectos fetiche, a maçaneta em cristal.
    Amo!

    Os primeiros são Chanel (e pô-los numa porta design industrial, para fazer o "corte" dos estilos, deve ficar a matar!!)
    De cortar a respiração.

    (Até tive dificuldade em parar de colocar imagens deles aqui, tive que me conter!).
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    A questão não está na maçaneta em si, embora não goste particularmente num ou noutro conceito até pode resultar.
    O problema esta no conceito "wannabe", vulgo, "pato-bravo"...
  15.  # 656

    Colocado por: Castela
    O problema esta no conceito "wannabe", vulgo, "pato-bravo"...


    Sim. Entendo.
    Essa é a razão pelo meu desprezo pelas imitações dos materiais e nos acabamentos. Pessoalmente tenho muita dificuldade em aceitar um material processado que esteja a fazer de conta que é o material genuíno. Não devia fingir. É um wannabe.
    • m.arq
    • 23 abril 2016 editado

     # 657

    Colocado por: CMartin
    Ah, Castela!
    É um dos meus objectos fetiche, a maçaneta em cristal.

    Amo!

    Os primeiros são Chanel (e pô-los numa porta design industrial, para fazer o "corte" dos estilos, deve ficar a matar!!)
    De cortar a respiração.

    (Até tive dificuldade em parar de colocar imagens deles aqui, tive que me conter!).
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    Claro q é o "je ne sais quoi"
    Sendo o #1 a casa , até pensei que o objectivo era a Arquitectura.
    Vc. já tinha um tópic +V- assim, a ver com "DECORAÇÃO"

    Cmps!
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    • m.arq
    • 23 abril 2016 editado

     # 658

    E tá mt bem. Se percebeu q para arquitectura, essa maçaneta é coisa cócó no contexto da minha participação, está mesmo mt bem.
  16.  # 659

    Não sei se percebi tudo m.arq..
    Hà o tópico fantàstico que está mais direccionado para a decoração.
    Sim, este é o gostos.
    Gosto muito de decoração ou design de interiores, mas gosto mais ainda de arquitectura. Por ser um desafio maior e mais complexo, logo com um grau maior de exigência do que a decoração que é basicamente, para mim, por impulso. Os arquitectos criam aquilo que eu mais aprecio: casas.
    Acho que os tópicos não se irão atropelar.
  17.  # 660

    Tríade vitruviana
    A Tríade vitruviana foi apresentada por Vitrúvio como os três elementos fundamentais da arquitetura: a firmitas (que se refere à estabilidade, ao carácter construtivo da arquitectura), a utilitas (que originalmente se refere à comodidade e ao longo da história foi associada à função e ao utilitarismo) e a venustas (associada à beleza e à apreciação estética).

    Desta forma, e segundo este ponto de vista, uma construção passa a ser chamada de arquitetura quando, além de ser firme e bem estruturada (firmitas), possuir uma função (utilitas) e for, principalmente, bela (venustas). Há que se notar que Vitrúvio contextualizava o conceito de beleza segundo os conceitos clássicos. Portanto, a venustas foi, ao longo da história, um dos elementos mais polêmicos das várias definições da arquitetura.

    Fonte : wikipedia.
 
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