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  1.  # 1

    Bom dia,

    Eu tive seguro de saúde da Medis, durante uns anos.
    Foi muito útil enquanto os meus filhos foram bebés, pois o pediatra tinha acordo com a médis e só pagava 25€/cada ,em vez dos 60€*cada mensalmente.
    Como ia ao pediatra de 2/2 meses compensava.
    Quando precisava de ir á urgência, ia á Cuf descobertas e não pagava nada( desde que telefonasse 1ª para eles e dessem autorização), o serviço era bom e rápido, isto no inicio da abertura daquela unidade.
    Quando a minha filha nasceu( passados 3 anos), fiz uma simulação para a incluir no seguro, mas o valor aumentou bastante e desisti( para todos), além do aumento as condições também mudaram e nas urgências por exemplo pagaria 25€.
    De que valia pagar 25€( no inicio se a Medis desse autorização da urgência não se pagava , mas nos últimos tempos mesmo ao telefone deixavam ao nosso critério, não autorizavam a urgência para não pagaram claro), esperar mais do que no público, e a nivel de atendimento nem falo!
    Hoje não tenho seguro de saúde, graças a Deus os meus 3 filhos são saúdaveis e raramente recorro a hospitais, mas das vezes que precisei fui sempre bem atendida, quer em santa Maria quer na Estefânia, e não esperei 8 horas, nunca.
    Não tenho má experiência do público, eu andei na MAC 12 anos em tratamentos e outras complicações antes de ter os meus filhos, sempre bem atendida.
    Os meus pais foram tratados e muito bem,o meu pai nos Capuchos a um tumor nos intestinos e a minha mãe anda no IPO pois tem cancro da mama. nestas doenças graves , posso estar errada, mas acredito que um seguro não seja uma mais valia, será concerteza para cirugias e outros casos onde o público ainda não consegue responder em "tempo útil".

    Aconselho a ver um seguro que o BES tinha( não sei se ainda tem) que era interessante.
    Boa sorte na escolha :)
    Alice
    •  
      MartaD
    • 2 junho 2010 editado

     # 2

    Bem, ontem fui ao centro de saúde, ao fim da tarde, para marcar uma consulta com a minha médica. Disseram-me que para o dia seguinte estava com a agenda cheia. Por acaso encontrei a médica e ela atendeu-me entre consultas pois um paciente seu, estava atrasado.
    Marcou-me exames ao sangue e urina. E ainda consegui 6 meses de pílula grátis (pedi à enfermeira que trata disso).
    No dia seguinte (hoje), fui a um laboratório privado (com a requisição da médica de família), fazer as análises. Paguei 5,50€ de taxas e despachei-me numa hora. Estava imensa gente.
    Por isso digo, no meu caso, não preciso de seguros de saúde, quando temos saúde gratuita.

    Quanto à minha tia, já foi operada ao coração no hosp sta.maria, e correu tudo bem. Foi uma marcação relâmpago.

    Eu acho que o SNS funciona bem. Mas devo ser só eu que acha isso.

    edit:

    Colocado por: ParamonteA impressão que tenho do Hospital de Santa Maria é das piores: uma selva onde já perderam o controle há muito tempo...podia-se fazer um filme tipo mundo cão naquele hospital.

    Já agora Marta, o hospital que faliu foi na zona de Paredes?


    Instituto de urologia, nas torres de lisboa :) Agora hospital inglês!
  2.  # 3

    Marta fico contente por si, afinal um país evoluido é um país que trata bem a saúde dos seus cidadãos.

    Já agora de q zona é?
  3.  # 4

    Colocado por: Alice GonçalvesBom dia,

    Eu tive seguro de saúde da Medis, durante uns anos.
    Foi muito útil enquanto os meus filhos foram bebés, pois o pediatra tinha acordo com a médis e só pagava 25€/cada ,em vez dos 60€*cada mensalmente.
    Como ia ao pediatra de 2/2 meses compensava.
    Quando precisava de ir á urgência, ia á Cuf descobertas e não pagava nada( desde que telefonasse 1ª para eles e dessem autorização), o serviço era bom e rápido, isto no inicio da abertura daquela unidade.
    Quando a minha filha nasceu( passados 3 anos), fiz uma simulação para a incluir no seguro, mas o valor aumentou bastante e desisti( para todos), além do aumento as condições também mudaram e nas urgências por exemplo pagaria 25€.
    De que valia pagar 25€( no inicio se a Medis desse autorização da urgência não se pagava , mas nos últimos tempos mesmo ao telefone deixavam ao nosso critério, não autorizavam a urgência para não pagaram claro), esperar mais do que no público, e a nivel de atendimento nem falo!
    Hoje não tenho seguro de saúde, graças a Deus os meus 3 filhos são saúdaveis e raramente recorro a hospitais, mas das vezes que precisei fui sempre bem atendida, quer em santa Maria quer na Estefânia, e não esperei 8 horas, nunca.
    Não tenho má experiência do público, eu andei na MAC 12 anos em tratamentos e outras complicações antes de ter os meus filhos, sempre bem atendida.
    Os meus pais foram tratados e muito bem,o meu pai nos Capuchos a um tumor nos intestinos e a minha mãe anda no IPO pois tem cancro da mama. nestas doenças graves , posso estar errada, mas acredito que um seguro não seja uma mais valia, será concerteza para cirugias e outros casos onde o público ainda não consegue responder em "tempo útil".

    Aconselho a ver um seguro que o BES tinha( não sei se ainda tem) que era interessante.
    Boa sorte na escolha :)
    Alice


    As Urgências no Medis são agora 37,5 Euros e na Allianz 30 Euros.

    Da MAC tenhos boas referências e ainda bem. Graças a Deus cá em casa partos já são história. Logo para nós o que interessa é a Hospitaliazção e o Ambulatório.
  4.  # 5

    Colocado por: ParamonteMarta fico contente por si, afinal um país evoluido é um país que trata bem a saúde dos seus cidadãos.

    Já agora de q zona é?


    Desde sempre de Lisboa.
    Há 1 ano e meio de Monção :D

    Nunca tive problemas nem num lado, nem noutro. Sendo que em Lisboa, ia aos hospitais, e aqui vou ao centro de Saúde.

    ah, o ano passado fiz um papanicolau, também gratuito. E este ano já está na hora de fazer outro. Apesar da médica de família não ser ginecologista, também me faz o exame. E depois é mandá-lo para um laboratório. Como vem do centro de saúde, não pago nada.
  5.  # 6

    hoje, o meu tributo ao hospital pediátrico de coimbra mais especificamente ao serviço de cirurgia.
    O meu rebento com 19 meses fez uma cirurgia simples ao umbigo mas com anestesia geral, e demos entrada ás 7,50 h e ás 14,3 h estavamos em casa ( cerca de 38km) e foi tudo 5 estrelas desde médicos a enfermeiras, até parecia que nós é que estivemos anestesiados :))) ah e tudo grátis.
  6.  # 7

    Boa recuperação para o rebento e respectivos pais! :-)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1
    •  
      FD
    • 4 junho 2010

     # 8

    Colocado por: marco1fez uma cirurgia simples ao umbigo

    Uma hérnia?

    Desejos de uma boa recuperação, tanto aos pais como ao/à filho/a! :)
    A minha também foi operada (a outra coisa) aos 11 meses e sei bem o stress que é...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1
  7.  # 9

    marco1, ainda bem que não tiveram queixas e correu tudo bem. O ser grátis foi só a cereja no topo do bolo eheh Mas dá imenso jeito :D
  8.  # 10

    Colocado por: ParamonteLobito: o seu raciocínio está um pouco fora de tempo. Seria válido até há 4 ou 5 anos. Nessa altura qualquer coisa mais séria que colocar pensos em feridas tinha que ser no SNS. Entretanto os privados entraram em força c\ hospitais de qualidade boa, alguns c\ urgências. Muitos médicos fugiram (debandada geral) para os privados o que provocou que o governo teve que lhes aumentar as regalias (ainda agora deu mais uma dessas regalias no telejornal), portanto alguma coisa estava mal.

    Continuo a dizer que os grandes Hospitais centrais estão ingovernáveis, antiquados, e atendem cada vez mais gente. É um autêntico pandemónio. Ao fim de semana entram em modo "médicos recem formados a fingir que tratam dos doentes" até que cheguem os médicos sénior na segunda-feira, uma gestão perfeitamente terceiro mundista, diria mais, uma vergonha. Há pouco tempo abriu-se inquérito num destes hospitais para seber pq é q a taxa de mortalidade aumenta ao fim de semana. A medicina em Portugal é muito de "lordes" q ao fim de semana estão no Algarve, ora essa...


    http://www.guardian.co.uk/society/2010/jun/11/emergency-hospital-admissions-weekend
  9.  # 11

    Ora nem mais...pelo vistos tb é um problemana terra de sua magestade, mas acreito q aqui é bem pior pois o NHS é MUITO melhor que o nosso SNS
  10.  # 12

    Colocado por: ParamonteOra nem mais...pelo vistos tb é um problemana terra de sua magestade, mas acreito q aqui é bem pior pois o NHS é MUITO melhor que o nosso SNS


    Gostava de saber como é que se comportam os outros sistemas em relação a isto (a minha experiência, na Bélgica, é que as enfermarias ficam vazias ao fim de semana).

    Quanto ao NHS ser MUITO melhor do que o nosso SNS... não faço ideia. A imprensa deles diz pelo menos tanto mal como a nossa, e os utentes, como de costume, dividem-se entre os que têm boas experiências e os que têm más experiências. E agora não tenho tempo para ir ver o que diz a OMS dos resultados de um e de outro, se é que diz alguma coisa ;-)
  11.  # 13

    Conheço o SNS e o NHS e posso dizer q não se comparam, sendo o melhor o NHS.

    Em algumas zonas d Portugal o SNS é muito bom,comparado com outras.

    Tb gostava de conhecer a apreciação da OMS.

    O sistema Francês é considerado uma referência, pois atende uma população de milhões c\ qualidade.

    O sistema dos países nórdicos julgo serem melhor que o Francês, mas atendem muito menos pessoas
    • lobito
    • 11 junho 2010 editado

     # 14

    A última vez que a OMS fez uma comparação (2000), levou tanto no coco que nunca mais se atreveu a fazer tal coisa:

    1 France
    2 Italy
    3 San Marino
    4 Andorra
    5 Malta
    6 Singapore
    7 Spain
    8 Oman
    9 Austria
    10 Japan
    11 Norway
    12 Portugal
    13 Monaco
    14 Greece
    15 Iceland
    16 Luxembourg
    17 Netherlands
    18 United Kingdom

    http://www.photius.com/rankings/healthranks.html

    Mas que eu saiba, é a única comparação que existe.
  12.  # 15

    Desculpe lá Lobito, mas acho que esses tipos da OMS se estão a drogar c\ droga barata. Portugal à frent da Holanda? Que critérios foram usados?
  13.  # 16

    Não conhecia? ;-)

    Tem aqui uma crítica do Wall Street Journal que, como é de calcular, diz pessimamente (com base, em grande parte, no argumento idiota que os americanos muito usam que se pode resumir como "nós não podemos ser penalizados por termos tantos gordos e sermos um povo tão heterógéneo em que certas raças que não vamos agora dizer porque é politicamente incorrecto têm uma péssima saúde devido aos seus péssimos "lifestyles"). De qualquer modo dá para perceber que a OMS deu um peso muito grande à igualdade de acesso à saúde (eventualmente exagerado, não sei, mas que ofendeu muita gente).

    http://online.wsj.com/article/SB125608054324397621.html
  14.  # 17

    Boas

    Uma experiência muito recente - Maio e corrente Junho - veio, pela parte que me toca, antecipar as cores do verão nesta primavera acanhada. Uma familiar muito chegada, daquelas que ... há só uma, viu-se de repente remetida aos cuidados de um hospital público do Porto - do qual não menciono o nome por motivos que compreenderão a seguir. A situação era grave, a ponto de quase não perceber o que se passava, mas não é do aspecto técnico da questão que quero falar: basta dizer que, apesar de altos e baixos, tudo correu pelo melhor. O que verdadeiramente me surpreendeu foi quando, de uma certa vez que lá fui e em que a pessoa em questão estava já numa enfermaria com mais 4 senhoras, geralmente ansiosas pelas visitas que certamente chegariam, deparei com todas "postas em sossego", umas deitadas outras sentadas, mas todas em silêncio. Assim que assomei à porta, logo um dedo indicador sobre os lábios da pessoa que eu ia ver me ordenou silêncio; fechou os olhos, deitada na cama, adiando a minha presença até ao fim do "momento musical". Soube, já depois de ter visto e ouvido o "portátil" de onde "saía" Amália Rodrigues e que me manteve calado enquanto Amália e Dulce Pontes não se calaram, que fora uma gentileza do jovem enfermeiro R que, não resistindo aos encantos daquelas 5 senhoras que podiam ter sido amigas da sua avó ( e se calhar ao arrepio das normas do Ministério da Saúde ) dispôs do seu aparelho para satisfação das doentes. Digam lá que o rapaz e o SNS não merecem o meu agradecimento?

    PS: por acaso, nem por isso; sempre que vou essa familiar passo os os primeiros 10 minutos num acesso de ciumeira, a ouvir cânticos de louvor ao enfermeiro Rui.

    Resumindo: fiquei muito bem impressionado, fosse com os meios técnicos à disposição, com os meios humanos ou com o nível de informação que era disponibilizado.

    cumps
    José Cardoso
  15.  # 18

    Bonito ;-)
  16.  # 19

    Não li tudo, mas...aqui vão uns palpites:
    1. A única vez que gastei muito dinheiro com a saúde foi por causa do meu problema de infertilidade (uns 10 000 euros, só em tratamentos e medicamentos). NENHUM seguro de saúde cobre despesas com tratamentos de infertilidade.
    2. Uma familiar minha ficou sem útero por causa da negligência do OB privado. Este OB operou-a numa clínica privada, mas fê-lo com tanta competência que uns dias depois tem uma hemorragia em casa que a coloca em risco de vida. Foi salva num hospital público, in extremis.
    3. Já fui e bem mal atendida no SNS e em consultórios particulares. Recorro a médicos privados em algumas especialidades (ginecologia, oftalmologia), mas são consultas esporádicas. Não gastamos, os 4 de casa, 100 euros por mês nem nada que se pareça.
    4. Se algum de nós tiver uma doença mesmo grave, vamos parar a um hospital público, com toda a probabilidade. E há umas economias de parte para acudir a emergências.
    5. Informação: quem tem ADSE e filhos pequenos, pode ter um seguro baratinho da Tranquilidade que cobre a parte das consultas não pagas pela ADSE. Com 2 consultas/ano já compensa. São uns 100 euros/ANO de prémio, se não estou em erro.
  17.  # 20

    Por ler aqui tanta coisa, não resisto a dizer:
    Vivo numa grande capital de distrito e apesar de estar inscrita há 14 anos no centro de saúde da minha área não consigo ter médico de família. Quando os meus filhos eram pequenos tinha que recorrer ao privado. Se precisar de uma consulta (se não for urgência), tenho que ir por volta das seis, sete da manhã. Isto no centro de uma grande cidade. Um familiar meu, há poucos anos, para fazer a matrícula no Curso de Medicina, precisou de uma consulta no público para ter atestado médico que era obrigatório para a matrícula e teve que ir para a porta do centro de saúde às seis da manhã. Centro de saúde, para a minha família só é possível para urgências. De resto temos que ir sempre ao privado.
    Por isso não me venham dizer bem do nosso SNS. A saúde dos cidadãos não pode ser salvaguardada apenas pela assistência em caso de doenças (urgência). Falo de consultas de rotina, exames...
 
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