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  1.  # 401

    1.º Está enganado. Embora o pão tenha aumentado bastante depos da entrada o euro, não aumentou então 100%... Onde foi buscar esses valores?

    Olhe que nao , olhe que nao
  2.  # 402

    Está no texto do link, que o pão em 1991 custava 11 escudos
  3.  # 403

    bom quem achas que algumas das ideias dadas aqui são boas ideias pode sujeri-las aqui: www.cortardespesas.com
  4.  # 404

    O preço do pão é o mais pequeno dos nossos problemas.

    Em 2012 a economia vai estagnar até lá não há crescimento e a nossa salvação é a exportação, mas não é fácil nos tempos actuais eu diria que só por milagre é que nos vamos safar de o país entrar em colapso obrigando a entrada do FMI e/ou fundo de resgate europeu. Somos cada vez mais roubados de ano para ano e ninguém faz nada, nem mesmo os sindicatos, esses aliás são os piores pois só vieram para a rua protestar por aumentos salariais, que foram concedidos numa altura em que tínhamos dos maiores défices da nossa democracia. Portanto o corte nos salários deveria ser além dos 5 a 10% cortar ainda o aumento que eles tiveram a bem pouco tempo.
  5.  # 405

    Errado . aumentam todos os anos ( ou quase ) , e convenhamos que na mudanca do euro a % foi de 100% ,


    Extracto de uma notícia do Público de 2004, janeiro:

    "Preços não aumentavam há três anos Apesar de alguns industriais terem mexido no preço do pão em Janeiro do ano passado, já não havia um ajustamento a nível nacional desde que os portugueses começaram a usar as moedas de euro, ou seja, a última variação de preços já é uma distante memória de Janeiro de 2001, quando ainda foi feita na moeda antiga. Em 2002, com a transição do escudo para o euro, a maior parte dos panificadores reflectiu a variação do valor do produto no necessário arredondamento da nova moeda - e desde então o preço não voltou a ser corrigido. "

    "Aliás, em defesa do seu produto, os industriais da panificação referem que o preço que o consumidor paga pelo pão é dos que menos têm variado dentro do normal cabaz alimentar das famílias. "Quando o pão deixou de ser intervencionado e começou a pagar IVA, em 1991, custava 11,34 escudos. Bastaria aplicar o índice da inflação nestes últimos 13 anos para perceber que o pão é dos produtos cujo preço menos se tem agravado","

    "Nas contas do preço do pão, há que distinguir entre o preço da unidade (que acaba por ser o que o consumidor paga por cada pão, do tipo carcaça) e o preço por quilo de massa - que é a conta que fazem os industriais. Se se atender a essa diferença, pode constatar-se que os aumentos são mais acentuados nos pães de menor peso - por exemplo, um pão com 30 gramas poderá passar a custar sete cêntimos - em comparação com as carcaças ou papos secos "normais", que têm um peso médio por unidade entre os 40 e 45 gramas: o ajustamento nesse caso irá, no máximo, até aos 10 cêntimos."

    "Mas, como explica António Fontes, nem estas contas são uniformes para todo o país. "Em Portugal, há diferenciais de preço do pão de cerca de 20 por cento entre o Norte e o Sul, e de 50 por cento entre o litoral e o interior", garante. Por exemplo: o peso por quilo na região de Trás-os-Montes não chega a ultrapassar um euro; na cidade do Porto, anda à volta dos 2,50 euros."


    e qualquer das formas a % em valores baixos é sempre muito significativa , mas para o peso da inflaccao não o é ... parece um contracenso , mas penso que è facil de perceber... conveniente manter os precos redondos ? não para o consumidor , até porque as moedas de 1 centimo e de 2 ainda se encontram em circulacao...

    Não, não é nada fácil de entender. Apesar de o comprar regularmente, o peso do custo do pão num orçamento acaba por ser baixo. Ao contrário, um bem que você compra esporadicamente mas cujo valor é mais elevado, terá um peso específico no seu orçamento.
  6.  # 406

    LuB, todos sabemos que depois da entrada do euro o pão não aumentou 100%, porque ficou a custar 8 centimos e agora custa 11 centimos, agora o que voce não quer entender, é o que estamos a dizer, nós estamos a referir-nos ao “cambio de preço” escudo -euro,UM pão custava 8 escudos depois passou a custar 8 centimos, diga-me LuB de quanto foi o aumento?

    FALSO. FALSO. FALSO.

    E isto aconteceu com 75% das despesas diarias que temos diariamente, logo a ter salarios praticamente iguais, e a ter de pagar o dobro pelas despesas diarias, provocou nas familias dificuldades, ate ao estado de crise actual.

    Um bocado repetitivo. Vamos lá: tendo em conta que a inflação bla bla bla, simplesmente não é possível.


    Ah! não se esqueça de responder á pergunta que lhe fiz.


    É mais fácil o amigo pegar numa cópia de um recibo do supermercado dessa altura e mostrar....
  7.  # 407

    e qualquer das formas a % em valores baixos é sempre muito significativa , mas para o peso da inflaccao não o é ... parece um contracenso , mas penso que è facil de perceber... conveniente manter os precos redondos ? não para o consumidor , até porque as moedas de 1 centimo e de 2 ainda se encontram em circulacao...

    Não, não é nada fácil de entender. Apesar de o comprar regularmente, o peso do custo do pão num orçamento acaba por ser baixo. Ao contrário, um bem que você compra esporadicamente mas cujo valor é mais elevado, terá um peso específico no seu orçamento.

    se ler bem , vê que a sua interpretacao nao esta correcta ... ou seja esta a dar-lhe outro sentido.
  8.  # 408

    se ler bem , vê que a sua interpretacao nao esta correcta ... ou seja esta a dar-lhe outro sentido.


    Não. Se você compra pão diariamente, nem por isso a percentagem do seu rendimento anual destinada ao pagamento do pão terá que ser muito significativa. Imaginando que todos os restantes preços se mantinham, um aumento de 10% numa despesa que pese 5% no total do seu orçamento (como o pão - teria um impacto de 0,5% no total do seu orçamento anual. Já uma redução de 10% no preço de um bem que você consuma apenas uma vez, mas cujo "peso" seja de 5% no seu orçamento, anularia o efeito do aumento do pão, p.ex.
  9.  # 409

    Claro que sim... mas o pao é só um exemplo , nao como so pao...
    Mas o que escrevi mais acima referia-se ao impacto na inflaccao , ou seja por muito que aumente o pao , o impacto na inflaccao é praticamente nulo ( quem diz o pao , é obvio que estamos a falar de bens que consumimos diariamente) por isso é que reafirmo as estatistivcas sejam elas quais forem , por vezes ( muitas vezes) nao refletem propriamente a realidade ex : o meu amigo aufere 1000€ mes eu aufiro 500 € , media mensal 750€ ....
  10.  # 410

    Isto tudo nao significa , que somos umas pobres vitimas ....
    Mas o resultado , tb, da nossa propria má gestao ( nossa , refiro-me a todos nos)
    • LuB
    • 4 outubro 2010 editado

     # 411

    8 escudos depois passou a custar 8 centimos, diga-me LuB de quanto foi o aumento?

    Desculpe, o pão em 2002 não custava 8 Cêntimos: Na notícia do público (ver link acima) pode ler´:
    "Quando o pão deixou de ser intervencionado e começou a pagar IVA, em 1991, custava 11,34 escudos"

    Não tenho comigo valores exactos, com o custo da carcaça em 2002, mas de acordo com as notícias cujos links lhe indiquei em cima, foi de 1 cêntimo o valor do arredondamento, que terá sido feito após conversão.
    O pão teve subidas importantes em 2003... Não terá sido então que se deu o maior aumento? E de 2003 para cá não houve outros aumentos?
    Veja se entende que esse aumento de que você fala, que faz com que a carcaça lhe custe hoje 11 Cêntimos, aconteceu POR OUTROS MOTIVOS, e não pelo facto de termos mudado para o EURO.
    Agora você se quer culpados, culpe a subida do preço do trigo, culpe os empresários da panificação, culpe o governo, culpe o padeiro... Culpe quem quizer.
    E não digo mais. Eu não sou economista.
    Pergunte ali ao Luisvv, de quem foi a culpa...
  11.  # 412

    Colocado por: Portugalnossa salvação é a exportação

    Mas o que é que temos para exportar, mão-de-obra?
    As políticas de quotas da CEE e ora UE que nos impôs destruíram grande parte dos nossos meios de produção na indústria, agricultura e pescas a troco de subsídios que se volatizaram.
    • LuB
    • 4 outubro 2010 editado

     # 413

    Mas o que é que temos para exportar, mão-de-obra?

    Isso temos... :(((
    • HARC
    • 4 outubro 2010

     # 414

  12.  # 415

    Colocado por: macal
    Mas o que é que temos para exportar, mão-de-obra?
    As políticas de quotas da CEE e ora UE que nos impôs destruíram grande parte dos nossos meios de produção na indústria, agricultura e pescas a troco de subsídios que se volatizaram.


    Temos na área da metalomecânica, Extracção e transformação de granitos, mobiliário, software, calçado, moldes, cortiça... Apoiar fortemente empresas de design, apostar em marcas... Apostar na nanotecnologia que curiosamente entra em velocidade da luz em 2011 com o nosso centro de nanotecnologia de braga. O futuro da medicina passará inevitavelmente por essa tecnologia. O governo deveria pensar já em fomentar através do que for possível a abertura de empresas ligadas aos cosméticos para rentabilizar o centro de nanotecnologia, temos aqui uma oportunidade de ouro para facturar biliões. Todos os estudos apontam que os tratamentos para diversas doenças irão passar por essa tecnologia. Era importante tb criar condições para a exploração do nosso mar, onde segundo os especialistas albergam milhares de novos elementos para aplicações médicas, estamos a espera de quê? que venham os americanos/holandeses/ingleses fazer o nosso trabalho de casa?

    Quanto as marcas os italianos apostaram em marcas e foram precisamente as marcas de luxo que os salvaram nesta crise segundo um relatório que eu li, foram as grandes marcas italianas que salvaram o país.

    Em Portugal só existe um curso ligado à criação de jogos e foi criado este ano, como é que isto é possível? Um governo que aposta fortemente na internet, nas tic, e não pensa em como rentabilizar a internet?!!! OS jogos permitem facturar biliões e não é preciso investimentos colossais! Basta apenas competências humanas mas precisamos de as formar. Nós não temos tradição portanto precisamos de investimento, quanto mais não seja através de impostos mais baixos nessa área, agora o que é preciso é fazer alguma coisa!

    O Magalhães viciou as criancinhas nos jogos, e isso contribui para o défice da importação/exportação.
  13.  # 416

    Caro Portugal, o que nos diz é o que teremos ou podemos vir a ter, de resto...este sábado até alhos da China tive de comprar.
  14.  # 417

    Supônhamos (como diz um meu encarregado) o seguinte:

    Sou empregado de uma fábrica que produz «bezigongos».
    Os «bezingongos» da minha fábrica estão à venda nos supermercados.

    Por uma razão qualquer, tenho de me abastecer de «bezingongos» no supermercado (e não, directamente, na fábrica onde os produzo).

    Os «meus» «bezingongos» estão à venda por 10,00 e eu sei que 20% desse valor (2,00) é para pagar o meu vencimento.

    No supermercado, há «bezingongos» estrangeiros à venda por 9,00.

    Se eu comprar os estrangeiros poupo 1,00 (10%), mas arrisco-me a ficar desempregado para o resto da vida (só sei fazer bezingongos).
    Isto é, se eu decidir pagar 10,00 em vez de 9,00 asseguro que 2,00 vêm de volta (via meu vencimento).

    Portanto, apesar de estar de acordo com o luisvv em que não devíamos proteger as nossas ineficiências, a minha convicção é que estamos em estado de guerra ECONÓMICA. E não nos estamos a mobilizar suficientemente para defender a nossa sobrevivência (económica).

    Se as exportações não crescem o suficiente, há que diminuir as importações, há que evitar comprar estrangeiro (já nos basta a incontornável gasolina).

    Eu, quando vou ao supermercado comprar laranjas e não há laranjas nacionais, NÃO COMPRO. Trago maçãs , peras, etc. nacionais.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1, LuB, jorgferr, two-rok
  15.  # 418

    Colocado por: Luis K. W.Eu, quando vou ao supermercado comprar laranjas e não há laranjas nacionais, NÃO COMPRO. Trago maçãs , peras, etc. nacionais.

    Exactamente.
    • A.M
    • 5 outubro 2010

     # 419

    Colocado por: LuB
    Desculpe, o pão em 2002 não custava 8 Cêntimos: Na notícia do público (ver link acima) pode ler´:
    "Quando o pão deixou de ser intervencionado e começou a pagar IVA, em 1991, custava 11,34 escudos"

    Não tenho comigo valores exactos, com o custo da carcaça em 2002, mas de acordo com as notícias cujos links lhe indiquei em cima, foi de 1 cêntimo o valor do arredondamento, que terá sido feito após conversão.
    O pão teve subidas importantes em 2003... Não terá sido então que se deu o maior aumento? E de 2003 para cá não houve outros aumentos?
    Veja se entende que esse aumento de que você fala, que faz com que a carcaça lhe custe hoje 11 Cêntimos, aconteceu POR OUTROS MOTIVOS, e não pelo facto de termos mudado para o EURO.
    Agora você se quer culpados, culpe a subida do preço do trigo, culpe os empresários da panificação, culpe o governo, culpe o padeiro... Culpe quem quizer.
    E não digo mais. Eu não sou economista.
    Pergunte ali ao Luisvv, de quem foi a culpa...


    Eu comprava o pão a 8 escudos sim, não me importa das noticias que publicao, porque esse preço deveria ser em Lisboa e ai sim, 11, 34 escudos , mas isso não importa agora paga 11 centimos , veja lá senao é o dobro.

    claro que a culpa é da subida do trigo, que aconteceu o mesmo que acontece com o pão.

    porque o trigo está para os padeiros, como o pão está para nós.eles aumentaram o pão e nós teriamos de aumentar o ordenado.
    • LuB
    • 5 outubro 2010

     # 420

    agora paga 11 centimos

    Agora, já passaram 8 anos... Entretanto os cereais aumentaram muito, em todo o mundo, não foi só por cá.... em Moçambique houve fome... (o Euro, não foi o culpado! IRRA)
 
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