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    • LuB
    • 12 maio 2010 editado

     # 401

    E o governo aqui em Portugal para não ficar atrás, devia tirar 5% aos que têm salários médios, 10% aos que os têm bons e, ir subindo a parada por aí acima... que há quem ganhe à fartazana...
    E já agora, não se esquecerem que há reformas confortáveis demais, e outras desconfortáveis...
    E, uns ajustezinhos, tendo em conta os anos de descontos que cada um fez, não eram uma má ideia, acho eu.
    Ia doer um bocadito a alguns, mas depois curava...
    Mas eu não sou ministra nem economista... Sou uma prof. que saiu antes do tempo e, que aqui vem feita espantalho, para levar nas fuças.. Ora!!!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis K. W.
  1.  # 402

    (música de fundo: Panic! at the Disco, "There's a reason why these tables are numbered, baby, you just haven't thought of it yet")


    Colocado por: LuB Mas parece que o tal crime de antanho, foi cometido apenas pelos maus dos professores. Repare que são eles que são, sempre os acusados.


    Porque os professores são 200 mil, e porque a restante Função Pública também teve direito a novo sistema de avaliação (o SIADAP), sem metade do barulho.
  2.  # 403

    (som de fundo, muito ao longe: 38 Special, "Teacher, teacher".)

    Colocado por: lobitoEu nem li nada desta discussão, e neste chasso de computador não consigo sequer ver o que o FD aqui pôs. Só sei que gostava de saber o que é que os finlandeses fizeram, que estão no top do top em matéria de educação. Sei que os professores lá são super qualificados (penso que uma boa parte se não a maioria dos professores do liceu têm um doutoramento), penso que são bastante bem pagos e que é uma profissão de prestígio.

    Agora, como é que se chega lá, não sei (quero eu dizer, se se paga em amendoins, o normal é só ter macacos a trabalhar, mas não tenho a certeza que começar pelos salários seja a solução). Também sei que o desinvestimento (não estou a falar em termos económicos porque não faço ideia) no ensino em Portugal é uma história antiga.


    "Se se olhar para o PIB, o investimento em educação equivale a 5,6 por cento; menos 0,1 que a média da OCDE. De 1995 para 2006, Portugal aumentou a sua despesa de 5 para 5,6 por cento do PIB. Há países como os EUA, a Dinamarca ou a Islândia que investem mais de sete por cento do PIB na educação.
    A quase totalidade da despesa portuguesa (98,1 por cento) é para o pagamento de salários no ensino não superior. Só no ensino secundário, em Portugal, o custo de salário de um professor por estudante é 11 pontos percentuais mais alto do que a média da OCDE. Isto verifica-se porque Portugal tem dos salários mais altos, quando comparados com o PIB per capita, que a média dos países (sobretudo os dos docentes no topo da carreira que recebem cerca de 38 mil euros anuais contra os 33 mil da média da OCDE); está acima da média no que toca ao tempo que os professores passam em sala de aula, apesar de terem turmas mais pequenas."
    • LuB
    • 12 maio 2010 editado

     # 404

    Porque os professores são 200 mil, e porque a restante Função Pública também teve direito a novo sistema de avaliação (o SIADAP), sem metade do barulho
    .

    E, os professores tb terão o seu sistema de avaliação, devidamente corrigido pela actual ministra (aliás já cá devia estar, essa nova forma de avaliar com alguma exequibilidade e justiça que só peca por ser tardia)
    Mas tudo o que está a valer, neste momento, são ainda as sequelas do tal "aborto", que finalmente o ME reconheceu como tal, e anulou. Mas, entretanto, dá uma no cravo outra na ferradura e está a querer validar os resultados dessa mesma avaliação que anulou, para efeitos de concurso, com os tribunais a dizer que não pode ser...
    Entretanto, penso que economicamente, as coisas não estiveram mal para o estado, porque as carreiras dos profesores têm estado congeladas-
    O problema é que as condições de progressão que eram demasiado más, numa fase inicial, ao que parece corrigiram "em alta" e agora estão boas demais---
    Aí dou-vos razão...


    L. B.
  3.  # 405

    (Xutos, "Conta-me Histórias)

    Colocado por: LuBE, os professores tb terão o seu sistema de avaliação, devidamente corrigido pela actual ministra (aliás já cá devia estar, essa nova forma de avaliar com alguma exequibilidade e justiça que só peca por ser tardia) (..) O problema é que as condições de progressão que eram demasiado más, numa fase inicial, ao que parece corrigiram "em alta" e agora estão boas demais---


    Facto é que entretanto já todos nos fartámos de ouvir aquela lengalenga do "avaliação sim, mas não esta", e "professores a avaliar professores ? Que horror!!" e "quotas não" e coisas do género. E qualquer pessoa medianamente atenta percebe que o objectivo dos sindicatos não pode nunca ser a diferenciação por mérito (as tendências igualitárias estão no código genético deles), pelo que a avaliação a sériotambém não é desejável por aí além.
  4.  # 406

    Colocado por: luisvv(som de fundo, muito ao longe: 38 Special, "Teacher, teacher".)

    Colocado por: lobitoEu nem li nada desta discussão, e neste chasso de computador não consigo sequer ver o que o FD aqui pôs. Só sei que gostava de saber o que é que os finlandeses fizeram, que estão no top do top em matéria de educação. Sei que os professores lá são super qualificados (penso que uma boa parte se não a maioria dos professores do liceu têm um doutoramento), penso que são bastante bem pagos e que é uma profissão de prestígio.

    Agora, como é que se chega lá, não sei (quero eu dizer, se se paga em amendoins, o normal é só ter macacos a trabalhar, mas não tenho a certeza que começar pelos salários seja a solução). Também sei que o desinvestimento (não estou a falar em termos económicos porque não faço ideia) no ensino em Portugal é uma história antiga.


    "Se se olhar para o PIB, o investimento em educação equivale a 5,6 por cento; menos 0,1 que a média da OCDE. De 1995 para 2006, Portugal aumentou a sua despesa de 5 para 5,6 por cento do PIB. Há países como os EUA, a Dinamarca ou a Islândia que investem mais de sete por cento do PIB na educação.
    A quase totalidade da despesa portuguesa (98,1 por cento) é para o pagamento de salários no ensino não superior.Só no ensino secundário, em Portugal, o custo de salário de um professor por estudante é 11 pontos percentuais mais alto do que a média da OCDE. Isto verifica-se porque Portugal tem dos salários mais altos, quando comparados com o PIB per capita, que a média dos países (sobretudo os dos docentes no topo da carreira que recebem cerca de 38 mil euros anuais contra os 33 mil da média da OCDE); está acima da média no que toca ao tempo que os professores passam em sala de aula, apesar de terem turmas mais pequenas."


    Ó luisvvvvvvvvv, foi precisamente por ter a ideia de uns números desse jaez que eu escrevi que não estava a falar em desinvestimento no sentido económico.

    O que eu queria dizer, mas era comprido demais para explicar é que, pelo menos para mim, é óbvio que o ensino não é a principal prioridade dos sucessivos governos e, muito mais importante do que isso, se se perguntar às pessoas qual é o principal problema do país, as pessoas respondem a justiça, a corrupção, as desiguladades sociais, etc, etc e nunca (estou sem dúvida a exagerar), a educação. Acresce que uma parte não de desprezar das pessoas que vão para o ensino não o fazem por ser a sua primeira escolha profissional, mas porque é onde arranjam emprego. Ora, se há uma série de profissões em que não é dramático se as pessoas lá foram para porque calhou (e depois podem até fazer o melhor que podem e sabem, podem até fazer muito bem, a questão não está aí), o ensino não me parece ser uma delas.

    Quando eu falei em desinvestimento, devia talvez ter falado em desinvestimento afectivo do país.

    E eu mantenho o que digo há anos, a olhar Portugal de fora mas relativamente perto, é que esse é O problema do país. Todos os outros podem ser graves mas são relativamente transitórios (como eu considero que é o caso da Justiça), podem eventualmente ser resolvidos numa geração ou menos, a educação NÃO.
  5.  # 407

    Colocado por: LuBMas conte lá ao pessoal, qual foi a data da reforma da sua mãe?

    É possível que seja pelo que diz.
    Ela reformou-se em 1999, creio eu. Não tenho a certeza porque ela trabalhava e fazia descontos desde os 17 anos, e trabalhou mais um par de anos do que era (na altura) necessário para se reformar...
  6.  # 408

    Colocado por: lobitoo principal problema do país, as pessoas respondem a justiça, a corrupção, as desiguladades sociais, etc, etc e nunca (estou sem dúvida a exagerar), a educação.
    Pois...,
    como já viu, no que me diz respeito, está. Sem dúvida. :-)

    E eu mantenho o que digo há anos, a olhar Portugal de fora mas relativamente perto, é que esse é O problema do país. Todos os outros podem ser graves mas são relativamente transitórios (como eu considero que é o caso da Justiça), podem eventualmente ser resolvidos numa geração ou menos, a educação NÃO.
    Concordo em absoluto.
    • LuB
    • 12 maio 2010 editado

     # 409

    é que entretanto já todos nos fartámos de ouvir aquela lengalenga do "avaliação sim, mas não esta", e "professores a avaliar professores ? Que horror!!" e "quotas não" e coisas do género. E qualquer pessoa medianamente atenta percebe que o objectivo dos sindicatos não pode nunca ser a diferenciação por mérito (as tendências igualitárias estão no código genético deles), pelo que a avaliação a sériotambém não é desejável por aí além



    Mas, a avaliação a serio ainda não está definida, que eu saiba.
    Só depois disso, se verá o que pensam os profs., e, no seu conjunto, como reagem ao facto. Até aqui ela não era exequível, e do descontentamento geral aproveitam os oportunistas. Como disse, com 200.000 pessoas não se deve pensar sequer em brincar, que a brincadeira sai cara a todos.
    E,entretanto que Deus nos livre das Nogueiras, que são madeira da pior espécie---

    "
    "professores a avaliar professores"


    Depende. Quando se colocam professores de áreas diferentes, a avaliarem-se uns aos outros, e a corrigirem as aulas e estratégias uns dos outros (o que pode acontecer, por exemplo, por falta de titulares com formação numa área específica) ou quando existe conflito de interesses entre avaliado e avaliador a concorrerem ambos a uma subida na carreira, em que devido ao sistema de quotas para "muito bom" e "excelente", se um tiver "mto bom" o outro já não poderá ter essa classificação, coitado do que estiver por baixo... Nunca será mto bom nem excelente na vida...
    Ia tudo ao molho e, para tu subires ficaria eu para trás, era obra! E, as burocracias idiotas para consumir o nosso tempo, e desmoralizar (e fazer desistir??) qq candidato?
    A coisa tem se ser expurgada de tantos vícios de forma, que eu fico perplexa, como é que foi preciso esperar dois longos e penosos anos para as sumidades não verem a asneira que aquilo dava...
    Foi de tal maneira que eu desandei e apesar da penalização que apanhei na reforma ainda me não arrependi.É que a minha mãe, sempre me disse: "filha, a dignidade, e a saúde mental não têm preço!"
    "
    "quotas não" e coisas do género

    Eram cotas que só deixavam subir 30%... e coisa e tal.
    E, o ordenado desses que ficavam apeados, ali pelo 6.º escalão, que eram a maioria (era para eles o topo da carreira) era cá um susto!
    • LuB
    • 12 maio 2010

     # 410

    Viva o Papa,amanhe dia de descanso na função publica. E eu tenho que trabalhar,não me resta outro remédio,direi não tenho sorte nenhuma!

    Realmente há tipos muito azarados!!!
  7.  # 411

    Colocado por: LuB
    Viva o Papa,amanhe dia de descanso na função publica. E eu tenho que trabalhar,não me resta outro remédio,direi não tenho sorte nenhuma!
    Realmente há tipos muito azarados!!!
    Aí está uma boa razão para fazermos como em Espanha:
    Corte de 5% nos vencimentos dos Funcionários Publicos!
  8.  # 412

    Colocado por: Anonimo16062021 ... muitos desses senhores nem sequer tem nada a ver com a igreja católica.

    A maioria dos "católicos" portugueses só dizem que o são por engano, e/ou porque foram baptizados. :-)

    Dizem-se católicos-não-praticantes, ou dizem que são católicos porque foram educados como tal.

    Na verdade, a maioria dos portugueses é agnóstico, e até anti-clerical.
    Só porque seguem uma série de comportamentos tradicionais da nossa cultura judaico-cristã, e da vida na sociedade (não matarás, não cobiçarás a mulher...etc.), pensam que têm a obrigação de se designar como "católicos".

    PS: pensem bem. O que será um "xpto-não-praticante"?
    Ou se é praticante, ou não se é "xpto".
    Exemplo: uma virgem-não-praticante; um assaltante-não-praticante; um engenheiro-não-pratic... calma! Este pode ser um PM.
  9.  # 413

    Parafraseando a conhecida anedota (passa um Cadillac e um americano diz "ainda um dia hei-de ter uma daqueles" e o português diz "ainda um dia has-de andar a pé como eu"):

    Passa uma procissão de funcionarios publicos para ir ver o Papa e um americano diz "ainda um dia hei_de ter uma vida regalada como a daqueles" e o português diz "ainda um dia has-de trabalhar como eu"
  10.  # 414

    somos contribuintes... temos de contribuir todos para pagar o dia ao pessoal da função publica.. também... já é a tanto tempo. Ja estamos todos habituados!!!...

    (tantas greves e tal... mas nao os vêm agora a reclamar pois nao?!...)
  11.  # 415

    ...mas quem quer bons empregos...arranje-os!!! :)
  12.  # 416

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: Anonimo16062021... muitos desses senhores nem sequer tem nada a ver com a igreja católica.

    A maioria dos "católicos" portugueses só dizem que o são por engano, e/ou porque foram baptizados. :-)

    Dizem-se católicos-não-praticantes, ou dizem que são católicos porque foram educados como tal.

    Na verdade, a maioria dos portugueses é agnóstico, e até anti-clerical.
    Só porque seguem uma série de comportamentos tradicionais da nossa cultura judaico-cristã, e da vida na sociedade (não matarás, não cobiçarás a mulher...etc.), pensam que têm a obrigação de se designar como "católicos".

    PS: pensem bem. O que será um "xpto-não-praticante"?
    Ou se é praticante, ou não se é "xpto".
    Exemplo: uma virgem-não-praticante; um assaltante-não-praticante; um engenheiro-não-pratic... calma! Este pode ser um PM.



    Ou é católico ou nao é nada!!! agora isso do praticante ou não praticante é uma boa maneira de responder...
    O exemplo do Sr. Luís K. W. é excelente e diz tudo!!
    essa do PM ...lol 5estrelas :)
  13.  # 417

    Boas

    Exemplo: uma virgem-não-praticante; um assaltante-não-praticante; um engenheiro-não-pratic...


    Parabéns Luís, definiu na perfeição aquilo que somos: um país não praticante de cidadãos não praticantes.

    Editado:

    Passa uma procissão de funcionarios publicos para ir ver o Papa e um americano diz "ainda um dia hei_de ter uma vida regalada como a daqueles" e o português diz "ainda um dia has-de trabalhar como eu"


    Acho que está desactualizada: hoje em dia uma boa parte dos portugueses integra a procissão.

    cumps
    José Cardoso
  14.  # 418

    acabe-se com os feriados da pascoa, corpo de deus, nossa senhora, 8 de dezembro e natal. todos feruados católicos q destroem a produção nacional. ´sejam coerentes

    e já agora: prf é prof, quer tenha um quer tenha 40 anos serviço. é yuma carreira horizontal e nao uma car. vertical
  15.  # 419

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: LuB
    Viva o Papa,amanhe dia de descanso na função publica. E eu tenho que trabalhar,não me resta outro remédio,direi não tenho sorte nenhuma!
    Realmente há tipos muito azarados!!!
    Aí está uma boa razão para fazermos como em Espanha:
    Corte de 5% nos vencimentos dos Funcionários Publicos!


    Deixe estar Luis...Já nos andam a passar a mão nas costas para nos esfolar o samarro no Natal, e pelo que parece vai sera a todos
  16.  # 420

    Colocado por: Anonimo16062021
    Colocado por: kosttaacabe-se com os feriados da pascoa, corpo de deus, nossa senhora, 8 de dezembro e natal. todos feruados católicos q destroem a produção nacional. ´sejam coerentes


    Mas todos esses feriados que vc mencionou são para todos em geral,não são só para a função publica, sejam coerentes.

    são católicos.
 
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