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      alv
    • 24 setembro 2010 editado

     # 1

    Vivam.
    Ultimamente a coisa para o meu lado tem estado parada, por isso parece-me que poderemos animar a coisa com a crise, ou melhor com a sua solução.
    Não sendo politico, porque tenho de trabalhar para ganhar a vida e consequentemente não tenho tempo para essas coisas, não deixo de estar atento ao que me rodeia.
    Proponho-vos um simples desafio: Como vencer a crise?
    Eu tenho três propostas que não são politicamente correctas, mas como há que pôr a boca no trombone, cá vão:

    1ª Medida:

    Proibia de imediato a acumulação de ordenados e reformas. Quem se se forma, se continuar a trabalhar, ou opta pelo valor da reforma, ou pelo ordenado, podendo continuar a descontar para quando parar poder ter uma reforma melhor.

    Acho escandaloso e ultrajante para quem como eu trabalha a vida inteira 12 horas por dia que um politico, ou outra pessoa, possa reformar-se e no dia seguinte assumir um cargo qualquer e acumular os ordenados. O caso dos políticos é escabroso. Veja-se o exemplo do nosso mais alto representante que acumula a reforma de Porf. dr. da universidade, do cargo de 1º Ministro, do Banco de Portugal e de PR! Já para não falar dos Varas, Coelhos, etc. Tenham vergonha!!!!


    2ª Medida:

    Acabaria de vez com os rendimentos mínimos! O que faria era fazer um levantamento exaustivo de quem necessita mesmo e esses teriam de ser devidamente apoiados e acompanhados. Imaginem um idoso sem meios; Porque não pagar a outra pessoa desocupada para tomar conta desse idoso ou de um conjunto de idosos? E assim sucessivamente, isto é, pagar-se-iam salários para que as pessoas desocupadas pudessem prestar cuidados de cidadania, seja a tomar e cuidar de outros, das ruas, dos edifícios, dos matos, etc.


    3ª Medida:

    Aumentaria o valor do IVA para 25 ou 30% ! Espantados? Não, desde que pudéssemos deduzir em sede de IRS ou IRC 50% do valor pago em IVA.

    Reparem o que seria ir tomar um café, comprar umas calças, uns sapatos, ir ao super mercado e ter a preocupação de pedir sempre recibo para poder deduzir metade do IVA em sede de IRS ou IRC. Era ver as pessoas a pedir factura por tudo e por nada e depois a economia deixaria de ser paralela porque todos quereriam factura. Ache que assim as coisas poderiam ser muito mais reais. Quem não estivesse no sistema e não apresentasse a factura em IRS, paciência, pagaria o valor do IVA e ganharíamos todos nós.

    4ª Medida:

    Redução de ordenados! Outra maluquice, mas vejam:
    Imaginem que não se mexem nos ordenados, por exemplo e os valores são meramente indicativos, inferiores a mil Euros. Mas acima dos mil Euros, por cada escalão de 500Euros acima dos 1000, por exemplo, iríamos reduzir 2.5%.
    Isto é, para quem ganhar 1500€, viver com menos 1.25% de 250€, isto é menos 18.5€, o que é uma minaria, passando a ganhar 1477.5€ mas ajuda. Quem ganhe 2000€, já iria deduzir 2.5% o que seria 1950€, que também há-de chegar.
    E por aí fora, até chegarmos aos Juízes, médicos, políticos, etc. que ao ganharem, por exemplo 5000€ já teriam de descontar (4000/250=16; 16*1.25=20%) 20%, bolas, coitados, teriam de se contentar com 4000€!! e por ai fora até quem ganhasse 10000 que já teria de ficar sem (9000/250=36; 36*1.25=45%), essses, sim coitadiiinhos teria de se contentar e sustentar com uns míseros 6500€ (Coitados....).....

    Vá lá, vem aí o Carmo e a Trindade pela postura quase radical, mas acrescentem as vossas soluções para a crise.

    "Fassam" parte
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
    • eu
    • 24 setembro 2010 editado

     # 2

    Caro alv,

    A primeira medida é justa mas pouco ou nada resolve. Quanto às outras, a ideia do IVA ser deduzido em IRS é fabulosa...

    Mas não se preocupe, os nossos políticos irresponsáveis vão ser obrigados a tomar as medidas 2, 3 e 4.

    Falta aí a medida 5: reestruturação geral do Estado, com a eliminação dos organismos que não são vitais. Só aqui poupavam-se muitos milhões. Mas é claro que muitos boys iriam ficar desempregados...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: alv
  1.  # 3

    Alv.
    Gostei muito da 1.ª medida. Mas as pessoas que tomam essas decisões por nós são precisamente os que acumulam pensões de reforma desde os 40 anos com cargos político-públlicos.

    Gostei mesmo muito da 3.ª medida.
    Quanto às taxas a aplicar, é uma questão de fazer as contas.
    Mas aposto que uma boa parte dos 25 ou 35% de economia "paralela" ia ao ar...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: alv
  2.  # 4

    1) sem comentários.

    2) Impraticável e pouco relevante. A prestação média do Rendimento Mínimo é de 90 euros por pessoa. 77% dos beneficiários têm emprego, são crianças ou reformados.

    3) Irrelevante e até prejudicial. A economia paralela é um escape para situações de baixos rendimentos. Eliminar esse tipo de situação diminui o rendimento disponível dos cidadãos, o que levaria à redução do consumo interno.

    4) Suponho que se refira aos ordenados do Estado (porque nos outros, isso seria piorar a situação) Mesmo no Estado, provavelmente resultaria mal.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: alv
    • eu
    • 24 setembro 2010 editado

     # 5

    Colocado por: luisvvEliminar esse tipo de situação diminui o rendimento disponível dos cidadãos, o que levaria à redução do consumo interno.


    Qualquer aumento de impostos ou redução de salários tem os mesmos efeitos. Além disso, a economia paralela é um cancro, não pela fuga aos impostos, mas porque é concorrência desleal que contribui para afundar as empresas concorrentes que cumprem.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
  3.  # 6

    Qualquer aumento de impostos ou redução de salários tem os mesmos efeitos. Além disso, a economia paralela é um cancro, não pela fuga aos impostos, mas porque é concorrência desleal que contribui para afundar as empresas concorrentes que cumprem.


    Ou não. A economia paralela é uma válvula de escape - para pagar um pouco mais a pessoas que de outra forma receberiam menos, p.ex. Ou para permitir a alguém fazer um serviço que não seria feito se pago legalmente.
  4.  # 7

    Colocado por: alvRedução de ordenados!

    Reduzir salários no sector privado, no público ou em ambos?
    • altar
    • 24 setembro 2010 editado

     # 8

    Bom tópico, isso só demonstra que os portugueses estão dispostos a fazerem sacrifícios a bem do país. O problema é aquela pandilha toda que existe na política, que como diz o Medina Carreira : são uns trafulhas

    Ora bem, quanto às medidas :

    1) acho que está incompleta, é sabido que esses trafulhas na política acumulam pensões. Não lhes convém mexer nisso porque a esses trafulhas não lhes convém

    Isto seria das medidas mais importantes a tomar :

    - proibir a acumulação de reformas. Pode-se no entanto acumular reforma e trabalho desde que a reforma fosse substancialmente reduzida
    - estabelecer tectos máximos para a reforma, ou seja, reduzir a abismal diferença entre as reformas de 300 euros e as de príncipe
    - ninguém, absolutamente ninguém se deveria reformar antes dos 65 anos tirando casos muito excepcionais.

    Como disse, poupar-se-ia imenso nesta medida mas como mexe com muitos grupos de interesse poderosíssimos...

    2) também concordo. Basta ver que uma vez deu na TV uma notícia de que uma qualquer freguesia, para combater a desertificação, oferecia casa e terra para cultivar a quem decidisse mudar para lá....ninguém se ofereceu, é mais fácil ter o dinheiro dos subsídios

    3) também concordo mas não se deve mexer em salários abaixo dos 1500 euros para quem tem 1 ou mais filhos, a dimensão do agregado familiar e rendimentos devem ser tidos em conta

    quem tem 2 filhos e se o rendimento líquido rondar os 2000 euros, é uma família pobre, e se ganhar 3000 euros ( ou seja 1500 cada ) é da classe média que está imensamente sobrecarregada de impostos e que quase não consegue poupar nada ( é precisamente o meu caso com 2 filhos ). Com o início das aulas gastei 500 euros com os filhos, tive que pagar 240 do imposto IMI este mês, vou pagar para o próximo 270 euros do seguro da casa....estão a ver onde vai o dinheiro ?

    Portanto é preciso ter em atenção o agregado e os rendimentos

    4) não concordo com o aumento do IVA, mas concordo com a dedução no IRS para evitar o mercado paralelo

    AGORA AS MINHAS MEDIDAS :

    a) eliminava e fundia o maior número possível de institutos e outros organismos dependentes do estado

    b) eliminava todas as chefias que estão a mais nas empresas do estado. Há dias deu uma notícia que a CP ( com prejuízos avultados ) era aquela empresa pública que mais chefias tinha e que mais gastava com elas, parece tipo 7 chefes para um maquinista....existem muitos tachos nas empresas do estado

    c) eliminava de vez os horários flexíveis no estado para aumentar a produtividade.

    Vocês nem imaginam os abusos que existem : tipo pessoas a chegarem às 10H, depois vão tomar o pequeno almoço, depois um café, depois um cigarro, depois uns dedos de conversa, enfim. Efectivamente começa-se a trabalhar às 11H, depois os almoços são bem estendidos e largos...

    sabem que Portugal tem 1 hora a menos que o resto da Europa não é ( excepto UK ) ? então sabem que os estrangeiros nem podem ligar para os portugueses de manhã...

    Uma vez deu uma reportagem sobre uma empresa portuguesa de moldes de sucesso, e curiosamente faziam esse comentário

    ninguém cumpre horários neste país, ou grande maioria não...

    aliás, acho que alterava a lei do trabalho para proibir completamente esses horários flexíveis, e eu contra mim falo...

    aposto que a produtividade e eficiência aumentaria

    d) aumentava bastante o imposto sobre automóveis igual ou acima de 2000cc, mas mesmo muito. Evitava a importação e o endividamento de portugal de coisas supérfulas.

    A medida tinha que ser bem planeada de modo a comunidade europeia não desconfiar que estamos a taxar as importações, talvez aumentando o imposto de selo 1000% evitava que as pessoas pedissem empréstimos para carros e etc. o que aumenta sempre a dívida externa porque os bancos vão pedir emprestado lá fora...

    resumindo, é urgente medidas que incentivem a poupança e penalizem gravemente o consumo recorrendo a empréstimos e etc...

    em alternativa subia muito os incentivos a automóveis eléctricos e consumos de energias verdes

    e) alterava a constituição para incluir um limite máximo para a dívida da república, assim os trafulhas eram obrigados a cumprir a lei fundamental e evitava-se assim as demagogias e as medidas eleitoralistas que custam bem caro ao país

    f) acabava com subsídios de desemprego acima de 1 ano, e todos seriam obrigados a aceitar 1 trabalho durante esse tempo

    g) alterava o código de trabalho para facilitar mais o despedimento

    Reparem que até os grandes ditadores da história perceberam a fórmula sagrada :

    O povo precisa de alguém para comandá-los. Precisam de alguém para temer - Adolf Hitler

    Imaginem-se em 2 empresas :
    - na empresa A o despedimento é quase impossível
    - na empresa B pode acontecer a qualquer hora

    aposto que quem trabalhasse na empresa B suava até sangue se fosse preciso para cumprir ordens e objectivos só para não ser despedido.

    simultaneamente facilitava imenso a contratação de novos empregados. O que se pouparia nas reformas ( medida 1 ) podia ser canalizado para este fim e ainda sobrava dinheiro

    esta medida, aliada a outras tipo horários flexíveis, aposto que a produtividade aumentaria imenso

    RESUMINDO :

    Os portugueses têm medidas de sobra excepto o ministro, porque será ?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: alv
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      alv
    • 24 setembro 2010 editado

     # 9

    Vivam

    Colocado por: macalReduzir salários no sector privado, no público ou em ambos?


    Sim, porque não em ambos? Reparem que estamos a falar de salários acima dos 1000€, e ainda assim de uma forma perfeitamente escalonada. A crise não está a afectar os salários altos, apenas os baixos e não esqueçam que o salário médio é de cerca de 750€ (salvo erro), pelo que estamos a falar de salários muito acima da média.



    Colocado por: luisvv
    Ou não. A economia paralela é uma válvula de escape - para pagar um pouco mais a pessoas que de outra forma receberiam menos, p.ex. Ou para permitir a alguém fazer um serviço que não seria feito se pago legalmente.


    Perdoe, mas de economia paralela percebo eu porque me deparo com ela diariamente. Repare a minha cara, quando vou dar um orçamento a uma casa particular, e me dizem ter um orçamento a metade do meu preço de pessoas que me vão comprar a mim o material!! É claro que eu tenho uma empresa "de papel passado", com tudo o que me é exigido, desde a formação profissional, seguros, alvarás,etc, etc, e até passaporte de segurança!!!, que me custam mais do dobro dos vencimentos que o pessoal aufere. Como posso eu concorrer com quem vai fazer os trabalhos, se não for para me ficar a dever o material, pelo preço do almoço? Acabemos com a economia paralela, ela é o pé de barro da nossa sociedade. Acredito que mais que os Varas e Coelhos deste país, a economia paralela, embora com valores infinitamente mais baixos, como é praticada por um grande número de pessoas é bem pior que tudo o resto!

    Colocado por: Luis K. W.
    Gostei muito da 1.ª medida. Mas as pessoas que tomam essas decisões por nós são precisamente os que acumulam pensões de reforma desde os 40 anos com cargos político-públlicos.


    É por isso que temos de meter mãos à obra e obrigá-los a tomar medidas. Como? Não sei, apenas sei que me sinto extropiado por essa corja de sem vergonhas, apregoadores de moral e bons costumes. Que tipo de credibilidade poderá essa gente ter perante quem trabalha?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: JoaoCar, two-rok
    • eu
    • 24 setembro 2010

     # 10

    Colocado por: altarquem tem 2 filhos e se o rendimento líquido rondar os 2000 euros, é uma família pobre

    Então e a grande maioria das famílias que nem 1200 euros líquidos ganha ?

    Colocado por: altarOs portugueses têm medidas de sobra excepto o ministro, porque será ?


    Esta é a pergunta crucial!
  5.  # 11

    Colocado por: eu
    Então e a grande maioria das famílias que nem 1200 euros líquidos ganha ?


    São famílias pobres e nem um tostão mais se lhes pode exigir. O conceito de pobre aqui é relativo, porque uma dessas famílias pode bem ter uma vida mais desafogada e feliz na província do que uma com 3000 euros em Lisboa. Portanto é relativo.
  6.  # 12

    para mim bastava que todo o investimento publico ( gastos do estado) fosse devidamente gerido e fiscalizado, não favorecendo a ou b assim de qualquer maneira sendo então mais canalizado para toda uma panoplia de infrastruturas das povoações e restante paisagem, dinamizando toda a sociedade.
    é que quem nos governa tem sempre pensado que garantindo uma certa cota minima de elites, o pais aguenta-se, o que se tem mostrado errado.
    nunca houve coragem de dar Portugal aos portugueses. Centralismo bacoco.
  7.  # 13

    Essa de reduzir salarios acima de 1000 euros so se for na funçao publica que é onde está o buraco e onde não há "concorrencia". Eu no privado em 4 anos NUNCA tive um aumento.Tenho por exemplo um colega que a empresa onde estava vai fechar,mudou de empresa antes de ficar desempregado e ganha METADE do que ganhava antes. O mercado privado auto-regula-se o que nao acontece no publico. Na funçao publica uma qualquer funcionaria que seja telefonista em fim de carreira ganha mais de 1000 euros liquidos.No privado essa pessoa ganharia o salario minimo independentemente dos anos de experiencia....
    Eu confesso que estou revoltadissimo se houver novos aumentos de impostos,o unico que aceito será diminuirem os reembolsos no IRS. Tou farto de pagar os impostos todos para andar a manter pançudos. Nao tenho luxos,pago renda dum t1 de 1974,tenho um Renault Clio de 2002 e ando a pagar para que??? para quem?? para o estado cada vez gastar mais? uma familia tem de viver c o que ganha,porque nao pode o estadi gastar apenas o que tem das receitas?
    Tou farto de chupistas, é pena nao poder, mas se pudesse nao pagava mais um centimos de impostos.
  8.  # 14

    Lamento, mas retiro o que aqui escrevi.
    Não me enquadrado no tipo de comentários que surgiram depois do meu.

    somdigital
  9.  # 15

    ""
  10.  # 16

    Colocado por: alvSim, porque não em ambos?

    E a quem seria afectado o montante da redução?
    • LuB
    • 26 setembro 2010 editado

     # 17

    A crise não nos atacou só a nós...

    Ao que parece somos os únicos que ainda não acordámos para a realidade dos factos. E, estamos a ser penalizados (e envergonhados...) internacionalmente pela nossa inépcia.
    Podemos, em parte culpar o nosso governo pela cegueira colectiva? Sim, mas não só.

    Para mim, o português gosta de viver enganado.
    É, como Inês de Castro: - só vai acordar quando "Coelho" lhe enfiar a faca. Pode ser tarde demais...

    Vejamos o que os outros estão a fazer para enfrentar a crise:

    Grécia
    Principais medidas:


    - Corte de cerca de 30% em alguns rendimentos da função pública, como os subsídios de Natal e de férias, etc, (o que vai permitir pagar menos um salário por ano). Congelamento de pensões.

    - Aumento da carga fiscal.- Aumento do IVA para 21% (estava em 19%) aumento de impostos sobre o álcool e o tabaco (vão subir pela 2.ª vez este ano).

    Nota: Para equilibrar as finanças, 50% de redução virá de cortes na despesa e os outros 50% de aumento de impostos. Pretendem um corte de 4,8 mil milhões de euros.


    Islândia
    Principais medidas:


    - Desvalorização da moeda, (levando a uma forte quebra no poder de compra dos Islandeses).

    - Redução de vencimentos, sobretudo através nº de horas de trabalho (não permitindo horas extraordinárias nem acumulação de emprego)

    - Gestão criteriosa do número de empregos, evitando tanto o desemprego como desperdícios. (Ao que parece, na Islândia, o estado nunca esteve inflacionado).

    - Continuação de uma exemplar protecção social e do trabalhador


    Espanha
    Principais medidas:


    - Emagrecimento do estado, com extinção de muitas empresas públicas e fundações estatais.

    - Corte da participação estatal em várias empresas privadas.

    (No total , o governo reduziu em 10% o número de cargos de alto escalão na estrutura do poder público.) A meta do governo é a de reduzir os gastos da máquina pública em € 50 biliões em três anos. Para isso, precisará cortar 4% do funcionalismo .

    - Redução salarial dos funcionários públicos em 5% sobre a massa salarial global.

    Portugal
    Principais medidas:


    Ops... ????
    Ainda não vi nada!

    ________________________________________________________________________________

    QUE PODEMOS FAZER?

    Algumas medidas aconselhadas pelo professor Medina Carreira

    1-   Colocar os mais competentes nas chefias e não os moços sem experiência e que vão para os cargos, sem competência, por cunha política.

    2-   Organizar o ensino, acabando com a bandalheira.  Ensino com disciplina. E fazer um ensino, que ensine, com programas feitos por homens da ciência e gente capaz. ( é de notar que o nosso ensino forma alguns licenciados que não sabem fazer uma simples conta de dividir, eu conheço alguns destes analfabetos)

    3-   Organizar a justiça proibindo que um simples processo leve 10 anos a ser decidido

    4-   Não fazer mais dívidas. Para as pagarmos teremos depois de baixar os ordenados, não tenhamos ilusões.

    5-   Não avançar com obras públicas, TGVs, etc... porque só fará aumentar mais o monstro da dívida, e não serve para nada.

    6-   Começar já a pagar a dívida, e não esperar mais 3 ou 4 anos, porque crescerá  de modo  irreversível, obrigando a cortar drasticamente nos ordenados e no social.
  11.  # 18


    1) acho que está incompleta, é sabido que esses trafulhas na política acumulam pensões. Não lhes convém mexer nisso porque a esses trafulhas não lhes convém
    Isto seria das medidas mais importantes a tomar :
    - proibir a acumulação de reformas. Pode-se no entanto acumular reforma e trabalho desde que a reforma fosse substancialmente reduzida
    - estabelecer tectos máximos para a reforma, ou seja, reduzir a abismal diferença entre as reformas de 300 euros e as de príncipe
    - ninguém, absolutamente ninguém se deveria reformar antes dos 65 anos tirando casos muito excepcionais.
    Como disse, poupar-se-ia imenso nesta medida mas como mexe com muitos grupos de interesse poderosíssimos...


    Como sabe que se pouparia imenso? Quanto? E se impuser um tecto máximo às reformas (para o futuro, claro..), também levará em conta a necessidade de reduzir os descontos de quem recebe acima desse tecto?
  12.  # 19

    Sim, porque não em ambos? Reparem que estamos a falar de salários acima dos 1000€, e ainda assim de uma forma perfeitamente escalonada. A crise não está a afectar os salários altos, apenas os baixos e não esqueçam que o salário médio é de cerca de 750€ (salvo erro), pelo que estamos a falar de salários muito acima da média.

    Porque nas empresas privadas mandam os seus donos.

    Perdoe, mas de economia paralela percebo eu porque me deparo com ela diariamente. Repare a minha cara, quando vou dar um orçamento a uma casa particular, e me dizem ter um orçamento a metade do meu preço de pessoas que me vão comprar a mim o material!!

    É o resultado inevitável da fúria legisladora. E como lhe digo, é a diferença entre A poder ter o WC reparado, p.ex, ou ter que aguentar uns anos. É a diferença entre ganhar 500 com descontos, ou 500 + 100 por fora, por exemplo. É mau? Pois, mas quando se aperta o tubo, a pasta de dentes tem que sair por algum lado.
  13.  # 20

    Colocado por: LuBA crise não nos atacou só a nós...
    QUE PODEMOS FAZER?

    Algumas medidas aconselhadas pelo professor Medina Carreira

    1-   Colocar os mais competentes nas chefias e não os moços sem experiência e que vão para os cargos, sem competência, por cunha política.
    2-   Organizar o ensino, acabando com a bandalheira.  Ensino com disciplina. E fazer um ensino, que ensine, com programas feitos por homens da ciência e gente capaz. ( é de notar que o nosso ensino forma alguns licenciados que não sabem fazer uma simples conta de dividir, eu conheço alguns destes analfabetos)
    3-   Organizar a justiça proibindo que um simples processo leve 10 anos a ser decidido
    4-   Não fazer mais dívidas. Para as pagarmos teremos depois de baixar os ordenados, não tenhamos ilusões.
    5-   Não avançar com obras públicas, TGVs, etc... porque só fará aumentar mais o monstro da dívida, e não serve para nada.
    6-   Começar já a pagar a dívida, e não esperar mais 3 ou 4 anos, porque crescerá  de modo  irreversível, obrigando a cortar drasticamente nos ordenados e no social.


    Porreiro pá. E como é que se faz isso?
    Assim... Na prática!
    Na teoria é fácil.
    1- Quem é que escolhia? O Medina?
    2- Pois... Mas como?
    3- Claro, faz-se mais uma lei a dizer que não pode demorar mais de 10 anos... E adianta?
    4 e 5 - Qualquer paragem actual da despesa do estado, isto é se o estado dissesse que não compra nem mais uma caneta, o país abria falência em 15 dias.
    Todos, publico e privado vivem "à conta" do investimento público, directa ou indirectamente.
    6- Concordo. Mas se nem temos €€€ para equilibrar as contas... como é que pagamos?
 
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