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  1. Exemplificando:
    Tenho 10 cirurgias para fazer num dia. Posso ser eficiente (sem contar com outros factores) e fazê-las em 7h. Podem contrariar-me e impor-me 10h de trabalho... E eu fazer as mesmas 10 cirurgias.
    Portanto não deve estar em causa as horas de trabalho, mas sim a produtividade do funcionário, bem como os incentivos para que essa produtividade cresça.
    Ninguém terá a sua produtividade aumentada quando lhe aumentam o horário de trabalho e lhe diminuem o ordenado.
  2. Colocado por: Anonimo09092021

    Isso é muito redutor mas a verdade é que a teoria é difícil de aplicar à nossa população.

    A ideia é acumular menos cansaço e mais "felicidade" (através do bem-estar financeiro) para que as 7h de trabalho nestas condições rendam mais que as 8h nas condições comuns. E isto resulta, está mais que provado, o problema é que não resulta especificamente com os portugueses.

    Cá, seria mais dinheiro ao final do mês e menos uma hora a fingir que se trabalha, que é o que já acontece na última hora de expediente. Está diretamente relacionado com a nossa formação e o nosso típico chico-espertismo, aliás, claramente patente neste fórum em muitos tópicos.
    Concordam com este comentário:ANdiesel

    O que vai de encontro ao que eu digo: aumentar horários não se traduz em aumento de produtividade. Quando muito, traduz-se em aumento de despesa em manter as instalações abertas mais tempo (nos setores que se aplica).
    Concordam com este comentário: kostta, Anonimo09092021

  3. Colocado por: ANdiesel
    O que vai de encontro ao que eu digo: aumentar horários não se traduz em aumento de produtividade. Quando muito, traduz-se em aumento de despesa em manter as instalações abertas mais tempo (nos setores que se aplica).
    Concordam com este comentário:Anonimo09092021


    Desculpe, tive que me rir um pouco depois de ler isto... :)

    O que se pode concluír pela sua afirmação é que mais valia nem abrir essas instalações uma vez que, estando abertas, só dão prejuízo.

    Lindo. :)
  4. Colocado por: scarecrow

    Desculpe, tive que me rir um pouco depois de ler isto... :)

    O que se pode concluír pela sua afirmação é que mais valia nem abrir essas instalações uma vez que, estando abertas, só dão prejuízo.

    Lindo. :)

    Eu não sei quem trata da sua segurança, justiça, finanças, saúde, educação, etc... Por certo algum cómico!
  5. Colocado por: ANdiesel
    Eu não sei quem trata da sua segurança, justiça, finanças, saúde, educação, etc... Por certo algum cómico!


    Penso que o ANdiesel não entendeu a minha mensagem. Nem me vou dar ao trabalho de a explicar. Mas não vale a pena se irritar, não é caso para tanto. :)
  6. Colocado por: scarecrow

    Penso que o ANdiesel não entendeu a minha mensagem. Nem me vou dar ao trabalho de a explicar. Mas não vale a pena se irritar, não é caso para tanto. :)

    Entendi perfeitamente. Só quis reforçar que os serviços do estado não são cafés, que estão abertos para dar lucro. Estão abertos para servir a população.
  7. Esta discussão faz-me lembrar a questão dos horários das aulas...

    Lembram-se quando alteraram as aulas duplas para quase 2hrs de aulas, sem intervalo?
    Sendo as aulas duplas normalmente de Português e Matemática, justificavam que era para não se perder o raciocínio...

    E que é quem conseguia manter-se 100% focado nas aulas (principalmente de Matemática) durante aquelas quase 2 hrs? Era pro teto!

    Depois mais tarde os professores vieram dizer que era uma parvoíce as aulas duplas tão longas, pois os alunos não davam rendimento -_-
    Concordam com este comentário: branco.valter
  8. Colocado por: ANdiesel
    Entendi perfeitamente. Só quis reforçar que os serviços do estado não são cafés, que estão abertos para dar lucro. Estão abertos para servir a população.


    Pegando no seu raciocinio, se fecharem uma hora mais cedo não estão a servir da melhor forma a população.
  9. Colocado por: scarecrow

    Pegando no seu raciocinio, se fecharem uma hora mais cedo não estão a servir da melhor forma a população.

    Errado. Não ponha na minha boca coisas que eu não disse. Pegando no meu raciocínio, o trabalhador pode fazer em 7h o mesmo que em 8h. Depende da motivação.


  10. Pegando no seu raciocínio, o trabalhador pode fazer em 6h o mesmo que faz em 7h.
    Continuando a explorar o seu raciocínio, 7 funcionários podem fazer o mesmo que 8...
  11. Colocado por: luisvv

    O meu raciocínio o que diz é que genericamente falando e dentro dos limites humanamente possíveis, qualquer funcionário pode produzir mais com o devido incentivo. Não me parece que trabalhar mais e ganhar menos seja um incentivo pra ninguém... Por isso não conseguiu interpretar o meu raciocínio.

  12. O meu raciocínio o que diz é que genericamente falando e dentro dos limites humanamente possíveis, qualquer funcionário pode produzir mais com o devido incentivo. Não me parece que trabalhar mais e ganhar menos seja um incentivo pra ninguém... Por isso não conseguiu interpretar o meu raciocínio.


    O limite do possível é muito fluido. Serve para defender redução de horário mas não de pessoal ou de custos. Acontece que os financiadores também tem limites do possível ...
  13. Colocado por: luisvv

    O limite do possível é muito fluido. Serve para defender redução de horário mas não de pessoal ou de custos. Acontece que os financiadores também tem limites do possível ...

    Serve para isso tudo: serve acima de tudo para medir eficiência. Pensa que os rácios não são estudados? Basta basear-nos neles, a par de exigir eficiência com incentivos.
  14. Colocado por: ANdieselBasta basear-nos neles, a par de exigir eficiência com incentivos.

    Concordo. Na função pública, por exemplo, comece-se a promover a eficiência com um dos melhores incentivos de que os privados dispõem: o despedimento.
  15. Colocado por: J.Fernandescom um dos melhores incentivos de que os privados dispõem: o despedimento.

    Em nenhum manual de estrategia empresarial li tal coisa. Dai a diferenca com o mercado internacional em materia de producao!
  16. Colocado por: J.Fernandes
    Concordo. Na função pública, por exemplo, comece-se a promover a eficiência com um dos melhores incentivos de que os privados dispõem: o despedimento.

    Também concordo. A par de carro e combustível pago, € consoante produtividade, subsídio férias e Natal, €/hora justo, ...
    •  
      MJLP
    • 22 agosto 2016
    Colocado por: J.Fernandes
    Concordo. Na função pública, por exemplo, comece-se a promover a eficiência com um dos melhores incentivos de que os privados dispõem: o despedimento.


    Não diga mais nada. Acabou de apontar a razão pela qual o nosso país nunca mais sai disto. Com essa mentalidade seja no privado seja no público está tudo dito.
    Quem acredita nisto, tem a visão tão formatada que já não há educação nenhuma que lhe valha. Mais vale esperar que a próxima geração de patrões nos safe porque esta já só vai dar cabo do pais.
    Concordam com este comentário: ANdiesel
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ANdiesel
  17. Colocado por: MJLPMais vale esperar que a próxima geração de patrões nos safe porque esta já só vai dar cabo do pais.

    Candidate-se....ou vai ficar espera que os outros arrisquem, enquanto fica confortavelmente sentado no sofá?
  18. Colocado por: MJLP

    Não diga mais nada. Acabou de apontar a razão pela qual o nosso país nunca mais sai disto. Com essa mentalidade seja no privado seja no público está tudo dito.
    Quem acredita nisto, tem a visão tão formatada que já não há educação nenhuma que lhe valha. Mais vale esperar que a próxima geração de patrões nos safe porque esta já só vai dar cabo do pais.
    Concordam com este comentário:ANdiesel
    Estas pessoas agradeceram este comentário:ANdiesel

    Algumas mentalidades pensam que é com a opressão que se conquista um trabalhador e se promove produtividade, quando é precisamente o contrário.
  19. Colocado por: treker666Em nenhum manual de estrategia empresarial li tal coisa. Dai a diferenca com o mercado internacional em materia de producao!

    Os seus manuais de estratégia empresarial dizem que se deve manter empregados os funcionários que, reiteradamente, mostram falta de empenho, falta de produtividade e falta de competência?!
 
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