Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 261

    Procurando ajudar ao esclarecimento, o projecto de execução servirá para determinar os valores exactos da obra.

    Até à pouco tempo, um ou dois anos, o projecto de licenciamento não continha informação suficiente para obra o que poderia obrigar o preço a variar de forma significativa.

    Com a entrada em vigor do regulamento térmico, o projecto de arquitectura para licenciamento fica "obrigado" a apresentar um definição muito maior, isto porque o regulamentop térmico assim o exige. E se o arquitecto não o definir, que fizer a análise térmica o fará e garantidamente este não conhecerá o cliente e não terá as mesmas preocupações que o arquitecto deve ter.

    Como diz e bem o Paulo Correia "Não é necessário fazer um projecto de execução (embora ajude muito) para se ter um orçamento realista". Um bom projecto de arquitectura deve na fase de licenciamento já ter as decisões principais tomadas, isto é, aspectos construtivos, acabamentos, movimentações de terras, etc, tudo o que influencia de forma significativa o custo da obra.

    Mas mais uma vez o Paulo Correia tem razão ao dizer que "os nossos projectistas na generalidade querem, é vender um projecto em papel" e exemplos disso não faltam neste forum.

    Nós aproveitamos para fazer o projecto de execução em simultâneo com o decorrer do processo de aprovação na Câmara. Isto porque temos a certeza que quaisquer alterações a introduzir no projecto, se existirem, serão mínimas. E quando entregamos um licenciamento entregamos também as especialidades. Ganhamos normalmente entre duas a três semanas que é o tempo de tramitação de um ofício na câmara a solicitar o envio dos projectos.
  2.  # 262

    f_ribeiro
    "...E quando entregamos um licenciamento entregamos também as especialidades...", nunca vos aconteceu com este processo ter que alterar não só a arquitectura mas também as especialidades? isso pode ter custos significativos. Tem sempre assim tanta certeza da aprovação da arquitectura aposterior?
  3.  # 263

    boa tarde.

    queria que alguem, que soubesse verdadeiramente, me esclarecesse:

    Pretendo construir um casa T3, com garagem, etc. nao mt grande nem mt pequena. o terreno que vi ronda os 355 m2 (e custa 34 mil euros). Queria saber se poderia construir uma casa a gastar no total, terreno+ resto, por cerca de 100mil euros (mais 5 ou menos 5), equipa-la, etc. queria uma casa simples, como se ve aí mtas agora, que tem estetica moderna mas sao casas simples a nivel de acabamentos. Essas casas de estilo moderno, que agora se ve mt, mas no fundo sao casas simples, sem grandiosos acabamentos, custam normalmente (casas em bando) 150mil, 175 mil euros. é possivel poupar assim uns 40/50 mil euros, construindo, em vez de compra-la ja feita? quando digo construi-la era "justar" os varios serviços ( pedreiro, trolha, electricista....), em que eu comprava material, e pagava a mao de obra aos varios serviços. sei que a fazer isto me daria mt trabalho e perda de tempo, mas iliminando isso, poderia poupar esta quantia que disse?


    Carlos

    gostaria da vossa opiniao.
  4.  # 264

    tudo é possivel, depende do projectista. O terreno deve estar mais ou menos bem localizado pois com essa área que não é muita está um pouco caro.
  5.  # 265

    nem está mt bem localizado mas também não consigo arranjar por menos dinheiro... :/
  6.  # 266

    Bem assim á partida, um T3 mais o terreno tudo por cento e tal mil, é um pouco apertado, mas como já disse depende das opções que tomar em relação ás areas, nivel de acabamentos e tambem da capacidade do projectista de projectar e planear bem a obra nesse sentido.
  7.  # 267

    um terreno com frente de 13 m e profundidade de 30 mretros é um terreno que baste para uma habitaçao T3, em que se possa fazer jardim e parte de churrasqueira, em que as divisoes tambem sejam nem mt pekenas nem mt grandes?
  8.  # 268

    alguem sabe informar se existem arquitectos ou outras pessoas que possam apresentar "projectos modelo" de moradias a construir, com alguma variedade de possibilidade de escolha para analisar o tipo de casa que mais nos inclinamos, bem como dimensões etc?

    Obrigado
  9.  # 269

    Tipo "Self-service"??!!!
    Já acredito em tudo. É bem capaz de encontrar isso...
  10.  # 270

    Pedro Azevedo

    Porquê essa admiração? Antes dos computadores explodirem nos gabinetes, conheci um arquitecto com muito cabelos brancos que com um novo cliente, perguntava-lhe quanto podia gastar, tipo de arquitectura, area, etc. Ia a un daqueles arquivos horizontais de gavetas, tirava dois ou três projectos e o cliente que escolhesse um. A partir dai faziam as alterações necessárias. Com os computadores agora ainda deve ser mais fácil, digo eu.

    Não existem livros tipo "100 plantas de vivendas". Tenho para lá um em casa, do tempo em que tinha pouco juízo :)

    Cumps
  11.  # 271

    Pois...
    Também conhecia disso, mas era o que as pessoas chamavam de "desenhadores"...
    Arquitectos a fazerem isso, podem ter feito o seu curso, mas continuam a ser desenhadores.
  12.  # 272

    carlos.marques, cuidado com essa frente, pois 13 metros á partida se for uma moradia isolada, ou seja sem estar geminada, terá ela em si no máximo 7 metros de frente possiveis, pois terá que deixar sempre 3 m para cada lado. mas com um bom projecto e mente aberta, até é possivel fazer uma boa casa com esse programa.
  13.  # 273

    Aproveito para perguntar qual é a lei ou o decreto-lei que regulamenta o afastamento da moradia para o seu limite nos casos das moradias isoladas de modo geral nível nacional (referido anteriormente 3m).
    No concelho onde resido o Plano de Urbanização regulamenta 5m de afastamento. (Será que este Plano aplica-se unicamente às zonas existentes no mapa anexo ao Aviso, publicado em Diário da República, ou aplica-se a todo o concelho?)

    Cumprimentos,
    Somdigital
  14.  # 274

    vi um terreno numa imobiliaria á venda por 35 mil euros com 3000 metros quadrados. 62 metros de frente e 50 de comprimento. mas ainda nao tem o PDM que penso que seja a autorizaçao para construir, mas garantiram que esse terreno iria ter, apenas estavam á espera. é um bom negocio?
  15.  # 275

    carlos.marques. Não, mas nada como marcar uma reunião na camara e ficar logo a saber tudo o que é possivel fazer nesse terreno, assim como a seguir ir verificar na conservatória qual a situação legal do artigo, pois muitas vezes é aqui que está o embroglio.

    somdigital : os três metros é o que diz o regulamento geral das edificações urbanas com algumas condicionantes, mas cada zona e de acordo com os PDMs podem ser obrigatórios outros afastamentos, no fundo o afastamento de 5 metros é o que garante logo á partida a observância de todas as normas regulamentares, pois permite a abertura de vãos nessa fachada sem qualquer restrição.
  16.  # 276

    Boas,

    Se a localização lhe interessa, sim, parece ser um bom negócio.
    Mas atenção a esse "porMAIOR" que é não ter autorização para construção. Eles garantem... POis, mas o seguro morreu de velho. Pode por exemplo fazer algum tipo de contracto, em que se essa autorização nao acontecer dentro de um prazo que considere razoàvel, se "desfaz" o negócio por exemplo.
    Deve é ter alguma segurança para fazer esse negócio.
  17.  # 277

    mas o que a imobiliaria me diz é que se eu comprar depois da PDM sair, o terreno ficara bem mais caro. e queria era aproveitar este preço. mas de fecto, o melhor seria falar com a camara e saber como estava a situaçao.

    obrigado
  18.  # 278

    o que é entao o dito PDM?
  19.  # 279

    carlos.marques: siga as duas indicações que lhe dei e tenha cuidado, pois~em certos casos á muitos impendimentos tipo servidões a cumprir por exemplo, que impedem que se possa construir algo de jeito em certos terrenos. Já agora na camara pergunte tambem como está ou será servido esse terreno por infrastruturas, pois tb em certos casos terá que ser o proprietário a executá-las , tipo a rede de águas, electricidade, que ás vezes até pressupoe que seja feito a espensas do proprietário um posto de transformação.
  20.  # 280

    Colocado por: marco1f_ribeiro
    "...E quando entregamos um licenciamento entregamos também as especialidades...", nunca vos aconteceu com este processo ter que alterar não só a arquitectura mas também as especialidades? isso pode ter custos significativos. Tem sempre assim tanta certeza da aprovação da arquitectura aposterior?


    Até agora não. Isto porque insistimos em ter as reuniões na Câmara necessárias até termos a certeza de que quem vai aprovar o projecto o entende totalmente e está de acordo com ele. Outra coisa que fazemos é ser bastante rigorosos com a legislação que temos que cumprir. Criámos umas check list para cada fase de forma a não escapar nada. E por fim entregamos extritamente o necessário.À alguns anos entreguei um projecto de uma moradia em que os alçados iam a cores. O arquitecto da câmara "embirrou" com as cores que utilizamos e foi uma chatice tal que fui a sessão de câmara discutir a existência ou não de regulamento municipal ou outra legislação que determinásse que cores poderia utilizar. A solução foi entregar alçados só a linha com indicação do NCS da cor com a indicação de "a afinar em obra" Desde ai nunca mais entreguei elementos de projecto "subjectivos".

    Quando surge a necessidade de alterações, são geralmente em projectos para algumas Câmaras, das quais destaco a de Sintra, onde os projectos entram e não tem andamento, não sendo estranho que as equipas da câmara mudem duas ou três vezes durante um licenciamento. Para estas situações, nem sequer a arquitectura vai definida como devia.
 
0.0870 seg. NEW