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  1.  # 701

  2.  # 702

    Colocado por: CMartinModernidade e Pós-Modernidade na Arquitetura em Portugal.

    https://youtu.be/yZ1ucVwIHTQ


    Apesar da falta de qualidade, achei de interesse colocar este clipzito para quem não goste de ler os, maioritariamente, grandes textos deste tópico.
    Não é fàcil também encontrar as matérias que procuro para povoar o tópico sem ser em Português do Brasil, Inglês ou Espanhol. É pena, hà literaturas verdadeiramente interessantes. Talvez, e assim sendo, é provàvel que de vez em quando os utilize nestas línguas pelo menos.
  3.  # 703

    Aldo Rossi (Milão, 3 de maio de 1931 — Milão, 4 de setembro de 1997)
    Foi um arquiteto e teórico da arquitetura italiano. Seu pai tinha uma fábrica de bicicletas, cuja marca era Rossi. Em 1959 licenciou-se em arquitetura no Politécnico de Milão.

    Aldo Rossi ficou conhecido pelo uso de formas puras: cubos, esferas, cones etc. Seus principais livros foram: A Arquitetura da Cidade e Autobiografia científica. Esse último foi escrito praticamente dentro de um hospital, onde passou vários meses, após sofrer um acidente.

    Para referir-se a uma espécie de construção, Rossi usou a expressão genius loci, citada em A Arquitetura da Cidade, a propósito das construções romanas. Os antigos romanos entendiam que um edifício só deveria ser construído se o local a ele destinado estivesse sob a protecção do genius loci - a divindade ou o espírito do lugar.

    Em 1990 tornou-se o primeiro italiano a ganhar o Prêmio Pritzker pelo conjunto de sua obra. Um dos membros do juri do Prêmio declarou que Rossi era um poeta convertido em arquiteto.

    Fonte : wikipedia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aldo_Rossi
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    • m.arq
    • 1 maio 2016 editado

     # 704

    Colocado por: CMartinAldo Rossi (Milão, 3 de maio de 1931 — Milão, 4 de setembro de 1997)
    Foi um arquiteto e teórico da arquitetura italiano. Seu pai tinha uma fábrica de bicicletas, cuja marca era Rossi. Em 1959 licenciou-se em arquitetura no Politécnico de Milão.

    Aldo Rossi ficou conhecido pelo uso de formas puras: cubos, esferas, cones etc. Seus principais livros foram: A Arquitetura da Cidade e Autobiografia científica. Esse último foi escrito praticamente dentro de um hospital, onde passou vários meses, após sofrer um acidente.

    Para referir-se a uma espécie de construção, Rossi usou a expressão genius loci, citada em A Arquitetura da Cidade, a propósito das construções romanas. Os antigos romanos entendiam que um edifício só deveria ser construído se o local a ele destinado estivesse sob a protecção do genius loci - a divindade ou o espírito do lugar.

    Em 1990 tornou-se o primeiro italiano a ganhar o Prêmio Pritzker pelo conjunto de sua obra. Um dos membros do juri do Prêmio declarou que Rossi era um poeta convertido em arquiteto.

    Fonte : wikipediahttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aldo_Rossi


    .. e Zeitgeist, .. dois (conceitos) bem intersectados.

    Cmps!
    • Flica
    • 1 maio 2016 editado

     # 705

    Colocado por: CMartinArchitettura
    Frank Gehry.
    Concordam com este comentário:Flica
      35_Frank_Gehry_-550x302.jpg


    Pecadora me confesso!
  4.  # 706

    . e Zeitgeist, .. dois (conceitos) bem intersectados.


    m.arq
    Mas toda a obra de arte reflecte a Zeitgeist... Certo?
  5.  # 707

    Colocado por: Flica. e Zeitgeist, .. dois (conceitos) bem intersectados.


    m.arq
    Mas toda a obra de arte reflecte a Zeitgeist... Certo?


    Flica,
    É capaz de ter a ver com isto:

    Contextualismo
    é uma tendência arquitetónica dos anos 80 que visava integrar o projeto à cidade existente (principalmente a cidade antiga). O contextualismo surgiu a partir da necessidade de inserir novas construções na cidade histórica e, portanto, criar edifícios que não agredissem os padrões antigos. Alguns recursos são utilizados para adequar a arquitetura ao seu contexto, como o prolongamento de linhas identificadas nos prédios anexos, repetição da mudulação de janelas e outras características dos prédios antigos, manutenção da altura (gabarito), entre outros.

    O contextualismo é associado ao pós-modernismo. Sua postura de adaptação ao meio é também uma crítica ao modernismo, cujos projetos eram pensados como elementos independentes e isolados. A tendência tem no arquiteto Aldo Rossi um dos seus principais teóricos.


    e ainda com o livro de Rossi, A Arquitetura da Cidade

    Mas aguardemos uma das riddles de m.arq :o) para melhor esclarecer..
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  6.  # 708

    Colocado por: CMartin

    Mas aguardemos uma das riddles de m.arq :o) para melhor esclarecer..


    Cmps!
      13062486_995925173855098_6230164699167109823_n.jpg
  7.  # 709

    Decididamente este deve ser o tópico menos compreendido de todo o Fórum.
    Se calhar de todos os fóruns.
    Perguntar porquê, é capaz de ser escusado.

    Mas em vez de incompreendido, vamos dizer antes que é enigmàtico.
  8.  # 710

    Colocado por: Flica. e Zeitgeist, .. dois (conceitos) bem intersectados.


    m.arq
    Mas toda a obra de arte reflecte a Zeitgeist... Certo?


    Zeitgeist pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
    Concordam com este comentário: Flica
  9.  # 711

    Colocado por: Flica. e Zeitgeist,
    m.arq
    Mas toda a obra de arte reflecte a Zeitgeist... Certo?


    E então concordo com a Flica, o Zeitgeist existirà desde sempre e para todo o sempre.

    Ainda não consegui foi perceber o suposto desencantamento pelas regras e modo de vida e estado do mundo que tenha levado à renúncia ou repúdio do modernismo e da sua arquitetura para a substituir pelo pós-modernismo e sua arquitectura.(Porque não vejo evolução, em que evolução significa caminhar para algo melhor..).

    Também não percebo porque eu pessoalmente acho que esta arquitectura pós-modernista transmite nada de reconfortante nem positivo, é desconchavada e feia e desconfortàvel e acho ainda que sem regras e sem medidas e sem proporção, as pessoas ficam sem saber o que fazer (em sociedade e na arquitectura).
    Claramente coisa que está patente na arquitectura actual...este desnorte.

    Ainda.. não percebi como se do pós-modernismo se passa para o desconstrutivismo, ou o desconstrutivismo é o pós-modernismo??

    E talvez para perceber o desconstrutivismo teriamos que ver melhor o construtivismo. Sei là!
    Parece-me apenas que nos distanciàmos da casa e do edifício e do seu sentido.
    Ou se calhar a casa já não tem o sentido que tinha ao início (?).
    Serà que a casa como a conhecemos e a arquitectura são coisas distintas. A arquitectura é arte? A arte sobrepôs-se à casa?
    Concordam com este comentário: DEEPblue, Flica
  10.  # 712

    E como a arte actualmente jà não tem autor (pós-modernismo ), todos nós somos artistas? ?
  11.  # 713

    E como somos todos artistas, então dizemos que gostos não se discutem?
  12.  # 714

    Colocado por: CMartin

    E então concordo com a Flica, o Zeitgeist existirà desde sempre e para todo o sempre.

    Ainda não consegui foi perceber o suposto desencantamento pelas regras e modo de vida e estado do mundo que tenha levado à renúncia ou repúdio do modernismo e da sua arquitetura para a substituir pelo pós-modernismo e sua arquitectura.(Porque não vejo evolução, em que evolução significa caminhar para algomelhor..).

    Também não percebo porque eu pessoalmente acho que esta arquitectura pós-modernista transmite nada de reconfortante nem positivo, é desconchavada e feia e desconfortàvel e acho ainda que sem regras e sem medidas e sem proporção, as pessoas ficam sem saber o que fazer (em sociedade e na arquitectura).
    Claramente coisa que está patente na arquitectura actual...este desnorte.

    Ainda.. não percebi como se do pós-modernismo se passa para o desconstrutivismo, ou o desconstrutivismo é o pós-modernismo??

    E talvez para perceber o desconstrutivismo teriamos que ver melhor o construtivismo. Sei là!
    Parece-me apenas que nos distanciàmos da casa e do edifício e do seu sentido.
    Ou se calhar a casa já não tem o sentido que tinha ao início (?).


    O desconstrutivismo é coisa pós- moderna e só vale 10%? Um impulso.
  13.  # 715

    CMartin

    A ou B ?
  14.  # 716

    Colocado por: m.arqCMartin

    A ou B ?


    Não sei. Ainda estive aqui para matar a minha cabeça para escolher, mas lembrei-me que o PandR já colocou o seu novo projecto da arquitecta e ainda nenhum arquitecto se pronunciou.
    Quer fazer o baptismo m.arq?
    • m.arq
    • 2 maio 2016 editado

     # 717

    Colocado por: m.arqCMartin

    A ou B ?


    É assim tão difícil?
    PandR, ...A ou B?
  15.  # 718

    Colocado por: m.arq

    É assim tão difícil?
    PandR, ...A ou B?


    Estou a tentar dar uma interpretação ao A e uma ao B.
    Se calhar não vou complicar.
    E vou responder (sempre) A.
  16.  # 719

    Arquitetura moderna

    A mudança trazida pela revolução industrial à sociedade repercutiu-se também na arquitetura da época. As alteraçãoes no método de construção, na utilização de materiais e o minimalismo refletem a moralidade marxista, presente na luta de classes (...). Isto porque as novas tendências da arquitetura representam valores unificadores - não burgueses- que se apoiam no desenvolvimento industrial.

    Segundo Zevi (1954) o impulso da arquitetura moderna baseaou-se em quatro movimentos:
    “- A renovação do gosto, dos quais os arts and crafts, Mackintossh, Victor Horta, a sessão vienense, Hubson, Richardson ou Berlage, foram exemplos;

    - A evolução técnica, cujas novas teorias mecanistas e económicas serviam de bases aos novos funcionalistas, defendiam que os engenheiros eram os novos “poetas” do
    seculo XX;

    - Os “ismos”de uma visão da arte mais figurativa, que incluía desde o cubismo ao construtivismo, passando pelo neoplasticismo, expressionismo, purismo e futurismo,
    em que o interesse ”intelectual e psicológico” se sobrepunha ao aspecto das obras;

    - O impulso social concentrava todos os problemas por resolver diretamente na Revolução Industrial a que não é estranho o fim do mecenas protetor das artes em
    favor de um cliente anónimo e empresarial de carácter eminentemente burguês.” (Zevi, 1957, p. 59)

    A principal orientação ideológica da arquitetura moderna é o racionalismo, alicerçado pelas obras de René Descartes. O racionalismo teve um papel determinante na formulação das teorias de arquitetos da época como Gropius, Le Corbusier, e Mies. Porém, o racionalismo
    tomará caminhos diferentes consoante os autores (...).

    Para Le Corbusier o racionalismo era formalista uma vez que a forma final é objetivo do arquiteto. Como se pode constatar no seu trabalho vanguardista “Villa Savoye” (figura), na qual se recorre à utilização de formas geométricas simples e o sistema de eixos ortogonais
    formulado por Descartes.

    Por sua vez, de acordo com Mies, “reconhecer problemas de forma; reconhecemos somente problemas de construção. A forma não é o objetivo de nosso trabalho, somente o resultado”. Neste sentido, na perspetiva de Mies, as referências à racionalidade são de base
    estrutural e não de volume. Mies, descreve que a verdadeira arquitetura é fundada pela razão
    e pela estrutura, que são as bases da racionalidade construtiva.


    Por último, apresenta-se uma vertente do racionalismo – o racionalismo funcionalista, que é o mais difundido.

    Apesar de também ter sido aplicado por Le Corbusier e Mies, a sua filosofia substitui o critério do belo pelo do útil, uma vez que a beleza é tida como uma propriedade
    objetiva.

    No sentido de que o útil ocupa uma posição central na corrente do racionalismo funcionalista, a expressão ”form follows funtion” do arquiteto Louis Suillivan transformasse numa das premissas centrais defendidas pelo Movimento Moderno.

    De acordo com os Modernos a forma é condicionada pela força modelável da função, é tudo que não representa função. Por exemplo, a decoração e os ornamentos no são banidos de acordo com o princípio minimalista. Deste modo o preço de custo da obra é diminuído, e com
    recurso a técnicas de produção estandardizada, aumentar a oferta de forma a possibilitar a satisfação do maior número de pessoas.. O facto de mais pessoas terem acesso a condições de habitação a um custo inferior tem uma forte influência no incremento das condições de vida dos indivíduos.
    Esta nova forma de concetualizar a arquitetura permitiu concretizar um novo projeto para a sociedade. A arquitetura redefiniu-se e assentou os seus alicerces na triangulação entre a técnica, a forma e a ideologia (Vilder,2008). O desenvolvimento de materiais como o betão armado, através das novas técnicas, possibilitou a criação e a experimentação de novas.

    Neste sentido, a utilização do betão armado como material de construção era defendida pela
    maioria dos arquitetos modernistas uma vez que a “(...) qualidade de mistura de ingredientes
    básicos e existência independentemente do local de construção” (Colin, 2006), atribuindo aos edifícios uma maior leveza e abertura (Tostões, 2002).

    A qualidade do betão apoia uma das ideologias do estilo Internacional que define que “o lugar é irrelevante, ou seja, todo o objeto arquitetónico surge sobre uma indiscutível
    autonomia. É a ideia de autonomia, que se pode fundamentar sem nenhuma relação com a envolvente.” (Farias, 2009) Esta nova vertente ideológica leva com que os arquitetos modernistas a distingam dois conceitos que até então não eram diferenciados (Ravara, 2008).
    Os conceitos de “lugar” e de “espaço geraram perspetivas diferentes na relação como os objetos que se relacionam com o meio envolvente. O lugar define-se como algo concreto e o espaço como uma construção mental baseada em medidas, posições e relações (Farias, 2009).

    Segundo Frank Lloyd Wright e Alvar Aalto, a relação entre o lugar e a natureza é importante, pois é nesta relação que se tenta fundir a natureza com a arquitetura (Vilder, 2008).

    Já para Le Corbusier (Vilder, 2008), o homem deve estar em contacto com as condições naturais. A implantação é determinada pela sua orientação e pela topografia do terreno.

    Pelo contrário, para Mies van der Rohe a arquitetura é universal, não tem relação com o solo nem com as condições climatéricas, assim sendo as suas obras não têm relação com a natureza.
    A seu turno, e ainda seguindo Mies, o espaço é definido pela limpeza da forma e orientado pelas necessidades impostas pelo lugar, este pensamento é fundamentado pela doutrina minimalista e racionalista.

    Em suma, o movimento moderno na arquitetura baseava-se na simplificação da forma e na anulação de categorias consideradas acessórias, como as ornamentações. O modernismo ao simplificar a forma recorrendo à recuperação da sua ”pureza” tem subjacente a sua estrutura funcional.
    Esta pureza formal está ligada ao funcional. Mas o movimento moderno estava obcecado pelafuncionalidade estética, e não pela dinâmica da forma. A obsessão pela estética funcionalista e a procura da pureza da estrutura prático-funcional da arquitetura era justificada pela carência de recursos em todos os sectores da sociedade.

    Contudo, o movimento moderno ganhou muita importância devido ao contexto político económico no
    qual se encontrava uma vez que os paradigmas da sociedade industrial favoreciam a sua implementação como estilo arquitetónico.

    Fonte : https://ubibliorum.ubi.pt › bitstream › Te...
    by G Marques - ‎2013
    Arquitectura desconstrutivista - uBibliorum - Universidade da Beira Interior

    Arquitectura desconstrutivista
    aplicação a um projecto prático
    Gaylord Marques
    Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
    Arquitectura
    (ciclo de estudos integrado)
    Orientador: Prof. Doutor Susana Tavares dos Santos
    Covilhã, Outubro de 2013
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  17.  # 720

    Colocado por: CMartin

    Estou a tentar dar uma interpretação ao A e uma ao B.
    Se calhar não vou complicar.
    E vou responder (sempre) A.


    Não, neste caso, B.

    Impulso?
 
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