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  1.  # 101

    Cambada de gulosos! :)
    Se eu perguntar que prémio ganhou a senhora... aposto que ninguém sabe!
    Por acaso até achei que estava um bocadinho descaído! :)

    Colocado por: Luis K. W.Se estiver a passar na televisão, pode não ser greve mas é a "paralização geral".

    Repare que NEM a entrevistadora consegue aguentar a olhar-nos-olhos.
    De vez em quando, lá descai o olhar. LOL
  2.  # 102

    Colocado por: king25Não contribuem para o PIB, Ganham do PIB.

    Está errado, o orçamento do estado até corresponde a mais de metade do PIB, portanto o maior contribuinte é precisamente o estado (infelizmente).

    Colocado por: king25-Reformar-se mais cedo,
    -ter melhores regalias sociais,
    -Trabalhar 7 horas por dia,
    -faltar quando quer,
    -pode meter atestado medico
    -bloquear os serviços para reforçar as suas reivindicações.

    ERRADO (ou quase)
    - Já não se reformam mais cedo, apenas uma pequena minoria e durante o periodo de transição. A gigantesca massa está igual ao privado.
    - Aqui pode ter razão se estiver a falar da ADSE, mas creio que não dura nem mais 2 anos.
    - 7 horas por dia? Se calhar a maioria dos funcionários já tem contrato individual de trabalho e muitos são de 40 horas.
    - Faltar todos podem, descontando nas férias. tem é a vantagem de "meter o papel" à posteriori.
    - Meter atestado médico, creio que também todos podem.
    - Bloquear o serviço? Depende do chefe, se ele for otário... tal como no privado.


    É incrivel como os estereotipos e as mensagens passadas pelos "mass media" se agarram à forma de pensar das pessoas.

    Aquilo que fará o pais andar para a frente não é o corte cego e indiscriminado de x% aqui ou ali.
    Os serviços públicos deveriam era ter regras de gestão,por exemplo:
    Quanto custaria este serviço no privado (ex. educação ou saúde)? Ou nos casos em que não se pode comparar, quanto custa nos outros paises europeus (ex. tribunais)? Ou então quanto estamos dipostos a pagar para manter este serviço (ex. policia e militares).
    Então o serviço público deverá custar o mesmo, ou menos. Se sim é um serviço a manter. Se não, privatizar (se não puder privatizar, melhorar a eficiência, mas com um objectivo).

    Enquanto não existir um value for money(real e a alcançar), para cada serviço do estado, é hipócrita ou no mínimo intelectualmente desonesto falar-se de lucro ou prejuizo, de bem ou mal gerido. É como um tipo perdido no deserto dizer "eu estou pouco perdido" ou "eu estou muito perdido".
    Se não sabemos onde estamos (note-se que o estado à 1 ou 2 anos nem sabia quantos funcionários tinha), nem para onde vamos (ninguem define quais os serviços a prestar, nem o nivel de qualidade com que devem ser prestados), então é meramente uma conversa de surdos.

    Infelizmente a táctica tem sido a inversa. Dá lucro? Funciona bem? Privatiza-se (com um ex-politico a mandar).
    Dá prejuizo? Funciona mal? Mantêm-se no estado.
    Em seguida vem um discurso +- hipócrita em que se diz que o estado só dá prejuizo... E a culpa é dos funcionários.
    É como dizer: "Estamos em guerra e a perder e a culpa é dos soldados... (esses sacanas que não morrem quando lhes mandam)."
    E depois há sempre uns tipos que batem palmas e dizem, " Boa, é matar mais uns quantos. Quando perdermos, a guerra acaba."
  3.  # 103

    Colocado por: vidagomorangoE visto por esse prisma, o lixo que você faz, as estradas que você utiliza, a iluminação de espaços públicos que você disfruta, os cuidados de saúde que você consome, os medicamentos que você adquire, as forças policiais que estão de prevenção caso a sua casa seja assaltada, os bombeiros que irão responder caso a sua casa se incendeie, a protecção civil que será accionada caso ocorra uma derrocada ou inundação no seu bairro, os registos prediais que irão confirmar a propriedade do seu terreno caso o cigano ou o vizinho se queira apoderar do mesmo, entre muitos outros que de certeza escapam à sua e à minha atenção também constituem despesa! Despesa essa que sai do bolso de todos, não apenas dos funcionários do sector privado!


    Por estranho que lhe pareça, os funcionários públicos são de facto pagos pelo sector privado. Os impostos pagos pelos FP são como mudar a carteira do bolso das calças para o bolso do casaco.
  4.  # 104

    http://corpoemente.info/topico-23-saude-portugal-lugar-ranking-europeu-paises.html

    http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/234621-portugal-gasta-em-saude-menos-de-metade-que-a-noruega-pais-que-lidera-tabela

    Podemos então dizer que a nossa função pública, pelo menos na saúde é excepcional?
    3x melhor que os americanos?

    Então não era um poço sem fundo? E um sistema que desperdiça dinheiro a rodos?


    Já na Educação, o cenário é piorzinho, com o governo a distribuir qualificações de borla (novas oportunidades) para ver se o país sobe nos rankings. Artificialmente claro... mas pronto.
  5.  # 105

    Colocado por: PBarataEstá errado, o orçamento do estado até corresponde a mais de metade do PIB, portanto o maior contribuinte é precisamente o estado (infelizmente).


    Talvez se explicar melhor eu possa compreender, então o estado é o maior contribuinte...
    com que? com a maior despesa...?

    No resto do seu poste concordo com o que diz, e por isso não vejo as greves com bons olhos
    precisamos de medidas para melhorar a economia, será difícil mas não impossível
    mas com greves não é certamente terá que aparecer pessoas que queiram governar com
    seriedade e que se possam responsabilizar pelos seus actos, que justifiquem o que fazem perante o povo.
    Numa sociedade em que todos somos parte do problema teremos que ser parte da solução também.


    Colocado por: vidagomorangoTendo por base os vossos argumentos pode-se tirar entre outras as seguintes conclusões: há demasiados funcionários públicos e os mesmos não são capazes de gerar riqueza apenas criam despesa... A única fonte de receita/riqueza é o trabalho do sector privado (que muito respeito merece e no qual também me enquadro, por isso mesmo contra mim falo).


    Sim, não são capazes de gerar riqueza.
    A sua competência é gerir a riqueza gerada (que não fazem bem) e para isso são pagos.
    E também acho que não são preciso tantos.


    Colocado por: j cardosoAssim, constata-se que na população activa portuguesa a percentagem de funcionários públicos é significativamente menor que em países mais ricos. Se os funcionários públicos (F.P.) se limitam a consumir riqueza e Portugal tem menos F.P. que países mais ricos, o que estará a falhar? Hummmm...


    Pois, até podiam ser menos, mesmo assim em função da dimensão do nosso país e da riqueza que geramos
    estamos bem acima dos outros países.
    Sem falar da competência com que a máquina do estado funciona...(....)
    Um negócio que gere receita de 100.000€ precisa de um gerente
    Um negócio que gere receita de 200.000€ precisa de dois gerentes
    Dividindo a riqueza nacional pelo numero de funcionários públicos que existem
    facilmente chegamos á conclusão que em relação a outros países estamos bem acima da média.

    Colocado por: vidagomorangoComentário após comentário, verifica-se que na vossa perspectiva só há um tipo de funcionário público: aqueles indivíduos na casa dos 50 anos, que estão sentados nas repartições públicas a receber e tratar de papelada, que não levantam o "rabo" para nada, com uma enorme antipatia para tudo e para todos, que arranjam cunhas para os amigos e familiares!


    Sim é esse o grande problema. Mas não há só esse tipo de funcionário (felizmente)
    E ao tentar acabar com isto, aparecem as grandes greves.
    Para repor o antigamente.


    Colocado por: vidagomorangoMas além destes (muitos dos quais que efectuam este serviço não cabem no estereótipo referido) há muitos outros trabalhadores da função pública, que não exercem funções sentados numa secretária a receber ou organizar papelada... Alarguem esses horizontes...


    Alarguem esses horizontes...Já alargamos a algum tempo embora lentamente.
    Claro que á bons funcionários, mas em percentagem o que á mais? Bons ou Maus?
    Porque o estado é tão incompetente?

    Enfim, todos temos opiniões que são respeitáveis
    mas teremos de arranjar forma de solucionar os problemas
    é difícil mas pode ser motivador.
  6.  # 106

    Boas



    colocado por j cardoso:
    Assim, constata-se que na população activa portuguesa a percentagem de funcionários públicos é significativamente menor que em países mais ricos. Se os funcionários públicos (F.P.) se limitam a consumir riqueza e Portugal tem menos F.P. que países mais ricos, o que estará a falhar? Hummmm...


    Até podia subscrever, mas não fui eu que escrevi isso.
    Em relação ao tema da discussão limito-me a avaliar o que foi dito e a tirar as minhas conclusões. Mais sumo menos sumo, concluo que, segundo o que aqui dito, a culpa é dos outros. Quem são os outros? Os políticos, os funcionários públicos, os emigrantes, os ciganos, os que recebem rendimento mínimo, o vizinho, o gato do vizinho, os pretos, os amarelos ...
    A culpa é de todos menos do povo português que, como sabemos, é sereno, ordeiro, trabalhador e cumpridor dos seus deveres e obrigações. Os outros é que estragam tudo.

    PS:
    colocado por scazevedo:
    Por acaso até achei que estava um bocadinho descaído! :)

    Obrigado, cheguei a pensar que estava com problemas de visão.


    cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: scazevedo
  7.  # 107

    Colocado por: j cardosoAté podia subscrever, mas não fui eu que escrevi isso.


    Tem razão, citei o autor mas por qualquer razão que desconheço apareceu assim.
    O autor do texto é o vidagomorango no post 95
  8.  # 108

    Colocado por: vidagomorangoPESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA:
    (Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)
    Irlanda .. 20,6%
    PORTUGAL .. 17,9%

    O «tigre celta», que tem cerca de 4,5milhões de habitantes (menos de metade de Portugal) vai acabar com 25.000 empregos na Função Pública.
    Por esta ordem de ideias, quererá dizer que nós também poderíamos acabar com uns 50.000.

    E dou já um exemplo de onde: professores (os professores que me desculpem).
    Temos cerca de 170mil professores, e temos a menor taxa (nº de alunos/nº de professores) da OCDE , que oscila entre os 60 e 75% da média da OCDE.
    Isto é, os nossos professores dão poucas horas de aula.
    Bastará aumentar a taxa de (por exemplo) 8,75 alunos/professor para 12,5alunos/professor e serão menos 50mil professores a dar aulas.
  9.  # 109

    Colocado por: PBarata

    - 7 horas por dia? Se calhar a maioria dos funcionários já tem contrato individual de trabalho e muitos são de 40 horas.
    Meia correcção: Todos os funcionários públicos admitidos recentemente, trabalham 40 horas semanais, nem 1 a menos!
    - Meter atestado médico, creio que também todos podem.
    Correcção: Todos os funcionarios publicos admitidos após 31 de Dezembro de 2005, não podem apresentar atestado médico, apenas baixa médica. blockquote>
  10.  # 110

    Colocado por: king25Sim, não são capazes de gerar riqueza.
    A sua competência é gerir a riqueza gerada (que não fazem bem) e para isso são pagos.
    E também acho que não são preciso tantos.


    Parece-me um tanto ao quanto desfasado da realidade em que se movimenta! Que riqueza gere o varredor de rua, o senhor que recolhe o lixo madrugada dentro, o indivíduo que faz a limpeza das bermas das estradas municipais, o coveiro, o polícia (quer no seu horário normal de funcionamento, quer na realização de trabalho gratificado quando os serviços policiais são contratados), o professor, o enfermeiro, o médico, o juiz, etc, etc, etc...

    Será a execução de todos estes serviços pura despesa? São estes serviços desnecessários?


    Colocado por: king25Pois, até podiam ser menos, mesmo assim em função da dimensão do nosso país e da riqueza que geramos
    estamos bem acima dos outros países.


    Pois... É isso mesmo... Nos outros países quem gera a riqueza? Ok... Eu respondo por si: o sector privado. Os outros países são mais ricos e têm em proporção mais funcionários publicos que Portugal? Volto a responder por si: sim, têm! Então a que se deve essa diferença de riqueza? Mais uma vez respondo por si: Deve-se a um sector privado que pouco produz, se acha cheio de direitos e sem nenhum dever. Deve-se à atitude da população portuguesa que não tem um espirito empreendedor e inovador, que se cinge a copiar ou importar o que os outros produzem, e desta forma geram pouquíssima riqueza. E depois a culpa é dos funcionários públicos...
  11.  # 111

    Lindo!!!!
    Eu... não diria melhor!!!

    Colocado por: j cardoso

    a culpa é dos outros. Quem são os outros? Os políticos, os funcionários públicos, os emigrantes, os ciganos, os que recebem rendimento mínimo, o vizinho, o gato do vizinho, os pretos, os amarelos ...
    A culpa é de todos menos do povo português que, como sabemos, é sereno, ordeiro, trabalhador e cumpridor dos seus deveres e obrigações. Os outros é que estragam tudo
    .

  12.  # 112

    Vejo que se comenta muito e dá-se muitas voltas aos nomes, às causas e às necessidades, mas parece-me que se vai de facto deturpando muitos factos.

    Existe na nossa sociedade, uma profunda desigualdade, em todos os sentidos. Essa desigualdade origina uma luta entre opostos. Aqueles que detêm o poder e a capacidade de produção e aqueles que não.
    Dito isto, é quase infantil pensar que os "trabalhadores" de todas as indoles (desde os varredores até aos médicos) podem influenciar as tomadas de decisão de quem tem o poder, apenas por capacidade de persuação, ou esperar que se tome a atitude certa por parte de quem tem o "poder" e a capacidade de decisão.
    A unica arma que detem os trabalhadores é a união, os numeros, e os seus representantes legais (sindicatos). Só com numeros, com união é que se inlfuenciam as decisões.
    É impossivel faze-lo de outra forma, porque os interesses são conflituantes (um patrao quer ganhar o máximo de dinheiro...se isso implicar cortar benficios, salários, etc...entáo fálo-á) especialmente no nosso país onde a moral da exploração é abundante.
    Acrescendo a isto o nosso governo e os que por cá andaram até agora querem fazer-nos querer que a salvação da crise é no corte da despesa de toda a despesa (e cuidados de saúde é depesa, abonos são despesa, serviços com pessoas em numero suficiente são despesa.....e que todo este apertar de cinto é de facto o caminho...e que continuar a comprar ao estangeiro é tambem solução e que por fim o FMI é a tábua de salvação. Mentira, mentira e vergonhosamente mentira.
    Não há salvação sem industria nacional a produzir o que consumimos, a criar emprego, nao é salvação sem salários decentes que permitam que as pessoas invistam e comprem e dinamizem o comercio e a economia, etc etc....
    Este é realmente o caminho não o do bota abaixo, que todos sabemos que está a acontecer mas que temos vergonha de assumir e medo de admitir a nós mesmos, porque ao admitirmos deveríamos tomar uma atitude de nós por cá temos medo de tomar atitudes...porque parece mal!!!
    Isto tudo para dizer que quem não quer fazer greve que não faça ( apesar de infelizmente existirem muitas pessoas em portugal que nao podem mesmo fazer greve porque sofrem represálias...é uma realidade), mas quem não fáz greve por convicção e se sente excluido e prejudicado, pois bem DEVE SENTIR-SE porque uma greve geral é um apelo geral da classe trabalhadora TODA ELA para que os seus direitos e garantias de vida sejam cumpridos, não reduzidos mas melhorados.
    Quem não se insere neste apelo deve sentir "out" porque está de facto FORA e ao contrário dos sindicatos que defendem os trabalhadores estes "nao grevistas, ou fura greves" são de facto eles os verdadeiros parasitas da sociedade porque a luta dos seus colegas de trabalho incomoda-os no seu dia a dia mas os beneficios da luta continua e todos os direitos adquiridos dos trabalhadores conseguidos até agora não os incomodam...para serem coerente deveriam ir ás sua entidades empregadoras e dizer eu nao adiro à greve e por isso acho que me deveriam corta já o 13º mes, as férias, baixar o salário, quero pagar mais impostos e ter menos direitos....isto sim era de valor!
    Por fim queria só dizer que a participação social e politica é um dever de todos porque Portugal é TODOS e apesar de muitos (a maioria) de nós não se rever nas politicas que se tem desenvolvido, são muito muito poucos os que fazem mais do que contestação de café. A partir do momento em que somos adultos e cidadãos deste país é nosso dever cuidar dele (dentro do que nos é possivel) e inscrevermo.nos na sociedade.
    ps: para rematar, as ideias devem ser no sentido de subir, de melhorar e não de descer.....não é a pedir aos outros ou a determinados segmentos da sociedade para fazer cortes que todos como sociedade vamos avançar e que a economia vai solidificar-se......sabemos onde está o problema e o problema está no topo e em quem acompanha esse topo e usufrui de direito que os outros não ( BANCA, BANCA, BANCA E GRANDES GRUPOS ECONÓMICOS. PROMISCUIDADE DO GOVERNO COM ESSES GRUPOS E CEDÊNCIA DE INTERESSES NACIONAIS AO INTERESSE DA BANCA INTERNACIONAL)...
    Para se ter iniciativa é necessário uma coisa antes, uma coisa simples...dinheiro, dinheiro dinheiro e depois disso um estado que apoie ideias que favoreção o país e não negócios que se esfumem com o vento e que nao produzam algo de concreto....Empreendedorismo é uma palavra muito sonante na boca de quem pode e tem que o ajude, diga isso à maioria esmagadora de trabalhadores portugueses que ganham menos de 500 euros por mês!!! Empreendedorismo para esses é como pagar a casa, a escola, a saúde, e conseguir restar dinheiros para uma coisa simples, COMER!

    Cumps
  13.  # 113

    O ordenado dos funcionários públicos sai do orçamento de estado, para o qual todos contribuem, não apenas os funcionários do sector privado.


    Vamos testar a sua tese? Responda-me, se souber: imaginando que por absurdo não haveria sector privado, e portanto todos os cidadãos eram simultaneamente funcionários públicos, de onde viriam as receitas para lhes pagar?
  14.  # 114

    O ordenado dos funcionários privados também sai do bolso do patrão. Patrão esse que tem dinheiro no bolso, porque tem funcionários...Os funcionários do sector privado, bem como todos os cidadãos em geral, também usufruem de serviços prestados pelo Estado. Serviços que existem, porque existem funcionários públicos.


    São situações distintas. O preço e condições dos serviços prestados pelo privado são fixados no mercado. O preço e condições dos serviços prestados pelo Estado são fixados unilateralmente, pelo detentor do monopólio. Ora, eu sou livre de optar entre a mercearia do Sr.José ou o hipermercado do Sr.Alexandre Soares dos Santos - e por isso eles agem de forma a convencer-me a gastar lá o meu dinheiro. Já a mercearia do Sr.Estado "oferece-me" o que quer, quando quer, e não satisfeito com isso ainda me obriga a pagar o que lhe apetece receber. E para mais, tem o defeito que todos os senhores da mercearia teriam caso se pudessem dar a esse luxo: é muito guloso.

    Pode discutir-se a eficiência e os os montantes dispendidos a prestar os serviços, pode discutir-se se deveriam ser prestados pelo público ou pelo privado ou até a necessidade de existência dos mesmos. Mas isso pelos vistos não quer... e é pena porque era a discussão interessante.
  15.  # 115

    engraçado, lá está o luis a ver só de um olho, ou seja então o que seria do privado sem a "quantidade" de infrastruturas que o público lhe disponibiliza para que funcione??
  16.  # 116

    Por acaso é coisa que me chateia. Ter de pagar a uma Câmara quase 400€ só para eles analisarem um projecto. E não poder escolher outra entidade que se disponibilize para o fazer por menos dinheiro e em menos tempo.
  17.  # 117

    Verificamos que países como Alemanha, França e Suécia são consideravelmente mais ricos que Portugal. Algum de vocês nega isto? Suponho que não!
    Dando uma vista de olhos aos dados fornecidos pelo EUROSTAT, verificamos que:
    PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA:
    Assim, constata-se que na população activa portuguesa a percentagem de funcionários públicos é significativamente menor que em países mais ricos. Se os funcionários públicos (F.P.) se limitam a consumir riqueza e Portugal tem menos F.P. que países mais ricos, o que estará a falhar? Hummmm...


    O seu azar é que só conhece metade da história, quando se refere à percentagem de FP no total da população activa. Se conhecesse o resto, e seguindo a sua linha de raciocínio:

    "países como Alemanha, França e Suécia são consideravelmente mais ricos que Portugal. (..)Assim, constata-se que na população activa portuguesa a percentagem de funcionários públicos é significativamente o peso das remunerações da FP é significativamente menor maior que na Alemanha, semelhante ao da Suécia e inferior ao da França."

    Logo, podemos concluir que os FP , apesar de em menor número, consomem apesar de tudo mais recursos. São portanto mais caros que os FP dos países em análise, e acima da média da Europa a 27.

    EURO 27 : 10.6%
    Bélgica : 11.8%
    Bulgária : 9%
    Républica Checa : 7.8%
    Dinamarca : 16.9%
    Alemanha : 7.2%
    Estónia : 8.8%
    Irlanda : 9.7%
    Grécia : 10.8%
    Espanha : 10%
    França : 13.1%
    Itália : 11%
    Chipre : 14.9%
    Letónia : 10.1%
    Lituania : 10.5%
    Luxemburgo : 7.4%
    Hungria : 12.2%
    Malta : 13.5%
    Holanda : 9.4%
    Austria : 9.3%
    Polónia : 9.8%
    Roménia: 9.1%
    Eslovénia : 11.4%
    Eslováquia : 7.4%
    Finlândia : 13.4%
    Suécia : 15.7%
    Reino Unido : 11.2%
    Islândia : 15.4%
    Noruega : 11.9%
    PORTUGAL : 13.6%
  18.  # 118

    Essa estatistica, certamente que não engloba os esquemas todos implementados em Portugal, como as empresas participadas, municipais, institutos etc, que não sendo funcionarios publicos, que são pagos como tal.
    Alem de muitos recibos verdes e empresas de serviços que trabalham( ou nem por isso) para ao estado,

    Colocado por: vidagomorango

    Tendo por base os vossos argumentos pode-se tirar entre outras as seguintes conclusões: há demasiados funcionários públicos e os mesmos não são capazes de gerar riqueza apenas criam despesa... A única fonte de receita/riqueza é o trabalho do sector privado (que muito respeito merece e no qual também me enquadro, por isso mesmo contra mim falo).

    Verificamos que países como Alemanha, França e Suécia são consideravelmente mais ricos que Portugal. Algum de vocês nega isto? Suponho que não!

    Dando uma vista de olhos aos dados fornecidos pelo EUROSTAT, verificamos que:

    PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA:
    (Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)

    Suécia .. 33,3%
    Dinamarca ..30,4%
    Bélgica .. 28,8%
    Reino Unido ..27,4%
    Finlândia ..26,4%
    Holanda .. 25,9%
    França .. 24,6%
    Alemanha .. 24%
    Hungria .. 22%
    Eslováquia ..21,4%
    Áustria .. 20,9%
    Grécia .. 20,6%
    Irlanda .. 20,6%
    Polónia .. 19,8%
    Itália .. 19,2%
    República Checa..19,2%
    PORTUGAL .. 17,9%
    Espanha .. 17,2%
    Luxemburgo .. 16%

    Assim, constata-se que na população activa portuguesa a percentagem de funcionários públicos é significativamente menor que em países mais ricos. Se os funcionários públicos (F.P.) se limitam a consumir riqueza e Portugal tem menos F.P. que países mais ricos, o que estará a falhar? Hummmm...
  19.  # 119

    Está errado, o orçamento do estado até corresponde a mais de metade do PIB, portanto o maior contribuinte é precisamente o estado (infelizmente).


    Está a confundir as coisas. O Estado gasta metade do PIB, não produz metade do PIB. Há uma parcela do PIB que é gerada pelo consumo público - mas que é forçosamente feita à custa da diminuição dos outros grandes agregados, com especial incidência no consumo privado.
  20.  # 120

    Colocado por: marco1engraçado, lá está o luis a ver só de um olho, ou seja então o que seria do privado sem a "quantidade" de infrastruturas que o público lhe disponibiliza para que funcione??


    Espere só um pouquinho, enquanto abro o outro olho. Pronto, já está, já podemos conversar melhor.
    Essas infraestruturas são assim tão especiais que tenham que ser fornecidas pelo Estado? E devem ser pagas por todos ou por quem as utiliza? E não seriam mais baratas (ou melhores, ou mais adequadas às necessidades) se fossem fornecidas por privados?
    Estará a falar de quê, exactamente?
 
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