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  1.  # 301

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: becasPor acaso já tinha lido sobre isto... é a mesma história do funcionário que chega a horas e que faz o trabalho todo que lhe compete - deixa os colegas mal na foto e é pressionado (para ser meigo) pelos seus pares para não alterar o status quo.


    Uma história: o meu sogro teve responsabilidades de chefia num serviço público. Saía a horas, mas entrava às 7h da manhã por sua iniciativa, para ter mais 2 horas de tempo útil de trabalho. Não vou aqui invocar competência, porque não a posso avaliar - sei apenas o que ele me conta. E o que ele me conta é que ganhava o mesmo que o colega do lado, que chegava ao serviço à hora que calhava e saía quando apetecia. E conta mais: dava tanto trabalho e chatice dar más notas nas avaliações dos funcionários do seu serviço, que desistiu de as dar. E que era visto como "o chato do chefe" que queria que os funcionários cumprissem o horário, e que nesse horário até trabalhassem. E conta muito, muito mais.


    E, em última instância, é o que se passa também com a subsídio-dependência: quanto mais desgraçadinhos parecermos mais recebemos... daí que podemos estar desempregados ou podemos ter lucro mas, as coisas nunca estão bem. Quem não chora, não mama.


    Se perguntar a alguém se recebe o que merece, todos lhe dirão que não. Se perguntar a alguém sobre o ordenado do colega, já encontrará quem diga que ganha muito para o que faz.
    Por outro lado, hei-de ter tempo para dar uma volta aqui no fórum e confirmar a sensação que tenho de que muitos dos que se queixam de que se paga mal em Portugal são capazes de simultaneamente reclamar do valor de um orçamento de obras,p.ex, por acharem o valor "exagerado" ou até "um roubo" como já tenho visto


    E existe também o reverso da medalha (que eu várias vezes apreciei de perto): quem tem um trabalho m... super hiper bem pago (lá calha...), que toma esse bambúrrio de sorte que lhe caiu em cima como a justa compensação do seu imenso valor e da sua importância social.
  2.  # 302

    Colocado por: lobitoE existe também o reverso da medalha (que eu várias vezes apreciei de perto): quem tem um trabalho m... super hiper bem pago (lá calha...), que toma esse bambúrrio de sorte que lhe caiu em cima como a justa compensação do seu imenso valor e da sua importância social.


    Se todos recebem menos do que merecem, tal coisa não existe, obviamente. É como o gambozino.
    •  
      MRui
    • 5 maio 2010

     # 303

    Colocado por: luisvvTem memória curta, ou é muito novo, o MRui. Não se lembra do que foi o carrocel de ministros da saúde, pois não?

    Por acaso, nem memória curta nem muito novo. Até me consigo lembrar do carrocel de ministros, por exemplo, da Educação (nem me dou ao trabalho de ir procurar números, pois são garantidamente muito superiores aos da Saúde – os ministros da Educação). E no entanto, ela move-se... queria dizer, isso não foi desculpa nem os inibiu de terem actuado como actuaram no Ensino. Pelos vistos, só é desculpa para o sector da Saúde.

    Colocado por: luisvvE veja lá, deixaram-no tirar partido da formação que lhe deram, ahn? A sua entidade patronal pagou alguma coisa ao Estado para compensar a formação que você teve, ou essa sua teoria só se aplica a algumas profissões ?

    Por acaso, não sou só eu que acho. O próprio Ministério faz discriminação positiva aos médicos que trabalham em exclusivo no SNS. Por que será? Quer comparar os custos de um curso de papel e tanga com um curso de medicina?

    Colocado por: luisvvDesculpe, mas acha que os cuidados de saúde prestados pelo Estado são baratos?

    Acho que deviam ser melhores na generalidade. Assim houvesse vontade política dos governantes e garanto-lhe que seria um sector que até brilhava. Ao contrário de outros sectores, a Saúde tem um excelente ensino, tem excelentes profissionais... é só uma questão de vontade política. E essa vontade actualmente está mais virada para a destruição do SNS por razões que só não vê quem não quer ver.
  3.  # 304

    Colocado por: MRui Por acaso, nem memória curta nem muito novo. Até me consigo lembrar do carrocel de ministros, por exemplo, da Educação (nem me dou ao trabalho de ir procurar números, pois são garantidamente muito superiores aos da Saúde – os ministros da Educação). E no entanto, ela move-se... queria dizer, isso não foi desculpa nem os inibiu de terem actuado como actuaram no Ensino. Pelos vistos, só é desculpa para o sector da Saúde.

    Entre 85 e 95, com 2 governos de maioria absoluta (lembra-se?), passaram por lá 4 ministros. Extraordinário, não acha ? A Drª Leonor Beleza "caiu" à conta da contestação dos médicos. Se folhear jornais da época talvez refresque a memória.
    Quanto à educação, basta ver que 4 anos depois de uma entrada "a matar" já está tudo quase no ponto de partida.

    Por acaso, não sou só eu que acho. O próprio Ministério faz discriminação positiva aos médicos que trabalham em exclusivo no SNS. Por que será? Quer comparar os custos de um curso de papel e tanga com um curso de medicina?


    Os "custos" são diferentes, mas o princípio deve ser o mesmo. A formação recebida beneficia em 1ª instância o formando, seja qual for a área.


    Acho que deviam ser melhores na generalidade. Assim houvesse vontade política dos governantes e garanto-lhe que seria um sector que até brilhava.

    Eu não perguntei se deviam ser melhores, perguntei se são baratos. Ou se quiser, quanto custa o seu "seguro do serviço nacional de saúde".

    Ao contrário de outros sectores, a Saúde tem um excelente ensino, tem excelentes profissionais... é só uma questão de vontade política. E essa vontade actualmente está mais virada para a destruição do SNS por razões que só não vê quem não quer ver.


    Caro MRui, aquilo que você chama "vontade política" normalmente traduz-se em despejar dinheiro para um determinado sector. Sucede que o SNS custa já mais de 7% do PIB, ou cerca de 16,5% do total do Orçamento do Estado, com tendência para aumentar, à medida que a população envelhece, os avanços médicos prolongam a esperança de vida e o PIB estagna. Não é difícil de perceber que para isto ser sustentável é necessário gerir de forma mais eficiente - fazer mais com os mesmos recursos, fazer o mesmo com menos.
    Claro que nada disto é possível quando se está nas mãos de organizações corporativas.
  4.  # 305

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: lobitoE existe também o reverso da medalha (que eu várias vezes apreciei de perto): quem tem um trabalho m... super hiper bem pago (lá calha...), que toma esse bambúrrio de sorte que lhe caiu em cima como a justa compensação do seu imenso valor e da sua importância social.


    Se todos recebem menos do que merecem, tal coisa não existe, obviamente. É como o gambozino.


    Olhe que não, olhe que não. É como o resto, há de tudo. Como diria a outra: o mundo é grande e variado.
  5.  # 306

    Colocado por: lobito Olhe que não, olhe que não. É como o resto, há de tudo. Como diria a outra: o mundo é grande e variado.


    Eu confio no género humano : se ninguém me diz que recebe mais que o merecido, tomo isso como certo.
  6.  # 307

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: lobitoOlhe que não, olhe que não. É como o resto, há de tudo. Como diria a outra: o mundo é grande e variado.


    Eu confio no género humano : se ninguém me diz que recebe mais que o merecido, tomo isso como certo.


    Ah, mas se quiser eu digo-lhe. Mais ainda, com toda a convicção!

    E voltando ao SNS, como dizem vários dos seus defensores que, como se diz em inglês, põem o dinheiro onde põem a boca, ou seja, dão efectivamente o corpo ao manifesto em vez de irem ganhar não sei quantas vezes mais para a privada, é a jóia da coroa. Basta ver os indicadores. Basta também ver os inquéritos de satisfação dos utentes que, à boa maneira portuguesa, se lhes perguntarem o que é que acham do SNS dizem que é péssimo, se lhes perguntarem se eles, pessoalmente, têm razão de queixa, dizem que nem por isso. E se alguém duvidar do que digo, eu repesco os últimos inquéritos.

    Assim como também posso repescar o último inquérito europeu de vitimização (2005), em que os portugueses, que respondem ser muito menos vítimas de crimes, ou conhecer pessoalmente vítimas de crimes, do que os suecos, sentem-se muito mais inseguros a sair à noite.

    Estou a ficar um pedacinho farta.
    •  
      MRui
    • 5 maio 2010

     # 308

    Colocado por: luisvvNão é difícil de perceber que para isto ser sustentável é necessário gerir de forma mais eficiente - fazer mais com os mesmos recursos, fazer o mesmo com menos.
    Claro que nada disto é possível quando se está nas mãos de organizações corporativas.

    Não ponho isso em causa, antes pelo contrário. Quanto à "vontade política", se ela for justa, virada verdadeiramente para os interesses nacionais (e não para os interesses dos grandes grupo económicos e financeiros), ao serviço das populações... não me choca que por vezes se utilize a política do "chicote" para pôr as coisas a funcionar. Mas até para isso é necessário que haja vontade política e... mãos limpas.
  7.  # 309

    ... mãos limpas.


    Propriedades do produto
    A assepsia das mãos é uma das medidas preventivas mais importantes para quebrar a cadeia de infecção nosocomial. Proceder a uma desinfecção higiénica das mãos, tanto na indústria como em diferentes áreas dos cuidados de saúde, assegura uma rápida e efectiva redução da presença bacteriana e a eliminação demonstrada dos microorganismos.

    Sterillium® Gel tem numerosas vantagens na desinfecção eficaz e suave das mãos:
    - amplo espectro antibacteriano, fungicida, inactivador de vírus.
    - eficaz de acordo com a EN 1500 em 30seg. , prEN 12054, EN 1040, EN 1275, EN 12791.
    - excelente tolerância cutânea mesmo em utilização prolongada
    - excelente protecção da pele e propriedades dermoprotectoras

    (Será que resolve?)
      Sterillium_gel_gruppe.jpg.jpeg
    •  
      MRui
    • 5 maio 2010

     # 310

    Colocado por: maria carolina(Será que resolve?)

    Olhe o gel, olhe o gel... (só é pena o IVA ser a 20% mesmo com receita médica)

    Vá... isto são conversas para a Conversas da Treta, não abardine já este tópico.
  8.  # 311

    Colocado por: lobito E voltando ao SNS, como dizem vários dos seus defensores que, como se diz em inglês, põem o dinheiro onde põem a boca, ou seja, dão efectivamente o corpo ao manifesto em vez de irem ganhar não sei quantas vezes mais para a privada, é a jóia da coroa. Basta ver os indicadores. Basta também ver os inquéritos de satisfação dos utentes que, à boa maneira portuguesa, se lhes perguntarem o que é que acham do SNS dizem que é péssimo, se lhes perguntarem se eles, pessoalmente, têm razão de queixa, dizem que nem por isso. E se alguém duvidar do que digo, eu repesco os últimos inquéritos.


    Se se refere à qualidade dos actos praticados, talvez, mas isso nem reflecte necessariamente a realidade - pode reflectir apenas subserviência e menor grau de exigência. Agora, é generalizada e justificada a noção dos absurdos tempos de espera para consultas e cirurgias, p.ex.



    Assim como também posso repescar o último inquérito europeu de vitimização (2005), em que os portugueses, que respondem ser muito menos vítimas de crimes, ou conhecer pessoalmente vítimas de crimes, do que os suecos, sentem-se muito mais inseguros a sair à noite. Estou a ficar um pedacinho farta.


    Nada de novo. Há uns bons anos li algo de semelhante mas a nível da cidade de Lisboa - uma relação entre as zonas consideradas "perigosas" da cidade, a criminalidade participada por zonas e a percepção dos residentes de cada zona.
    •  
      MRui
    • 5 maio 2010

     # 312

    Colocado por: luisvvAgora, é generalizada e justificada a noção dos absurdos tempos de espera para consultas e cirurgias, p.ex.

    Em Lisboa, pelo menos, em alguns casos já não é tanto assim. Em Coimbra parece que não há listas de espera. Em Lisboa, há cerca de 2-3 anos para determinada especialidade (não de doença grave) a lista estava em 2 anos, actualmente está em 4 meses. Fruto de um bocadinho de "chicote" por parte do Ministério.
  9.  # 313

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: lobitoE voltando ao SNS, como dizem vários dos seus defensores que, como se diz em inglês, põem o dinheiro onde põem a boca, ou seja, dão efectivamente o corpo ao manifesto em vez de irem ganhar não sei quantas vezes mais para a privada, é a jóia da coroa. Basta ver os indicadores. Basta também ver os inquéritos de satisfação dos utentes que, à boa maneira portuguesa, se lhes perguntarem o que é que acham do SNS dizem que é péssimo, se lhes perguntarem se eles, pessoalmente, têm razão de queixa, dizem que nem por isso. E se alguém duvidar do que digo, eu repesco os últimos inquéritos.


    Se se refere à qualidade dos actos praticados, talvez, mas isso nem reflecte necessariamente a realidade - pode reflectir apenas subserviência e menor grau de exigência. Agora, é generalizada e justificada a noção dos absurdos tempos de espera para consultas e cirurgias, p.ex.



    Menor grau de exigência? Seria estranho que só lhes desse para ali naqueles inquéritos em particular. E logo em especial quando se lhes pergunta directamente qual é a sua experiência pessoal.

    Precisamente, os tempos de espera são o parâmetro que recolhe mais queixas.

    Não, basta ler os artigos dos jornais e os títulos deles, em que a grande maioria das vezes não bate a bota coma perdigota. Como por exemplo, um do DN de hoje, em que o Comissário explica porque é que os números da Comissão são mais negativos do que os do Governo (porque são de há um mês e não entram em linha de conta com as últimas medidas anunciadas pelo Governo), e o título é qualquer coisa como "Comissão mais negativa do que o Governo".

    Eu digo e mantenho que o grande drama deste país é a educação (ou falta dela), uma espécie de analfabetismo literal ou figurado muito cultivado pelo Salazar e por todos os que se lhe seguiram (e provavelmente o precederam). Como se costuma dizer "Knowledge is power, that's why you don't get any".

    Isso, e/ou o reverso da psicologia americana em que se lhes perguntam em que ponto se qualificam na escala social a mediana das respostas é "nos 5% superiores". (Ou qualquer coisa semelhante, não me apetece ir procurar os números).
  10.  # 314

    Colocado por: MRui
    Colocado por: luisvvAgora, é generalizada e justificada a noção dos absurdos tempos de espera para consultas e cirurgias, p.ex.

    Em Lisboa, pelo menos, em alguns casos já não é tanto assim. Em Coimbra parece que não há listas de espera. Em Lisboa, há cerca de 2-3 anos para determinada especialidade (não de doença grave) a lista estava em 2 anos, actualmente está em 4 meses. Fruto de um bocadinho de "chicote" por parte do Ministério.


    Outra coisa que eu aprendi é que a "percepção" das coisas anda sempre um bom par de anos atrasada em relação à realidade.
  11.  # 315

    Colocado por: LuisFigueiredo Gostava de ser professor com o ordenado que têm?
    Eu gostava... :-)
    Os professores de Liceu, com a minha idade e os meus anos de «carreira», e com as minhas habilitações ganham cerca de 3.000euros/mês.
    Ganharão MAIS se tiverem outras funções (director de turma, presidente do conselho directivo, etc.).
    Dão DOZE HORAS de aula por semana (as quais nem têm de "preparar", porque há mais de 25 anos que dão A MESMA disciplina) e, como são mais velhos na casa, escolhem os melhores horários!
  12.  # 316

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: LuisFigueiredoGostava de ser professor com o ordenado que têm?
    Eu gostava... :-)
    Os professores de Liceu, com a minha idade e os meus anos de «carreira», e com as minhas habilitações ganham cerca de 3.000euros/mês.
    Ganharão MAIS se tiverem outras funções (director de turma, presidente do conselho directivo, etc.).
    Dão DOZE HORAS de aula por semana (as quais nem têm de "preparar", porque há mais de 25 anos que dão A MESMA disciplina) e, como são mais velhos na casa, escolhem os melhores horários!

    está a falar de que pais? de Portugal não é.
  13.  # 317

    Bom dia,GRAVE é o que os gestores das empresas públicas ganham,e de alguns deputados,gestores etc que acumulam várias reformas em que na maioria das vezes nunca lá puseram os pés mas estão a receber o seu "ordenado" acumulado com outros.
    Isto sim é uma vergonha,já estamos habituados a ouvir que este ou aquele gestor ganha tantos mil € por mês.
    E de onde vem este dinheiro???Obviamente que para encherem um saco teem de vazar muitos outros.
    E as obras publicas para que servem?? para haver aquelas derrapagens de orçamento que é a altura em que podem por algum ao bolso...o que paga?????? o Contribuinte!!!
    As greves não vão resolver em nada,e na minha opinião o problema foi termos entrado na zona euro e termos largado o nosso Escudo,pois até os imigrantes ficaram a perder com esta moeda unica,que a unica coisa que trouxe foi a Grave situaçao economica de vários países como a Espanha por exemplo.
    Isto é como tudo há alguns funcionários publicos com grandes regalias e que nao fazem nada,e outros que trabalham muito e que nao sao reconhecidos...
  14.  # 318

    Greve, luxo, ordenados ... etc.

    Trabalhar que é bom, ninguem quer ???
  15.  # 319

    Boa tarde!

    Caros participantes deste tópico, estamos em uma zona de discussão pública, neste pressuposto farei uma afirmação indelicada. Certamente muitas pessoas irão até interpretar como ignara minha opinião.

    A crise bateu estrondosamente sob todas as pessoas que perderam seus empregos, alem daqueles que viram suas condições laborais suprimidas, tanto na carga horária como na remuneração. Não tenho condições de quantificar o número exacto de pessoas que estão directamente dependentes do Estado na componente laboral, muito menos saber o número de pessoas que foram para o desemprego (do Estado).

    O que não tenho duvida, é que no dia 30 de cada mês as transferências dos vencimentos devem (deverão) estar processadas para todos os trabalhadores do Estado.

    Lamentavelmente esta certeza já não existe no sector privado.

    A pergunta é: Até quando os trabalhadores do Estado terão a certeza do dia 30?

    PS. O dia 30 representa uma data indicativa. Não sei ao certo qual o dia do processamento das remunerações do Estado.

    Giba
  16.  # 320

    Colocado por: LuB... fazendo horas extraordinárias não pagas.
    Resultado: O grupo ficou aborrecido, podiam-lhes exigir o mesmo no futuro, não era conveniente alargar o leque de funções atribuídas.
    Fiquei persona non grata ...

    Trabalhar de borla é mau princípio, Lu.

    Mas o caso dos professores é diferente. Muitos deles estão nas instalações da escola sem ter nada que fazer, e recusam(/recusavam) dar aulas «extras» (não percebo como é que chamam de «horas extraordinárias» a trabalho realizado dentro do horário normal de trabalho...), como se fosse normal passar horas a fio no local de trabalho sem ter nada que fazer...

    Na minha empresa, o único que está autorizado a fazê-lo sou eu.
    Recuso - sempre recusei - que os meus empregados trabalhem um minuto a mais do que o horário sem pagar as respectivas horas extraordinárias.
    Em contrapartida, exijo que estejam prontos/equipados para começar o trabalho á hora prevista, que parem 15minutos a meio da manhã para comer uma bucha, e que tenham rigorosamente 1 hora para almoço.
 
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