Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 761

    Colocado por: zedasilvaEssa questão de todas as que forem consideradas necessárias é muito relativo. Enquanto Dono de obra posso considerar que o necessário é que o Director de fiscalização esteja na obra todos os dias. Enquanto director de fiscalização e por 150€/mês já não me parece que essa seja uma necessidade a considerar.
    O termo de responsabilidade pela Direcção de fiscalização tinha obriigatoriamente que estar incluido. O que perguntava era se nesse valor tb estava incluida a responsabilidade pela coordenação de segurança em obra.


    Pois, quanto à responsabilidade pela coordenação de segurança não tenho certeza, mas posso consultar os meus papeis e entretanto digo-lhe.
    Quanto ao nº de visitas, mais uma vez, temos que confiar em quem entregamos a obra. A resposta que lhe dei anteriormente é igual à que obtive quando fiz essa pergunta, numa das reuniões c/ o eng.
  2.  # 762

    Colocado por: marco1no caso do MrFangueiro

    realmente noto neste caso uma disparidade grande entre a arquitectura e as especialidades.
    Se calhar existe uma explicação mas aparentemente não augura umas especialidades ao nivel do suposto nivel da arquitectura.


    Em todos os orçamentos que pedi a diferença de preço era mais ou menos a mesma, a arquitectura bastante mais cara que a engenharia, por isso pensei que seria normal. Inclusivamente pensei que seria por esse motivo que muita gente faz casas só com engenheiros.
  3.  # 763

    MrFrangueiro
    Não pense que estou aqui a por em causa a honestidade e profissionalismo do técnico que lhe irá assumir a fiscalização. A minha intenção é apenas alertá-lo para a eventualidade de amanhã poder existir algum mal entendido pelo facto de não estarem á priori previstas o nº máximo de visitas para o valor que foi acordado.
    Caso o técnico se encontre habilitado acho que você tem todas as vantagens em que ele assuma igualmente a CS, pois esta é apenas mais uma das suas responsabilidades e que mais tarde poderá ser incomodado por não a ter acautelado.
  4.  # 764

    Colocado por: MrFangueiro

    Em todos os orçamentos que pedi a diferença de preço era mais ou menos a mesma, a arquitectura bastante mais cara que a engenharia, por isso pensei que seria normal. Inclusivamente pensei que seria por esse motivo que muita gente faz casas só com engenheiros.


    Ou, como alguém já aqui referiu, se estão a vender o kit completo podem sempre atribuir o valor que quiserem a cada uma das peças do kit. O mais provável é que isso só sirva para poderem antecipar pagamentos. Se fosse lá pedir apenas que lhe fizessem as especialidades, não me parece que os preços fossem esses...
  5.  # 765

    Colocado por: zedasilvaMrFrangueiro
    Não pense que estou aqui a por em causa a honestidade e profissionalismo do técnico que lhe irá assumir a fiscalização. A minha intenção é apenas alertá-lo para a eventualidade de amanhã poder existir algum mal entendido pelo facto de não estarem á priori previstas o nº máximo de visitas para o valor que foi acordado.
    Caso o técnico se encontre habilitado acho que você tem todas as vantagens em que ele assuma igualmente a CS, pois esta é apenas mais uma das suas responsabilidades e que mais tarde poderá ser incomodado por não a ter acautelado.


    Agradeço todos os alertas que me poderem dar, pois de construção não percebo nada.
    Posso lhe assegurar que não me causa qualquer aborrecimento o facto de estar a por em causa a honestidade e profissionalismo do eng que contratei, pois mesmo depois de uma série de reuniões, eu não ponho a mão no fogo por ele, nem pelo arquitecto, nem por qualquer outro...
    O que eu pretendo dizer é que tentei tirar o máximo de informação possível de todos os intervenientes da minha obra, mas sei que os riscos de sermos enganados são grandes.
    E às vezes penso que se calhar ainda devia ter procurado mais... Mas se assim fosse nunca mais começava a obra e já estamos fartos de viver apertados, pois a família cresceu!


    Que mais se pode fazer?
    Talvez rezar e esperar ter encontrado as pessoas certas.
    Espero ter sorte!!!
  6.  # 766

    Ao ler todo este tema, fiquei com uma duvida relativamente à estimativa global da obra e aos honorários. Os honorários que muitos de vós falam advém deste custo estimado da obra.
    Ora, muitas camaras municipais estipulam um valor por m2: 300€/m2, 500€/m2, 700€/m2 ou mais.

    1 - Somos obrigados a definir o valor da obra segundo este custo por m2?

    2a - Temos um cliente que nos pede uma casa assim muito simples, barata, sem projecto de execução, onde ele próprio escolhe os materiais, ou seja, só precisa do arquitecto basicamente para assinar o projecto.

    2b - Temos um cliente que nos pede uma casa XPTO com fachadas ventiladas, marmores por todo o lado, pavimentos radiantes, etc.

    Acham justo o preço estipulado pela camara de, por exemplo, 300€/m2 o mais adequado para ambas as situações? Sinceramente não vejo lógica nenhuma.
    Como que raio vamos nós saber o custo estimativo da obra por m2 para o caso da casa XPTO? temos de fazer o mapa de medições antes?? e depois fazer um custo estimado por m2? não entendo!!
  7.  # 767

    .. o valor m2.. das estimativas da Câmara, serve somente para balizar qual o alvará de empreiteiro geral necessário, quando da emissão da licença de construção.
    O mínimo m2, é o que a Câmara definir no regulamento municipal, ou não havendo... numa qq portaria do custo de contrução para a area/ concelho. Se o arquitecto quiser colocar mais... não há nada a opor, excepto que estará a penalizar o cliente na escolha do empreiteiro geral, na Classe de alvará necessário, diminuindo o leque de potênciais empresas elegíveis para Empreitada.

    PS: O Arquitecto não pode.. simplesmente "assinar" o Projecto.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: bullseYe_
  8.  # 768

    humm...estou mais esclarecido, porém... qual é a base então com que calculam os honorários para um projecto mais "básico" e para outro mais "complexo" se o valor advém da estimativa da obra?
    Por exemplo...eu nao faço a minima ideia de uma proposta de honorários que possa apresentar a um cliente que peça um projecto complexo e outro mais básico, admitindo a mesma área de construção, etc. sabendo que os valores da obra serão discrepantes. Não vou certamente dizer de cabeça um preço...
  9.  # 769

    O honoráriso devem ser reflectidos para a estimativa.. REAL de obra.
    Por isso é preciso, antes de enviar a proposta para o cliente, conversar e tentar saber o que se pretende/ ou quais as exigências espectávveis do mesmo relativamnte ao serviço a prestar...

    Não é fácil, pois existe sempre um mínimo.. que deve partir do proprio arquitecto. Mesmo que o cliente diga que não precisa. Ainda tem as leis demercado, a sua capacidade técnica, seu curriculum, etc... São tudo coisas a ponderar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: bullseYe_
  10.  # 770

    Obrigado Pedro Barradas pelos esclarecimentos!!

    Agora outra questão... :D ainda estou a meio deste tópico...e um assunto que ainda nao foi abordado foi as operações de loteamento. Afinal de contas também é um projecto de arquitectura. Muitas pessoas pensam que é só projectar, recuperar, remodelar uma habitação.
    Então como fazem em relação a custos de uma operação de loteamento, onde se têm de definir cedencias, espaços verdes, comércio, habitação, lotes, infra-estruturas, etc.? Não deve ser preço ao m2, digo eu... :D
  11.  # 771

    Não, não é um projecto de Arquitectura, é um Projecto de operação de loteamento ( planeamento urbano, incluido desenho urbano, indices urbanisticos e o regulamento), que pode ser sujeito ou não a obras de urbanização.
    quando é sujeito a obras de urbanização, terá de ser acompanhados das restantes especialidades ( Ensaio acustico, ARD/ARP, Abast Agua, Vias e projecto de arranjos exteriores, que poderá ter de ser efectuado por arq. paisagista ou não dependendo dos regulementos municiapais e da area do loteamento ( obrigatório ter equipas disciplinares, incluindo um URBANISTA).

    Para este tipo de projectos, é afectado um valor por lote... mas são muitas as variáveis a considerar e tem sempre de se efectuar um estudo de viabilidade, com contas e desenhos, para propor ao promotor.
  12.  # 772

    Bem...

    O que li neste post deixa-me completamente desiludido, mas não é surpreendente...

    Sou um recém inscrito neste fórum e como tal ainda não consegui dissecar muito do mesmo, embora goste muito do que já vi e deva elogiar a maioria dos membros pelo enorme contributo social.

    Os honorários do que quer que seja estão cada vez mais esmagados, mas já deu para perceber que já a gente a pagar do seu próprio bolso para trabalhar. Isto considerando que todos agem à luz da regulamentação e lei actual.
    Já no meu tempo de faculdade ouvia professores lamentarem-se que concorriam com gente que, sem qualquer software licenciado nem actividade aberta, trabalhava em casa, podendo fazer por isso preços muito inferiores.
    Nos meus 6 anos de actividade (como podem ver ainda são poucos...) sempre me mantive honesto para com as minhas ideias, mas sobretudo para com os meus ilustres concorrentes. Acho que a concorrência deverá ser pelo mérito das ideias e não pela falta de empenho nos projectos, logo valores muito inferiores. Admito que possam existirem diferenças, pois a isso chama-se mercado. Mas quando chega a ser metade, algo está mal...
    Tenho perdido muitos projectos pelos honorários, e com isso a possibilidade de ter um enorme portfólio, etc, etc, etc... Mas isso também são estratégias.
    Felizmente tenho outra actividade paralela que me sustenta, deixando a arquitectura para o enorme prazer que me dá fazê-la. Confesso aqui que já fiz projectos praticamente grátis só pelo prazer e estímulo que o cliente dá, mas não são muitos.

    Desejo a todos (arquitectos, engenheiros, donos de obra, empreiteiros, etc...) enorme sucesso e felicidades. Votos sinceros. Mas tal como todos nós que quando optamos por ir à feira comprar roupa ou outras coisas, e quando para tal pagamos 1/3 do preço que, conscientemente, sabemos que seria em circunstancias normais, e colocamos para trás das contas toda a legalidade e qualidade do produto, também aqui temos de saber arcar com as consequências das nossas opções.
    Já ouvi histórias de clientes que com projectos/obras em curso, deixam de ver os responsáveis pelos projectos... e nas obras idem...
    Acontece de tudo.

    Eu tenho uma máxima: todos temos aquilo que escolhe-mos. É certo que muitas das vezes as surpresas acontecem, mas à gente que se põe demasiado a jeito...

    Felicidades a todos.
    FP
  13.  # 773

    Colocado por: bullseYe_1 - Somos obrigados a definir o valor da obra segundo este custo por m2?

    não apenas no licenciamento têm de mencionar uma estimativa com essa base, ao cliente podem dar outra conforme a dificuldade do projecto.


    Colocado por: bullseYe_2a - Temos um cliente que nos pede uma casa assim muito simples, barata, sem projecto de execução, onde ele próprio escolhe os materiais, ou seja, só precisa do arquitecto basicamente para assinar o projecto.

    não deve ser assim, além que muitas câmaras já pedem acabamentos, mapa/ficha de acabamentos em licenciamento.
    diga-lhe isso ver se o cliente começa a consciencializar-se que um projecto é tudo e não só desenhos.

    Colocado por: bullseYe_Acham justo o preço estipulado pela camara de, por exemplo, 300€/m2 o mais adequado para ambas as situações? Sinceramente não vejo lógica nenhuma.

    pois não tem, como disse é um mero pro-forma, no licenciamento pode ir estipulado 500€ m2 e no final custar o dobro.
  14.  # 774

    Caro Pedro Barradas,
    Não, não é um projecto de Arquitectura, é um Projecto de operação de loteamento

    está bem, mas situa-se no âmbito dos actos próprios exercidos por um arquitecto. No começo deste forum começou-se por falar apenas em caso de projectos de uma habitação nova. Mas no entanto acho que também era importante abordar por exemplo o custo dessas operações de loteamento, de reabilitações, de recuperações, de fiscalizações, etc. Penso que tornaria o tópico mais abrangente à figura do arquitecto!

    Caro Fernando Gabriel,
    não deve ser assim, além que muitas câmaras já pedem acabamentos, mapa/ficha de acabamentos em licenciamento.
    diga-lhe isso ver se o cliente começa a consciencializar-se que um projecto é tudo e não só desenhos.

    pois, se calhar até pedem, mas por experiencia propria, enquanto trabalhando como arquitecto estagiario, as expressões "a definir em obra" tornam-se vagas quando falamos em projecto de execução. Já efectuei bastantes projectos de execução, e ate agora apenas 1 não utilizava essas expressões: projecto de um concurso público de uma escola...
  15.  # 775

    Caro bullseYe...
    a figura de projecto de operação de loteamento é para não acontecer o caso ( já vi), de chamarem projecto de Arquiterctura à operação de loteamento...

    Quanto à expressão "a definir em obra"... Assim não pode ser considerado de Projecto de execução ;), sendo a meu ver, uma má pratica de quem executa esse ditos Projectos.
  16.  # 776

    Quanto à expressão "a definir em obra"... Assim não pode ser considerado de Projecto de execução ;), sendo a meu ver, uma má pratica de quem executa esse ditos Projectos.



    Olhe que nem sempre Pedro!

    Cumprimentos,
    adarq
    [email protected]
  17.  # 777

    O director de fiscalização numa obra é obrigatório, ou o dono da obra pode dispensar essa função??
  18.  # 778

    É obrigatório.
  19.  # 779

    Mas fiscalizar não é obrigatório...ehehe
  20.  # 780

    A seriedade não se impõe por decreto.
 
0.2096 seg. NEW