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  1.  # 41

    Para quem ainda não se apercebeu do que por aí vem, um post do Blasfémias:

    "À medida que se aproxima a bancarrota, aumentam os riscos de um “corralito”. Em nome do interesse nacional, e para salvaguardar a pátria, dirá o ministro das finanças, é necessário evitar uma corrida aos bancos e por isso todas as contas ficarão congeladas por um ou dois anos. A pergunta é: o que é que o caro leitor pretende fazer para escapar ao “corralito”?"


    Para quem não sabe o que é o corralito, é lembrar a Argentina de 2001.
    •  
      FD
    • 27 abril 2010 editado

     # 42

    Colocado por: LuisFigueiredoAcho realmente que as pessoas deve ser exaustivamente sodomizadas porque estamos em crise, devem comer e calar no emprego e prescindir completamente dos seus direitos... por amor de Jesus..

    Colocado por: FDMas, quanto a esta, estas são as razões apontadas:

    As razões que estão na origem destas greves convergentes, prendem-se com 3 aspectos que são comuns a todos os trabalhadores abrangidos pelos pré-avisos.

    Congelamento salarial nas empresas públicas, política que está a ser seguida também pelo patronato no sector privado.

    Bloqueamento generalizado da contratação colectiva nos sectores público e privado, onde todos os processos estão a ser encerrados pelas Associações Patronais e Administrações das Empresas, quaisquer negociações sobre as propostas sindicais apresentadas.

    Privatizações nos sectores de transportes e comunicações, transformando em negócio privado a prestação de serviços públicos às populações, assim como a retirada ao Estado de importantes instrumentos que asseguram o direito à mobilidade dos cidadãos e o próprio desenvolvimento do País.

    Uma ofensiva comum deve ter uma resposta comum dos trabalhadores, na forma de uma forte unidade nas greve de 27 de Abril.

    http://www.sntsf.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=628:a-razao-duma-greve-com-razao&catid=111:fectrans&Itemid=6

    Exaustivamente sodomizados não é bem a razão desta greve...

    Na prática, esta greve pretende:
    -> aumentos mesmo quando a inflação para 2010 está prevista ser de 0,8% e o défice público é de 9% (seria quase como numa dessas fábricas em layoff pedir um aumento)
    -> continuar a elaboração de contratos colectivos o que, se se anulasse e na prática, quase que inutilizava os sindicatos e o poder do trabalhador
    -> impedir a privatização, o que na prática quereria apenas dizer que se acabava o poço sem fundo de dinheiro que são algumas empresas públicas, abrindo de facto o espaço à falência e a outras coisas menos boas tanto para sindicatos como para trabalhadores; por outro lado, a articulação votos em troca de benefícios deixaria de fazer sentido

    Os dois últimos pontos são os que realmente motivam a greve, convocada por sindicatos. O primeiro ponto é o que motiva os trabalhadores, a cenoura.

    Ao mesmo tempo, é uma excelente oportunidade de aproveitamento político por parte dos partidos que trabalham na sombra destes sindicatos, para ganharem mais alguns votos nas próximas eleições.

    Isto é a minha perspectiva do que motivou esta greve. Se a mesma é ou não justa, deixo à vossa consideração.
  2.  # 43

    Colocado por: FD
    Colocado por: LuisFigueiredoAcho realmente que as pessoas deve ser exaustivamente sodomizadas porque estamos em crise, devem comer e calar no emprego e prescindir completamente dos seus direitos... por amor de Jesus..

    Colocado por: FDMas, quanto a esta, estas são as razões apontadas:

    As razões que estão na origem destas greves convergentes, prendem-se com 3 aspectos que são comuns a todos os trabalhadores abrangidos pelos pré-avisos.

    Congelamento salarial nas empresas públicas, política que está a ser seguida também pelo patronato no sector privado.

    Bloqueamento generalizado da contratação colectiva nos sectores público e privado, onde todos os processos estão a ser encerrados pelas Associações Patronais e Administrações das Empresas, quaisquer negociações sobre as propostas sindicais apresentadas.

    Privatizações nos sectores de transportes e comunicações, transformando em negócio privado a prestação de serviços públicos às populações, assim como a retirada ao Estado de importantes instrumentos que asseguram o direito à mobilidade dos cidadãos e o próprio desenvolvimento do País.

    Uma ofensiva comum deve ter uma resposta comum dos trabalhadores, na forma de uma forte unidade nas greve de 27 de Abril.

    http://www.sntsf.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=628:a-razao-duma-greve-com-razao&catid=111:fectrans&Itemid=6

    Exaustivamente sodomizadosnão é bem a razão desta greve...

    Na prática, esta greve pretende:
    -> aumentos mesmo quando a inflação para 2010 está prevista ser de 0,8% e o défice público é de 9% (seria quase como numa dessas fábricas em layoff pedir um aumento)
    -> continuar a elaboração de contratos colectivos o que, se se anulasse e na prática, quase que inutilizava os sindicatos e opoderdo trabalhador
    -> impedir a privatização, o que na prática quereria apenas dizer que se acabava o poço sem fundo de dinheiro que são algumas empresas públicas, abrindo de facto o espaço à falência e a outras coisas menos boas tanto para sindicatos como para trabalhadores; por outro lado, a articulação votos em troca de benefícios deixaria de fazer sentido

    Os dois últimos pontos são os que realmente motivam a greve, convocada por sindicatos. O primeiro ponto é o que motiva os trabalhadores, a cenoura.

    Ao mesmo tempo, é uma excelente oportunidade de aproveitamento político por parte dos partidos que trabalham na sombra destes sindicatos, para ganharem mais alguns votos nas próximas eleições.

    Isto é a minha perspectiva do que motivou esta greve. Se a mesma é ou não justa, deixo à vossa consideração.


    FD...

    Nalgumas questões não estou a ver o filme como aborda...o facto de dizer que algumas empresas públicas são um poço sem fundo,até pode ser verdade,mas as empresas que o governo pretende privatizar e os privados,não são essas...são as que dão lucro...observe então os CTT,A Ana,a Galp,a Edp.a CGD.Não lembra ninguém que seja coerente que possa dizer que se tratam de empresas com poço sem fundo,na Tap por exemplo,o gestor disse a terreiro que estava a preparar a tap para a sua futura privatização(começar nos lucros)
  3.  # 44

    Colocado por: Jorge Rocha
    Colocado por: FD
    Colocado por: LuisFigueiredoAcho realmente que as pessoas deve ser exaustivamente sodomizadas porque estamos em crise, devem comer e calar no emprego e prescindir completamente dos seus direitos... por amor de Jesus..

    Colocado por: FDMas, quanto a esta, estas são as razões apontadas:

    As razões que estão na origem destas greves convergentes, prendem-se com 3 aspectos que são comuns a todos os trabalhadores abrangidos pelos pré-avisos.

    Congelamento salarial nas empresas públicas, política que está a ser seguida também pelo patronato no sector privado.

    Bloqueamento generalizado da contratação colectiva nos sectores público e privado, onde todos os processos estão a ser encerrados pelas Associações Patronais e Administrações das Empresas, quaisquer negociações sobre as propostas sindicais apresentadas.

    Privatizações nos sectores de transportes e comunicações, transformando em negócio privado a prestação de serviços públicos às populações, assim como a retirada ao Estado de importantes instrumentos que asseguram o direito à mobilidade dos cidadãos e o próprio desenvolvimento do País.

    Uma ofensiva comum deve ter uma resposta comum dos trabalhadores, na forma de uma forte unidade nas greve de 27 de Abril.

    http://www.sntsf.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=628:a-razao-duma-greve-com-razao&catid=111:fectrans&Itemid=6

    Exaustivamente sodomizadosnão é bem a razão desta greve...

    Na prática, esta greve pretende:
    -> aumentos mesmo quando a inflação para 2010 está prevista ser de 0,8% e o défice público é de 9% (seria quase como numa dessas fábricas em layoff pedir um aumento)
    -> continuar a elaboração de contratos colectivos o que, se se anulasse e na prática, quase que inutilizava os sindicatos e opoderdo trabalhador
    -> impedir a privatização, o que na prática quereria apenas dizer que se acabava o poço sem fundo de dinheiro que são algumas empresas públicas, abrindo de facto o espaço à falência e a outras coisas menos boas tanto para sindicatos como para trabalhadores; por outro lado, a articulação votos em troca de benefícios deixaria de fazer sentido

    Os dois últimos pontos são os que realmente motivam a greve, convocada por sindicatos. O primeiro ponto é o que motiva os trabalhadores, a cenoura.

    Ao mesmo tempo, é uma excelente oportunidade de aproveitamento político por parte dos partidos que trabalham na sombra destes sindicatos, para ganharem mais alguns votos nas próximas eleições.

    Isto é a minha perspectiva do que motivou esta greve. Se a mesma é ou não justa, deixo à vossa consideração.


    FD...

    Nalgumas questões não estou a ver o filme como aborda...o facto de dizer que algumas empresas públicas são um poço sem fundo,até pode ser verdade,mas as empresas que o governo pretende privatizar e os privados,não são essas...são as que dão lucro...observe então os CTT,A Ana,a Galp,a Edp.a CGD.Não lembra ninguém que seja coerente que possa dizer que se tratam de empresas com poço sem fundo,na Tap por exemplo,o gestor disse a terreiro que estava a preparar a tap para a sua futura privatização(começar nos lucros)


    Cá para mim não estou muito de acordo que se privatizem determinadas empresas públicas porque são pontos estratégicos de lucro para a fazenda Nacional.Não estou a ver de modo algum proveito do facto a Galp ter sido privatizada em grande parte...a própria presunção da liberalização dos combustíveis seria para bem do consumidor,o que não se está a verificar,o mesmo se passa com a EDP(das mais altas em preço na Europa )em relação ao nosso poder de compra.Observe o serviço público que a RTP dá em matéria de qualidade,e compare com os programas em concorrência dos outros canais(novelas,e mais novelas,e mais novelas.)isto é absolutamente absurdo acontecer num país que se pretende moderno.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: LuisFigueiredo
  4.  # 45

    O FD acha que apenas o primeiro ponto que motivou os trabalhadores?

    Luisvv mas que responsabilidades tiveram os trabalhadores nestes buracos?Nenhum porque é que são eles a pagar as asneiradas ?
    Acha bem se trabalha-se numa fábrica ter ordenados em atraso e o Patrão de Audi Q7 e afins? Desculpe mas têm o direito à greve, tem de se começar é a responsabilizar os patrões. Acho piada a pessoas indignadas com a greve dos transportes, pois é...afecta-lhe a ida para o trabalho, mas nem questionam o porquê das greves,.. olhe não vejo ninguém indignada com os ordenados dos médicos e o comercialismo dos mesmos, veja lá se em período de crise lhe baixam o preço das consultas, ainda vêm refilar porque lhes querem reduzir como eles dizem o tempo no privado..Meus senhores não é reduzir o privado é MESMO fazerem o horário completo do público, é estarem mesmo no hospital no seu horário , é chegarem a horas e não às 10 da manhã.

    Então você defende que uma empresa que esteja em dificuldades, o trabalhador deve arcar com as porcarias que os gestores andaram a fazer, calar e trabalhar mais horas e pelo mesmo salário? Olhe vá ver o ordenado desses gestores nessas empresas em layoff, eu conheço algumas não os vejo muito preocupados,nem a vender propriedades,carros, acções, etc..

    Então concorda com o Presidente da Galp quando não sobe os ordenados em 50 euros, porque só tiveram 230 milhões de euros de lucro?
    Um senhor que recebe 1milhão de euros de ordenado base +prémios?

    Há lá cada coisa...

    Agora o desgraçado que ganha 600 euros é que é o mau da fita,porque exige condições de trabalho? isto anda tudo perdido

    Isso dos partidos utilizarem as greves , não é de hoje e são todos, por ai a coisa está equilibrada
    • Giba
    • 27 abril 2010

     # 46

    Meus senhores a greve é um direito constitucional que assiste todo cidadão que vive em um território onde o regime de governo transmite decisões políticas com a participação de representantes eleitos pelo povo. Portanto não se coloca de forma alguma a sua legitimidade ou tampouco o seu direito.

    Existem formas de colaborar com um regime ou com uma sociedade, com o propósito de participar para a causa comum: O bem-estar dos cidadãos.

    Afirmar que deveríamos apoiar os funcionários, sejam do sector público ou do privado, que ganhão € 600/€700/€800 (mês)…no seu direito de greve ,e que deveríamos antes insurgimo-nos contra os grandes gestores, representa em minha opinião apoiar uma manipulação.

    Os gestores de topo, alem de presidentes daqui, secretários dali executivos de acolá, já sabem todos que estão com a cabeça em premio. Portanto a raia miúda deixem-se de tontice.

    Repito a minha preocupação não é com os lobos, antes pelo contrário preocupo-me com os cordeiros.

    Vejo tanta hipocrisia, malabarismos e falta de justiça social, que começo simpatizar com a mensagem de uma certa senhora onde proferiu palavras “escandalosas”, muito recentemente. Até perdeu o pelouro máximo do seu partido. Concordar com o que foi dito? Claro que concordo.

    Digam o que quiserem! Mas por favor, menos chamarem-me de hipócrita!

    Giba
  5.  # 47

    Afirmar que deveríamos apoiar os funcionários, sejam do sector público ou do privado, que ganhão € 600/€700/€800 (mês)…no seu direito de greve ,e que deveríamos antes insurgimo-nos contra os grandes gestores, representa em minha opinião apoiar uma manipulação.

    O Giba pode-me elucidar que manipulação é essa?? É que agora fiquei bastante curioso
    • Neon
    • 28 abril 2010

     # 48

    Colocado por: LuisFigueiredo
    O FD acha que apenas o primeiro ponto que motivou os trabalhadores?

    Luisvv mas que responsabilidades tiveram os trabalhadores nestes buracos?Nenhum porque é que são eles a pagar as asneiradas ?
    Acha bem se trabalha-se numa fábrica ter ordenados em atraso e o Patrão de Audi Q7 e afins? Desculpe mas têm o direito à greve, tem de se começar é a responsabilizar os patrões. Acho piada a pessoas indignadas com a greve dos transportes, pois é...afecta-lhe a ida para o trabalho, mas nem questionam o porquê das greves,.. olhe não vejo ninguém indignada com os ordenados dos médicos e o comercialismo dos mesmos, veja lá se em período de crise lhe baixam o preço das consultas, ainda vêm refilar porque lhes querem reduzir como eles dizem o tempo no privado..Meus senhores não é reduzir o privado é MESMO fazerem o horário completo do público, é estarem mesmo no hospital no seu horário , é chegarem a horas e não às 10 da manhã.

    Então você defende que uma empresa que esteja em dificuldades, o trabalhador deve arcar com as porcarias que os gestores andaram a fazer, calar e trabalhar mais horas e pelo mesmo salário? Olhe vá ver o ordenado desses gestores nessas empresas em layoff, eu conheço algumas não os vejo muito preocupados,nem a vender propriedades,carros, acções, etc..

    Então concorda com o Presidente da Galp quando não sobe os ordenados em 50 euros, porque só tiveram 230 milhões de euros de lucro?
    Um senhor que recebe 1milhão de euros de ordenado base +prémios?

    Há lá cada coisa...

    Agora o desgraçado que ganha 600 euros é que é o mau da fita,porque exige condições de trabalho? isto anda tudo perdido

    Isso dos partidos utilizarem as greves , não é de hoje e são todos, por ai a coisa está equilibrada


    Sr LuisFigueredo :) na mouche
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  6.  # 49

    ......."Então concorda com o Presidente da Galp quando não sobe os ordenados em 50 euros, porque só tiveram 230 milhões de euros de lucro?
    Um senhor que recebe 1milhão de euros de ordenado base +prémios?"

    para pedir a colaboração de todos para o bem do pais, é preciso que exista uma lógica simples aos olhos de todos, e isto não cabe no entendimento da grande maioria, dai a indignação e a falta de motivação para acreditar nos sacrifícios que são sempre pedidos ao cidadão comum. Será que um pais é evoluído apenas com alguns evoluídos???
    Estas pessoas agradeceram este comentário: LuisFigueiredo
  7.  # 50

    Colocado por: maria carolina


    Ó MartaD os 600€ não era relativamente ao que ganham nos Hipermercados lool porque nos Hipers ganham menos que isso. Só se trabalharem naqueles horários manhosos do turno da noite.



    Eu estava mais a dizer que: " É uma sorte trabalhar num hiper e é uma sorte ganhar 600 euros". Já que falaram das duas coisas, referi as duas coisas também. Se ganham 600 euros nos hipers, podem ganhar e podem não ganhar.

    -isto das exigências tem muito que se lhe diga. Faz-me lembrar uma familiar minha que emprega cerca de 10 pessoas. Paga bons ordenados para o trabalho e sítio que é (alto minho onde a maioria ganha ordenados mínimos), 1100 €, 720 €, são os ordenados mais altos, e ainda se metem com exigências de aumentos. O que ganha mais, está aqui há menos de 1 ano e já foi aumentado de 900 para 1100. Esquece-se que esteve 1 ano e tal no desemprego e que se não fosse este emprego, ainda devia estar no desemprego ou então a ganhar o ordenado mínimo. Tantas e tantas vezes que me apeteceu dizer-lhe das boas, mas contive-me (sou uma mosca morta pelo exterior). Ainda por cima sabem que a patroa só tem prejuizos, mas nem querem saber. Querem os aumentos e o resto que se lixe.
    Será que as pessoas não sabem que na actual situação, é uma sorte estarem empregadas??
    • eu
    • 28 abril 2010

     # 51

    Colocado por: MartaDSerá que as pessoas não sabem que na actual situação, é uma sorte estarem empregadas??


    Pelos vistos, não! Só querem é mais, mais, mais... cambada de egoístas.
    •  
      MartaD
    • 28 abril 2010 editado

     # 52

    Colocado por: eu
    Colocado por: MartaDSerá que as pessoas não sabem que na actual situação, é uma sorte estarem empregadas??


    Pelos vistos, não! Só querem é mais, mais, mais... cambada de egoístas.


    Não sei se estará a ser irónico...

    edit: Mas geralmente é assim. Os trabalhadores não pensam nos patrões. Nem têm razão para pensar. Querem lá saber. Nem dão valor, porque sempre tiveram ordenado a horas e nunca foram postos a mexer. Nunca nenhum foi despedido. Há bastantes com 20 anos de casa.
    edit2: O tal trabalhador mais recente que ganha 1100, quando entrou para cá e viu que o contrato iria ser de 3 anos, começou logo a reclamar, a dizer que era pouco tempo e que queria contrato sem termo LOLOL. Ah... e que gastava muito gasóleo para vir trabalhar (22km ida e volta). O tal que estava desempregado...
    Pessoas assim dá vontade de dar um chuto no rabinho. Mas não sou eu a patroa :(
  8.  # 53

    Colocado por: antónio_001Realmente há pessoas que não sabem mesmo do que estão a falar!!!!

    A minha esposa é contratada do estado - professora do 1º ciclo - e sinceramente não sei ondes estão esses benefícios tão grandes que aqui alguns falam.

    Só se se referirem a ter de se deslocar da sua zona de residência habitual para mais de 200kms, a terem que pagar rendas altíssimas, a terem contratos mensais, a ter que sujeitar os filhos à imoralidade de andarem a saltitarem de infantário em infantário e tantas outras coisas!!!!
    À!!!! e têm um salário bruto de 1300€, o qual não é revisto à 4 anos.
    E não têm esses benefícios na saúde, pois neste momento e como alguém tb disse regem-se pelo regime geral. O regime dos privados.

    Concordo que há funcionários públicos que tenham boas regalias e vencimentos altos, mas não se generalize, pois a maior parte é a dos salários de 500/600/700€.

    Cumprimentos

    Estas pessoas agradeceram este comentário:LuisFigueiredo



    Sou funcionário publico, ex-nomeado agora em contrato.
    Desconto para a SS 11 % como os privados e optei por não ter ADSE pois o que iria descontar para a ADSE (Sim, porque se desconta para a ADSE) prefiro descontar para um seguro de saúde privado como a Multicare.

    Além disso, posso dizer que toda a minha vida estudei, Bacharel, licenciatura e inclusive já tirei um mestrado na minha área, e recebo como um técnico da minha área.
    Legitimidade nas greves... com a crise? Bem, quem for inocente que atire a primeira pedra... e não, eu até não me importaria ou discutiria as greves por questões salariais, até não comentaria ganhar menos do que acho que mereço, ou os congelamentos, não me importaria se o exemplo começasse de cima pelos gestores e políticos.

    Em relação ao privado, a minha mulher trabalha(va) no privado, deparou-se agora com o desemprego... não baixar os braços e inventar o que fazer... ir à luta, e como sabe que no privado como no publico ganha pouco como assalariada, vai abrir negocio por conta própria, será a sua própria patroa (já agora se precisarem de contabilidade no Algarve :D), ai não vai precisar de fazer greve, ganhe pouco ou muito.

    Abraços
  9.  # 54

    Colocado por: luisvv
    sabem que uma cozinheira com 20 anos de serviço deve ganhar uns 600 euros máximo?


    Mais relevante que os 20 anos de serviço, é saber se é umaboa cozinheira,se cumpre as suas funções com zelo, ese produz mais que o que recebe.

    Não deve produzir mais do que recebe, deve receber um vencimento justo para aquilo que produz. E seria sempre mais de 600 euros.

    E quanto ao emprego para toda a vida, também se acabou, agora os contratos regem-se pela lei geral (contrato individual de trabalho)...é exactamente como estar no privado em termos de segurança.


    Isso não é exacto.


    É exactamente como disse: os novos contratados da função pública têm contratos individuais de trabalho com as mesmas regras do sector privado. Os antigos têm um estatuto diferente, é verdade, mas a lei dos disponíveis existe e é só uma questão de tempo até começar a ser cada vez mais aplicada.
  10.  # 55

    Luisvv mas que responsabilidades tiveram os trabalhadores nestes buracos?Nenhum porque é que são eles a pagar as asneiradas ?

    Nenhuma, diz você. Cada caso é um caso, mas nas empresas e serviços públicos há muita responsabilidade dos "trabalhadores", sim. Quer directa, pelo que (não) produzem, quer indirecta, pelos objectivos que perseguem.

    Acha bem se trabalha-se numa fábrica ter ordenados em atraso e o Patrão de Audi Q7 e afins? Desculpe mas têm o direito à greve, tem de se começar é a responsabilizar os patrões.


    Um negócio tem que ter viabilidade por si próprio. Se o patrão tem património ou outras empresas, é irrelevante. Se eu tiver 10 empresas e 1 for inviável, a solução é fechar e ficar com 9, para não comprometer as outras, e permitir a realocação dos recursos desperdiçados. A não ser em casos de dificuldades pontuais, não faz qualquer sentido ter empresas sustentadas artificialmente.
    Dito isto, situações fraudulentas são obviamente objecto de tratamento diferente.

    Acho piada a pessoas indignadas com a greve dos transportes, pois é...afecta-lhe a ida para o trabalho, mas nem questionam o porquê das greves,..

    Se calhar o "porquê das greves" ainda é o pior.

    olhe não vejo ninguém indignada com os ordenados dos médicos e o comercialismo dos mesmos, veja lá se em período de crise lhe baixam o preço das consultas, ainda vêm refilar porque lhes querem reduzir como eles dizem o tempo no privado..Meus senhores não é reduzir o privado é MESMO fazerem o horário completo do público, é estarem mesmo no hospital no seu horário , é chegarem a horas e não às 10 da manhã.

    Sabe que quando se cria um monopólio e se limita de forma arbitrária o nº de vagas para Medicina, o resultado só pode ser um: a oferta do poder de mercado a uma classe. Depois, há que aguentar as consequências.


    Então você defende que uma empresa que esteja em dificuldades, o trabalhador deve arcar com as porcarias que os gestores andaram a fazer, calar e trabalhar mais horas e pelo mesmo salário? Olhe vá ver o ordenado desses gestores nessas empresas em layoff, eu conheço algumas não os vejo muito preocupados,nem a vender propriedades,carros, acções, etc..

    Ver a minha resposta acima: situações fraudulentas à parte, as empresas têm que se sustentar a si próprias. Não dá, fecha, e venha outro. Os trabalhadores podem e devem tomar as atitudes que decidirem, desde que compreendam que uma empresa não é eterna e que não gera dinheiro a partir do vácuo.

    Então concorda com o Presidente da Galp quando não sobe os ordenados em 50 euros, porque só tiveram 230 milhões de euros de lucro? Um senhor que recebe 1milhão de euros de ordenado base +prémios?


    213 ME de lucro parecem-lhe uma fortuna, mas correspondem a um cerca de 2% do capital da GALP, o que é um retorno bastante fraco para uma empresa cotada em bolsa, que tem que remunerar accionistas.
    A GALP propõe aumentos de 1,5%, os trabalhadores querem 2,8%. A inflação prevista é de 0,8%.
    E se os gestores ganham muito, é questão que só os accionistas devem determinar. Se o Luis é accionista, faça-se ouvir.
  11.  # 56

    Colocado por: LuisFigueiredoAfirmar que deveríamos apoiar os funcionários, sejam do sector público ou do privado, que ganhão € 600/€700/€800 (mês)…no seu direito de greve ,e que deveríamos antes insurgimo-nos contra os grandes gestores, representa em minha opinião apoiar uma manipulação.

    O Giba pode-me elucidar que manipulação é essa?? É que agora fiquei bastante curioso


    Porque ganhar 600 Euros não significa que se ganhe pouco, e ganhar 500.000 não significa que se ganhe demasiado. Isso só se determina sabendo o que produzimos.
  12.  # 57

    Bom dia
    Acho que estão a fazer confusão. Eu não queria dizer que sou contra o direito à greve, nem que as pessoas devem "comer e calar" simplesmente acho que na situação GRAVE (e acho que as pessoas não têm bem noção da gravidade) em que o país se encontra, não é altura para pedir aumentos, nem para fazer greves.

    E concordo com muitas das coisas que referiram, nomeadamente a privatização de algumas empresas públicas. Agora.. pensem numa coisa.. Eles estão lá no poder e a governar o país porque votaram neles. E se repararem a actual situação é o resultado de anos e anos de más políticas quer de governos PS quer PSD. Porque a palavra CRISE já a ouço há muito. O problema meus caros, é que, a juntar à nossa crise económica, veio uma crise FINANCEIRA e ECONÓMICA a nível mundial.

    Mas olhem, ouçam os noticiários de hoje, sobre a queda na bolsa e o que os investidores estrangeiros pensam do nosso país neste momento. Pode ser que vos elucide sobre o lindo buraco em que nos estamos a enterrar.
  13.  # 58

    Colocado por: becas É exactamente como disse: os novos contratados da função pública têm contratos individuais de trabalho com as mesmas regras do sector privado. Os antigos têm um estatuto diferente, é verdade, mas a lei dos disponíveis existe e é só uma questão de tempo até começar a ser cada vez mais aplicada.


    Como vê, não foi exactamente isso que disse. E a lei dos disponíveis, apesar de boa na teoria, acabou por falhar redondamente.
    • luisvv
    • 28 abril 2010 editado

     # 59

    Colocado por: luisvv Mais relevante que os 20 anos de serviço, é saber se é umaboa cozinheira,se cumpre as suas funções com zelo, ese produz mais que o que recebe.


    Não deve produzir mais do que recebe, deve receber um vencimento justo para aquilo que produz. E seria sempre mais de 600 euros.


    Esse é o seu erro!!! Nenhuma organização (a não ser o Estado) sobrevive se os funcionários não produzirem mais que aquilo que recebem. O valor justo depende do valor produzido. Quando isso não acontece, é inevitável a falência.
    Tratando-se do Estado, a coisa é mais perversa - é tratado tudo por igual, independentemente do mérito, mas não há problema porque o custo é pago por outros.
  14.  # 60

    Já percebi que gosta de ter sempre a última palavra e eu vou ter que ficar por aqui, pois o meu tempo é limitado (sou funcionária pública e - pasme-se! - trabalho noites e fins de semanas sem me pagarem mais um cêntimo por isso).
    Se os funcionários produzem mais do que recebem, existe lucro, isso eu entendo, e o lucro é necessário numa organização privada. No entanto, muito pouca gente parece incomodar-se com a desproporcionalidade entre os ordenados recebidos, imaginemos, numa pequena fábrica de calçado, e o lucro auferido pelo patrão. Mas o lucro não depende só da produtividade dos empregados... quem avalia a produtividade (leia-se, capacidade de gestão) dos patrões?
    Quanto à função pública, essa grande culpada dos males do país, corresponde cada vez menos ao estereótipo da funcionária/o de meia idade a trabalhar em ritmo de caracol...mas dá jeito manter os estereótipos. E também aqui a liderança influencia quase tudo - mas faltam bosn líderes em Portugal, no sector público como no privado. É uma questão histórica...muitos anos a ser mandados...
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