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  1.  # 281

    Começará com os palavrões e acabará sabe-se lá como.
  2.  # 282

    Colocado por: scazevedoBom... tenho 300 posts para ler e não o vou fazer, por falta de tempo... perdoem-me se repito alguém:
    Esta falsa moralidade... contra as palavras "ordinárias".....dá-me vontade de rir!!!!
    Oh minha senhora!!!
    Tomara eu que aquilo que o meu filho de 2 anos, venha a fazer de pior, seja dizer uma duzia de palavrões.....
    Cum catano.....

    P.S. Parabéns ao autor do texto!



    Mas falsa moralidade porquê?
    Eu também fui uma das que ficou contra a forma do texto. Não vou dar os parabéns ao senhor que escreveu o texto, porque o acho demasiado ordinário. Só consegue exprimir a sua revolta com palavrões? Isso é que é uma revolta? Deve ser por causa disso que nunca me revolto...

    Eu espero que o meu filho de 4 anos, seja como a mãe. Que foi educada a não dizer um único palavrão (nunca ouvi os meus pais a proferir tais palavras).

    Eu agora que vim viver para o Norte, fico chocada com a quantidade de palavrões que dizem quando estão a falar. Como se fosse o vocabulário mais normal do mundo. Tenho pena. Pois com pessoas assim não me consigo dar.

    Mas bem... já tinhamos ultrapassado essa cena dos palavrões. Há quem goste. Há quem não goste. Mas que dão nas vistas, isso dão.
  3.  # 283

    Bom, então quer dizer que se eu quiser mostrar o meu ponto de vista e usar de maior... visibilidade tenho que usar essas palavras?!
    Já agora chamar nomes ás pessoas.
    "Era desnecessário!"
  4.  # 284

    Eu não me queria envolver na parte da discussão sobre as palavras "ordinárias", porque é-me completamente indiferente, mas, tenho de comentar, eu ocasionalmente sai-me uma dessas da boca para fora mas tento me conter (faz parte de uma educação de infância). Mas adoro ouvir os nortenhos falarem (especialmente os da zona do Porto), acho-lhes imensa piada e além do mais de a cultura popular utilizar muito esses termos que "nós" chamamos de ordinários, mas eles são ordinários por isso mesmo, por serem comuns, por serem populares o "nome" daí deriva!
    Gostei do texto? Sim até que gostei! Se o faria da mesma maneira? Não, não o faria! Já vi melhores textos sem utilizarem os mesmos termos, mas também já vi piores.
    "Ordinário" é virmos comentar sobre isto, é tipico e comum do português darmos tanta importância. Atenção que não é um insulto nem critica a ninguém, o ordinário também (e Principalmente) significa Comum, Vulgar, etc.
    Como dizem os outros: "Se podiamos viver sem a palavras ordinárias? Poder, podiamos, mas não era a mesma coisa!"
    Cumprimentos,
  5.  # 285

    Colocado por: MaxxedisonMas adoro ouvir os nortenhos falarem (especialmente os da zona do Porto), acho-lhes imensa piada ...

    Essa fez-me lembrar uma traumatica experiencia de juventude...

    Quando eu era novinho, há uns 40 anos(!) tive de me deslocar ao Porto com a minha equipa de natação.

    «Aterrámos» na estação de comboio e a dada altura houve uma matrona do tamanho da torre dos Clérigos, e com aparência de trabalhar no Bulhão que chocou contra mim (que estava parado e de costas!), quase me atirando ao chão.

    A simpática senhora atirou-me com um inenarrável chorrilho de impropérios (ouvi palavrões com 3 palavras que nunca tinha ouvido, passando por insultos à minha mãezinha, palavrões parecidos com bugalho, etc) que me deixou siderado.
    NUNCA tinha ouvido nada assim!!!

    Quando acabou, disse "bom dia" e virou-me as costas (como se nada fosse)...
  6.  # 286

    Boas Luis,
    Isso ainda hoje é tipico na zona pelos mais populares, sinceramente custa-me um pouco ainda ouvir certas coisas, principalmente num caso como esse que lhe aconteceu, especialmente vindo de outra zona (como por exemplo Lisboa), tenho alguns amigos lá, eles vem cá a Lisboa e vice versa, e algo do genero do seu tambem ja me aconteceu, mas com um homem, por momentos pensei mesmo se me atirava ao "pescoço" dele (como se me acontece-se algo do genero em Lisboa)! :-)
    Mas depressa me apercebi onde estava, e os meus amigos riam-se desalmadamente! Mas o que é certo é que por cada frase que alguns desses amigos dizem, tem de ter um palavrão no principio meio e fim, no minimo, depende da zona e da educação mais "popular" ou não! Mas o que é certo é que não consigo parar de me rir quando os ouço falar com esses termos! :-)
    Já faz parte do seu vocabulário e da sua expressão, tal como o sotaque!
    cumprimentos,
    •  
      MartaD
    • 7 abril 2010 editado

     # 287

    Maxxedison: Pode dizer o que entende por "educação mais popular"?
    É que para mim não passa de falta de educação.
    Eu moro no Alto Minho e isto aqui é palavrões que nunca mais acabam.
    Até no outro dia, fiquei de boa aberta quando estava a ver as vistas no meu apto, quando vejo sair o "padre" com a cruz nos ombros, a mulher e os filhos. Todos com uma faixa nos ombros e vestidos a rigor para o dia da passagem da cruz. Quando os vejo a entrar no carro, a dita senhora começa a dizer uns palavrões para o filho, mas aos berros. Fiquei parva e pensei: " São estes senhores que vão com a cruz a casa das pessoas, para passar a palavra de Deus".
    Isso para mim são pessoas ignorantes. Aliás, eu sempre tive má imagem da maioria das pessoas daqui.

    edit: E não se trata só dessa "educação popular" seja isso o que for.
    Hoje em dia os jovens (e eu sou jovem ) é só asneiradas a toda a hora. É cool dizer-se asneiras e os amigos riem-se.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maxxedison
  7.  # 288

    Maxxedison,
    Obrigada, haja quem entenda. Sim, a preocupação deverá ser mais global, e nós, Portugueses, só temos a ganhar em sentirmo-nos cada vez mais parte do mundo, o nosso cantinho está no mapa; embora tenha havido tempos do orgulhosamente sós, agora os bens e os males do mundo repercutem-se em todos nós, e todos os países.

    Relativamente a Salazar, também não sou do tempo, porque não estava cá, mas continuo a achar que imputar responsabilidades do estado das coisas requer mais do que mencionar Salazar. Ou Sócrates.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maxxedison
  8.  # 289

    Em relação ao comentário do luisvv, repito, não sou racista nem discriminatória, mas detesto gente que mente e que rouba.
    Estou a relacionar com outro caso que surgiu aqui neste forum, em que se mente para se atingir um objectivo de angariar coisas. Para mim, pura e simplesmente ultrapassam-me máscaras de mentitra, e aí sim, torno-me discriminatória. Quem mente assim, não me merece consideração.
  9.  # 290

    O Bulhão é das melhores coisas do mundo! É genuíno, alí tudo à vista e tudo nos ouvidos, não há meias-palavras! No dia-a-dia não aprecio a linguagem noutro contexto, mas ali, no Bulhão, daquela gente genuína..não poderia ser diferente!
  10.  # 291

    jcardoso,
    mais uma vez gostei imenso da história, é algo que faz pensar, como todas as histórias que tem vindo a contar.Vale sempre a pena lê-las com atenção. Obrigada.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  11.  # 292

    Boas Marta,
    O que entendo por "educação mais popular"? A educação popular não é explicada, mas sim mostrada, em tudo o que é bairro tipico lisboeta aos do porto, não é algo que se entenda, já faz parte da cultura portuguesa, estes palavrões ou ordineirices não são palavras recentes como o "bué" o "cool" ou o "ya" , tem dezenas e mesmo centenas de anos na cultura tipicamente bairrista e de interior.
    Marta, acredito que você seja uma pessoa 5 estrelas, mas é muito feio e falta de educação chamar de ignorantes ás outras pessoas sem entender a sua cultura, torna-nos a todos ainda mais ignorantes!
    Cumprimentos,
  12.  # 293

    Apoiado, acho que devíamos assinar todos e enviar ao Primeiro Ministro
  13.  # 294

    Oh meus caros:
    Eu sou do Norte, sou.... carago!
    Não digo três palavrões em cada seis palavras, não!
    Mas que me saem alguns, volta e meia saem!
    E depois?
    Ordinário?!
    No meu conceito ser ordinário vai muito além do dizer palavrões....
    Conheço muito agente ordinária que se calhar nunca pronunciou um palavrão!
    E conheço também gente que passa a vida a dizer palavrões e são do mais genuino e puro que se pode encontrar!
    Não tenho dúvidas a respeito!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marciamelo
  14.  # 295

    Boas

    Nem tanto ao mar nem tanto à terra. As palavras não têm o mesmo sentido nem a mesma carga para todos. Claro que não defendo o uso dessa linguagem, mas às vezes pode até ser uma forma estranhamente "cordial" que só se usa com os amigos (refiro-me aqui à zona norte). Por exemplo, só a um amigo se diz, quando se atrasa: ó seu c...... isto são horas de chegar? Ao que ele provavelmente responderá: F..... lá o trânsito, é só empatas. Só é possível entre amigos porque ambos sabem que não passa de um "regionalismo" e essa forma de falar é até sinal de confiança mútua.
    Por outro lado lembro-me que nos primeiros dias do serviço militar assisti a uma discussão que descambou em violência porque alguém do sul chamou - e agora tenho mesmo de escrever - **** a um tipo do Norte. Acalmados os ânimos fiquei então a saber que em certas zonas esta palavra era usada com facilidade e sem ofensa enquanto que no norte, onde até usam muito calão, é caso para faca e alguidar. Regionalismos

    Não deixo ainda assim de achar completamente despropositado o uso dessa linguagem na maior parte das situações, nomeadamente por escrito. Podia admitir aquela forma de desabafar (1º post) se fosse ao vivo, entre amigos. doutra forma não.

    cumps
    José Cardoso
  15.  # 296

    Ao abrigo da lei da censura prévia, este program..., esta mensagem destina-se a maiores de 18 anos e deverá ser evitado por pessoas sensíveis.
    Colocado por: Anonimo16062021Se vive-sem em Espanha como eu vivi, os cinco anos que la estive ouvi mais palavrões do que toda a minha vida,então è que viam o que era dizer asneiras,esses sim não brincam em serviço.
    Mas... vocês já OUVIRAM bem alguns filmes americanos?!? Aquilo é palavrão do piorio atrás de palavrão do piorio!

    Pela experiência que tenho, eu colocaria os latino-americanos (Argentinos, etc...) no topo da utilização de palavrões.

    Mas nada bate o que eu JURO que ouvi na Gare du Nord (Paris).

    Uma mãe imigrante portuguesa, a chamar o filho de uns 7 anos:
    - Manel, anda pr'aqui.
    (e o puto, nada)

    A mãe sobe o tom de voz e repete:
    - Manel, anda já pr'áqui.
    (e o puto na mesma)

    E a mãe, já desesperada, e aos gritos
    - Ó meu filho da **** anda cá à tua mãe!


    (não sei se repararam o que é que a mãe se chamou a ela própria!) :-)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Karura
  16.  # 297

    Colocado por: MaxxedisonBoas Marta,
    O que entendo por "educação mais popular"? A educação popular não é explicada, mas sim mostrada, em tudo o que é bairro tipico lisboeta aos do porto, não é algo que se entenda, já faz parte da cultura portuguesa, estes palavrões ou ordineirices não são palavras recentes como o "bué" o "cool" ou o "ya" , tem dezenas e mesmo centenas de anos na cultura tipicamente bairrista e de interior.
    Marta, acredito que você seja uma pessoa 5 estrelas, mas é muito feio e falta de educação chamar de ignorantes ás outras pessoas sem entender a sua cultura, torna-nos a todos ainda mais ignorantes!
    Cumprimentos,


    Chamei ignorantes àqueles em específico. À mãe aos berros com o filho e a dizer asneiras. Sim, não poderei dizer se a pessoa em questão tinha instrução ou não (ser ignorante), mas pelo menos desconhece as boas maneiras. Logo, é ignorante.
    Bem me parecia que educação popular seria isso mesmo. A educação dos bairros típicos. Só que eu vejo essa mesma educação (que já disse, não lhe chamo "educação"), por aqui pelo Alto Minho. O que eu vejo por aqui são pessoas brutas, quer seja homem ou mulher, com modos que não lembram a ninguém. Ou seja, lembram. A eles mesmos.

    Sabe, venho cá desde bebé, agora moro cá, e nunca fiz sequer uma única amizade porque olho para as pessoas de cá e não consigo relacionar-me com elas. Educações completamente diferentes! Coisa que me irrita profundamente é dizerem palavrões, muito mais se forem ditos à frente do meu filho. E a minha sogra (pessoa ignorante também), está sempre a dizê-los. Quase que me salta a tampa. O que vale é que sou uma pessoa calmíssima, senão saltava-lhe ao pescoço.

    E com isto, não sei se repararam, mas não estou a dizer que toda a gente que diz palavrões, é ignorante. Só dei uns exemplos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Maxxedison
  17.  # 298

    Nalguns países do Médio Oriente "faz parte" da cultura o apedrejamento até á morte de mulheres que sejam acusadas de trair os maridos.
    Concorda? Mas é parte da cultura! Outra cultura, mas e então?!
    Secalhar também faz parte da nossa cultura cuspir e deitar papéis para o chão, fazer chichi nos cantos das ruas, deitar entulho em qualquer mata, etc etc etc...
    Só "faz parte" da nossa cultura aquilo que eu, você, a marta, a CMartin, o Jcardoso assim o quiser.
    Abraços.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: filipos
  18.  # 299

    Colocado por: CMartinO Bulhão é das melhores coisas do mundo! É genuíno, alí tudo à vista e tudo nos ouvidos, não há meias-palavras! No dia-a-dia não aprecio a linguagem noutro contexto, mas ali, no Bulhão, daquela gente genuína..não poderia ser diferente!


    Bolhão;)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  19.  # 300

    Colocado por: MaxxedisonMarca "Lenovo" que ainda me lembro que são computadores

    Possivelmente os melhores portáteis do mundo. Durante anos fabricaram para a IBM e quando esta desistiu do mercado de portáteis, ficaram com a marca e continuam com excelente qualidade
 
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